A Provincia do Pará 02 de agosto de 1947

C:111 YU1i2> \ÃJJ.,n:;uvc U0 UClll,;1-,Ul•- reis lgados ao PSD que não se conformava com a coligação, UM ESCLARECIMENTO O esse r~peito ouvimos ontem a palavra. do sr. Paulo Eleutério Filho, chefe do 09.binete do Go– vernador e um dos advogados que lidera o movimento contrário a coalisão. Inicialmente, di.5se•nos éle: -A Ordem dos Advogados de– veria eleger sempre uma seleção de juristas, sem outra preocupa. çâo - maximé de natureza par– tidi{ria cu ideológica. Infelizmen– te, na confecçã.o de uma deno. minada "chapa única", predomi– nou o critério político ou :taccio– so, sendo escolhidos nomes de di~ Um americano.•• J;;;&·~e;;'r,ri;;dpk,5 ··~;ii'~i;~;: Não sei se a LEC aprovou essa mistura .•. O PSD E AS ELEIÇõES Como inqueríssemos o noscs en– trevistado sôbre se o PSD havia toll'l&do posição no tocante às eleições da Ordem dos Advogados, respondeu-nos o sr. Paulo Eleu– tério Filho: - Está claro que não poderia– mos permanecer indilerentes a esses fatos. O Partido Social De– mocrático, sob a chefia do sena– dor Magalhães Barata, cultiva a combatMdade.. Lutamos em qual– quer parte, mantendo assim viva as qualidades• e a fibra guerreira do nO!S) e:1eitorado. Temosres pon– sabflidades diretas na administra– çáop ública e na vi4.11, política do Estado. Asim sendo, não podemos Contllltt~ão da 3.• par) deiXar de interferir em todcs os nistro da Fazenda do Brasil. A setõres em que se exijam deflni– sra. Escobar tocou o "cock-tall ções de orientação partldllria. party". Nossas empadinhas de ca- VOTARAO marão eram um prato de&conhe- NO SR. OTAVIO MEIRA cido ao paladar dos americanos A respeito da chapa em orga- que nos visitaram pela primeira uização esclareceu o chefe do vez. Deliciaram-se em degustá- Gabinete do Governador: las o sr. Snyder e o tenente-gene. -A chapa com que vamos ~on– ràl Vaughan. o segundo arrega- corer às urnas no próxim9 dia 5, lava os olhos quando a pimenta, ainda está em estudos. Nao tive– lhe mordia â lingua, pedindo à mos tempo de fa~r a sua propa– senbora Escobar que guardasse o gande, e nem de a.•.ciar elementos prato para êle. A bela residência para a votação. Oontam~s. e.pe– de dr. Escobar foi teatro de urna nas, com o esp~~ de_ d111ciplina das festas típicas, não do alto dos nossos correl!g_1o~nos que são sertão do Paraná senão do Rio advogados, os quais hao-de prefe– de Janeiro, São Pa'.ulo, Londres ou rir votar em seus próprios com– Nova York. panheiros a sufragar nomes que O jantar, servido em u'a me- nos são lnfenso, alguns até de zlnha na casa do sr Sporem adversários implacaveis. O sr. teve à clistinção de um· ágape dC! Otavio Meira, briihante figura de embaixada de Botafogo, Laran- Ju1•isco11sulto, várias veze.~ presi• jeiras ou Copacabana. Desde O ca- dente da Ordem, afrmou não de~ viar rus:50, do Dniepper, aos per- sejar mais fazer parte de chapa nis de carneiro e porco, aos perrui alguma, por motivos respeitaye~s com farofa às gelatinas em pon-• e ponderaveis. Mas é, sem duv1- t.o de bala,' todos os manjares re- da, uma figura imprescindivel no vestiam um sabor precioso. Consel)lo. Votaremos em seu no. No resistiu o embaixador Paw- me, como homenagem à sua bra– ley em saudar, num "toast" bre- vura cMca e à aua cultura Ju– visslmo a senhora Ruth Sporern ridica. à "hostess" espôsa do engenhel~ NAO NOS INTERESSA ro Sporem, 'pelo encanto daquele COLIGAÇAO _ menú. Finalizando 15uas declaraçoes, o - "Estamos, diEf;e o chefe da sr. Paulo Eleutérlo assim se ex- missão norte-americana diante pressou: 1 de um banquete, que pensavamos - Pode dizer pelo seu. Jornal eó ao Rio, ·São Paulo ou Nova que nãos nos preocupa a 1de1a de York nos seria dado proporcio- venver ou perder nessa pugna. nar" '. Num correto inglês, dona Estabelecemos, apena~, um diyisor Ruth Sporem que é paulista, de é.guas para que nao se nustu– agradeceu ao ~r. Pawley O pen~ rem as ~e pr?cedêncla diferente sarnento gentil do seu brinde na- ou d~ prmc1p1os anta~ônicos. 9s quele jantar ca.ipira. Ao deputado sociais-democratas nao votara.o La:fer foi também a parte devida nos comunistas, por exemplo, que nás homenagens tributadas aos representam um direito revolucio– pioneiros de Monte Alegre. nárlo e contrário estritamente ao Não esqueceu O ministro do Te. direito .9ue defendemos,_ como llôuro o primeiro material de também não !ece \ rão os seus vo– guerra com que O Brasil começou, tos. N~ n9s mtere?~e, a esta altu. por sua vez a armar os EE. Uni- ra, col1gaçao ou um!lo alguma c01~ dos. Do arsenal da Paraiba lhe udenistas e sociaIB-progressistas chegou as mãos uma f11-ca com a ou o que sejam, em qualquer es– qual o armamos em Washington. :pécie de eleição, desde que sejam E é com esta faca que êle nos invocadcs os limites partidários. ameaça, dizendo suavemente, sem Nesse c~o. fecqamos a questão: alterar a voz: ou PSD ou nad3-. - "Você, meu caro "publisher". iri consumir o papel de Mont-!J Alegre. Ai, porém, de seus "Diá– rios" se não imprimirem notícias verídicas, nem escreverem·"le&d.s" , com "fair playr". Só se pode usar o papel desta fábrisa para ip.!or– mações e comentá.rios decentes" . E fazendo menção de arrasta.; a sua faca d& cava do colete, as– sim concluiu: - "Do contrário, tiro-lhe :!ora o pescoço". Cravei os olhos no embaixador CarlQII Martins, único riogran~ àense prese+1te. A voz de degolar tra. com êle. Murmurei, em soli– llklulo: - "EGte a.merice.no _chegou um pouco tarde, no ventre deste mis– tério quo é o Br 0 as!,!'.,," naaos por ocastaó ao 1ne1ctente com o "Santarém", Já ee encontram em l!berdade, hospedados em casa de ,una famma portugueea. ENTREGA DAS CHAVES j Realizou-se· ontem a entrtga :la chave do Entreposto de Malas Postais ao diretor ·regional, inte– rino; dos Ci!>rreios e ·Telegra:!ós, @r. Justino da Silva Barroso, pelo en– genheiro P'elix Guimarães. personalldade da ilha de Maul, no Ha.va.i que, acompanhado sua esposa e de sua filha, esteve ·observando as possibilidades do enca– minhamento de correntes turísticas dos Mares do Sul para o Brawil, asslm como pare. Port,:gal e ilha da Madeira, de onde sio oricinários seus pais, como, por sln11l, a maioria dos habitantes da referida inwula. o sr. John Duarte i superintendente da Maul Publlshinc Company, que compreende a organização de exploração agrícola e comercial; abrangendo plantações de ananaz, açúcar, uma emprêsa editora, que mantém o jornal "Maui News", com. uma tlragem bisemanal de 7 .000 exemplares, assim como uma radlodltw;ora e um deputamento de viagens e turismo. A.tuallnente, ae vlairr.11,i de turismo empreei,dlda, no Uavai destinam-se, de preferência,. aos países do Oriente, China e A titulo de cur!osldàde informa, nos ainda este tripulante que os jor– nais brasileiro~ sao como que prol, bidos, em Portugal, sendo impossl– vel mesmo, al~em atravessar os P"T– tões alfandei;:arloa com um Jornal do Bras11 na sua bagagem. RODOLFO LLOPIS PEDIRA' DEMISSÃO PARIS, 1 m., - Corre o boa– to de que Rodolfo Llopis, primeiro ministro do governo espanhol re– publicano, apresentará hoje sua demissão ao presidente da repu– blica. Es5e passo seguir-se-á a conclusão do Congresso da ala di– reita do partido socialista espa– nhol, liderada por prieto, a qual decidiu procurar a união com os monarquistas e rejeitar qualquer colaboração oom os comunistas. SEVERA ESCASSEZ ALIMENTAR LONDRES, 1 (AP) - Sir John Boyd, diretor geral da organiza– ção de alimentação e agricultu• ra das Nações Unidas, advertiu que "a severa escassez alimentar pode durar até 1950", e afirmou que a reunião anual a inaugurar– se em 25 de agosto seria a con– ferencia de maior importancia desde a guerra. Ao ato estiveram presentes os funcionarias Diogo Hesketh, c.ne – fe de Linhas e Instalações; Mar– eio Augusto Soutelo, chefe do Tr1o1.– fego, e José Lira Neiva., chefe ,~o almoxarifado. · SERA' INAUGURADO PELO DIRETOR EFETIVO A inauguração do Entreposte de Malas Postai:s se verl!iearâ qu·1n– do chegar a Belem o diretor re- Regressou ontem o governador do.Estado De 5,J.linópol!s onde se encon– trava veraneando com sua fami– lia regressou ontem o governador Moura Carvalho. O chefe do Estado que se fez acompanhar de sua familia., via– jou em trem da Estrada de Fer– ro de Bragança. Na gare de Sã-o Braz agua.rdavam o governador Moura, além de at1xlliares de seu govérno, representan~s de nos8as ptlncipais autoridades que lhe apresentaram cumprimentos. O governador deverá compare– cer a Palácio na pró~ima. Sei\111• da-feira, para despachar o ex– pedient.e. - ----·· "'---------------------- Reuniu-se, pelâ ultima vez, o atu I conselho da O. de Advogados Voto de louvor aos trabalhos da diretoria - Novas inscrições no quadro NO edlflelo da Preteitura, reunl\t- do rl!gisto de iseu diplorna no Minls– se, às 10,30 hor&.S de ontem, o Con- 1 térlo de Educação. O Con&elho 1·e– selhJ Seclone.l da Ordem dos Advoga. solveu deter.Ir o requerimento, 11. dos do Brasil. secção do Pari, ten,10 l&tando por ·m11ls noventa dias o pra. comparecido os conselheiros Vlrglll.o\ zo para apresenta.ção do rei;:lsto. de Oliveira Melo, Abel Martins e Sll- NOVAS iNSCRIÇõES va, Jofio Francisco ·de Lima, Gabrl~l A 1egulr, toram relatados oa pro- Hermes Filho, Casslo Eetanlslau Pts• euros de ln.cr !ção prim.ârla e orlKl· soa de Vasconcelos, Franco Mntlres. nárla no Quadro de Advogados, n<Js Fra.nclsco Pereira Brasil, Cécll Melra qualr são requerentes os advogad'ls e Antonio Gonçalves Baatoe. Presl• 51lvlo Léopoldo de Maeambira Bral:(,1, dlu a sessão o dr. Aldebaro Klautau, Expedito Plnllelro da Silva e Alceu funcionando como secretários os drs. Coqueiro de Oliveira. Salvador de Borborema e Stello Ma- O Conselho, por unanimidade, ma,,– roJa, primeiro e M!;!Undo secretários, dou inscrever no Quadro, os rete- rcspectlvamente. r,dos advogados, concedendo-lh<:15, EXPEDIENTE E ORDEM DO porém, O praio de -ioventa dlas par<1, DO DIA a apresentação, na secretaria da '.1r- Não havendo ata para ser Jld:3, dem. de seus diplomas, devidamente paEsou-se a leitura do expedlent~ rer'stados. que constou do seguinte: requeri- VOTO DE LOUVOR A' DIRE- mento do advog .do Arnaldo Morais TORIA Filho, pedindo prorrogação do prazo U~ando da palavra, o conselhel.-o de 80 dias para o reo-lsto do seu dl- Franco Martlres prop08 um voto de plome. no Ministério~de Educaçã.o, e louvor · e aplauso aos membros cta circular da Ordem dos Advog~.dos :,.o diretoria da Ordem, pela dedicação Brasil, secção do Ama:i:onas, comunl- e csforç~ empre:.ad~ durante os dois cando a p065e dos novos corp0& oo anos de sua gestão. sendo sue. pro. Conselho da mesma secção. pesta e.provada sob uma salve, ie r~... ordem 1 dia, foi submetido à palmas. · dell:,eração o pedido do advogado /,.gr~decendo, o p~esldente disse Arnaldo Morais Filho, quanto à ôl- que, só louvores merecia a dlretorl<1 !atação do prazo para a apresentação (Continua na quarta. pag.J Japão, aos Esta4os Unidos. ulda e de Ci– li • enc1as e nom1c sdoPará Organizará, manterá e administrará o ensino superior de economia em nosso Estado Fol constituida em Belém a So– ciedade Civil "Faculdade de C1enc!as Econômicas do Pará", com a :finalidade de organizar, manter e administrar o ensino SU• perior de ciências econômlcal!. A criação da Faculdade de Ciências Econômicas vem preen– cher uma lacuna no panorama educacional do Estado, contri– buindo para o progresso das ciên– cia.s econômicas e suas aplicações, no interesse geral. PRESID:tNCIA Ccnstituida a sociedade com o número de sócios exigido em lei, !oi escolhido para seu presidente o sr. David de Carvalho e Silva, conhecido economista paraense. ESTATUTOS DA SOCIEDADE Os estatutos da sociedade civil "Faculdade de Ciências Econó– micas do Pará", nos quais são de– flnidos os propósit.os da mesma e a sua estrutura orgânica, estão assim redigidos: Art. l.º - Por estes Estatutos que a regerão, fica constltuida uma sociedade civil, com exclu– .são abscluta do regime de lucros distribuíveis, sob a denominação de "Faculdade de Ciências Eco– nômicas do Pará", que funciona– rá mediante deliberações subse– quentes publicadas no ''Diário Oficial" e de acôrod com a legis– lação compatível com os seus fins. Art. 2. 0 - A duração da so– ciedade será p:::r tempo indeter– minado, ffoando estabelecido que em qualquer -caso de dissolução o seu patrimõnlo ulterior passará à União, que só poderá ser dis.sol– vida pelos sócios com o seu apoio unânime mediante voto expresso cios de todas as catcgorJas. Art. 3. 0 - A séde legal da so– ciedade é a Cidade de Belém, ca• pital do Estado do Pará, onde elege o seu fõro jurídico; pode11- do, no entanto, aceit11r ou tecor- rer a outro fôro, sempre a lei o permitir. · · Art. 4,n - Os fins da ~ocied11-de são: a) crgarilzar, manter e mi~ nistrar o eruiino superior de ciên– cias econômicas e de outros cur– sos sob a orientação da Congre~ gação dos seus profesosres e su– bordinados às exigências da legis– lação competente: b) contribuir ao progresos das ciências econô– micas e suas aplicações, no inte– resse geral, mediante a solida– riedade dos seus sócios e das ati– vidades que empreender. Art. 5.º - Os sócios .não respon– derão subsidiáriamente pelas obri. gações da sccledade, mas respon• derão pelos atos que, em nome dela, praticarem com uso indeM finido, abuso ou violação da lei, destes Eistatutos e deliberações subsequentes. .A sociedade pode– rá. a.sscciar interesses. adquirir pens e füreltos e admitir número ilimitado de sócios, qualific11-dos em categorias, cada uma de per si, com a capicdade que lhe couber. Art. 6. 0 - A sociedade se adm1· nistra e representa, ativa e pas– siva, judicial e extra-judicialmen– te, pelo seu respectivo presiden– te, investido na administração com poderes gerais e responsabi– lidade para praticar todos os at:is que não excederem o~ limites nominais déla, co.m a colaboração dos sócios. Estes Esta.tutos só po– derão ser reformados quanto à administração ou ser alterados, quando a lei o determine. Art. 7. 0 - Por esta disposição transitória, fica o dr. Davi de Carvalho e Silva, economli;ta, do– micliado na cidade de Belém, Estado do Pará, investido do man– dato de presidente da sociedade, com poderes gerais de delibera– ção, organizando-o gradativamen– te, observadas as disposições do direito. AVENTURAS TANCRED() rli': ~; . Al'l.A 101 ~ • ·,:,uzenna· • para vururupu; vapor - Vapor "Almirante Aiexe,ndrl- 1 '·Mormack:awk", pare. Nova Iorque; no". po.ra Soure, às g e 10 hora,. "Golden Spade", p11ra Manaus: mo- u.. ,. tor "São Claudio". para Abaetetuba: -Barco "Otav1o I", para .... cn'P-. lanch& "Tef6'", para Tucurui; "'Cor- h 1" e 15 horaa. relo de Irituia••, para Irituia; "Aguh;." Dlll. 4 : Motor ·•It&guar!", para MA.ca; 6, para as Ilho; "Zélulz"', para as Ama,pá e Calçocne. cas"1por6 e Ola• Ilhas. • 9 h M A N I F E S T . Ü · S noqne. às lo e l oro. PAUTA DA CASTANHA l Ac.'1&-se em vigor a 6cgutnte: Vapor "Mõa", de Manaus e eacatss, no E.,tndo do Pará: em 3017147 - Borracha, 440; wrnaru- Médlae comuns .......•.. , ••• 240,00 b!, 130; juta, 76.284; cacau, 17.9-U, Mécllns c-..opecla!s . .. . .••• ..... 260,00 cour011 de boi, 2934; couros dlverB"'tl- M.iudu .. . . . .. . . . .. . •. •. . . . 230,00 162 qu!los. Graildas . . .. . . .. . . . . . •••. . . . 28v,OO · -Canóa "Rebe I". do Amapã, De out Eatadoa: em 30 - Borracha, 200; oleo de an- li! 1ldas ... . .. . . . .. . . . ....... 260.'» · cllro~. 510; !?l'Ude Cie surljuba. 250. G•a,ldas . .. .. . . . . . . . .. ... . . . 29G,(IO plrarucl1, 300: (iUrlJuba, 3.450; pell':P. ao mato. 90 :,ut101. -Canõe, D. Tet6 II", de Cametá, em 30 - Sernamb!, 420; cacau, 1.700· a.;roz com casca, 9.912 quilos. --Can6a ·"sousa Filho", de Nil'la Tlmboteua, em 29 - Arroz com cas– ca, . lB.920; milho. 2.040: fibra, -100 quilos; farinha, 20· alqueires. --Motor "'Correio de Irltula:•. ,1e Ir!tula, em 31 - Afrl'Z com ca,;ca,. 15 .000; tabaco. ST0 quilos. -Canoa "'São SebM1tião", ue Cururupú, em· 29 - Ca1Uarlio, 2.490: Sofrerá..• (Conttnuàclo .. ,rtmetn pia,) baiano que, entendendo-se 11, res– peito com o ministro da Guerra, s; excia. propori, nos projetos 1e leis complementares d iniciativa do Executivo, a incluaio de àir.– positivos que assegurPm soidos iguais para mllltri.res reformados ou da ativa ficando variavel ape– nas .a gratificação que correõl)'l11- de a um terço doa vencimentos e é "J;>ro-la.bore ". Quanto às pensões pagas a.:)s herdeiros dos militares, devem s~r reguladas pela tabela ·mais recen– te e mais beneficiada, .ainda mer– mo que os herdeir~ tenham que pagar a diferença. ·de contribuição que é baseada em calcules atu!!.– riais. EXTRANUMERARIOS Na sub-comlssã·i encarregada •h rever o Estatuto dos Funclorumc s Públicoe, o deputado Gurgel do Amaral apresentou a redação f' – nal da parte relativa aos extr - numera.rios, tendo o seu trabalho recebido aprovação. A proposição do llder trabalhii– ta está redigida nos seguintes t:ir– mos: Artigo 1-º - Todos os deve:rt-s, direitos e vanta.gen1S previstos nPii– te Estatuto para os funcionarlos efetivos, são extensivos aos extrn– numerarios, inelusivé aos das au– tarquias, no que lhes for aplicavel e no que não contrarie os pl'e– ceitos constitucionais. § l.º - E' proibidl!, a admis,;ão de extra.numerarios. § 2. 0 - Quando se tratar de função de earater comprovada• mente transitorlo, poderá ser con– trata.do por tempo determinado ou para serviço certo, o pessoal ne- ceMario. · § 3.0 - As funções de caratfor permanente ocupadas pelos atuqí! extranumerarloa, são transforma– dU em Cll,rgoa públicos, que dew– rão ser incluidos em quadros es– pecill,is de carreira. f 4. 0 - J ?a.ra efeito da regu– lamentação do paragrafo anterlvr consldera-ae permanente a função exffelda não só pelos atuais extra• numera.rios mensalistas, como tambem pelos iaristM, tare:!eirc.s e contra.tados, .que, pela. sua. nr.– tureza, correponda, a. cargo púoli– co de carreira ou isolado, de pro– Vimento efetivo, integrante de quaisquer dos quadros do func!v– nallsmo. § 5. 0 - Aqueles que estiverem exercendo, como extranumerarlos funcões de carater transitorio pas– sarão à. ca.tegorl.a. de contratadr.i; prevista no para.grafo segundo. f 6. 0 -. O Poder :S:Xecutlvo, den– tro de 120 dias, providencia a re- ~ll\mon~""9:u~ ~ ~lio, Movimento para ..• (Continuação da. 1."' pág.) re. A solução de!lnttlva do caso deverá verificar-se nas próximas horas, pois o sr. Moisés Lupion já regresscu do Rio de Janeiro e deve ter trazido a resposta sôbre o partido que o sr. nutra prefere. ENCONTRAM-SE OS GOVER.. NADORES DO PARANA E ST.i\. CATARINA FLORIANOPOLIS, 1 (M) Afim de . participar da oonferên• cia de Porto União, com o go• vernador do Paraná, deixou esta. capital o sr. Aiierbal Ramos, go– vernador de Santa Catarina. S. s. faz-se ac::mpanhar de grande CO• mitiva, da qual participam seus prit1cipais auxiliares de govêrno. o sr Ramos sera festivamente re• cepcionado em Porto Unlão. sen• do aguardado no distrito de Va– lões pelas autoridades loca!.s. Amanhã, verificar-se-á o encon• tro entre os dois governadores, na linha, divisória das cidades de Port.o União e União da Vitória, dalí·rumanao em direção à praça Herculano Luz. onde uma guar– nição militar prestará. conti11en• cio.s aos doiS governantes. Depois terá lugar um almoço intimo, do qual participarão os governado• res, ecretários e demais autori• dad , mlcia.ndo-se, depois, os trabRlhos da conferência. no ClU• be Operário da cidade pa.ranae11- se de União da Vitória. Domingo realizar-se-á um grande banque• te, nos salões do Clube Concor- dia, de Porto União. . SERA PROMULGADA HOJE A CÔNSTITUIÇAO DA BAHIA SALVADOR, 1 (M) - Será promulgada amanhã, confor1:1e moluçã<• eia, Mesa da Ai;emblé1a, a constit.u.içã.o política do Estado. A principio estabelecera-se que a. Cart.a Ma.gna dfl. Bahia seria san~ clonada a 2 de Julho. quando foi consolidada. em 1823. a indepen• dencia brA.Sileira. Por motivo. po• rém, do prolongamento de <iis• cusões. foi impossível a promul– gação da carta na grande data, sendo o ato trans(erido para os dias 16, 20 e depois 30 do mesmo mês. Ainda pelo mesmo motivo, somente amanhã terá o Estado da Bahia a sua constituição po– Utica. PEDIDO DO COMANDANTE DA REGIAO REOI!'E, 1 (M) - Divulga-se que o sr. Otávio Correia manteve uma palestra de duas horas, c:in o general Gil Castelo Branco, co– mandante da Região. AcreEcenta• 5e que esse militar teria exigido do governador interino não per– mitisse a participação dos comu– nistas no govêrno. Esta ncticia, entretanto, não foi confirmada. SECRETARIADO POTIOUAR NATAL, 1 (M) - :Param esco– lhidos os seguintes secretários do govêrno: secretaria geral, Custó• dio Toscano; agricultura, Enook Gacia; sa1lae I>ública, José Tava– res Silva; chefe de gabinete. Ger.. son Sousa; educação, Gercino Be. zerra; imprensa oficial, Olaud1o• nor An41:AAe,

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