A Provncia do Pará 01 de agosto de 1947

cola, a cançacto pol' a rgtffl~ 1•-..-r"'w= g""a"""o:-:r,-,'"""'""ofüo Nogm11·a, m - :·"""!'-"' :, uu.re "" . n u.rmas ra o l g'W.attv . com.-, governaa , aq ~ exportadores. em seus esforçcs bro do TSE, hoje falecido, sendo • eg1sli0 dos candidatos. O proJeto le Estado, no qlie foi aw iado pelo par::i aiH 1:1rem a eseassez mundll\l. provado. pela Casa, um voto de que foi aprnvado com a rejeição representante comunista Alcedo conduza uo úbito apa r lmento profundo pesar. de várias emendas do sr. João coutinh.,;,. e o l1té ota soV1et1ca; 1 !Ji:Lt!l::f; 111 es. J.vl2iuz.0-1.uu . ~ u.Hu.v----. l,l. • relativa à .ratif1cação do primeiro diçao, pana.mericamsmo, . é uma dos cinco tratados de paz -- foi doutrina de paz; nêste instante, o que anui1ciou, hoje, um oorta- ainda não se converterá numa voz do Foreign Offlce. doutrina de guerra, mas tem que nio agrcss!Vo e t urbme-n'tO, iro 0n • trárlo o.o desembargador Carnetro que. contando 31 anos de serviço, nada tem que desabone sua con– duta. retilínea. As 18,45 horas, ter– minou a defesa. tendo o Tribur.a.l. J.pós a sessão seci·eta, decidido, unê.nlmemente. pela absolvi o. dos exc&:ientes invendáveis. 0 sr. Hamilton Nogueira pro- Bot.elho, revigora, no que não ----=--=--..;....___ •- contraria a Constituição e até a E acrescentou que a Inglate!'ra ser concebida como um programa deseja saber qual n atitude dessas i!resistív~l de_pré-guerra, em face duas potências. em relação à de- ao desacerto internacional. A base cisão da União soviética, de nã.o d_essa. guerra eventual, <! paname– ratiflcar nenhum dos cinco pri- ricamsmo tem que rever as suas melros tratados de paz, até que fórmulas primitiv!!-5 de fraterni– os mesmos tenham sido ratif1ca- dade t.eórica. :t Justamente por dos por todos os estados ex-lnl- que não olvida as perspectivas de migos um novo conflito, que a Argenti- nuncloU um discurso que exgo...,u promulgação do novo código elei- Ultrapassou a hora do expe- t;oral, a legislação de que trata ôJent~. Seu trabalho, ali.ás , de- o artigo 1. 0, da lei n . 5, de dc– ominar-se-ia melhor uma con- zembro de 1946, que por sua vez Memb os da família Gaf é in ur o fer4ncla. . tr!Uldo a necessidade de revigorou a chamada lei Aga- no Código Militar uma pausa, nos d~bates partidé.- menon. rios, em que tantas vezes o ardor CRltDITO não traduz, com :fidelidade, o pen- PARA Ul\.iA REFINARIA Mmento, diz ser necessário me- Outro projeto aprovado sem RIO. 31 r:M.) - ndtdo Btulll Gaf!rf.. .Jor&if Piries Or ,r.tr ria Lopes, ,,stáo sendo proeee d eo- mo lncurso.s no Cón1!lO Penlll Mllltu. O promo ••X Jurou sus lo, 1!111 as– sim seus substltutoa. Reassumi á 2. 8 -feira o M" 1i tro do Trabalho ditar sôbre a grande inquietação controvers1as f~ o que abre o que pesa sôbre o mundo contem- crédit;o de 25 milhões de cruzei– r,omeo. P artindo dessa premissa, ros, pedido em mensagem do exe– tez longa dissertação filosófica, cutivo, para aquisição de uma dis– para destacar oue estamos num tilaria de petróleo, a ser instala– mundo em que ã civilização cr1s- da na Bahia. O pessedista bahia– t.li. não de88.pareceu, mas está. em no Regis Pacheco pediu urgência choque. porque o que se vê é a para a vc,tação do projeto, no que supremacia da fôrça sôbre o di- foi apoiado pelo seu conterrâneo, relto: o que vemos é menos li- udenista Luiz Viana e Cirilo Ju– berdade assegurada às pequenas nior, 11der· da maioria. ruo, 31 IM.> - o mill1atro do nações e a fôrça nas mãos dos FALECEU Trabalho compareceu o &eu & btue grandes países. Depois de exaltar o DES. NOGUEIRA te. hoie d<> manhã. nm CI de,,;u - 0 espirita religioso e destacar a char ·mrJo 0 proce, de 1re,-:a supremacia do direito, concluiu urgente Pclestran110 com a re-porte- aJ. ão ,.;em. o sr. Morvan F'l2uelredo decllt- pela. a.firma ção de que a s vaç rou que reassum1.rr , suas funções :: 10 do mundo està, realmente, na reu. próx,ma ~es;uncta-felrn. pois j& ~e nlão desses dois espíritos: cristão encontra quo.se restabele<::ido. Falan. 1 e Jurídico. do sobre os lmferant.>2s que Te . ~a- ram ao R10. apóf al,;um •~mpo de VOTO permanenc!A. nas minas de B 1tll'!. l ('l DE t"'ONGRATULAÇOEB Rio Grande do Sul. d.1.1:ie ue pr . ..., tende prccu,r alguns esclarectm t Em ida sr Apolônio Sa· oportunamPnte, adiantando: "Intc- · O · • llzmente, .:is 1migrnntes a qul eh ;:.t l requereu um vot;o de congra– dos. at~ af:ora. embora t1ec.1Ar 1 ,s tulações com o oovo de Pernam– como ai;:r!cu!tores, n uncti. toram d!I. buco, pela promulpção da cons– lavoura. Ha. entre ele~ elemutocs 4 llt.uiçã'l estadual o sr. Etelvino mais ~ar!'.ldas profi . . !PJD .u L1ns pediu e. transcrição do texto com cultura superior e QU" n o o . _..,,..,, 10 1 nlambucano na tanre nt o ser<'l óCtlcuUQreo, ~ o. co..,.,... ~ ...c na pe iom ctuvlaa. utela o n o pai.a". ata. Passou-se. en tão, à ordem do Revoltada a Grã– Bretanha com a represália dos judeus LONDRES, 3: íR ) - 'l' . O:A Brete.nll'.L üorrorizou- e 'e tndllJlloll– se, tão lo o foram p11bllcactas :1 , • tlctz.~ cte que !ia,·!s.m slcto encontr dos os corpos elos dois sareentoe brl• 't!micos. enforcados pela Iruun z,· l Leunu. tHtH:.::ados con10 deto c1or dum campo completamente . tnaJ O prefrlto de cm·entry, cldad~ rui+. •I dn ,:;o.rgento Cl1fford i\fartln d 1 • rou; "O mundo esta revo! t.ade> co::n e~te 1e.r1vel crime" O pretd -:2o Bristol, Clondt' era or!gln"1o o ar• gento Mervln P:lith. dt~ e "Um ter• rlvel crime contrn a humtmldAd i.– caba de ser cometido. o mundo ~I• vl!Jzado está. acabrunhndo". ,,iEDIDAS DE SEGURA:0-Ç l'A!l. !\ P.U.ESTINA JERPS'\LL:!'v;, 31 (R.J - A m d;:s ,ie ,.e,!;urança. decididas em Lo.~. dres. ct•Jrnnte a reunião do ;;abine .: brl·,: nico e motivadas pelos ai t • ror1stas que se verificam T~r · Sa!1ta. deverão ser anunciada noJc. nesta capital, ele um moment.o pua. o ouuo. N!lo foram conftrm11das R3 nonela., ele que o co'ln!li8t d.d glr Alan Cunnlr,gham rei;:·essarla • nelr-<9. 9ir,da esta seman• dia. Foram aproved05, de inicio, dois requerimentos de votos de congratulações com o povo e o govérno do Esplrit.c, Santo e San– ta c tarina, p la prom~lgação d a constituição dos respectivos Esta– dos, seguindo-se a aprovação, em. primeira discu o. do projeto que concede honras do p • t de con– lra a lm1rant.e a capitão de mar e guerra Alvaro Mota e Silva. Foi aprovada a prc,pos t;ão 1ue per– mite a fixaç4o de época especial para prestação de prov s. Finalmente, o r. F •rreira de Sousa louvou a pcr.-onalidade do 'ir. Belisário T av::ra, l1:0je fale– cido nesta capital. A última refeição de Franklin D. Roosevelt \',',\RMSPRING. 31 (R.) - Da.!, Bonc,, cozinheira do presidente no» Ed!lvet. colocou uma. placa na co.~n . e verão de ~eu falecido patrão. ~om os se,.,;ulntes dizeres: Daly :Soncr pr•– paro>: a primeira e última refeição. nest.. casa. para seu patrlio, pre~l– ctente Frnnklln Dela.no Roosevelt" ci ade um Emprego ? Afim de auxiliar as pessôas desempregadas e que não podem pagar um anuncio, A PROVINCIA l DO PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de > abril, e ublicar gratuitamente as suas ofertas, na 1 . ec ão "Anuncios populares',. Assim agindo, esta– ,no cc tos de encaminhar para atividades uteís numerosas pessôas, homens e mulheres, qu~ ainda não iver n ma oportunidade. A Câmara aprovou um voto de pesar pela morte do ministro José Antonio Nogueira, do Tribunal Supe1·1or Eleitoral. E aprovou, em terceira discus– são, o projeto criando o Horto Florestal de Spbrr-i.l. Ficou adiada a votação do pro– jeto que regula a naturalização, sendo adiada a discussão do pro– jeto que altera a lei do inqt:'. 1 :m– to. a respeito da qual falou ode– putado comunista. Osvaldo Pa– checo. O sr. João Botelho requereu que o dia. 18 de setembro, data da Continúa a trabalhar depois dos 100 anos WASHINGTON, 31 (Reuters)– Edwin Fischer, que acaba de com– pletar 100 anos de idade, contin•ía trabalhando na Prefeitura Muni, cipal desta cidade. Tão acost1.:ma– ·do estava aos serviços burocráti– cos que, ao ser aposentado, aos 70 anos, pediu que o deixassem trabalhar sem qualquer aumento de salário. Vencerá o sr. Neto Campeio RIO, 31 (M.) - Abordo.do pela r~– portagem, o seno.dor Novais Filho, licter da collgaçli.o demwrát1ca 'ie Per;:o.mbuco, consldenou como um fato sem consequenc!as partlctárLn. b mudança do govêrno, em seu Es· bdo. por força ela decisão do ST'" E acrescentou: "O sr. atavio ArauJü r.ssunlrá o govêrno por muito po·1<,o tempo, de vez que a vitoria Cio &r. Keto Campeio já se aproxima, atr,t• Yés c.o julgamento da Justiça Elei– toral". Frlzou estar absolutamente certo e tranquilo sôbre a. vito,·la do candt– dat:; da collgaç!lo. Créditos americanos em favor da Aústria WASHINGTON, 31 (R.J - O Ban,so ele Exportação e Importac;A.o aprov JJ créditos num total de 13. 005 .000 dn · lares, para f~c,anc!ar a Importação, pele Austria, de materiall5 e equipa– mentos para determlnadl!.S empres,,s de grande urgencla, para a recons– trução .:!esse pais. Ao anunciar a cc.r.crssão dess"s créditos, o Banco af1rm0u que os mesmos ser!í.o gar.mtldos pelo govér– no, estendldos a dois b9,ncos austrla• ws e usados para financiar oito pro– jeto& relativos às nccesslda 1es mini m1- de Importação de algumas em• pr~ s. l\'(issão americana averiguará as con– dições economica do Brasil LP.,S::E SUCCESS, 31 <R1 O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvi– .menta envla-rá um técnico em empréstimos e um eCC'– nomlsta, ao l3ro.s11, aum de obter Informações sobre as condições econom1C&8 cte~e pais. A mla&ão, que vti.Jari\ a, convite do Baaco do 'Hra– &U, 6 uma du ,.ue o B~nco Internacional tenclonn enviar aos pa.lses membrcs, para es– tudar as Cl,'lndiçõe~ ooou.:>ml• cas de cada um deles. Inscrito na ordem do dia de ontem na ONU o caso indonésio LAKE :3UCCESS, 31 \Reutel's) - O Conselho de Segurança de– cidiu, por unanimidade, inscrever a guerra da Indonésia na ordem do dia em curso. Créditos em favor da Delegacia Fisral da Bahia RIO, 31 <Meridional) - O 111- retor geral da Fazenda Nacional, autorizou o Banco do Brasil a Com.preende-se, agora, clara- na está se projetando com irresls– mente, em Whitehall, que O efeito tível _violência na. vida continental. da decisão soviética será evitar a Esquivando-se à declaração de entrada, em vigôr, da primeira guerra, em 1941, enveredou por parte dos acordos de paz europeus uma politica que não resultou de– enquanto um dos cinco países ~ sa.strosa. Enfrentou, inclusivé e so– Itál1a, Hungria, RumA.nia, Bulgé.- bretudo demagogicamente, os Es– ria e 'Finlândia - se recusarem a ta.dos Unidos no correr da çonfla:– ratificar os referidos tratados de graçlí.o, atingindo afinal a doIS paz. objetivos seguros : armou-se me- lhor economicamente e firmou a RATIFICOU A ll'ALIA O TRATADO DE PAZ reação nacionalista na América do Sul. :tste é um ponto, com efei– to, que não póde ser desprezado ROMA, 31 (Reute:rs) _ Defl'OIS no exame da evolução política da de uma semana de acalorados de-, vida continental. A rebeld1a popu– batea, a Assembléia Constituinte lar às nações condutoras não se italiana ratificou, hoje, por uma encontra apena.s no consciente de maioria de 194 votos, 0 tratado de alguns politlcos; encontra-se, ta.m– paz com os aliados. Oitenta depu- bém, no sub-consciente dos po– tados comunistas e os socialistas vos.. Seria estúpido pretender ve– de Nenni, abstiveram-se de votar. ga1· que persiste a desconfiança o resultado foi de 262 pró e 68 sul-americana em relação aos Es– contra. tados Unidos. Se a propaganda em o decreto de ratificação, frisa '. contrário tem sido eficaz a con– - "O govêrno da República está. tra-propaganda não é menos vi– autorizando ratlf!car O tratado de ciosa. Encontramo-nos justamen– paz entre as potências aliadas tl te na éra do sedutor anti-capita– associadas e a, Itália, assinado 1:m llsmo, subvertido por tôdas as pai– Paris, a 10 de fevereiro de 1947, xões políticas, e gerando 1ncerte– condic1onando a ratificação da zas e dificuldades que confundem Itália à das potencias menciona- os governes. das no artigo 90, do refreido tra- I Para as me.ssas sulamericana.s_, tado". ---f Será extinta a C. dos Acordos de Washington Aumentarão as taxas telegráficas ~uo, 31 (M.J - Afinal, a repartição postal e telegrã!!ca. sa.1ré. do regi:ne de abandono a que foi relegada pe'" ditadura. A Comlsstí.o de Finanças aprovou, hoje, o relatório do sr. Alio– mar Baleeiro, sôbre a mensagem :i·) executivo, propondo a criação de ta.– rifas para a execução do plano tele– gráfico nacional. O trabalho do re– preesntante bahlano conclue com as seguintes proposições: que se con– ceda o aumento de taxas, mas de l cruzeiro, apenas, tanto para os teia– gramas urbanos, como paro. os des– tinadcs ao Interior; que se conceda o aumento de dez centavos por pa– lavra, Gôbre os teleerama& para o interior; que se autorize o govên10 a declarar, dentro ou fóra do pais, uma operação de crédito de , ..... soo.000.000 .000 de cruzeiros, a Jures de cinco por cento, amortlzavel er.n 31 anOl\. para que sejam a.ta ,cad.;~, imediato. e eficientemente, os ser>!– ços técnicos dos correios e telegraf Jb. De ocôrdo com esse aperfeiçoamento técnico, todos os municlplos d&•o• rã.o ficar ligados às linhas existen– tes. Por outro lado, a quinta pa,te do produto da operação de cré<ilto será destinada à construção de ed1- flclos para as agencias do Interior, com parte he.bltavel pelos tunclon;,,– rlos e suas familias, mediante utlll– zação de 'luantla que não excederá de 5 por cento, anualmente, eôbre o valo.· da. ârea edificada, correspon– dente ê. habitação, nem de 10 floc cento eôbre os vencimentos do ser– vidor. Marck SULLIVf..N (Copyright doa 0 16rtoa A6socladoa) Retiram-se os guerrilheiros gregru ATENAS, 31 (R.) - AG torça.a cu~r– rllhelras gregas, que segundo se , • nunclou, hoje, cedo, e•tavam ata– cando violentamente Alexandro•1pc– l!s, porto da Trácla, nas proximida– des da fronteira com a Turquia, e– t!raram-se das prox!mldade6 do por– to depols de sofrer,;m pesedaõ ::i:ü– xas. Os últimos ataqutlfl dos guerrt::1:•!- 1os 1:. Tr1>cla visa'i'am. segunde os ,J<,– servad.ores m!lltares, auxl1lo, !ndlr~– t•mente as trOj1ilS guerrllhelrr,s ~~ proximidades da úr<õa de X2:cr!':ts, onde o exército heleno ,:,.xerce fo;·ce pr#.Jeão, obrl,11mdo o a,tvcrsar10 a se rt1tlrar para. a fronteira bn' r.r~. ecusou o presidente Ro evelt dar eu no mar do Polo Sul au e WASHl GTON, 31 ra) - O rti– retor do De;1artamento Fede:· J de Nomes Geo:;:ró.flcoe acaba de r veb~ que u presidente Fra.nklln .Dclan.o Roosevelt se opôs certa vez, a Qt'~ c;c desse 6eu nome a um mar. no Polo Sul. Sorrindo dissera o pr d~n– te: "Pretiro um vulc:l.o com um pe,– nacho de tume.oa" . abrir os créditos de 21.550 .000,00, I RIO, 31 (M.) - o sr. Dutra en- 500. 000,00 e 365 .570,00, em favor vlou u'a mensagem eo Congres-1-:i, da Delegacia Fiscal do Estado da &cor.1panhando o proJeto que extln– Bahia. gue a Comissão de Contrôle dns Ac6rdos de Washington. WASHINGTON, via rl.àlo - Considerado rn– perficialmente, como documentos escrito num pe– daço de papel, o novo contrato de sálarios na in– dústria do carvão é um ajuste ordinário entre in– dividues e grupos por eles r.epresentados. Uma das partes é o sr. John L. Lewis com os Trabalhado– res de Minas Unidos. A outra é representada por certos principais proprietários de minas de car– vão. Entre estes, os mais importantes são compa– nhias de aço possuidoras de minas de carvão, es– pecialmente à United Steel Corporation. Por outro lado, o princ1pul rep.r.csentantc dos pro– pr1etarios de minas foi o sx. Benjamin 1'. airless president.e da "Unitcd States Steel ·•. Se o ~- . Fali - !ess tivesse agido simples e exclusivament e no m– teresse dos proprietarios de minas, seu procedimu1- to teria sido, talvez, resistir ao aumento de salarios e derrotar a reivindicação dos mineiros. Tal procedi– mento, se fosse coroado de exito, teria sido, tambem, no interesse do público, porque, sem aumento de 1:a– larios, estariam evitados os efeitos sobre o pa!s (!Ue estão a.gora à vista. Memorial à Câmara Federal RIO, 31 n,:::eridional) - Os ex– tra.numerá.rios referência 11, do Ministério do Trabalho, enviar am um memorial à Câmara dos De– putados, solicitando fôsse tomado em consideração, o caso dos au– xiliares de escritório desia:a refe– rência, esquecidos durante as dis– cussões travadas em tômo dos servidores da União. Voltou ontem à atividade RIO, 31 (M.) - Jli completamente resta.beelcldo da enfermidade que o reteve ao leito durante varlos d\:i3, retornou, hoje, às atividades de su:i pasta, o sr. Morvan Figueiredo, mi– nistro do Trabalho. Esteve com D. Juan Consentido oficialmen:· ª sra. Peron te o casamento da pr incesa Elizabeth LONDRES. 31 (R) - O rei Jorge VI deu, hoje, durante a reu– consentimento oficial para o cas– nião do conselho privado, seu consentimento oficial para o ca– samento da princesa Ehzabeth com o tenente Philip Mountbat– ten. A constituição britânica esti– pula que o conselho privado - corpo de conselheiros do rei - deverá aprovar os casamentos re11is. Quinze personalidades esta– vam presentes, destacando-se as seguintes: o duque de Gloucester, idnão do rei, o a1:cebispo de Can– terbury, o primeiro ministro Cle– mente Attlee, o sr. Winston Churchill e o lord presiden.te do Conselho, Herbert Morris.sOn, RIO, 31 (Meridional) - O sr. Dutra enviou ao Congresso a men– sagem que acompanha o projeto reduzindo a aplicação, em titulas da União, de parte do valor das vendas de cambiais de exportação Projeto enviado ao Congresso MONTE CARLO, 31 (fo!') - O sr. Duarte, irmão de Eva Peron, confirmou as noticias do encon– tro de sua irmã. com don Juan, pretendente ao trono espanhol In– terpelado sôbre o assunto, Duar– te consultou sua irmã, antes de responder. E o fez confirmando que don Juan havia visitado Eva Peron, em Llsbôa, durante a es– tada daquela. senhora, na .capital portuguesa, Mas as consequencias desse contrato não fi– cam limitadas aos participantes; seu efeito sôbre eles é apenas um começo. Deles se propagarão a tôda as economias do pais e a todo o cidadão. Os mineiros irão perceber aproximadamente Sl . 75 a mais, ·por dia. O carvão irá custar aos con– sumidores aproximadamente 75 centavos a mais por tonelada. (Estes algarismos não representam o cálculo exato, pois o aumento de salário varia cvm os diferentes tipos de trabalho, e o aumento de pre– ço obedece às diferentes espécies de carvão e seu emprego.) Mas isso é apenas o começo. Tudo que se faz na indústria com o emprego de carvão como com– bust!vel sairá a maior custo, portanto há custar mais ao público. Numa indústria, a do aço est1- ma-se o aumento em cerca de $1.50 por tonelada. Isso se propagará em tôdas as direções, a todo o artigo feito de aço ou em que entre o aço. O car– vão é utilizado pelas estradas de ferro como com– bustível, portanto todo artigo transportado por ts– trada de !erro, como carga, terá de pagar m&.!or frete. Não é necessário continuar a ilustrar COl!:IO outros exemplos. O processo posto em movimento por esse novo contrato de salários na ind.ústr!a carbonífera é automatitco e cumulativo, represen– ta um certo passo em direção a um níevl mais l~– vado de preços para as mercadorias e para o pais, em geral. Os homens que celebraram esse contrato po– deriam ter agido exclusivamente em função de seus respectivos interesses privados, ou poderiam ter levado em considerações as consequencias públi– cas de seu ato. o interesse privado do sr. Lewis fkou plen.amente ~ervido; ele obteve, de fato, aquilo que reclamava, e obteve-o pratica.mente, .sem oposição, O sr. Fairless, vendo ao que pur ece, de Ulal;ei– ra diferente, o lnteresse público, tliz que agiu 11S~se interesse. Disse, quando se fazia e contrato, est,ar "esperançoso" de que o mesmo trazia " a paz !n• dustrial na industria do carvão betuminoso, poc muito tempo... O que vii-ia a revelar-se altamente benéfico para tôda a economia da nação ... " Se-– gundo o meu modo de vêr, ,uma greve do carvlio agora teria para11zado a indústria em todo o pais. e poderia, também, ter produzido um efe1to de&– favorável sôbre a situação internacional". Outra atitude que não a do sr Fairless, il,cre– ditando-se que a consideração fundamental éra <:Vi• tar a gréve, oferece uma razão r. mais. Uma gréve poderia ter conduzido a nova tomada das minai! pelo govérno, mais uma de uma série considerável. E cada tomada das minas pelo govêrno é uma nn– cionallzaçáo temporária do carvão. O fim seria a nacionalização em caráter permanenete. Independentemente de seus mot,ivos ou de sua linha de raciocíni.o, o sr. Fairless chegou a um re• sultado que se vai tornando sombriamente familiar. Ele apazigou o que temia. Mas. ainda que o a9a– ziguamento tenha conseguido o que se esperava, pode outra especie de tragédia cair sôbre a Amé– rica, como resulta.do de sua atuação. Uma das principais cau:,as da prosperidade-e craque dos anos de 1920 a 1930 foi exagerado qui– nhão dos operários e dos proptietãrios 110s frutos da indústria, a recusa de dar bastante ao púb!lco, sob a forma de preços reduzidos. E o que agora se está repetindo no carvão. Os operários devem 1 e– ceber - maiores salários, os industriais devem co– brar preços mais elevados para pagar os salários, o público deve pagar preços maiores pelas mercado• rias, Pobre público,

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