A Provncia do Pará 01 de agosto de 1947

1 O I..,,,T ...O_P_A_G_I_N_A ___ 1 PREÇO: 1 .,.,i\.DOR : ANTONIO LEMOS - 0rgao dos "Diários Aosociac. t.os " - FUNUAlJv .l'~M 187b ·ANO LXXI BEL~-PAUA - SEXTA-FEIRA, 1 DE AGOSTO DE 1947 NUM. 14.905 DO D PEL ,. _, _____ .;...... ________________ , ___________ -------------------------------------------------------------------- PERMANECERA' POR 2 ANOS A CHANCELERES SEREMOS, SIMPLESMENTE, ~ QUE ESTARÃO MEROS E.SPECTADORES BUENOS AIRES, 31 (AP) - O GOVERNO PARAGUAIO ANUNCIOU QUE AS FORÇ.'I.S REBELDES ESTãO SE RETI– RANDO D.E CONCEPCIO~, EM DIREÇAO A' FRONTE!• RA DO BRASIL A -CRISE ALIMENTAR DO MUNDO NO CONCLtVE A posição do Brasil na Conferência de Petropolis - Fiel da balança entre Washington e Buenos Aires CON TIN OA VERIFICADAS NO COMÉRCIO A MESMA TÉ TIL IRREGULARIDADE1S TUAÇÃO Conhecidos alguns representantes das nações americanas à Conferência de Quitandinha RIO, 31 (De Mundo Marroquim, Ç,J.a "Meridional") - Afirmamos.. e esta é a verdade in!ellz, que Sefemos meros espectadores na Con– ferência de Petrópolis. Chegaremos à reunião, com uma consulta c'e lei de segurança; . com temores evidentes de rebeliões intestinas: com o govêrno quase isolado das fôrças partidárias nacionais, oor culpa do govêrno e também de ABSOLVIDO O DE·s . SOUSA CA R NE I RO P de providências o Diretor Ge al da O. Agrícola e Alimentar da O ru LONDRES, 31 •Reuters) - Sir John Boyd Orr diretor seral àa crganiz:i.çii o agrícola e alimentar das Nações Unida&, formulou. ho– .le, uma. advertência no MnUdo de que a grave crise alimentar do mundo duraria. pelo menos, ou– tros dois anos. a Dão ser que fos– sem tomacias medidas psra que sejam Iorneclti,x;, aos p bes de– vast.ado& pela gu,.rra. equipamen– tos agrícolas de toda espécie, pa.ra a colheit:l de 1948. Prefaciando o re1atórlo anual eia Organização. publicado hoje sir John declara que a situaçlo alimentar do mu ndo não é, hoje melhor do que h lÍ um lmo atrã~ Acrescentou que e. esperll.llça dn desenvolvimento econômico e -a estabilidade politica era ilusória, ncs países onde os povos se acha– vam absorvidos pelo problema de encontrar o que comer. PLANO ALii.'HEÍ'TAR DO t UNDO Frisando a necessidade de -.er elaborado um plano alimentar mundial, decl ra êle que a r.:lêncta agrkola. tem recursN' pan. pro– duzir alimentos, bastando, para isso. que seja amparll.d.a economi– camente. Diz. RJnda, sir John, mais adiant,e: - . "Todo. o. povos e a ONU devem c<:JOuer r p!U'n tira r o mundo riu penii:os l!ituaç/1.-. t'm Que &e encontra. Em Gentbr i, repre:;entantes cie !ncoenta na– ções examinarão a situaçll. a d. cola e alimentar do mundo O fracasfo de um acõrdo; naquel ce:-rnmc. poderá marcar o f tat'R - so da experirncn . , d!!. ONU, porque se as na •·. nAo puder em concordar a res_ ~ de um pro– grama que Ietri o nem es ar de t RlO, 3J {M.) - Sob a presidencia do se- · últinu re1•1 ião e que pertencem ao serviço d:: roo, 31 (M> _ Comunica 0 nad,1r A!fr1•1lo Neves reuniu-se, hoje, a comis- estatistica do imposto de consumo, cujo leva.n- 1 amarati que, até este momcn– ::, · o Incumbida, pelo Senado, de apurar as ir- tame~1,to €,O~l't:ce ao critério fiscal. Adianta t '\ pelas delegações nomeadas, i-egulrridades verificadas no comércio textil. que os re•mJ 1 ados fornecidos pela Cetex nã.o b~-se que virão a.o Brasil. par– Comparecr.ram à reunião, os senadores Luiz abrange os dados referentes às malharias e te- · ·ipar da Conferência 1nter- Galloti. S.il ~ado Filho, Vespasiano Martins, celag·tms Nistas. 'Ulericana. os seguintes chance- Dur .,al (1•·uz, Pereira, Moaclr, Plínio Pompeu, . ,e5: Luiz Fernando Guajalara, • FU~DAMENTOS ECONOMICOS E011·via• Raul Julten do Chi R i'•Alro Gon"alves, lsmar Góis Monteiro e .. · ' · · ~ · .,.._ • Domingcs Esguerra, da Co- tam."!:l~ m os ::.1s. Nascimento Silva, representan- Cl'm a 11aiavra o sr. Humberto Costa, leu nbia; Arturo Despradel, da te d'l Cetex, de Vicenzi, seu assessor, Gileuo longa e.xp• Jsição sêbre os fundamentos econô- ,pública Domin1caaa; José Vi- Cn.rli, Humberto Reis Costa, José Maria Mo- micos rla indústria textil e sua evolução, nos , .1te Trujlllo. do Equador; Ri– rais, José Le{te de Almeida., estes três últimos, últimus anos, inclusivé sôbre a atual situa- rcto Alvaro. do Panamá: Fre– re pu:tivirn 1 ente, presidente, secretário e a::i- ção. Descreveu o que ocorre com a sericicul- ' ae Chavez. do Paraguai; e Ma– sessor técnico do Sindicato das Indústrias de tura, no Brasil, abordando os problemas in~ ~ i, , .c a st ro. do Ur~_gua.i O sr. Fl ·ac~o e Tecela.,a-em de São Paulo. Inicialmen- dustriais relaciona.dos ~ indústria teidil Diss·• · y1;, e Lye, secretá.no gera} da _·• , . . . . . : "' r, TU. assis tirá. a c onferencia te, o ~r. t.l'1 edo Neves leu um telegrama d.> que e 1mprcscmd1vel estabelecer um chma de 1 ,.. o observador. A União Pan- p ro rlet · rio óc uma. fiação cm São Paulo, so- c~nflança, c:apaz de restaur_ar, _de _uma vez, "' I .. merim.na far-.se-á. representar licita11 lo Med>d.:i.s a seu favor. c1eni;a no ft.ti ;ro da nossa mdustr1a, que tem , lo seu direto, Lleras carnargo. Sn,ARECIMENTO sido um dos l'rincipais esteios de nossa econtl- - POLICIAMENTO !Jepois, o sr. Gileno Caril leu um :>ficio do mfo. b não l"éle sobreviver um ambiente de in- DO QUITANDINHA ~r Teix ir F1;eitas, secretá.rio do Instituto c~rteza t' h1segurança. A seguir, o sr. Alfredo ruo, 31 (M) _ Prevendo uma Bra. leir a de Geografia e Estatistica, confi.r-1 Sa convo<·o~1 • comissão para uma nova reu- •entual .solicitação do Itamara– mando os dar'os fornecidos por ele e lidos na nião, na 11rl'l,;ima terça-felr • (Continúa na. S.º p~ .l APROV REGUL algumas dessas fôrças; dentro de Peron ameaça converter-se no he– um processo deflatório doloroso e rói das reivindicações continen– à espera de providenciais balões tais. Foi o primeiro a insurgir-se. de oxigênio. Não possuimos, no de público, contra os Estados Uni– país, êsses balões providenciais; dos; obteve uma refoi;ma da 90- temos que pedi-los aos Estados lítica exterior de Washington em Unidos, de vez que a nossa posi- seu beneficio; proclama a sua di– ção, nêste continente meridional, retriz anti-capitalista e naciona– Decisão unânime do Supre:mo Tribunal Federal é sumamente critica. A preser,ça lista. e deseja converter-se no sal- RIO, 31 (Meridional) - Fol a. do sr. Snyder dá-nos um pouco vador da independência sul-ame- ~eguinte a decisão do· Supremo de alento; êste homem vem com rica.na. conforme tem afirmado, a Tribunal Federal, na denúncia n propósitos evidentes de nos aju- círculos diplomáticos, em Buenos 81, procedente da Bahia, relator dar na medida do possível. E não Aires, "tem um destino histórico o ministro Edgard Costa, denun– apenas por que o sr. Snyder seja a cumprir". :tsse "destino histó- ciante o procurador geral d:1 Re– ncsso amigo e nos queira dar de- rico., é um novo panamericanis- pública e denunciado o desemb<1.r– monstrações de tão cm1fortac!or mo,· e êste novo panamericanismo fador Edgard Joaquim Sousa C1r– aprêço. Mas, também e sobretudo tem que· ter por séde Buenos Ai- neiro : - "O Supremo T,·\bunaJ por que o sr. Snyder deseja que res. Enquanto que a sua política Federal, atendendo a que, a ma– o seu país conte com uma ret:.- promove a desconfiança nas elltes terialidade e autoria do delito. im– guarda firme, para poder se cer- continentais, pda sua evidente puta.do ao acusa~o, resultam pro– t!ficar das suas vanguardas na marcha nec.-!ascista, encontra no vados dos autos, mas, !ten_d 1 ~:ido Europa e na Asia. Necessitamos seio dos povos, uma reação sat1s- a que resulta igualment~ p1 ~- -1;10 urgentemente de crédito, de apõio fatória; a de insurgir-se contra O ter o acu.5ado agido. em leg1t1,.1_9. técnico, de amizade política; e que chama de .,coação ,,xterior ". , d_efesa propria, nos termos d!3 a1 - para retribuir a. tanto, de vez que ' _ t1go 21, do Código Penal; Julga. os a.ses do nosso bs.ralho estão es- ~ transformar-se no camp"-3:º da por unanimidade de votos, impl'O– gotados, podem os oferecer-lhe mdependência _política contmen- cedente a denúncia e, com funda– apenas confiança. Melhoi· : podia- tal. Para fac1htar a sua t aref~, mento no artigo 10, n. 2, do mes– mos oferecer-lhe apenas confian- teria de escolher obviamente dois mo Código absolve o acusado, ça. Mas, é possível aos banqueü-os aliados na Améric:'!.: os Estados desembargador Edgard Joaquim internacionais confiar em nós nês- Unidos ou o Brasil. Afim de for- Sousa Carneiro da acusação que te momento? Que garantias lhe çar o nosso pais à sua trilha, ini- lhe foi intentada". Usaram da pa. poderemos oferecer, se ainda pro- clou o seu bem coordenado blo- lavra, 0 sr. Temistocles Caval– jetamos - como o faz esta mons- queio económico às nossas neces- cant! como denunciante e os ad• truosa Lei de Segurança - a sub- sidades de importaçã-0 e exporta- vogados Tancredo Teixeira, como versão da ordem legal ? Multo çáo. Está efetuando pactos com•.ir- advogado assistente da acusação e mais do que os con!l!tos sociais cia1s com outras nações sul-ame- Carlos Onofre e Evandro L!ns • das nações, preocupam aos Esta- ricaaas. de modo a restringir, tan- Silva, advogados da defesa. que dos Unidos a justiça dêsses países. to quanto possível, as nossas po&- presta1·am esclarecimentos v~r– E estamos presenciando o trem;;n- sibilidades de recuperação. E, bais; perito Egas Muniz, do Ins– - ---- - - - -------. do conflito que se estabeleceu em simultaneamente. inicia uma cor- tituto de Investigações Criminaüi redor da justiça. Quando as ga- rida armamentista, que não po- da Bahia e o perito particular da FALECEU O COMOSERÃOTOltlADAS IMPEDE DES. ANTONIO AS DECISÕES DO TSE O S I A A A rantias do cidadão ficam em pe- deremos enfrentar, sob pena de defesa, que contestara alguns pon– rigo, que se Pót!e esperar ~c?ntaça I arrasarmos de vez com o nàs~o tos daquêle laudo. Os advogados com as garantias. comerc1a1s ? E, parque econômico, a.té pela im- da defesa não usaram do d1relto contudo, a despeito de tão dra- possibilidade imperiosa de renové.- de recusar qualquer dos juizes. !l!áticas amostrais da nossa situa-11 0 • Estamos, com efeito, cercados pois afirmaram que não tinham çao atual, devemos mostrar ao sr na. América· a nossa imnrev1dên- nenhuma recusa a opôr. N o G u E I RA Fixadas normas para o registro dos ATIFI e AÇ 10 candidatos-A sessão de ontem na Câmara Pi. Voto de pesar do enado pelo desa- p r imento daquele magistrado RIO, ~1 ~M) - Decorreram calmOB, hoje, os trabalhos da O· mara. Foi discutida a lei eleitoral de emergência. destinada a re gular as próximas eleições municipais. A prlncipa.l inovação desse projeto está. consubstanciada. em seu artigo quarto, que reza: - "As decisões do TSE, sôbre a interpretação da le1 eleitoral face Constituição, quanto à cassação r i e artidos nolltioo Decisão soviética sobre os tratados de Snyder que a Conferência de Pe-1 eia em polftica exterior: lançou- trópolis não póde ser apenas um nos quase inermes nessa ratoeira.. PARECER DO RELATOR congre.sso jurídico. Tem que r::er , Desamparados e nús, preparamo– um congresso poli~ico, com res~l-1 nos para. a Conferência de Petró– tados práticos, positivos e imedta- polis, sem ainda saber precl~a– tos. E, para tanto, temos que nos mente o que vamos defeni:Jer. aproximar déels com uma. claraJ somos afinal o balanço no con– intel1gente e audaciosa política !l!to entre W~sh1ngton e Buenos exterior. Aires, e, pelo menos, deveremos Nessa. audácia. reside a única aproveitar essa última favorável opo1'tunidade de !nfluil'mos na contingência. Os delegados bra:si– m' d <L>í'!õnf...,twai n _q rn eiros arcam. nêste momento. com RIO, 31 (Meridional) - Na ses. são de hoje, do STF. o rela~or do feito leu seu relatório, depois do que foram ouvidos os dois peritos Falaram, a seguir, o pro0uractor geral e o auxiliar da acusr.ção . Depois disso, a ses~:'io foi suspen– sa por dez minutos. Recorn •n foram à tribuna, os advogados e.a

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