A Provincia do Pará de 27 de abril de 1947

(Continuação da- sétima pag.) nos abstratas". Este aspecto da arte que se pretende chamar a– bstrato, recusa o hermetismo, " a presença, e sua obra de ex– perimentadores é prodiga em naturezas, em paisagens, em fi– guras, em composições. Nelas o ..entido humano é tal que se a– proxima do sentido divino; quem sabe se Manessier não é, entre os jovens pintores, o pintor mais 11,utenticamente religioso e mís– tico ? Até onde chega a divida des- 1tes pintores e com relação 0,0 cu– hismo ? A' alguns toca. em prin– dplo. de um carater muito an– terior. O cubismo lega Est,eve, por exemplo, a apresentar, P-m 11'a mesma tela, objetos cujos f'lementos não se vêem debaixo de um mesmo angulo: un can– t.aro olhado desde a base termi– na pelo oriflclo circular que re– vela uma visita verticai, si este circulo entra mais no ritimo do ronjunto. Porem, sobretudo, é 110 cubismo onde buscam as for– mas solidas, de cnde põem em e– vJdenc!a a estrutura geometri– r.a dos objetos, o que os tor– na mais facil para a compreen- o, que lhes dá força e a es– tcabilidade, qualidade plastica, i,~rmanencia. e estilo. A ação do fauvismo é ma.i,t tmpcrtante. E' seu exemplo a volta que os pintores fizeram ao (iDlorido, esquecido há. trinta a – ~os. ·".rons mais :francos apare– ~ém em sua palheta; roxo, ama– relo e azul, e o verde e negro, pêlos quais Pignon e Glschia ti– ,reram muita afeição pessoal. Com estes tons violentos a exe– rução vem a aumentar sua viru– lf~cia. Esteve, Singler, Manes– ~ier, Le Moal fracclonam a for– . o.ia em um mosaico ele pequençis t-f)Ques de cores saturada_.s, e seu r.ontraste perpetuo exaspera. Ao contrario, Pignon, Oischia e no– bin. assim como Bazaine e Pa– l)ique, em menor STau. pintam .-obre grandes planos unidos que "'Kaltam 11. totalidade. O proces– •o varia, porem o fiin é () mes- indicato dos Empre– gados em Cinemas e Casas de Diversões de Belém COMUNICAÇÃO ., SINDICATO DOS EMPREGADOS ~M CINEMAS E CASAS DE DIVER– -"OES DE BELEM, C'('Dl pelo PrPsen– r.-, comunicar i>s Autoridade!\ cons- f :truidas, ~o~ Banco~ P RepartkóeF J>;ibllcas estadnals " lederrls P- t, , la~s"' patronal " µ g11em mais ln- , ieressar possa, que. {tt,, acordo com ~ -Por:arl!t n . 9. ª" !l-4-<!7. do sr, D•!egado Regional elo 1.'rabalh0. foi n eoignada pai a dirigir o,. clestinos 1 1ieste Sindicat o um~ .Junta Gover-1 11..r;.viv~. que !oi empossada. f'm uma Assembléia Geral rea,llzada no dia 19 1 cio corrente. que Hcou a.ss1uJ com ... i poota dos seguintes assocl~::lo•" 1 ,10SE" Dt.':tIO ROSAS-,:.Pree-lctentP ! ,JOSE' ZACARIAS DA SILVA-Se.: 1 ' ' ITOR ?IFTO -- Te.. ourelro. ~.":s:J:P.:·r-,n do me:eccr de Vs. Exele.s. s-.. í fl~ i·I!!;-l.•~ ... r11.1e sern.p :e: 110.13 ro1 d1spen- J , .. ~ú. ;• p1·zsc:.Y,u f'S ~.\os~as sa ~1ctaçóe~ j ,\altln. 24 f.' e a t.in i "le l?~i. · 1 JOSEº D.:'á;RJ.O l-~O::;AS-Freslde\'1tE" t:5f '- . e .........~- r .. .,. ... .,. l!t 1 ~:... :.. 1 -~) .'.. ,,... •-J' .. L ---·---- ----------- ·- - mo: conseguir e maximo de in– tensidade de colorido como o haviam feito já. Fauves, Vlamin– ck, apegando-se aos tons puros. Estes tons estridentes, impossl– veis de especif!car, são arbitra– rios. A "Madre Jovem" de Pig– non tem um seio verde e o outro vermelho. A es,•ola de Gi&:hia é toda malva, tão vermelha, tão verde, quanto o exija a har– monia geral da •·bra. Porem o color!do não tem por objetivo somente uma aceita– ção decorativa. Ambiciosamente se procura com ele a interpreta– ção da lu:i:, da forma e do espaço, O conjunto de cores que traduz um arrebol nos quadros de Es– teve, traduz toci.0 o ambiente. A mesôla na mão de uma figura de Pignon, do vumelho com o verde, dá o volume dessa mão. A profundidade especial nasce da relação do piano unico com o fundo - uma profundidade profundamente pictorica, que não deve nada à perspectiva, nem à degradação dos valores. Assim o havia feito Já a esco– la de Fauves. QUero isto dizer que os pin– tores jovens frnnceses se con– tentam cm :i;epeti-lo'? De nen– huma maneira. o mundo de Vlaminck e o da seus camaradas era vermelho e amarelo. Este de Bazalne, de Papicque, de Manes– :sier, de Singler, de Robin é ver– melho e azul. Eu não i;ei .1 Que lhe dá .algo mais frio e ·nais limpido,' · um acento mais raro, ressonancia, mais secretas. Esta tentativa de ir mais longe que o fauvi::mo é ele destacar-se cm seu desejo de fazer menos plauos. Não é o su– ficiente a, Gischia, por exemplo, trocar uma esfera por um disco de cor unica. E ' necessario que eEse disco apareça como uma eJ– fera, seja pelo jogo de cor com a figura mesma. ou graç.1s ao contraste que lhe confere os wm; que a {'nvolvem. Todos. sem sai, das dimensões 1·ssenciais, entP.D– dem que ·,«eu 1,1undo t.em mz il, complexidade. Querem que an instinto de Vlaminck s? oponha o sf>U ~rutido volunti:irios:J, um sentido ,·olunt:uioso que evita o ar um pouco barroco das obras ,1., Fau.ves em 1006. Um rio pari>– cc mais podero~,:i í) mais bel() quando está c•,1ceHado entre moldes exatos. Tndiferenter., \·urlanto, at" ,:11- :sinamento1 de Pauves. - ás Ji– r,(ie~ que eles b~~cn.ram p_.-, e:: – pressionisma - t.2m trazic:;o m pintores jo,'cns ii Jguma c0isa nova 1 A perg,mta me p:irece inutil : qml.'1do uma revolução t>stetica ~e produz, nela n.lo :,e trata :c:enão de .,preciar as dire– ções. E' o esfor-;o para sintetizar a~ di;-ersas escolas e por vm ponto finsl ' Que se pàssa com ela ·/ Os pintores jovens s':.' re– conhecem como ptincipiantes .:iara a pintun1 do futuro: como Uncello. e ,\nd.res. del Cast'.~gno. cem relaçáo a r,figuel Angelo o,ue crmtlr.1uou com:, ele~ uma ane recente. herdada de Mass!l,clo. Ela me parece t'ma es-::ala fatal e necessaria para a nova tra– dição, Surpreend" ,··'i-t.i>men1,e neste ,~ei,- ans& d.e guerra um m?vi– memo i;ictorico ~ille se afirma no desenvolvimento de cada uma de rnas possibilidades, que evo– lt:r:iona, se diversifica e se enri– qu:::ce na apa,r1A,l'o_ ~~. Q'.P. lll– ve:rsa:; c:irrentes r,ue não podi:"m :1 '"> n12nos. del:,{J.l'et11 é.e ser no– r:::.c.:as co1~10 prqcedcntc-s d~ um r ~,-:,;Jv perdido rara nossa pin– ~ ...... ;,: ·1- • ..._..., 1.:1\..'-I" IU..J ~· ' ~UC-\.0 fJO llll..U (Coníma•o da l!léiima pafina) grande nmnero e um poUçÜI, es- tOontinuação da, 11etfma pagina) prelúdio das discussões em tor- ~<l,lal começou a dar ássobíõs. no de Terror e Miséria do Ter- não era do e.spirito. nem de cõ~trolando a situação. A .r.teãida, quando representa- ceiro Reich, que já. um conjun- n'i!ios de Vladmttr, e a co'i'íversa Vladimir caminhou .para o dJi em 1930, assustou comúfils- l;o épico de "baladas mímicas". longe; mas é claro que esse não palco e as senhoras começaram tas e não-comunistas: estes, pela Não compreenderam. Nem re- é o pcnto, e todos já. ouviráin a aplaudir; ele tocou e incli- irres!stivel :força lírica da ex- pararam a circunstancia estra- senp,oras ricas fàlando. E' agta- nou-se e tocou e inclinou-se e nressão do raciocfnlo repugnan- nha de B ht "CO t· da.vel dum certo modo e "'n"e na damas aplaudiram·, depois que rec • nsen m- • , !'VW ~ temente :frio; aqueles, por esse rio com a medida" da tradução ser multo bem que a conversa apanhou aeu dinheiro e partiu mesmo lirismo de alta categoria, rle sua peça para O inglês mo- não fosse de espírito, e mesmo para Los Angeles, e eu sentei- 1nacessivel às massas que são rJiricara O tftulo da obra,' cha- os ricos não estão apenas basl- me em xneu qua-rto, a rir de sempre emoclonais,• e ""r isso • ,·wndo ln'e agora The p · t camente vivos. respirando: Se ttido fs/!O. O que d~Jo é: cuie Medida foi decla-Aa"'-::obra d,._e " - nva ,e _.., to f' d . te y"adimir tenha aa_·;_nho muito '""" l:!/fl o/ th e MaS t er Race. ''A v.. o aos concer s a 1m e r vi ..,. intelectual que ignora a menta- vfda particular da super raça .. Edgard Vianna ADVOGADO :s.c,. ª"· p... E•Jtiquio. n Li>tAM: t844 "O CRUZEIRO" algo sobre que :falar, outra coisa dinheiro : isto é que é o mais lidade do povo", Foi como O o que significa isso? - • q!le não o tempo, é porque eles Importante. Não é a primeira vez riue cenas baladescas de uma epo- são ricos e porque é conside- De onde eu estava na cidada Brecht introduziu pequenas mo- péla teatral sem solução. Mas rado, nos melhores circul06, não podia ouvir o concerto niul- creverei, Por ser a lústória que dificações em uma obra sua,. essas cenas revelam a mesma vei.'8 '0nho.so falar-se SQQJe O to bem, e na verdade não po- não pode ser escrita .. esta ma· . Quando publicou, em junho de força de sempre de Breéfü, : tempo. E as senhoras devem fa- dia 1r _., podi '-" um J!rism inte d tod ouv n-.a : a apeuas nllá da minha janela vi uma 1930. a primeira das "bâladas o nso e as as l:u· sobre alguma coisa, e elas imaginar Vladimir tocanl:lo. mulher que já está meio cur- mímicas ... alegou como fim - modulações, do trocadilho cruel 1ião podem continuar a f"' 1 ;.~ p · be :fi 1 te às a•-' o ••fri n·• f u~ i ......,. 01s m, na men , onze vada para a terra e ela se acha- ··Demonstrar O possível, = sso · an.....,t oo. sobre a Russia a vida. toda. h d ·te d cidi Qu m f 1 trá d 1 ·d oras a no1 , e -me a ou- va, do lado de :fora, à luz d,:, sem pretensão de :fazer es- e a a a s o ca ei os- Mas o ponto é este: eu nova- vir um concerto só para mim sol, caminhando e respirando. [quecer cópio da epcpé!a é o mesmo m~te . Preciso esclarecer que e caminhei apressadamente até e de preto como sempre, at&~a o lnacessivel" . Bei:t Brecht das baladas líri- n'ada. do que disse é puramen- à. praia ao lado do oceano: a motor, cienti:flcamente a vellii- Na segunda ediçãr,, de de- cas, "eu, Bert Brecht, filho das te autobiógrafico, e o fato é praia é o lugar onde se vendem nha meio curvada sobre a ter- zembro de 1930 , chamou ele florestas negras", esmagado que estou sempre falando e pen- "cachorros - quentes'' e onde ra. ;respirando este lugar e este mesmo, numa nota, a a,enção pelo determinismo da ••grande sando no lugar e no tempc do você pede deslisar nnm escor,re- tempo, 0 lugar e não a sabedo- p~ra a mot1lficação daqueles ci_dade", lançando grifa)s que lugar, e que eu próprio sou in- gador e noutras coisas, e existe ria. Groelandia e América, 0 versos: mnguem compreende - acharn cluido no pensamento porque é um carroulssel na praia: fin ~ilO_mento de nossa respiração, ., .. .Sem pretensão de :fazer <me ele seria um "intelectm1J". inevltavel. Não é uma questão até ao carroussel e ouvi sui:. }llossa mais importante litera- [esquecer um. "high-brow", e é apenas de orgulho, mas Ull;la questl).o musica : esta é a segunda bis- 1 ;ura, não escrita sendo, não o que ainda não foi conse- um poeta lírico, tão incapaz de de cµidado e de v~dade. Ass_im tórla e provavelmente é ainda ,.'alada, Vladimir ele mesmo não [guido". construir dramas como é inca- o faço objetivamente : eu, des- um pouco mais difícil do que a conversa, e sua execução, f' a paz de abrir a perspectiva m- te l,ugar, deste tempc. primeira, e o ponto principal é l:':ntre'junho e dezembro, com- mitada que está. no fim de 1,0- Na noite que Vladimir tocou este :· que Vladimir não tocou a 1:nusica mecanica do carroussel. preeudendo a. possibilidaâe da. das as grandes epopéias . Ao piano pare, as damas ricas, sen- musica do carrous.sel e a mu- f') nenhuma criança ali à meia destruição do d~.,erminismo eco- contrário, 0 seu mundo está. tei-me sozinho em meu quarto, sica do carroussel acontecia ;noite, apenas fantasmas de to- nómlco. Brecht tornara-se co- hermeticarnentp fechado: em ouvindo-o. o concerto começou mecanicamente e era péssima .das as crianças, e finalmente o munista-. Fica comunista at.é todas as sittia~ históricas às 20,30, e uma hora antes já mas magnifica, sendo a musica derradeiro momento, o momento hoje, ao ponto de pretender re- deste tempo Bl'echt continúa me achava no quarto. Tenho que as criancinhas ouvem c:uari- do caminhar e do respirar da alizar a. grande reivindicação prisioneiro. porque nenhuma visto o exterior de San Fran- do montam os cavalos, a<: c:a- mulhPr velha à luz do sol, e literária: a nova epopéia. Não lhe permite l'\. "vida particular". c!õco Opera House. e t;ma vez bras, os leões e os came~os do eu à janela, eu finalmente, mudou ideologicamente. Con- Parece um "defaitista" e i>. __ esgueirei-me e vi-o per dentro, carroussel. e era a musica da Vladimir e as senhoras ricas da tudo. mudou um titulo : a de- pio1· do que is 50 _ um r,ocui durante a noite, de modo que recordação, tão péssima e tão Opera, House 'e o oceano e os núncií', do "terror" e da- "misé- lírico. Até um poeta que não pudesse ver o lugar, sentado àificil de se falar sobre ela , e. ~scritore:-: aqui e acolá ao wl l'ia ·· da coletividade oprimida é capaz de desmentir ••a preten- do meu quarto. Por volta das contudo, ela era esplendida" eu n -5ob o calor do sol e ar claro transformou-se em demonstra- são de fazer esquecer O im;,ces- oito horas. comecei a ver os sentei-me a ouvir o concerto P. e' a velha mulhei·, eu mesmo ção da impossibilidade de uma sível''. Será que a sua i;oesü, grnudes automóveis chegando à meia-noite parou a musica. , ,crevendo grande prosa na vtda particular sob o jugo do lhe desmente a ideoio~ia '.' Ma~, ao Opera House, e comecei a e aplaudi ruidosamente e < 'tr.sr u1nica lingua, a língua de ser. fa~r;ismo. Outra vez, o individuo isso é uma questão do for,, iD• ver as ricas senhoras refulgindo b,·avo. a segunda histó,·ia. Via- Oroe!andia e Améri.ca, o jovem está. esmagado pelo determinls- timo, S'! não do foro rn1Hi!:o: dos automóveis e cada uma es- dimir e eu e as damas ric"s . r isrn ao plano, e> carroussel me- mo, contra o qual não é po~- não pode ser c!i,,cntid'l e'n te,_ rarn vestiàa na modll rr.ais es- III. UMA VELHA "RESPI- c:anico. e para sempre o Oreano fivel - dentro da peça - :revo- mos da critica liten\i·i'l . por::p1e IContinuacáo da sétima pagina) l1 - /\ morte adquire, 11a facfl t"l!' 1,afejou, uma dii;nidade q_µ" i~lls (al.,a. a nós que a,, cor:~ ;;r.-.~ f'l"moê. 9 - O mundo inteiro está, sempre à. margem de se~ formar num grande grito qi.te 1:,-e erga para Deus ..• 10 - JVi:úsica, palavra de fg(~ tiue abre em nossa doloroJa, .substãncia uma emocão àe coi– ~asa lnexistentes, da oeleza in~ tangivcl. de rios one enlououe– ceram de contempl1:1 ..r as estr~– las. Nrusica, privilégio dos an– jos, arquejo do solitário. por• que procurar-te com insofrida ri1água e nada enco::itrar em t-' além de um mundo que 1-er18- ))0ssivel, que talvez transii:zu– rasse a vida e nos deixasse 11,e– nos atônitos e menos saud0s~ do que nunca vimos e é o que nos rloi: da essência, dos ,uar- , Por que derivai· por duas E:1ér:,– c(as verl.1.gi11osa;5 P e1.n ; 1ã.ci 1e- 1•antar•se ll.S ma,)$ tram,idas para .iamai~ J'!',:.olher a ro,;a. estr~la. 11 madru.:ada? 11 - · Há um ,;.,r~o ·,e .6au~ delaire que no1s põe. tie :;ubifo, frente l", frente com .i r;rópri'?. poesii:i : "._r,., ne ,•01:., QU'infi,;! par toutes ks fenêtref ·· . 12 - Sohdão. r-olidão. :-;olf. clll.o. O coração e um fr1ífo sêco. a morte pesa, e ,,m noue<> nada haverá senão t,m siiêncin espantado de cstrêla. DURVAL NOVOA ,\IIVOG.\DO l':~cr.torío - Praça l'"eltpe !'·:tronU WG - Sala :? - Fone: ;;;;, t:IVEL • COMEP.•:10 - TRAi::\I b{) COLUMBIA l \Jlzada. Em pouco os automó- RANDO F acífico. minha cidade adorada, lução coerente ~ sim apenas f';;ta. ~e ocupa de obra~ e nâ•) "eis começaram a chegar em A terceira história eu não e~- S:io Francisco. aç(ies isoladas, Incoerentes. em de "medida.1''.. 1: ---- ~ ------------------------"'.--_-_-_-_-_--=..-_-_-_-_-_-_-_-_--=..-_-_--=..-_-_-_-_-:-__ -_-_-_-_-_-_-_--=..-_-:..-:..-:..-_-:,_-_-_-:,_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-;_-_-_- ------------ CAP1TULO LXIII ~ómente importado. mas inn:nta- ! ! Apenas {~se de.jes.c, tinÍrn, i;i~ ---:- ~-:--;,-;~;;-~'.'l',r, t ,,.. ; _,., . _ O rcfere:1dárlo. 11ã.o quís a,crf'-1 do o bri-à-brac na Franca C NOSSO FOLHETIM .1 express? e o_ papag-aifJ diZi.!: df'U l\~p,,,_ , 1" l'an·,-. ::-, .,, , -. .,,, C'iil:'lr. Foi r.:;·cciso i;- buscar um I Sua missão na Holanda aca- ! --'i'o qmero. (lona An:i. hacrr ·---Cham~i Bcri•JrrJJô•, ._ .·•. · dicionário eJpanhol _pare r-:ue o I bando de fazer sua fortuna . e to_- ~------------- ' por usted t~d · · · - "' , ,,, ,,. ,. " 1 ,, o para que ~us nes- ramlw. D,,~_,, <'~L~r na i'''·'i ,,; r2Iere1:dá.rio procura::,:of' êlP mes- do mundo ignorando a verdadr1- cos lleguen . mara do rc;i. · ' ·, -. - mo a tradução da palavra que n,, causa da viagem, pudera per- ff ( ~ 1 ~ E v E MEL i ---AgorR "ln 1taha 1 1n. d1s,,,, a !\! ' ,~ ,. . tauto tinha preocupado. tencer à causa do cardiaL sem que I; J} U" M ·, \lJ ; nlinha__ Tende:, ain~.d a_!guma coi- Be-;i~~e-,~p~e r'B l'gis cor"cu ~ Lr;,i:-.::1 O fato é que Lopez era de or!- nin1;uém disso desconfiasse. , ,s, a mzei·-mf' em ual!ano '/ 1 E· - ,, · , g,:m n:o:1risca. mas os mouros ti- 1 Ele também tinha notado ess:., ROM.\NCE BISTóRICO DE ! O pássaro não 1,e fez esperar~ ' 8 '.' · 1 '.·.l, :,,,c !' hmi:n ' 7 nham •ido rxr.>ulrn~ da Espanha. ,, coincidência da visita do embal• 1 ouviu-se ft n1esma 1·0- -·ômor,--,, ' lom·,, '•~ ''ll b~I" · ,nj, e, ~-, . A L E V /l N D R ~~ D u 'l'l/J A s .,. ·> - • -·- 111Cl2 d C 110"' )1 •?m 1610. e Lopez foi e:wiado à xador d:1 Espanha com Mmr. . a n " 1.:. u1 com a pr~núncia it ~lianà, diz?:· : rn,',i~n, t,;.,,},, ·.ic:;; 0 ·,-;,,.< 1 ,rança par?, advogar os interês- Fargis e seu lapidário tinha visto l ----Dere Ja mia ·:1•11 per la ca- i;, · ,, · · - - , -~ :r;< c:o; fugiti 1 ·0, e endereçado ao o bilhête trocado. de manei 1 •a qu,-: 11 edit.o ua língua portugues,,. - llireito<; de trad~ e rl..~ima i adrona tí~i~ -ranç!' '" Jô ;(, ''l·:-:0r> : 0 ·l, ·· ,. marquês dl' Ramboullet. Que ra- o cardial recebera desse lac)o um r.-proonçáo assegurac,os ª A PROVíl'iCIA DO P(RA A rainha batPU pa'm,F r 1 1> •de- j ~n •·w:: '· c!r ,<ua r ~rti:. e,· 1 ' ,, i,A : :i.va esp:rnhu!. A operação deu diiplo avi~o. e com O de Lop~,; em folio o Estado - Copyright France-Presse , g-r,a . • · · ·- ' ' devotndo hons rcsultado1 . 03 comerciantes coincidi", em todo, 03 pontos r mn _______ ___ ____ ! ----E f\U~i~ l-.ân ,-~ <>'ll,l'l:·~ l ií~ -; ilfnr n·' '•'? r ,i· •··,·· 1·~-, ~ , -, 1izeram em ,eu benefício uma co- o de S:mscaniêre~, r.inda f~ti- iruas qae me,, pe pagaio fala~, do- 0 i,c 1 a ''"~"º ' i <; ·õ ? . , , . "' J(.t a com a qual ele nio con, avo. m8,a r.1elhor a inteligéncia d"st2 --Ah ! meu D<:>us. B;,Jlie 1:. quf ~ 1 perguntnu ' •ier,arn t1,,1e. ,· i ,e, ~ Com o dinheiro comprou um d1'a- u·1t1·mo. t · carta ?e ~.ua Alteza. . --I i '· '- !· d' ,,.,, - · me ~~. qn; ' 11>:-c•· , ~1r1· •,1 ,, · me ra.zeis ? Pfrguntou Q, rainha. !\ ramha tomou a carta 1'iro·1 , ng P,; P " º U! e~. ... '"'· 1 - · ' manie bruto. fê-lo talhar. gi.nho,1 O cardial sabia pois qur, ~,.11,w - ---Um presente que faz 8 Vos- a do P:ivelope e leu: · '- 1 , tade. respond,,! 1 M:me. TLue,. · F'.qJrr•;êa QU" 11-Je r:er" .., i:ac-tant.e. de ma:oeira, que de toda do a rainha. na manhlí ,;o r:\ · ,:a Majestade. Sua ·.\lt.P.?'., a in- "Minha querida sobrinha. en- --Em lng!es. "·:· lH~lês, (~ n~,n (ielxar :;cn no. to ,; , •1:·· i• Darte lhe enviavam diamantes 14. mandou pedir carrua~en,, pa:·p, fanta Clara-Eugêni:J. . vio-vos um papagaio que ,.,. 08 fari I E ~ ~ª?~1g 0 , • • :>em mais demo-, "à;':~:~· " •?• ,,,, • _ brutos como-o ao ~1elhor _lapidario tõda a s1;:a c-;sa. era, po:c~ue ::,·' --Então isso nos ,;hega dP um cumprimento em cinco lin- ra. d1B~t> 1 . '"-~: o P,, ,•..;~ ,o ,,,-11 1 ,, existente. . -esu.to ,1 disso que tratava nao w de uma v1s1ta c,e Bruxela~? guas dif rôJ t , . ã Q • ---í:ive , 1 ,e vou , ,, _ 1 ,:1 1 sl,a,li I li'.;enrr, <, ,::· e:.t,-r·1,t ,· · toci:i.s es ~r-!as pedra.? da é!)Oc_a mulher_ que quer _comprar joia~. --Sim, Vossa W..ajestadP , e eL des· desc~brln~•~-'í{ 1 en a° ;a{di; 3 ªk~ 1 you my hean,, , 1 <'om~1't c1.,,., u rlu, , .._,, , ,_., passaran:-u1.e pelas meos. de ma,e mas amda de ramh~, que que . a C!l-rta da urincesa ammciando- um pequeno bom an'm I . ,_ -Ah! ài,fe a rainlrn. nào ila~~e~, r . ~~m e,;,per." : rt , 'JUe t.rvern. a sorte de encontrar vender seu remo. 1 vos O presente. : to dôce 1/ n!r. Nunc~ : 0 ~ n;~~- ,. _t om_preen_do muito bem. 6:i t,•i~, r,em:,s<' o comprimento. r'\·:-- 11m trabt,lhador ainda mais hábil Sómente a 14 de Dezembro. P<'- ' 1 1 , ha 1 b 1 , _ _ II ,.-~.mín 'c-~ ·ri· ,_,,, ...;,, ,.. que êle qae consentiu em se unir Iàs 11 horas da manhã, no mo- --VeJ!lmos ante~. J.:s~e. com timarei~ (e e. 1 mg,es,,._1? 1 m cara za e · ~ - ao negócio. :ttsse homem era tã-o ment.o em que Baswmpierre me- 1:ma curio1,Jdade tod a !eminina . •·vo:;sa mul ctevot.ada t,i~.. ! --,.-,im. Madame milldt' . •emt:é,i'l'J n h,:· n e:,perto que, sendo .nece:;sário, di- teu uma lardeadeira no deltoide ª rainha, este.".ldend,:, a mão para · ··CLARA-EUO·;:NIA''. 1 --Compreen~e 3 tes? . das hit i• myne 1;cco0r 1 ::t ;-- vidia . con., nu.1 ~ô golpe de ·nar- d.e Baradas, quando a rainha~;;- a manta. --Ah! disse a ,ainha. que . --O papagaio disse· ·· qal- ----Oh I t)J1 ~ f ~? r:-.=wi·: --··· telo um diamante e::n c:ois. tava quasi descendo acompanhada --Não. diS.'.:! .Hm~ . Be!lier. fale, que fale! , me V?S~:t mão e dar -vos-ei oeu im, p,ç ~s.a::• ('.'-1<- <':,. ' ~, , :c : .. .:; Quando se tratou do cêrco de de 'Mr:te. de Fargis. de Izabel de afastando a ga~ola para •,rá~. Vos- 1 Imediatamente uma peque1w. 1 coraçao. · . ; c:omo ~e fos~e ne Am 5 l~r::..J.: '· La Rochelle, o cardial enviara-o Lautrec, de M:me. de Cheweuse, ,;a Majestade deve antes de tudo j voz saiu de baixo da manta di- - --On ! brayo ! <;llsce a ramha , _I · - -E que rr:e di:r;e t,;_,, :. : f;,:.~ à Holanda para mandar cons- e de Patroclo, seu primejro ei,- lei; G çart,;. zendo em francês : • E ~gora qua1 e D, lmgua e;ue d.is- , favo:·. senhor d, Beringhe:1 ? pc::-- t,ruir navio:,; i: i:ri.esm:, tf,,,'1"1i. cl'.d'i•, c:uGtiíi"D. :iiíi'ib'fo. a;;i,::G;,-eJ'_ .i1'S. JDli.. ~ r:~ it~ • e: ~'}l!~. ~ .,:" ~~ ,i.,w. ~'-'~~=- 11 / ~~~:;, t°-H ~~ 1:.!::,:::;. ~-· ' ...1w;....,,. ci, ,;n,-:.0,'c;;,. prar alguns Jà feitos. Em Amter- 1 me'1ra ea:mare'!n. ~n;;rott, ~!'!!::Uran- gâ!o1"~ 'f 1 1 a m!t,5 !J::,a princesa ao mii!lão, , ~,. , ;~,é< " ~--.:r~, , .. &,-ê.,r,1A1 • rle.m e Rotterd:rn1.. tinha compro -1 do com u'a mão numa gaiola de --Mig Jt:i Dv.use . o 1l,1ticfa ifJ , ---Ah ! P. maravilhow ! excla- --O holand5J. 1'.fada:-:,c, 1 .,.. ~.;;ra-•:-o.,. t~i;;:., r.·· ·:: ~.::: :,-., ,,1.• e 1 do 11ma quanti.cl.ade de coisas do r,apagaio c:orbert:J. r;om l'a m2nt:1 c1? Vossa l\,fa_;esiade . Vossii Mr- l n::ou a rainha. Queira agora. me:.i: --0:1 ! qur \n~cl_iclrb -lc ! n·,: rucih~r ç- .·-1 , ,·••·. a ii0··in,;::,f,, i~,,;, I:·aque e da China, de ma;1eira csp9nhola e com ~ o·,.trn uma _icstad2 ~·"'-he q:p Csle é nos~0 cor- : querido p'J.srnro. que vos fizesscis j clm.110'.1 ,; ra.!nha, ninguém nqui 1 , qu~ e mir. 1~e lin"':.;,, ,. ; ue tinha de qualquer modo, não carta. r,~spond<,nte , na Btlgtca. Eis a ouvir em espanhol. m be holandês. (Coi,tik,tt ,;;11::I:., '

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