A Provincia do Pará 26 de abril de 1947

Jt. 4 ;Tnn li' A PP.'JV!NCTA DO PARA !ábado, 28 de Abrlt de 1941 ---- ---------- --·------ ---------- - --------- - ----------------- --......,,.,....,......-~==------------------...a~ Restabelecidos os tradicionais simbolos do Estado Assinado dec'reto uso da bandeira revijorllNlo o 11.050 QUILOS DE MANTEIGA e das an11as c;ondenatlos pela Saude Publica Foi o Pará a terceira unidaee fie Feeera9iio carne verde e 8 .400 quilos de castanha, a tomar essa medida foram também condenados- As atividade~ + Na data de ontem, o Governa– dor do Estado, bab:ou tmpo:rtante 4t:,. restabelecendo 01 trad1clonaJ.s ~mbolos htnldlcoe do Estado do P.-6. como sabemo•, desde a lm plan– taçio da Rep'll.bUca em nouo pa.ts, t' con,equentemente adoção d o sis– tema fe dera.Uva, o &tado do Parli poau.ia o aeu bn.zonado, mandado adotar p elo ro~mador Auruato úontenecro, mediante a lel n. 912, de 9 de N ovemb ro de 1903. E t2se a.!.mbolo, 1138.do e m d ocum ~ntc.s, i,eks e tm preslO E, 11.té tn.sc: ul~ld"' ern edtflcloa p\lbllc os. p crma nec:? . vlg:or:mt.e até o IUlO de 1937. qua.n– , o fot abolido por força da Con, – tttuieio, outorgada ao pe(s pelo v. GetuUo Va.rga.,, que. ao criar a mistlca do Est3do No\•o. vtu na.a ~!gnu eateduau1 um doa maio– res perigos para a unidade nacio– l!c.l, apantando-u como tn.,tru– mentoa de prejudicial e doentio r:Rlonallsmo. Agora, com a recente providen– cia governn.m!ntsl. o Estado do Par;.\. retom'.l u su:is armu tra– l.!clona.t1. redvecdo o u.,o de wa t.:.r.deira. de aeu brado e stmbolo l:c:-11ldico. A.:.:slnando. o dtci-eto-lel que to– mou o numero 4, o major Moura C:1n•a.Jho Invocou fortes motivos, em varlos corutderadc~. Argumentand.1, de inicio. com M dfsposJe,õea de nosu atual coru– nt.ulçlo, que permtttram às unida– des fedenttvu ,, uso de seua atm– holos proprlos, como embtemu, e.s– cud01, armas e bandeiras. logo a– pós o governador aallent.1, para. e,clarecer a ba.,e legal do ato li.! atribuições que lhe &io facultadas pelo artt10 6, tum \', d:, ~ crr– to-lel, n. 1202, dt 8 dt abril de 1939. RAZOES BISTORICA Ent.rctanto, maior lnterease ofe– recem as raz6es hl!!?rlcas reg i!\• t•d para Juatlrlca.t;V!> do :1.to do 1overno, do Estado. r.::n q uals se Congratu lou-se com o IAPC IYÀô.• • CdM Aol!'1,NÀO / .1 / desenvolvidas em março pela sub-secção de Hi_giene do DESP - As inspeções e as intimações processadas durante o mês AJIENTVRM TA e ·P.fo 1e1Do I / ~ nação por parte dos ie,speto– res. I G,U)() CONDENADO No Matadouro do Maguarl. foram condenados 9.379 qui– los de gado bovino e. no mata– douro da SNAPP. 602 quilos. l\um total de 9 .881 quilos. No que respeita ao leite en– tregue ao consumo público, dos 33 .345 litros . Inspecionados. 381 foram !nutulzados por es– tarem fraudados, não haven– do nenhuma condenação no que foi servido nos bares e bo– tequlns. Nas inspeções levad9.3 a efei– to em varias casas de com'ér– clo, foram condenados inume– ros g6neros de qualidade di– versa, !nclus!vé 8.400 quilos de castanhas verdes e 255 latas àe linguiça em banha, que !o– ram removidas para o forl\o crematôrlo. Pela sub-secção de Higiene, foram ainda expedidas duran– te o mês que findou 71 Inti– mações para obras e concedi– dos 19 "habite-se" para casas de moradia. As multas aplica– das aos lnfartores elevaram-se a 1.000 cruzeiros. tendo ainda a secretaria daqueles serv!Qos, movlJnentado um expediente de cêrca de 25 petições, 34 In– timações e 5 oficlos. -- - -- CREDO · abandonados perambulam em nossa capital Média de um crime por dia praticado por crianças desamparadas - Alarmante o fndic,. de debilidade mental entre a infancia desvalida do Brasil - A numa do "r~reeo" 4.000 menores ugaa foram pec::Udas. MM na hora das meninas serem tnte.rnadaa nio ~e n~-:r~~~~e 8 m~~!~haco:.~~ meninas no Dom Basco. E' pre– cl10 Wle.ntar, que este oducan– dblo mantem mala de uma de– zena de menores abandonad , ln– ternadu gratuita.mente e di a.s• W-stênc1a el!colar e proflu..lonal a quaae uma cente na delas. Bale Inatll.Ulo, que se mant.em com ~~i~~~e, te~&l~e~U~~~qu;~ munlclpaJ. Nele u criança-, pobres encon– tram meios par& mala tarde ga• nhar a vida honutamente e se– rem utel1 à &0cleda<le. Ao lado do estudo e do trabalho, as crJança.s do bairro do Reduto, onde eat, ~:l!t~do uºm InsJ~~ui:,10 po;!'s~~ v~ onde ttm Ju~ar f\propr~do pnra aeua folguedos. E1ta obra precisa de apolo e amparo, para aer ampliada. Outra cua que ae dedica ao amparo das meninas abacdona– daa, ~ o AaUo do Bom P111tor. Recebe menores dellnquent.e, • abandonada.a. Tem auxilio direto da S~nta Caga, Mas tnfeH&rnente funciona em um pridio velho, sem os requlsltQs noceelrJoa para o funcion amento de col61loa e or• fanat.oi. Tam~m aewi recurso, rio bem cacauos. preclundo de mat, auxtllo do 1ov~rno e do povo. MUITO FAZ O INSTITUTO DE PROTEÇAO A INFA.NCIA E' uma du mnla belas lnsLitul• çõu de Bellm. de delesa â crl•n., ça, o Irutttuto de Pr oteçio à l n• ft.ncl• o In1ULUto mant.em ••J npen pela contrlbu Jção de se u, aCBOCladoa, re11dJment.os de seu, aparelhos oltnlcoa e subvenções am ter carálcr fixo. Ll, toda criança pobre recebe gratuita• mente completa a.S&lst.ê.ncia mé• dica.. O ln:stJ\.Uto recebe a crlan• c:a at.é a idade cM:olar, mas nl(, deixa ablolutamente de preSt.ar " uatst~nclo na ndoletc~ncla. caso seja necesdr1o. No momen– to. o Instituto, coglt.a de corutrulr um rtoepttal pun Crt1n9&a CRIANÇAS QUE OORMJ:M AO RELENTO Percorrendo n.ltas horas da nol• Le n cidade encontramos multo, menores doin.lndo ao relento. São meninos que nao posauem um Jor e que ae criam ao Deus darâ. Me.s• mo sendo crfonç~s que trnbs.lham. ser~ neceuirto crlnr-se um nl· f •• '& ~ (t, ~. ~ 1 1 i .:' Ç?'°),. . li .:º 0 ~ . :. o • . . \ - Com apuu non a.aot •I• Ji fuma como IUll-e 1raadt, rr-.••&a a escola 1 Nlo. Par~ que '! - per,-aotou•not, berrue. oom uma escola noturna. .serem os t.ranavlado" de amanhl Nu escada.ria.a do Palacete da A ualal!qcla. n drdlr rio d1111 utn Prefeitura, entre wna der.ena de homem n:1Uluc l h·:;n::,•1.11c parlaa aoclal•. que Já puntn a aqueles que citavam ..... lU r':,•. noite, encont.ram01 alrumaa cri• multas \'eies parn ,;~ g· a ançu. cldaàe do1 mentno1. e , . 1 t.n• l'UMO, o MAL COMPANUEIRO de orfanato. Entro "' PJ Ili· Dia.em que O fumo oonatttul mos reformatórlqe. >:tns ql1a.1tos um araode lntml110 para o ho· :tl;"Q~!net!~U~!~.:m 0 !Q:'!t~t~; mem. O que diremo, de 1ua açlo rlcoa. oferecem ao Julmdo de ne• nu crianças? Os menoru oban• norea para 01 meninoa que nc– donado•. com pouco ma de 1 ce uttam de a "ilatAncla ? OI.ria anos, ~m no clgL-ro um com• t.rl .. ~ tt fL~saemo, um lnqu6rt\O panhelro tmepara,·et. Se t.rab3· a r ,Je rerpello, lham, o que annham ,;e.rvirâ e.- Pór que cada tnternnto dratr• cluslvamenLe para o viela. AI• ,randt colklo&, nlo degõe n&! guns ea~.º aco~tu~ados a fuma• mio, do Juiz de meDDl'H um c..a· nm a Maconha • a erva d• terminado nümero de va1ts, pa.:a morte. Estes estarl.o condenado• . 01 mf!nores realmente n~• Irremediavelmente. TUdo fario lados t =~~/':,° ;~~~-º ~:e::~ ter a as;;lm preenchida um:– que em vea do clvarro devcrlJm 1 ~; 0~~ 9 1 :cu~;o~doc~mbatc a09 catar coiuumlndo bon-bons. Mao MENOR§ QUE •rRAIIALHJ\}I ~~º q~e C~IJ~vl:u~~· ~V~~:;; Húo dei.a do r lOU'.'avel, os êlea o preterem. · ~~~eJtra~u~:r~ ~~r;~ l' ~ ; A lNl'LUtNOlA DO CINEMA I um grave lnoon\enle:ntc~ =::t " . Geralmente a cen~ur,- c:J.n~ma- menor11 deixam de fr q , • t · os togriflca diz. Impróprio até 10. bancos tscolart.1. pa.n r ·~ ,,- 15, 18 anoa. Nunca a dl:cçtio do.; r:m 5ua1 nttvtda~e11, par11 l,t;_. : .– cinemas exerceu fllcalhm.oiQ 11- t,ento e multD \'tzea d03 pala. •· aorosa a este respeito O.; JY.1,U ta, r-r ança3 l> ctaam ôe e .colu às ,·er.e, por ncgUgéntlo, OU\J"U no~u. nas e uma a l Mt·~,._,a dO para ná.o deixarem de a'i. tsur Juiz dt menores. N to o o ln• nos fllme1, se faiem aeompanh,: cluo a c:.anr:as do "1·0.. , •. :::,• . de fllho1 menores, que ni.sljtem que H\·em limpando o ca~ça ~,n– ftlmes que só •pessõas ben1 for• to. sr.o mcnorc.:; entre olt:> e quln• msdas poderiam aastutr. E' bem zc cno~ a !>1.13 totaltti .e.. c.t. 1· conhecida a hlstórt:i de uma QU'l• fabeto1. h.l.:l, j6 aabcm .iJ·lU' • drilha da menorea que fol pcaa· furnar con\·,._r \mo1 com uoo de· da no Rio OI meno:-es a111•m à 1C3 de apenu :.o\·• ana&. que OOI maneira ctnomotogr#Jica e s6 de.. ofercctu um cl rno. com • malar pols de exercerem suu atividades nt1tura!t:1adc t"1 mundo POl'lllll por multo lempa, foram a1f'rrn· nio cnstnnrmo., a e11te:1 ga,o&ol • dos pelo policia. te.h e fx:cnnos ver o perl10 que o A3 emprêta.S clnemato:yrt.ticu rumo o o JJiO nc:-..:rrtam. devem organtzar, no menos ni P>-R VE.3 E P.L.A:.c;;:.~UNDB ,·ez por t,tmana. programu pa.ra TJrcmoJ ª" crtan· a~· c.:i rua. s· menores, onde eles encontre m. ao a plor ola que P0cte:-to tn. E' lado da dlversdo, um• bóa CMW· a :-00!0 do \'leio e tia corrJpçto. la. Os desenhos anlnu:.dos esco• e, gntzcmo::. parques tnranu.s e lhido1. 01 oomploment-011 o til· play•r,round.s. pnra que eacon• me. que poasam aer a.sslA:ld~ trem dh·rrs ões. realmente por meninos. Quantos Olh •ir.do pnra a rrla~a a-.U· meninos nlo abandonam os la• dQn!ld a. t!lmo olharulo ..,_ o res por cauaa da influAncla per• fulu.""O do Era1U. Façamo • • nlclosa dos fUines de bandidos. panh:l de am:,aro ao menor aban• BELO EXEMPLO A BSOUIR donado, para amanhã nAo ler- ho~:ºerilxl~l: ~~r~:t:. :n::J:o ;:s ~~Vo~~: ~t~'ia:!.. ~~ .Pla.oaaan, E' aquele homem a.d- menor de treze ano que cbella• mlravel, encarnado por Spancer '"~ uma qundrUh& d■ mePoffl. 1IO Tracy. naquelas dua. maravilho• R1o. ao 1er tftterropdo pelo de► sa." pellculas, "Com os braços gado dC menore·. dl e: "'Dr.. Mel • bP.rtQ.S• • · Samoa todo, lllntlos·. gal matou minha lllle. Jlllllba lr- -------------'~----------19_-__,2 ~A~Pl~A~.-:.==========~ 1 o unto desses filmes ctra ex-1 mà <" umn pt:ra1oa. rne~o UID tlustvamente a6bra meno:-cJ ob:i,:,. la.cl !"Ao, não. adl nt p,ender•llll. cionlldo~. E' a recupcrnt,o ~dmt- am a nhl rus;lrtl e me torDU'II IQII rnv~l de uma st:rl:- s~m Um de a.t.sa lno, pob &enho .... dl me.n1nos Que cJtavam fadado, a aana ue".

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