A Provincia do Pará de 26 de abril de 1947

c..-._,..._....,,.. ..,..,...,.-,..-,..,.,._=-----.....----- d:i. rtefk1enc1a c:a· Esuacla. ct~ r~•· 1nl;anciR. no n1ercado, de lin– Ferro Parao.ã-Sant" Catarln•. o $e- guiça e rte sahime. bem como de 11ador Luiz Gallottl, referiu-se ao t d t f ·to 'd • discurso anteriormentE' proforlctà.. a ou ros pro u os eJ s e carnz esse proposl.to . pelo sr. Artur San- bovina. ora sujeita a rigoroso ra– tos e que. na sua opinião. constituiu cionamento. um "alarmante grito" paar 8, solução NA ORDEM DO DIA do grave problema. EntrP.tantp, de- fendia o mlnl~tro dll Vlacão, dlzen- Na ordem do dia, foi discutido do que. o mesmo não r, responsavel o projeto 7õ, abrindo, no Minis– pela situa~ão, que dt>conP. numa si- tério da. Viação, o crédito espe– tuaçAo m11ndl"l E" nai:ionf\l. oial de 70 mil cruzeiros. afim de o sr. Artur Santos aparteia-o, en- atender ao pagamento das despe– tret:mto, ponderando qu· hã. ausen- sas da Rêde de Viação cearense. ela ah~oluta de mPrlidRR <:IP. em.-rgen- cla, como 1 por exemplo, 0 trafego Falou o sr. Bastos Tavares que mútuo éom R Cmtrsl do l)ra~!l. se desviou da matéria em discus- Retomando a -palavra, o orador 1n- sã.o, para critiear o govêrno que, formou que, regressando dos Estados; a título de compressão econômi– Unldos, declarov. que, dentro de dois ca, restringiu a verba para o sa– anos. a Central do BrasU sofrerá. a maior crise de su~ história. porque neamento da Bal:icada Flumi– as fa,brlcaa a.merlcanas não aceitam nense. encomendas senão pa,ra t!x<:cução den- O sr, Osvaldo Pacheco falou 11· tro <:IP 25 meses. favor do projeto 7'6, que conce- "PERPETUO SILENCIO" O último orador !oi o senador ma– ranhense Vitorino Freire. Disse que, cumprindo determinaçno de seu par– tido, declarara à imprensa que, de– polg de ,ma posse no Senado e du– rante trinta. dias, indagaria da Mesa se havia o pPdldo de renuncia do senador Clodomlr Cardoso, conforme o compromisso /.ssumldo ant!'S das eletcôes. Entretanto, quasl 30 dias 1São passados e o sr. Clodomlr Car– doso rnio aparece no SPnado. Atendendo às ponderações de va– rlos senadores e de amigos. aos quais considera, declara perante o Sena– do, em nol!le da alta direção do seu _ partido, que os atos praticados por seu colega de representação contra , o ~eu partido ficarão em perpetuo si– .lenclo. O senador Clodomlr Cardoso pode comparecer a<J S<:nado sem qualquer receio de ser interpelado, pois maior castigo não po<!erla ele !!0frer do que a derrota que lhe foi infligida no pleito de HI de. janeiro. Concluiu o senador Vitorino Freire: "O seno.dor Clodomlr CRrdoso prer.1- fta da trabalho e não quero ficar <'Om a reaponsab1lidade de ver-me. no Senado, privado dE" sua compa– nhia, que. apesar dos pesares, é a de um homem de grande cultura, que honra o meu Estado'•. ORDEM DO DIA Na ordem do dia foi votado o pa– recer da Comissão das Relações Ex– teriores, opinando :pelo arquivamen– to do oficio do pre1ldente da Cons– tituinte Italiana, solicitando HJ1tm auavlsados os termos do tratado de pBz e reconhecidos os :principio" de revisão das condições dos mesmos. o parecer, de autoria do iU'. Matias OUmplo, faz a apreciação, dentro dos ti:xtos constitucionais, da competen– cla do Executivo para assinar trata– dos. :para posterior a.pr !"cla.ção por parte do Congresso, salientando, mui– to embora, o esplrlto que nos ani– ma em nossas relações com a Itlllia. que mereceu a nossa simpatia na Conferência da Paz. Opina, entretan– to, pelo· arqulvainent.o, para que o as3unto possa ser considerado quan– do oportuno, ou melhor, quando o E:<ecu ti vo submeter à consideração do Congresso o tratado em apreço. Cercada a região de Telaviv TELAVIV, 23 (R.) - Devlao à situação gravlssima ·desta capital ju– d~ica da Palestina, o comando .bri– te.nico dispôs forças (!Ue· cercam to– da " região, O transito de dvls foi p:·o!bldo em todas as estradas à sal– ela da cidade. Emprego do curare na medicina · ruo. :25 (Merk'ionalJ - o mé– dlcJ Francisco Algodoal realizou uma conferencia sobre " o empre– g.J do Curare na medicina". O ,Tferencista que regressou recen– ~-meme dos Estados Unidos, a– '.torõou a utilização cio veneno pe– Jj:; iadigenas brasrle!ros na e!rur– ~io e tratamento da paralizia in- 1:1.ntil Foram exibidos filmes so– t;r~ '1 Intocostrir:a, novo med!c.a– mc,:. 1 desccb~rto nos Estados Uni dos. C.:eri,;ado do Curare. Destruido um campo policial britânico por terroristas judeus JERUSAL-S:M, 25 (R.) - Todos OI! postos pollctats de Tel-A-Vlv e suas v\zlnhanças foram alertadas por ex– plosões ouvidas no campo policial de àarona, a leste de Tel-A-Vlv, e das quais resultou a total destruição da– quele estabeelclmento goverriamen– t11l. Sabe-se que as explosões foram obras dos terroristas' judeus. Até agora estJo desaparecido ssels poli– ciais, provavelmente soterrados nos escombros. Grupos de socorro estão reali7,a,'ndo excavacões no loca.l do si– nistro à. procura das vitimas. Fusão das maiores organizações trabalhistas americanas WASHINGTON, 25 í~.) - A Fe– deração Americana de Trabalho con– cordou em conferência. com cs re– presentantes do Congres~o Va.s orga– nlziiçõ~0 Industriais a primeiro c'e mato, afim de dlscutll· n fuslío d cluas maloreR organizações tTabalh .. "– ta~ dos ,!stados Unldr.s. Exploração da nossa riqueza piscícola RIO. 25 (Meridionaé) - Segundo uni trlegram.i de \Vr,s.::..~ni;;L..:-.1.1. o L'. P~ulo Oruz, adido c.gricon. a no~.;:!. Eml}aixada. d~darou c~ut> o novecno iria. estudur ue::1 pl:mo qu:i.trir:ul pa– ra a explor~çfu.'l r 1 P. nos:"'. riqueza ,plscicol:1. A report::i.gem ouviu. a esse respeito, o 6r. Daniel C1rvalho, que disse fazer pa:.:te o p :3.no de um conjunto de re&Uzaçõrs proJ~ta- 1as pe!o Ministério d:i Ar;rlcultura. Ne,sr carater. Já !'Sta ~ando e.xe– cut~dó. Informou; a proposito, r::ue acaba– va. de o.provar a mlnut:,. do acordo entre o M::iní.::r~3rlo c..:1 A3:·:cnltura e o gov<:rr.o é.o Rio Grancle do Sul, pa– rf\ o c.!esnivolv\manto clps tmbalhqs do l'otto r::xperimantel Blolo~!co e de Piscicultura da Lagô8 Quadro&. ll:sse acordo vl~a reallzar est\1dos 11- minológ!cos, no sistema de laiôas e ldentltlcaç~o das ~species i-ctiol6gl– Gas das águRs internas daQ.ue!e Es– t•do. bem com0 o fomento cja cr!:i– ~ão das eapecles de valor economl– co. $ooretudo do pcl,;e rei Regressou i:1cxplicavelmente RIO, 25 <Meridional) - O car– gueiro nort.-amerlc11,no "Albert Snl– ley" chegou, ontem, à Guanabar&. Pela manhã de hoje o barco !ez-se 9,0 largo, mas ao chegar fóra. da bar– ra re:;ressou ao porto inexplicavel– mente. A Pcllcia Marítima tal à bordo apurar o !ato. • • • • f.IOTIVG, O uctenism i:ahhm,- Rui Sl\n– tos comentou as ciecla1 r..ções, Idltiàs na véspera, pelo sr. Lino Me.oha– do, sôbre os motivo« por que o sr. Mangabeira perdeu a eleiç~,o em Salvador, afirmando não pas– sar de baléla e hi.~tória de ser culto o eleitorado das capitaif P- inculto o do interior. tos for.hactos, declarou ainda. cs d s cte Europa.. FMTE.JOS Dj; t>Jt..iMEIÉO DE MAIO Reconhecendp que o pro– blema c.\a Palestina "é um da– quele• que acarretam situa– ções de tal natureza, que nlío se p(>de contentar a todos, & um tempo", o sr. Wallaoe ma– nifestou, entretanto, sna con– vicção de que & Grã.-Breto.– nha encontrará uma fórmula satisfatória. para o mesmo. RECUSOU CEDER O ESTA• DIO PARA WALLACE FALAR Frisou. qtle é preciso se confor– mem com a dexrot.ia. os caniiitta– tos venr.idos e· não urocurem ex– plicações como as que apresen– tou o sr. Lino Machado. O orador passa a ler .a carta que lhe enviou o ministro da l:(l_u– C5.çiio, sr. Clemente Marie,ni, ao regresasr da Bahia e na qulu ex– plica os mot!_vos da. demissjkl dp sr. Armanlj.o Paiva Lace,rda, do ca.rgo de diretor do Institúto de Surdos-Mudos. E,11 sua mi.ssiv11 o ministro refere-se aos at,aqueg da bancada comunil,ta ao seu ato e explica que e> mesmo não póde ser taxado de inconstitucional. porque.nto o cargo era de provi– mento em comissão. Ale,a ainda que a demissão foi motivada pela instauração de inquérito admi• nistrativo, para apurar denún· cias sôbre · irregularidades que .se estariam verificando no Institu– to e não por motivo de naturez& RIO, 25 (Merigionan - No ga– bip.éfe do ministro do T'f11balho, sob a presidencia do sr. Morvan Figueire(lo, ~tiveraJJ1 reunl!los hoje os p;r_esident11s diis Confede– raçées e Federações de Emprega– dos e Em.pregadores desta capital, tratando dos festejos comemora– tivos do "Dia do Trabalho'', que transcorrará a 1 de maio. Da. or– ganização do programa dos refe– ridOl! festejos, constará a so}enl– dl)-de dEL inauiuração das prlmel– ras çasas construida:;: pela funda– ç~o de. e~ Popular no suburbio Ma.rechil Hermes, na presença do presidente :Outra e altas autori– dad~. A's treze hora~, no está– dio do Vaàco, instalar-se-á a pri– meira. oll~piada operária da qual partlcJruirãp C!lrca de 3.000 atle– tas tralHllti'adores de diversos Es– tados. HOLLYWOOD, 25 (R) - O pte, do "Hollywood Bowl", o maior estadlo de Hollywood, anunciou hoje que ~" recu– sou a -ceder esse pavilhão à Sociedade do.• CldadãO\l Pro– greiolllstas da Americe., que pretendiam promover uma r<>unliio em que !a.la.ria i>ll Henry Walll\ce. .. ..,,;,!"' 1 . 19-0 toneladas de trigo para o Rio Prorrogado o prazo de recolhimento RIO, 25 (Merldlonal) - A Junta adminlstrat,lva c!a Caixa de Amorti– zação prorrogou por mais tres me– ses o prazo de recolhimento, s~m des– conto, de.s cerlulas de papel moe<;la d.Ó extinto padrão "Mil Reis". . política ou p11rseguiçãa. A i;esslo foi encerrada às 18 horas. RtO, 2~ CMeridionr,i\ - Ohegou ijO ~io . o carfUeiro argentíno "Overo" trai-;enno mil é cem to– aeladl!,s de tr1go para a capital federal. · • DOROTHY THOMPSON NOVA YORK, via ráóio - Pcuço a pouco, vão transparecendo a fal~idade e a inadequação 'de to– d~.s as merUC:.,, r.dotads.s durante e degde a suen;a, para manutenção da pa:;: a falsidade do conceito de naçõe~ coni-,mit;,mente boas e más, segundo o í)Uel .a natureza teria dado mostras de favoritismo, ao distripuir a re~idão e o p3c:;1,do; a idéia de que ca:stigo perpetuo é agente de reforma; .a crença em quo a destruição calculada de energias, em qualquer p11,rte, pode ccntribui:r•pàra a prosperidade geral; a esperança vã numa lei comum que surgisse automa– tica1;1ente. eem um cthos comum: e, finalmente, a iiéia de oue a estrutura lev'élntacta e ~rmdA,rla cm Sii.'.l Franêisco era 1.:m ins~rumento de seg11rança co– letiva e, confcrme se exprcss:m o pr@sidente Roose– velt, "o começo" àe uma constituição mundial. "O crime sempre Ycm a revelar-se" e o mes– !no acontece com a verdade, pouco importançl.o a~ coisas (!Ue tenhem a r.ir.rca de "alto segredo''. Há muito tempo qu3 a verdade s.e vem revelando a quem quer que tenha olhos para ver. Mesmo õs não reli– giosos devem ter visto cl;::uma sig·uiticação no fato de in:rngurar-se a Conferê::icia de São Fmiloisco sem um apelo à bençifo de Deus. A ·paz delineada não mpcrtB,va r0ferf.ncit1 a quaisquer padrões, de modo que a prece foi devidcment-1 omitida. · rl;:as, como anuncianun os Cfü-tazes à beira da rsti'iipa. n!:ls comunidades evangéHcás de pequena ci!!act~ rla minha infancia, podeis cntar certos de que o pecad'.l V05 dcscob.rirá. D:fcol.Jrirá, sem c:úvida. Reveh-se, em Moscou, que os Estr,,dos Unidos, em Yalta, copcorda,am c:om re::,,nações na forma de trabalho forçado de pessoas humana.&, a Ber pres– tado independentemente de quaisquer crimes que houvessem cometido. Tratava-se de wldados co– m!.lns, recrutados como os outros soldados, e por um Estado onipotente, qur. considerava a objeção de conc:ência um crime capital. Dura.nte a luta, esta~ vam protegidos pelo interesse próprio daqueles cujos nacionais eram .tambem prisioneiros de guerra e pelas conv1mções de~tinadas a mitíg1tr de certo mo– do, as barbaridades da guerra. Em seguida. após a rendição, forca para os que importaram trabalhadores escrav,~ na Alemanha, e vivam os novos deteritore~ ele escravm;! Que tendes 1t dizer, presidente Roosevelt, que ju– rastes, "na mais profunda convicção politica • fé rellg'!osa •: que os s!ladM .. não ei;~'t1!!1lr1Sffl e po– •VO alemão, pof que os aliados nã.:i traficavam com seres humano3?" E contudo. vossa assinatura Ecstava por baixo daquela infmnia. Como deveis estar enfermo! Tal– vez nem sempre, ali, mas, em certos'momentos, como informou o lacrimoso Churchill, "c~mo se já est.ives– seis em outro mundo". · Que tençl.es a dizer, Mr. Churchill, intrépido a– mante da liberdade? Magnanlmc, otimista, e em certas cois~,s. sabio? Pensaveis que o nazi:;mo, na derrota, estaria em Julgamento? Demooracia. liberdade, comunismo, estavam e estão em juigamento. E como estão desmanteladas suas cidadelas 1 Agar11- vem o presidente Truman, pedindo "ação -rf!soluta: ". "A& Nações Unidas têm o designo de possibilitRr a liberdade e a independ.encia duradou– ras para todos o& seus membros". mas "temos con– ~iderado como poderiam as Nações Unid;.s ajudar nesta crise < a grega\ . Mas a situação é urgente, e:tige ação imediatà, e as Nações Unidas e suas or– ganizações correlatas não estão em situação de pro– porcionar a especie de auxilio que é reclamada,.. A definição de "crise" implica "urgencla". As Nações Unidas nunca foram concebidas co– mo uma organização que pudesse criar uma lei mun– dial e uma política mundial, graças à qual, e só a ela. pude~se ser mantida a liberdade de todos. As brechas terriveis· estavam no plano original de Dum- 1:)arton Oaks. E contudo, o proprio Departamento de Esta\l.o andou acima e ::.baixo, pelo país inteiro, a passá-ln r.o povo americano como instrumento in– 'falival de segurança coletiva, E suscitar qualquer dúvida e1·a quase alta traição. Da Liga das Nações e:: .:: H. G. Wells, a uma dama que a julgava "um começo": "Nã-o se pode oons :·1iir 1:m automovel com os começos de um car– rinho de hebé". Nunca foi possível '·fazer vigorar a paz". Só se pod"E, fazer vigorar a lei. Sem lei mundial não pode haver policia mundial; sem ética mundial não pode haver lei" Os Estàdos Unidos não têm autoridade p:ua p;i– liciar o mundo. As Nações Unidas tambem rui.o a têm. pol'Cj'l\e não são instrumeµto de lei, mas apenas uma sociedade internacional de debates, de que par– tioíj'.lam Estados_. soberanos, cad:. qual roais imbuldo de "&'\grado egqismo". E' esta a dificuldade, e os Estados Unidos de– viam tomar atitude, não. na Grecia qu nas repara– ç~ f.l,leµ,.áa, mas na reforma dll3 Nações Unidas, tornando-& mn Jffitt!no ffl'l\'Ao de crfs('J.o e splica– çiío da lei. Af podemos dar-nos ao luxo de uma si– tuf.l,çãQ ele oartas na. mesa, porque nossa posição es- ts.rá acima de censurn. 1 Como disse o senador Tyd~ngs, "a areia de am– pulheta diminue cada vez mais"• Visv EXCiUSJV!il,l nte satisf!l.,,P,I Of' superiores inten ~es do Ceará, e do bem estar da coletividade cea– rense". Informou-nos que embo– ra, esteja ansioso para regressar, pensa que 5:Ó poderá fazê-lo den– tro de 10 ou 15 dias, pois ainda terá. de conferenciar com os mi– nistros de Esta.do. Com o minis– tro da Viação tratará hoje ·entre outras coisas da questão do por– to de Mucuripe, qa estrada de ferro. da Light e do plano rodo– viá.rio. O assunto da Light ser:.'.t também tratado com o ministro dp Trabalho. Respondendo a uma pergunta, af:ilrmou que embora tenha sido convidado a visitar São Paulo. Minas e Bahia, in– feli:µneµte não poderá nesta, opor– tunidade ittender aos honrosos convites, Confirmou-nos que te– Ie~rafou ao s_r. Joa4uim Bastos discordando das demissões, quan– to à maneira por que foram fei– tall. Pesmentiu também a. frase que lhe foi atribuida. pelo jornal "Diretrizes". VISANDO HAR~ONIZAR A POLíTICA CEAR'ENSE FORTALEZA, 25 <I• leridional' - Os pessedistas estão partici– pando ativamente das negocia• ções que se processam visando a harmonização das vá.rias corren– tes políticas. Segundo apuramos, há dentro do PSD três correntes: uma .desejando .o acôrdo com a UDN, outra com os liderados pelo senador OJ.avo Oliveira, e uma terceira favoravel a um entendi– mento com o próprio governador Faustino Albuquerque. SITUAÇAO DE EXPECTATIVA NO CEARA FORTALEZA, 26 <.Meridional) - Alcançaram grande repercus– são na capital as declarações do senador Tavora à reportagem da "Meridional", publicadas no "Unitário" , bem c10mo o tele– grama dos• deputados federais e senadores da UDN aos seus cor– re}igionários a propósito dos "atos de gangesterismo político" Diretor da Lestes Brasileiro RIO, 25 (Meridional) - Perant(' o Ministro da Viação tomou posse no cargo de diretor da Viação Fer– rea Leste Brasileiro, o coronel Jl'e– Jlnto cesar Sampaio, Preso o espertalhão RIO, 25 (Meridional) - Conforine uotlclamos, um individuo farda.do de sargento do Exército estava. aborda.n– do os transeuntes nesta capital, In– dagando se o.e; mesmos eram reser– vistos. Aqueles que respondiam ne– gativamente cobrava de 16 a 40 cru– zeiros. P., policia acaba de prender o espertalhão quando "agia" em Co– pacabana. E' ele. Wilson Gomes, cor -preta, e. estava fardado de primei– ro sarfento. Conclúido o estudo do contrato para 1Omil tratores RIO, 25 (Meridional) · - Segundo estamos Informados o Ministro da Faz.imda, já esté. concluldo o estudo dP- minuta ele contrato enviado pelo Ministério dS.: Agricultura, com re– ferenci$ ao fornecimento de 10.000 tratores pela Fábrica Nacional de Mo tor<'$.na. base de 2.000 por ano, Esse ~vr:truto. cuja autorização fora dada em Janeiro de 1946, é de grande In– teresse para & lavoura nacional. • ra e romp1mdo com a UDN.- ou I ttmrnrf.o;; campear pelo mundo". recolocar os elementos liderados ·'Ai; pctenr.iRs, ocidentais", diz o pelo- senador Fernandes Tavora. jorra!. "devef11 ad~t,Rr três prin• demitidos, rompendo com os ola• c,p1os fundRment1us, a .sa~er: n– vistas. rortlo mtP~l'!ll entre os pai.ses do REJEITADOS OS EMBARGO" ,ioii;ient.e pa~-a preencher os va- u c.i;l)s convemeHtes a novos movr- RIO, 25 (M) - Na ses~ão de montoE' russos de expansl'ín do hoje, o TSE rejeitou, por unani- mundo ocidental . por mci:> da midade, os embal.'$OS da Coli11ação paz, do comercio e da prcsp,dda– de Pernambuco, à de.cisão profe- de., 0 finalmente. resp;;itar cscrn– rida no reouros referente à 1 'i .• pubsamente todos os legítimo;, in– secçi,o da cidade de Pat1lista. t.;rcJ[cs qo Rússia. ev)t:,nón :::.x- FAVORAVEL. A SUSPENSAO si::1 hcstilid2dss inju:;tificadi:~. que ~ó p0:icri'.:rn 0frrecer perigo. Se DA U. J. e. tal pol:tica for seguida poderá RIO, 2Õ (M) - A reportagem naver esperanr.a de que 'o atual abordou o sr. l3enedito Valada- lmpi,,sse se.ia contornado. e de que res. ·a respeito da noticia proce- a Rússia e o Ocidente encontreip dente de Recife e se1sundo a qual suficientes interesses comuru pa– o PSD pernambucanó negou apoio ra se manterem unidos''.J.._. ao ato do govêrno, que ausptlndeu LONDRES, -25 <a) - nu- Mau– o fu:qcionamento da União d,i rica Patter.110n, eliíbaixadbr em Juventude Comunista. Moscou, foi e'hoarregado de pro1se Declarou O sr. Valadare~: gulr, com as amoriàades soviéti- "Não acredito que os pessedistas cas. PS negociações para a revisão de Pernambuco nega~scim apoio do ~rf\t&do ans;lo-soviétko de 1!182. to Calcula-se. por essa medida. ·ao a , por todos os titulos digno, que as negociações sejam demo– que suspendeu, de acôrdo com a -r.. das 1, rit:P tenh'lm surgido main– lei, o funcionamento de uma in&- res difi,,uldades. tituição nociva à nossa mocida- de. Sou francamente favoravel à suspensão da Juventude Comu– nista, e estou certo que do mes– mo modo o PSD de todo o Bra– sil encara este· problema" . TlmIA A -JlTV~N'l'UDE COMU– N:ts'rA IMP~RAPO UM MAN • DATO DE SEGURANÇA RIO, 25 <Meridional) - A re– portagem ouviu o procurador Pli– nio Travassos designado . para promover a competéntf! ação de anulação do registo cllt "União da .Juventude Comunist?-", deter– minada pelo recente decreto do preia:idente da República. Decla– rou o procurador que já, iniciou a elaboração inicial, e ao mesmo tempo está. coligindo provas que fundamentarão o pedido de anu– lação do registo da organ!:i:ação criada pelo Partido Comunista'.àa Brasil. Indaiado se tivera ciên– cia do mandat.o de Regurança que teria sido impetrado pela "Juven– tude Comunista", contra o ato do govêrno, suspendendo o seu funcionamento, respondeu: "Esse mandato de segurança só pode– ria ter sido impetrado perante o STF, mas até ontem nadá cons– tava a respeito ali. Devo esclare~ cer porém que não terei atuaçi!.o nessa medida judiciária. No caso de ser requerido. funcionará e procun!.dor geral da Ret?,úblioa sr, Temistocles Cavalcanti ·. CONTRA AS DECISÕES DO TSE RIO. 25 (MericUonall - En– traram hoje, no Supremo Tribu– nau Federal, trê;: recursos impe– trados pelas oposições coligadas do Rio Grande <lo Norte, contra as decisões dÔ TSE, anulando as decisões do TRE do Estado. Este havia anulado a eleição em três secções, sob o f1411damento de coa– ção, tendo o TSE reformado a decisão. F. assim este primeiro recurso eleitoral vai até o STF. IF,AO ASSISTIR A CONVENÇAO DO PSD RIO, 25 (Meridional) - Afim de participar da convenção do PSD a realizar-se em Porto Ale– gre, no dia 3 de maio, seguirá em avião especial, para a eapi- ,tal gaucha, no dia prime\NI, os membro!? da banca,dp. pes11edista do 'R.io Grande do Sul, na Câ– mara. RECEBIDOS PELO :6.flNISTRO DA JUSTIÇA RIO, 2S <Meridional) - O mi– nistro da Justiça recebeu em cón– ferêncía no seu gabinete, o seu colega da pasta do Trabalho. O sr. Nereu Ramos também foi re– cebido em conf~rência. senção de impostos alfandegários :R,IO. 25 \M:erlr:icm:.l' - O J,(1- uistrn da Fazenaa remet~u à. Ca– m~ra a mensa~e:n presiç\ençial re– ferente à isençli,) dos direitos ll– fandegários pRra a longa lista dcyi produtos importac;las, entre qs quai& figuram õois barcos l;'dqaj'– ridoi; pela interventoria do Rio G. do SI.li, um nviik d!l trcinamen– t.o primário destinado ao Aéro ·mube do Ceará. nm tr11.tor desti– nado ao governo do Maranhão a materiais importa~s pela compa: rihla Naciomil do Navegação C'ls– teira. destl,,ados aos eacas-s1;,1- mal'inor.. · Barcas a oleo par o tráfego Rio-Niteroi P,,IO, 2õ (Meridional) - A Cor:– panhia Cantareira hl\. tempos con– tratou a constru,ção de viµ-ias lan– chas à oleo para o tráf~ Ric– Niteroi, COlll capa.cidade l)ara 400 passa~eiros. A r.mpre.~a ençarre– ; ;ir.da da fabricaçáo faliu, flcancto o caso dependente de uma solução iudicial. Agora as hln,olia-s foram -)ntregues à Ca:ntllteff-a, tende\ a Emprêsa. wlicltado ah '.Ministério da Viação, per-mi~> para pô– !n~ em tráfego ~ ~Qbrar cloi_s _cru- 2eircs por pa&sg grem. O Mm1stro deferiu o pedido sob :i condição da~ barcas antiga&, continuarem fazendo o transporte dos passa– geiros nos preços atuais. O inquérito sobre os delitos da ditadura RIO, ~5 (Meridiana! 1 - Perante a Co~issão de Inn.u6rll0 snbre cs atos d!'lltuosos di'I dltl'ldura, o sr. Euclide::; Ji'1gur.1redo lt1u ontem. o seu parerer, nn proceüSo de :t-ieptuno Oasparini. o (!UaJ P.nvoJve e;ravP-s de– nunclae contra a policia pol!tlca de Fél!nto Muller. Ter1nin~ o parecer pe.:!in-:!o à Ca– promovlda a re3::,onsabl'!dade criml– mara provldenc,as 'no sentido de ser na! dos culpados. Ouvido boje. a prnposito do assun ,o. o sr. Plinlo Barreto, presidente de!::5a Comissão. declarou à report2.– iiem: - "O tnquerito solicitado pe– lo iir. Eucl!.de& Figueiredo será. Ini– cia.do 1medl&ta ;nm.ie . Berl.o 8",1-,&das as <luRs primeiras testemunha, ar– roladas, (!Ue são c,s srs. Belmiro Val– verde e Paulo EleJalde. Seus depoi– mentos serâo tomados na. proxlma reunião .!l,1. Comissão". ·

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