A Provincia do Pará de 26 de abril de 1947

Pág!na 6 A PROVÍNCIA DO PARA Dnashora nada afinal res CARTAZ DO DIA velho ltetlfliram •s três presidentes em 1\,1:arituba ámbie11te fie fra•n<a coriialidade NILO l<'RANCO A PROVINCIA DO p ARA' deu. há dias, .em primeira mão, num "furo" sem dúvida sensacional, as Pelo meno~ uma Vf!Z por seman:1, vejp subi.r as escadas da A bases a que obedeceria o acôrdo PRO\TINCIA DO PARA', o veterano jvrarituba, do União Esportiva. que vinha sendo entabolado, por A cabeça cnc:rnecidi::, a prata em pó do tempo já vivido fazendo figuras destacadas dos nossos cir– ri:cs:apa.:-ece~· os último3 cabelos n·egros da mocidade, modesto e digno culo:; desportivos,. à frente o pre– corrio Fempre, Marituba vem pleitear ao cronista um espaço para sidente Brazão e Silva, da F. P. i,. nndciiinha do treino de seu clube. Diz onde so Yai realizar O D., no sentido de pacificar os r11;:::ih fixa a hora em que êle tem que ser iniciado, nomeia os jo- três grandes clubes da terra, - gadores cuja presença :;e faz m.ais imp:criorn e, ao 1iin de tudo, des- Remo, Paisandú. e Tuna. i:ecti:1:!o-se. recomenda: Funda dissenção' separa, desde -Olhe Já, não se esqueça, senão os meninos não aparecem. o memoravel "caso" da última Os "meninos" s.ão os jogadores do~ dias presentes, que êle vai regata, aqueles lideres, pondo, de "'cle,trando no contrôle da pelota. um lado, o. Paisandú e a Tuna, K uma visita a que já me acostumei e que rnmpre recebo gra- unidos pelos mesmos pontos de ta:nsnte, a desse velho e glorioso Marituba. vista, e de outro, o Remo. Quanta vez. quando êle se vai, me tenho posto a evocar dias O "caso" Manuel Pedro, de- que já se vii.o perdendo na distância, do futebol paraonse, E O re- pois, mais acirrou a animosidade ,· e.io, a eGse mesmo ma-sniflco M.arituba, em dias rútilos de sol, 0 entre Relno e Paisandú. peito iargo envergando, ufano, a jaqueta alvi-negra do União, ctomi- ·Mas, como então, noticiamos, nando o campo com a sua bravura, empolgando as platéias que .po- o presidente Brazão e Silva to– a.l«m torcer contra a União, mas nunca torceram contra êle, Marituba. mou a ombros a tarefa de um Sim, nunca ninguem em campo torceu contra aquele centro- movimento que irmanasse, nova– mérl io que era. no gramado, todo êle movimento, bu~cando a .bola mtmte os três grandes clubes c•nde quer que ela estivesse, disputando-a com sete fôlegos dinâmico, apagando ~essentimentos, e_limi– incanrn wil. dominador. ' nando malquerenças, em prol da Nunca ningt:em torceu contra êle, porque Marituba sempre grandeza maior do esporte pa- se ia efetuar, uma reumao. entre os presidentes dos três clube3, para solucionar a situação. De fato, às 17 horas, quando a reportagem deste matutino che– gou à séde da F. P. D., já ali encontrou o presidente do Pai– sandú, sr. Claudio Lima. Minu'tos depois, chegou o presi– dente Brazão e Silva. Informou, então, o gestor fêpedense que os presidentes do Remo e da Tuna não deveriam tardar, pois que acabára de comunicar-se com am– bos, pelo telefone. E. em verda– de, muito não demorou que cJ.ésse entrada, ali o presidente Adriano Borges, da Tuna. ' O presidente Nestor Bastos, do Remo, foi o úl.t,imo a chegar. DE PORTAS FECHADAS E a reunião, então, se iniciou. na sala de sessões da entidade. mas de portas fechadas. Sábado, 2ô de Abril de 194'7 as, a rn:.ibi! se impor à admiração e ao respeito de toda gente. ' raense. ·Jamais se ll;le viu, em Juta ou fóra dela, um gesto menos digno, UMA REUNIAO, ONTEM, uma atitude menos leal. NA F. P. D. A'.nando-a sôbre todas as cousas, por ela preliava com indônita Ontem, a A PROVINCIA DO bm·:t!ra, com exemplar serenidade de espirita, com uma dignidade PARA', ainda uma vez mais em im;:i:>r. primeira mão, abriu manchette i, um Romeu dessa têmpera tem que &er respeitado e querido. . . para noticiar que, ontem mesmo, A um lado da mesa sentaram– se os presidentes Brazão e Siiva e Nestor Bastos., tomando assen– to do outro lado, os presidentes Claudio Lima e Adriano Borges. Eram 17 horas e 12 minutos quando começou a reunião. Explicado, pelo pre:üdente Bra– zão e Silva, o motivo por que O CIRCUITO DA GÁVEA - A corrida se realizou em condições preca rias. dado o estado da pista, depois das torrenciais cltuvas da ''IÍ3pcra • da manhã. Na foto, vê-se o carro de Landi atravessando em grande V<:> locirlade uma poça dagua. (Foto Me!idional, especial para A l"ROVINCIA DO P.>\ IV.'). ' convidou os três presidentes, do ___;____~-=------------ .A historia dolorosa de Isaias, Remo, do Paisandú e da Tuna, para aquele conclave, foi o as• sunto largamente debatido prin– cipalmente pelos presidentes do Remo e do Paisandú. Várias fór– mutas foram, então, sugeridas. tendentes a liquidar por comple- Prejudicados os -cruzmaltinos ' 'erae k' ' que morreu por am·or ;i~1;;;{~~~:~ueeli~in~~i~ 0 r~~ • • - . - . · , NADA, EM DEFINITIVO . Vida, pa1xao e morte do ponteiro que o Vasco elevou ate o estrelato É eram, já, 19 horas e-~º n 11 - . · . 1 nutos. quando foi a reumao en- () na partida 1 Cie an te-011 t e 111. lUO. 25 <Meridional) - O "Dia- 1am ao suburbio ,, de lá trouxeram ·~lém dos mais _r,victo. O "team" cerrada. . "Jsaias com-:çou como todo Foi o Vasco tmscá-lo no clube Ondino Viera em realmente uma f:nitivo, resolvido. rio CHrioca" publicou o seguinte: ,,ouele admiravei trio atacante. 1 do Vasco da Gama dirigido por Nada, entretanto, ficou, em de- • . ir;gador de futebi-J começa. As pe- de Aniceto Moscoso juntamente verdadeira maquina. O quinteto Os três presidentes_ iam levar, la das na rua. os "teams" de ülti- com os seus dols companheiros de atacante, com cinco dos maiores primeiro, as várias formulas su– ma hora com duas pedras mar- trio atacante: L1\:·é e Jair. val0res do futebJl carioca, era co- geridas ao conhecimento de ~UP.s cando os '· goals ". Pretinho, ma- Era o maxirn,) do sonho de mandado pelo nc.grinho que já fô- diretorias para só então dellbe- Pelo esport emenor I o en1panou o • • JUIZ Sebastião Raio! da luta brill10 gro já mostrava uma habilid:o>.de !mias. J'Ogar nmn clube realrr.en - ra do Madurein.. rarem definitivamente. · todP. especial •~m passar pelos , , \'asco prenumi, E em 1945, ve.ic a consagração AMBIENTE CORDIAL companheiros, cam as canelas fi- !saias até o fim, não deixaria definitiva. Campeões· cariocâs in- Foi de magnifica cordiali:dacle RODOVIARIO X BO R R A C H A JOGAP.ÃO AMANH÷ nas que mais i.arde, seriam cha- nunca que ele trocasse de cami- victos. Long·a, dura campanha Je- 0 ambiente reinante todo o tem- rn'adas "canelas de vidro". sa, dentro em pouco citava-se vada a ~ito. Ao:>sar de já ter sido po da reunião de ontem, o que é Tomando parte no festival do Ju- Fci subindo ;,,os poucos, como !saias, como já se havia citado campeão brasileiro, !saias nunca um sintoma magnifico de que ventus, a realizar-se amanhã, no scbem todos os Jogadores de fu- Fried, como se citava aindà Leo- conseguira o titulo de campeão tudo está prestes a chegar a bom campo do Sãa Poulo, defrontar-se-ão H,bd. Paisou - a_ ssim que CJ.:es- nidas, co.mo se c:ta até .hoJ·e He- carioca, como :ueleno, vice-cam- termo. os fortes conjuntos do Rodoviário · J d t ã 1 e do Borracl1a, este da Ilha das On- ceu um pouco mn1s - a Jogar no. eno e Frei as. pe o su -americ:i.no, e varias ve- NOVA REUNIAO 2.ª-FEIRA ças. Este jogo, que se prenuncia ani- c!ube do bairr?. Conheceu o gosto AINDA o v ASCO zes campeão brnslleiro, nunca o Ficou decidido que nova reunião mado. está despertando gr,ande en- de uma chu_tell'a, sab?reou o pra- Houve no entanto uma fase má foi. ,,e detuará segunda-feira próxi- tus!asmo entre as duas hostes pre!i- zer de vesti! ~ ... camisa do clube na carreira do Isaias vasc"aino. Esqueceram os. apelidos. Volt~- fia às mesn 1 as· horas, para um antes. o rodoviário, contando atual- de sua pred1leçao. Uma fase em C'l!e as coi·sas na-o ram os. três - Lele, Isaías e Ja1r rumo definitivo ao assunto. mente com 11m poderoso esquadrão, O PRINCIP •o D G er o que ~ m "Cracks" esnera levar de vencida o seu anta- ' " A LORIA davam muito céto. Nem para ele, a, s e.a · ' · ' gÕn!sta. · Um dia deu um pulo. Passou do m rl h . , Cracks" na mais completa acep- T . 1 iiío r.e para seus OlS compan e1ros: ção do termo. . reinO para a Se eç,.. A direção de espo, <lo Rodoviá- .tnodesto clube rnburbano para o Lelé e Jair. C - . 1 U 1 • rio pede, por nosso Intermédio, a Madureira, Foi j:,gar entre Je.lr e Apareceu logo, como' era inevi- ampeao mv;cto , ma g ona de basquete ccmparencia de todos os atlétaa do- Lelé. Vestiu a camiseta do tricolor t~vel um apeli:lo:· "Os três pa- rara no Brasil. , • • mingo. às 8 horas, na s.ede social, &uburbano, formando com Jair ,!· tetas". Diziam que eles não re- NEl\1 TUDO ERA AZUL,.. Amanhã pela manha, no local de onde partirá o transporte que os Lelé um dos mais famosos trios solviam, que não solucionavam O Mas nem tudo era azul na vida do costuro~, haverá rigoroso trei- conduzirá à praça "pauli st ªna". Btacantes da cidade. Nessa época, problema do Vasco. de Isaías. Filho de pai,s doentes, r.o para a seleção de basquete que I PRAÇA BRASIL x r:scoTEIROS apesar do Mad 1 1:•cira não :;;~r con- Ma~ oni~ nntrn~ «,,,.,.... ,, .in"""- elé merecia do Departamento Mé- segup.da -feira terá _que__en!r!'..~~r CATóLICOS PARTE DA TARDE - Primeiro jogo - Das H.00 às 14,40 - 13 de Maio x Cariocp,; Taca - Qoncórdla. Segundo - Da~ 14,45' às 15,25 - Alianç,; x Acreano: Taça - Antonio Scuna. Terceiro - D:is 15,30 à~ 16,10 Fla1nengo x Cruzeirinho: Taça' Mundo Elegante. Quarto - Das 16.15 às 16,55 Santos x São Benedito: Taça - Ca– sa Nova At~rora. Quinto - Das 17,00 às 18,00 - Le– gionário x Uberabinha:. Taça - Ma– laria Brasil. •taça de Simpatia - Niterol Esporte Clube. O ATLANTICO NO FESTIVAL DO NITEROI Participando da parada esportiva do Kiternl a se realizar amanhã. no cam- ?º_.~o ,Uber!E'~hª.:......?~:':tl!:"!~º. ~.'.:: Um apito pnuco ('Scrup11lorn l\l"· i e frc,lcrn~l e::.li;11~ r;ur- sem1n•e ra&tou anteontem, à 11o'itc. n;c, ur: 1 1 :narn.(n:r., 1: ;;-1.2:·.~.:-,.:1°:1;;:ss. vizinhà. capft;11 mara.:;:ilic.1: ..-:, a Tff;•"'.. P-., {'?'"~. ,'r:;~·,;-,--(~~!n d1 4 FJquiue da Tuna, não ~ó a 1;,1.n 1 ;-:'!'. t-.s.!'"i1~2--l. c 1; ~ <-~:-:-.:; ~··11? 1~- fo.,__ 111.arCador negativo de duas boio::;: ra111 P~- 1 ·r-1. cr:,:-rF:i ·;r r·.1.l'.t•) ~- p,1; .. contra uma. mas· ao :i.margor de · mo, ]1it.ar rom c\f'sts'n,o~·. · <::I;::rr um reve.z no qual os bravos rapa-, com lealdade, perder dignl}• zes paraenses tiveram que en- mente. frentar duras e injustificadas contingências, que foram até :, O que se não justifica , 1 r;t:" \:1~-. necessidade de lançar em campo juiz çomo o sr. Raio.,. '-·· ~ <:;:– Lulú, seu veterano preparado:·, há giu o pré1'.o de antron•T;,1. 1:.:0;1~~ largo tempo ausente das canchas. ve::sc descido à ta,refa rn:;,i,e'.3 ,i.., Foi pena que assim houvesse en:,panar o hriillo rn~ ;o:: C:, p2:,.- acontecido. .ia. tü·fl.ndo o 8sple11dor qu2 po- ce'rto que os cruzmaltinoi:: não der!a hw1er 'co,oado a. Yitó.•ia. foram até São Lu.iz com o e~- :ami;aina. côpo único de esmagar sob o pêso O., nwrauhcmes ni\.o têm culpa. de larizas e üJ.So.Usmaveis der- di~r.o e ningu<cm 11.qui. r.:m sil r:.q.,n~

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