A Provincia do Pará de 25 de abril de 1947

cento ao mes, que e taxn anua1 em paises, ciosos do seu desenv&l– vlmerito económico. Não subslst!râ a alegaçã.o de ta– xas aparentemente modicas, se lhes o,d!cionarmos emolumentos, despesas de reformas de contra– to a curt;o prazo, e outras, que desvirtuam as vantagens apre– goadas de dinheiro barato. Nessas condições t§ que temos circulando a moeda e suas rela– ções crediárias, em dütmetral õpo– si,;5,o ao principio econômico dé' q_ue bom dinheiro é o que pro– pricia bôa produção. - Se, como diz Hugo Hamann, não é sem razão que Ernest Wa• geman nos classifica entre as Na– ções "neo-capltalistas'', isto é, de pouco capital e escassa mão de obra, por unidade de superficie, a Amazônia é das re(tiões brasi– leiras a que mais justifica a con– ceituação. Podemos mesmo considerá-la zona não capitalista ou acapita– listica, como o famoso fundador do Instituto de Cónjuntura de Berlim, classificando _o mundo econômico moderno, caracteriza a s -zonas de falta absoluta, · ou pelo menos virtual, de dispon!bi– lldacie de capital. Nesta fase de reextruturação d~ vida nacional, os rros ou de– ficiências devem ser ;reconheci– dos com o propósito de não per• severarmos neles, mas de corri• yi_-Jos em beneficio da comuni– dade. A vioos conduzindo a chama simbolica RIO, 24 (Meridional) - Estão s~rido esperados, hoje, os aviões da segunda frota aérea militar americana, trazendo a "chama olhipica", simbólica do norte, sul e do oeste do continente. !iUnto, sempre-análisa o Catolicis- ;;·_disctpulÓ de-~Iaritain~ Ãcha,-po: ' maçao.De A'l...~lardo ...!beiro Frei• rr.o do ponto de vista histórico e r f 1 1 talV ..., .n. não doutrinal. Poderia argumen-- rem, que ª e orma ~oc ª adz re - A :O. t:>., _para informai-. tar ·o polltico e t-scritor inglês que se faça •de modo malS adequ · - 0 -·- Da Divisão de Fiscallzação tal _doutrina não poderia servir de n~ sen~ido • pro~~ st º ~êlo ~rab!I-- e Tomada de Contas (Pedro Fer.. jns t.rumento adequado à renova- lhismo !ngles, Pf,.a nacionahzaçao reira de Sóttsa) - Ao parecer do - dos meios de produção. Uma so- ...... - d. ...,,. 1 d F ção do mundo cm bases socialis- lução mais conforme ao eiwirito sr. dr. r-~ocura or ..... ,sca a a- tas. Todavia, e as pessoas, não de Maritaln seria, não a oflciall- zendd.. . _ convíctas como Laski, da necessi- zação dos meios de produção, màs ~~ Divisão ele Flsea~ dade de uma ,·eforma socia.1 em ;i, sua distribuiç\ío não r,, sua con,. e TotnQda dé Qobtàa. - _A Pto– granda profundidade, mas· que, centração nas rrJios do Estado, CGràdortà P'laoal part c:Uzer. "P?r motivos de _ordei:n nacional, mas, sim, a sua repartição entrà ---Do Banco do Brasil. .... A dJscordem dos prmc!p1os do ~ar- os produtores. i?equena propr!eda- Oontadorià par~ õ1 devidóS fins. xismo e,:ecusem a vêr na ltussia I ele e não a grande propriedade ...-..Da, Df.vlaãó dlJ Fiaàaliâçió um moc.:elo d1gn0 de ser imitado, estatal. Velasco, porém, segue a é Tomada de COnlaa (A, ll'ónS6ca não obstante rec,mheçam na U. R. f outra dlreçãp. &; Ola.). "'-- A :Prc,cUi'adortá Fiseà1 S. S., progressos efetivos com re- I pi:1:ra. se manifestar a teçeitó, lação ao tl!mpo dos czares, ou O ensaio do sr. Domingos Ve- - --- no D&ptna.mento das Mu- mesmo em face <!e pafses da i;;u- lasco "Rumos Politlcós'" ~ Agir - n1clpalidade$, -= Ao Dt!J)attainert– r!>pa ? Qu~ poderao fazer?. A Rus- .:._ Rio, 1946 , é a rcunifio de uma t(I <188 Municipálld•detl, solfcite-se s11t póde ser o r,ovo para1s0, Le- série de "cart'.ts'· que dirigiu a informações a respetto.- mne o novo proféta e o Marx!~mo representantes s'inbólfcos de dffe- -- t>o Depanamento do Ser– a nova !é, so~e~te para aqueles refites posições !c.cológ!cas e que, vlço PtíbllGo· (A. Ramo&)...... A I>. que que1 em a oor.1edade sem elas- por ocasião de sua publicação, D., pa.ra conferência, classifkaçio ses, _den~~o do e~tll~, propo st o por muitos debate:, :-.uscitaram. Nem e lntormaçio. - Láenme. ? C~prtallh, so~ente se- que fósse por H,1· uma oportunl- Qn..,;-,,áDa. ... .... CóA-~. t!.ªT'&:.-ct!?t~!l ~~ r o novo__ tvc.nge o p..ra quem dade de recolh:mento de doeu- __., .., "'- .,,. """.,.. nêle acreditar· · · mentário teria andado bem a Li~ ra os devidol fins, Cabe a Jacque_s Maritain vraria Agir, reunindo as cartâs - - -Dcl SAEPA. - A D. D., ("Pr_incí,P,ios de um~ política hu- do deputado Domingos ve1asco para. exame e •:lôn:Certncia. mamsta , tr. de Ne_lson de Mélo em um volw-,ie de preciosa cole- - - --- Da Secretaria dos Neg6cios e Sousa. AGIR, Rio,_ ~94~) d~r ção. "QuestJ es atuais", que de- da. Fazenda 4o '1eard.. ---- ÃO Che.. U!l}a resposta satisfato~m as du- veria sair com mais frequência, te do J!:xpediente _para provlden– vrdas que Harold Lask1 levanta e convém rer,mnwr. Mas, além de ciar. não consegue resolver. document:í.r•io a.~ cartas de Do- --Da, Divisão de Fiscalização As téses centrais da f.ilosofia mingos Vdasco f<. um católico, a e Tomada d$- Conta&. - À D. O., maritaineima são em geral i;ufi- um comunista, J, um integralista, para dizer, cientemente conhecidas para que r, um democrata, interessam, so- --- - -De Alvaro Moacir Ribeiro. haja necessidade de recordá-las, bremodo, pois ercerram úteis 11- - Ao funcionário Gadêlha, encar– em detalhe&. Passemo-las em re- ções para, a h ora C.o confusões em regado da carteira de empenhos, vista e por alto. que vivemos. U!n dos têmas cen- para conferência. e informação. A solução dos problemas politi- trnis do volume é a critica da -- De OscAr ela Cunha Lauztd. cos, como dos problemas teóricos, µreocupação quê tem muita gente (Hermenegildo Perdigão Pena de cie nosso tempo, aeve ser procura-• de combater .:i -comunismo por Carvalho). - Submeta-se à, con– da no Cristianismo e na filosofia I meios m!óramente policiais. En- sideração do dt. Secretárkl Geral de Santo 'l'omaz de Aquino. Assim, c 1 uanto persistir r,c povo a confu- do Estado. a fôrça espirit~al que falta aos são ideológica do momento e f'n- --Do Colégio Esta.dual Pa.ts movimentos contemporâneos deve {)_Uanto a fome gn:ssar, o sr. Pres- de Carvalho (José Alves Maia). ser encontrada nas grandes pala- tes nada terá q_ue fazer do que ~ A D. D., para informar. vras de vida eterna que estão no estender a rêde e colhêr os pei- --Do Departflmento de obtas, Evangelho. Mas, como interpretar Terra e Viação. - A D. ·D., para e analisar os fffoblemas políticos xes. os devidos fins. contemporâneos dentro da tradi- Mas se quiserrl'.:JS reconstituir a --Da Contadcria do Estado.- ção tomista ? Est-a a questão bási- sociedade ;;m nova~ basE,s, que não Encaminhe-se com ofício, ao di– ca. Os problemas políticos variam, sejam de arern movediça, só nos retor do Instituto L&uro Bodré. com os tempos e os lugares e ne- resta uma solução : construir tu- --- Do Departamento das Mu– cessitam ser rec0locados em t(;Jas do sôbre a Roc:-a inabalável da riicipalidades. - A D. D., para as as gerações. De que modo, porém; Verdade num r1>gime de liberdade devidas_ anotações. um tomista vê 'l. polftica moderna e visando o bem estar áo povo. -- Do Dep»rtam~:r,;ito das Mu- ----------~-------- DEPARTAMENTO ESTADUAL DE SAUDE V ~~n;-·c;Ietoria Estadual de l Icorací. - Ciênte. Arquive-se. 1 --Do Tribnnal de Justiça do l R - d 1 . Estado do Pará. - A D. D., para l enovaçao e ICençaS aB devidas anotações. 1 d f • 1 .1:1.v 5.1 u~- c:m,u.1.m.1,. ,C"a,1;u:.1..ir..a;v ':l - ."' ,g,1,,1;- ~Ult.l'-·"':::.n:1uc u.c n.J.ti.UJUt f.JCLo.l'iaU .u. to", noventa dfaa de licença, a 8::1 da mesma e oficio s. n ., do J. o-:mtar de 25 de :feverelto r,. p., a D. da Quarta Vara da Comarca ::5 ele málo vindouro. da Capita.!, com anexos (Pedido --Removendo, Benedita de C~Q pagamento -- Exercícios Fin– Arnujo Nasclnietlto, ocupante do dc3J - A.g'Jarde oportunidade. --:Do Departamento de. ~du- e ~rm8Cl8S cação e Oultüra (Neo:lnésla Cam– p~Io NeVes), ..,.. A D. D., pàra pro– cessar o pagamento, _ o sr. Orlon Loureiro, diretor int_e- Departamento de Educação 'e Cultura - - Da Coletoria Estadual de OonoolçAô do A,aguáia. - A D. F, T. Contas pa1·a os devidos fins. rlno do DepBrtametito Estadual de Saüde, proterl11, ontem, ·os seguintes p de~:c~~~ições: razos marcados . para • De Jàlme A. Pinto, pedindo reno- 1 _ _ - d _ ~Do Departamento l!:stadual vação de licença para O funciona- f r QSSUnl"'QQ e· CQrgOS mento da farmãcla "Pinto", em Ma-, y de Saúde. - A D. D., para atén~ rabá. - De acordo com a Informa- Ed•t i rf •- d h d D G ai Gêt. . ção da sub-Secção de Fiscalização 1 8 S, po &nftS e eSp8C 0$ 0 o er __ Da, Coletorfa Estadual de da Medicina e Farmãcla. . 1 - Conceição do Ar.iguáia. - A Pro- --De Luiz Antonio de Freitas, pe- Em editais Ontem baixado o dl• fessora Anezia e Pinto l\iarque 1 r muMioria Fiscal para os devidos dlndo renovução de llcençi., para fun- retor gerai d~ Dep·a.ttamento c:Íe lldu- DESPACHOS • fins. clonamento de far~aeia - De acot- oação e Oultura marcou o prazo Clfl O diretor geral do Departament.o,_111, __ Da Coletoria: Estadual de do com ª lnformaçao da sub-Secção 30 .dla.s para que, aob air pen&S de Educação e Cultura, proferiu, ont~ C_once!ção_ do Araguáia. _ A :O. de Fiscalização da Medicina e Far- não fazendo incorrerem nas pena.II - oa seguintes despachos: mácia, como requer. _ dades preTlst& no artigo :130, inciso Em petições: F. T. Côntas p~ra os devidos fins. --De João Gusmao dos Santos, L, combinado com o parágrafo 1.0 De Ama.zonlna Botelho de Andr~ ---Da Coleac,rla Estadual de pedindo renovação de 11cença, para do mesmo artigo o.o <1ecrno-iel n. - Pedindo nomeação - A' Begurl(fti. Igarapé-AÇú. - Ciênte. Arqufve- 1 _ o funcionamento da !armác-la "Qu_si- 3.902, reassumam 'o exerclé.lo de HUS Secção pará ln!orinar. se. _ roz" - De acordo com a ln!orma.çã.o eargoa as seguintes professoras: J10i'• --De Isabel Maria Garcia - P,e-, - - - Da Colet0r!a Estadual de I da sub-Secção de Fiscalização da Me• mallsta_ Ester da âUTa Vlrgolino, do dlndo mudança de nome - A' 80!P!._~ Altamlra _ A Divisão de F T dlcina e Farmácia, como requer• grupo escclar dá ~pital; normalista da Secção para. providenciar, a r.11 · , f' · · --De Jullo Fernandes da Sllva. -rural Mariana Elola do Couto, de peito. Contas para OS devidos_ rns. _ 1 Dourado, de Rendeiro & Cla., de Ma- e 500 1a tsolMta do Interior; norma- ~ Da Ordem Ter_cerra de São t la Alves de Oll'Jelra e de José Al- lfsta Sulamlta :àlanco de AbrUJ1hoea· --De Luc!lla Marques Lebre 411 Francisco. - _A Divisao de Despe- ves, remetendo para efeito de apu- Trindade, de Educação Flalca; nor- Oliveira - Pedindo atestado de rrr- sa, para e,tame e conferência. ração projetos de construções - De mal!sta Iso11na de Sousa Sales, do quência - como pede. --- Do Govêrno do Estado do acordo com o parecer da sub-Secção C1rupo Escolar de Oapanetna f! nor• --De Terezellsa Peralta Beze• Pará. - A Procuradoria Fiscal, de Engenharia San!Mrla, como re- niallsta Arlete Franco do Cármo, do da Silva - Pedindo tmr,sferêncla M para os devidos fins. querem. Encaminhe-se à Prefeitura. grupo escolar da capital. Providenciado - Araulve-se. __ Do Departamento de Edu- :Munlclpà.l de Belém. PORTARIAS --Da diretoria dÔ Grupo Escol - lt (M • .,.,_ . _ -------------- O diretor do ~.lll>Utlfllll~to ,Cle J;ctu- de Altamira - Comunicando a · caçao e Cu ura aria .i:w>lmun cação, em portarias de oniem rc6icil• signação de uma professora para · • da Cunha_do Rosário). - A D. D., Ciênte. Arquive-se. veú: cretàrlit desse grupo - Seja d,isit para informar. Petições _ Tornar sem e!elto as transferências nada a normalista proposta e comu- - . . . De Guilhermina Fernandes de das proteasoru, L&tffe .A.'1iêijli.'1!1e Qe nicado à diretora ser desta D. G. à --Do Instituto Gentil B1tten- Carvalho. _ A D D., para exame Sales e zatlre Noronha dé Sál-5 40 atribuição designadora que a st avo'\. court. - A D. D., para atender, grupc, escolar de Vlzeu, l>á'ra o da ct- cau. caso já. tenham sido feitas as pres- e pareg:·Manuel Ferreira Santos dade de Joio Ciol!lho; Em oftclos: tações de contas anteriores. _ A Cóntadoria para informar. Designara a prof..aora nt/1, Marta --- Do Departamento Estadual de sousa Rodrigul!s, J)il.l'à e~e}""'1' a de Aguas. - A D. D., para as de- função grat!!1Cllda de recretln& do vidas anotações. -- De Hirval Barbosa de Pai- grupo escolar de Altllmn; va. - A D. D., pàra conferir e Tornar aem eteiw a portaria que --Do Departamento Estadual informar. tr1ms!eriu as profemoraa Eneiela San· de Saúde (Rodovaldo Ewerton · tos Tavarl!s e Lauta Sodrellnl' Bote- Gouvêa e outros) -Dê-se ciência --De Martiniâno Marques de. lho de Arruda, dos grupos eaeola~ t . f · · · Almeida. - A Contadoria para J é v tsa1 :SenJ mt ,.n ta t aos respec ivos unc10nar1os.. ínto·rmar sôbre º conta adian·'tº- oo er mo e a. !-Jl ...,,,lU!, .~' --Do Departamento Estadual ,. Q respectivamente, para. o traPo escolar de Segurança Pública. _ A D. D., lilentos. Justo Chermont; para as devidas anotações. --Do tabel!ão Lauro Chaves. Doo1gnar as profes&oru Analla Pa• --Da Santa casa de Miseri- - Proceda-se à cobrança, nos raense de Leão,_ U~va_ Anastacta Ó di ( · f á · ) A t~rmos da ava1i· 0 ção retro de Queiroz e :Flal)cCíià Beineclt de C r a Serviço uner no • - "' · ~ · Vasconcelos Pena, para :t\Ulclonarem D. D., para informar. --De Elmir Machado Guima- respectivamente, éOmó profeBIOraa Telegrama rães. - A Contadoria, para irifor- dás Escolas Noturnas anexadu aos Da Coletoria de Castanhal. - mação e parecer. Grupos Escolares Vilhena Alvea, Pro• --Da Prefeitura. Municipal ., Maracanã - Sollctte.ndo prov1d6'" elas sõbre o pagamento de aluguiy de caaa - A' Segund&. Secção pam os devidos fins. --Da Prefeitura Munlclpal de J. Coelho - Pedindo nriação de escô'• las - A' Inspetoria para verif1cár. --Da professora Blandina Mon• tetro de Lima - Comunicando a rea• bertura. das aulas - A; Sub-d!rew– ria técnica para a devida lnforma'– çAo. --Da Prefeitura Municipal 4o Ouamá - :Pedindo nomeação de prlt- 1e&SOra - A' Inspetoria Geral do EH'.:. sino para os devidos !!ns. RIO - Abril - Em sua men-, os metmos, pelo meno5 até dezem– sagem ao Congresso Nacional, no bro de 1948, abrangendo duas sa– prefácio de análise à situação ge- fras, se despenderem eia bóa. von– ral do país, o generàl Eurico Gas- tade do presidente do Banco da par nutra prega., com justeza. de Borracha e de quantos responsá•• conc;;itos, a necessidade de "voca- veis pela AmaZônia., o aco_mpa– ção para o trato dos negócios pu- nham na defesa. desse problema blicos e em cujos quadros se for- vital às nossas populações flores– ma~n o!; que nasceram sob o signo tais. Como brasileiro, incentiva a do serviço d1:1 coletividade". produ :;ão, e, se pudesse, trans- sou a ser um eixo de segurança à I II d b- , preceituado no artigo 199 ~ gado à defesa da. borracha". te, desgastados durante a guer- produção gomifera,, servido por s I r·r ae a ! Constitutçélo, está tnttmamente · Ell!sa é a sintese da palítica fl- ra". tuncionirios devotados em tôda a I ligado à defesa da borracha". nanceira do govêmo, que asse- A estabilização dos preços, mes- região . Deduz-se, na leitura do A-1 MAIA I Os propósitos do presidente da gura, entretanto, Ho apolo de nos- mo por dois anos, ampara milhõés o sr. Firmo nutra nasceu sob formaria cada seringa! em uma esse signo, dedicando toda uma pequena Dtlterra, arejado pela existencia aos multiplos aspectos hig!e11e, com escolas e luz elé– da borracha, desde a germinaçAo tr!ca: como presidente ·do Banco, até à industrial!zação. Já lhe ouvi debruça-se à fatalidade oscilante as dissertações em conferências e das leis econômicas e não poderá acabo de ler duas exposições que realizar largas operações de cré– se completam - um balanço da dito antes de julho, após o tér– situação atual e o relatório apre- mino dos Acôrdos de Washington. sentadó à assembléia geral do Ber!a forçado mesmo a restringir Banco de Crédito da Borracha as atividades em determinadas re– exatamente em janeiro e teve: gíões, como acaba de acontecer reiro úl~imos, quando seringalis- em Itacoatiara, onde também se tas e fornecedores interrogavam anuncia a paralização da lavagem quanto às safras do ano corrente. de borracha ria usina principal. O sr. Firmo Dutra luta febril- Somente motivos superiores !e– mente para que sejam :mantidos varam· o presidente do Banco a os preços, sem os quais não re- essa diminuição de serviço numa ::,istirz .:i aparelhamento industrial cidade-chave, como Itacoatiara, da Amazonia, criando .horas de maximé após à unificação do desespero nor, altos rios, onde mi- "deficit" da padronização nas usi- 11:ares de trabalhadores, · ab~te- nas de M;anáus, pelas dificuldades c1doo_ nos mercados de Delem e da energia elétrica. As estatisti– :Manaus, poderiam abandonar os cas do Banco demonstram que o seringais e investir contra os "deficit" em 1945, na capital ama– tkmazens das pequenas cidades. zonense atinaiu quase duzentas A situação do sr. Firmo Dutra tonelad:i.s. (Media mensal, em tem sido_proveitosa e movimenta- Manáus : 1945 - 561. 286 quilo– da; neste começo de ano, com o gramas; em 1945 - 477. 298 - fim de evh" r o desanimo, enteve Diferença para menos: 133 .983) : em Cm:1b:i,, Po,to Veih o, Manáus, A defom dos preços importa na . Beltérra e Beiém. Os preços serão própria vida do Banco, que pas- 1 relatório à assembléia geral, que , varo · República são os melhores, quan- so comércio exp0rtado:r em produ- de brasileiros, que durante os dias o sr. Firmo Dutra, "como pala- (CopyrJght dos Diários Associados) to à manutenção do preço nas tos de maior solidez no mercado incertos da guerra, sofrendo O boi- dino . da manutenção dos preços safras de 1947 e 1948, - propó- internacional". cóte de gêneros essenciais à vida, a_tuais ". julg':- imJ?eriosa a nec~s- da grande ~o P.latina, como preocupação. "Preocupado sem- sitos esses reprC!mE:_tidos aos scrin- A borracha situa-se entre os convergiram supremos sacrificios sidade de racionalizar a produçao .. l um avlso à ndssa antfga imprevl- pre com a idéia de baratear O I galistas e assoc1aç?es de classe do produtos de ma!or solidez, mas é para produzir, repovoando serió.- "Atingimos ª, e~cruzilhada fatal dencia. custo do produto para O con 1 pra- norte pelo_ sr. Firmo Dutra_. A preciso repetir que as nações in- gais . - expl(ca o técmco -: temos que I convem não esquecer, quanto 3 dor, sem, entretanto, prejudicar _I def~sa r_iac10nal,_ os compronussos dustiais produzem ou trabe.Iham Os que nasceram sob O signo da e-nvereoar pelo caminho largo_ d-a Argentina, 0 mercado de São Pau• 0 extrator, tudo tem feito O Ban- na<:_1ona1s, e~pecmlmente com re- para produzi-Ia, mesmo em per- borracha, sejam qu'ci, forem as cultura r::i,ci?nal da hévea, e _o lo, importador de juta e borracha. co no sentido de diminuir as des- laçao ao tngo ar~entino, 0 i:m- centagens gradativas às suas ne- atividades aux!liarcs, não se U– Ba.nco, _prr~c1pal _responsável pela Agricultures paulistas plantam pesas que oneram a borracha". paro das p-:ipulaçoes am&ZÕmc~s cessidades. Pensar economtca- bertam de sua influência c-:i::is– nova po1füca, n~"º J?Oderá adiar juta e seringueiras. Convem não o presidente Eurico nutra as- e o a~paro do p~r que industn- mente no Amazonas é pensar em trutiva e destrutiva - zel:l;')re mais a conc:-etizaç~o d.as m~- esquecer também Mato Grosso, · segurou os propósitos de garantir al de Sao Pau:º exige~, pelo me- borracha, e assim acontecerá pai· construtiva para a Na,ão. e, n'i:!i– didas que desde dccemos sao que poderá ter màlor facilidade esse preço de 1947 e 1948, apelan- nos, o~ m~smo., preços c.tuais para muito tempo. _Pensar em borra- tas vezes, destrutivas para os ex- . aconselhadas e largamente estu- de transportes, abrindo estradas do para todas as energias nesse a_ aq!-usiçao da borracha• Muta- cha, após tantos exemplos deso- tratores. O senhor Firmo Dutra. dadas" . Esses dois anos repre- para o sul, que se entronquem às sentido. Mas, na mensagem pre- ç?es mumeras transformam o am- la.dores e em face à politica eco- desdobra-se pela manutênçio dos sentam ,:_ma trincheira econômica, ferrovias já. existentes. A produ- sidencial de março, há estas fra- biente de uma hora para outra. nômico-financeira do govêmo, preços e sabe que não se impro– enquanto os seringalistas possam ção matogrossense, em 1943, era ses, a páginas 81-82 : "Os inte- Argume;1tando_ normalmeD;te, que não afasta outras atividades que visam seringueiros; o presidente alicercar planos de uma vida no- ele 38.869 quilos, ig11al a. de um resses dos produtores e dos in- ~uce';l-era depois destes d? 18 anos possam compensar as deficiências da República também sabe que va, baseada nas atividades agro- seringa! amazonense ou acreano: dustriais ·brasileiros, manifestados Já c~tados e q!1al a política eco- daquela indústria. extrativa. esses seringueiros, arregimeritados pecuárias e exploração de outros elevou-se, em 1946, a 417. 611 qui• ao govêrno por intermédio de nôm1ca do gove!no, entr~vado pe- Resta acrescentar, por outro nas estradas do Amazonas. do produtos florestais . A borracha é logramas. recomendações aprovadas na las leis mundial~? Qua 15 os fun- lado, que · o govêrno federal, vi- Pará e de Mato Grosso, represen– a carne das indústrias nas gran- Cuibá vai ter uma usina; o "Reunião para Estudos dos Pro• dos_ orçamentários para as ope- sando aquela.& normas em rela- tam uma incalculavel def~ss para des nações: todas terão de plan- tipo de borracha é bem aceito pela blemas da Borracha", realizada raçoes com a borracha? Encon- ção à nossa héve&, procura exe- a guerra e a paz. Mobilizar se– tá-la como fcrça para expansão indústria paultsta . O esforço bem em meados do ano findo , no Rio tra-s_e a resposta naqueles trechos cutar os dispositivos da conferên- rlngueiros capazes é tão difícil e tr~nquilidade. Esforçar-se-ão orientado de produzir o ouro-ne- de Janeiro, são pela manutenção conciso~ da mens~gem do gene- eia inter-americana sobre os pro- como a mobilização de reservistas em extrair borracha onde for gro estende-se a outros Estados do preço atual, até 1950, procu- ral Eurico Dutr~ • blem.as da guerra e _da paz, assi- disciplinados . possível. Não se ::estringc esse es- brasileiros. O Amazonas não po- rando-se ajustá.-lo gradativamen- a) "é .~ec_~ssáno estabelecl;r O nados em ma.rço de 1945: deverá. Certo da estabilização dos pre- forço ao Oriente, às Indias, ao derá sustentar essa primazia, di- te aos preços internacionais. En- eqmllbrio entre a prodUÇS9 e ser ellminado, pauco a pouco, o ços, milhares de extratores, apo• Brasil. A Russia, os Estados Uni- ficil mesmo no píi,fs. Chegou à quanto, potém, não podermos con- o consumo industrial do país, 1 controle imposto ao comércio 1n- lados av abastecimento de Me- dos o Mexico a América Central "encruzilhada final" e terá que correr no mercado mundial, é ne- PSfª evitar a super-produ- ternacional durante a guerra co- nãus e Belém, marcharam para gastam para produzi-la nas pró- "enveredar pelo caminho largo da cessário estabel1:,cer o equilibrio ç~o";_ merc!ll;_l de após-guerra; essa ell- os centros e as estradas, como um prias terras. A Argentina, nossa cultura racional da hévea", - ca- entre a produçao e o corisumo b) "imppe-se como programa d~ mt~açao devera ser gradativa, em exército· no cumprimento do de- freguesa de pneu.máticos, produz mtnho largo,_ande já perngam 011 Industrial '40 país, para evitar 0, govê1'11! tiaixar o custo de defesa à estabilidade econõmtc& ver. Esse exér,~lt<' ;,recisa 11er am- 25 por cento das suas necessida• demais _pr_odutore~. super-produção. produ:;ao da b-:irra?ha'~; d_e cada pais;. cada govêrno ame- parado, porq~e. ·, .;..'"" ve~, am- des internas · dispõe de um la- O obJet1vo nac10nal é barat.ear lmpoe-se como programa de go- e) "o plano de valorizaçao eco- ncano adotará um procedimento parar a industria 1t,.. IN1'. _ J.s boratório de ' pesqu.isas. E' o sr . o produto . O sr . P'!rmo Dutra, 1;erno bat3;ar o cv.s_to de produçã_o nô~ica da ~r..1.azôni:1, precei- gradual, "tend? em conta ·o ritmo USiD;M e os ser ingai~ r.,,mple:;&r.;- F ir1c10 D-uh:~ C1_ue:,1 chama. a aten- trnlJalhando par_a segurar os pre- da borrac,ia. 9 p.o::io de va!o7:~ · t uac,o_no u,-~!~o 19J da Con~- em_ que ampllem e renovem os Í se, irmanam-se no f?rtalec!meQa ção para as tentativas vitoriosas ços fugitivos, nao esconde aquela ;:a,ção ecor.ômwa da Amazoma, titui~ao, está intimamente h• me1os·cle protNÇ6o e de,~- to da economia brasileira,

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