A Provincia do Pará de 25 de abril de 1947

Sexta-feira, 25 dé abril de 1 1 14:7 A PRÇ)VfNCIA no PARA Página 3 A "I · d L 'd 'JusTrcA :MILITAR Fundamental o f atoa.. cc11fian ça . pç O para que OS naVIOS O 01 e Ü -(:'~~selho- negou o pedido Partido Liberta dor do ará Brasileiro escalem em San .tarem eObidos li . Nãoosuetrr __aesunn1o··rtá1'cº1·a.' ;onselho do Exército ao Elementos que, sem compromissos partidários, figuram na chapa ~ do PSP - Novas declarações d o major Pereira de Melo, delegado Pedidas providencias para ,o amparo à Maternidade e à Criança Pobre do Pará - Deve ser apressado o Campo de Aviação de Santarém - A sessão de onte 11 na Assembléia N séde da Auditoria regional, e suas circunstancias, o auditor teve lugar, ontem, mais, uma passou .a lêr o parecer da Pro– reunião do Conseiho Permanen- motoria sôbre o pedido formula– te de Justiça da Aeronáutica, do pelo advogado daquele indi– que examinou e decidiu sôbre vá- ciado e que era contrário à con- do Partido Libertador . . --- ·--- - _ B s d" 1 d PSP PTB 'TDN Ald rios processos. cessão da medida, sendo a seguir raga, do P P, pe m a pa avra e O , e L < , 0 sr. e- Presentes todos os juizes e o tomados os votos dos juizes que, ONTEM, NA AS- declarou : · 1 baro Kbu_tau, cor.cluiu da seguin- representante do Ministério Pú- manifestando-se de acôrdo com - "Como deput:i.:io el~ito por tt: maneira o ceu discurso : blico, os trabalhos foram inicia- o ponto de vista sustentado pelo SEMBLÉI A Santarém, congratulo-me çom o 1 - "Reconhecendo que a prote- . Ã'"1 líder Sílvio Meira, pelo requeri-: ção. à maternidade e à infância dos sob a . direção do auditor auditor, denegaram o pedido fei- 27;a Sessão OrdlJlária. Inicio - 16,10. Término 17,25 horas. Leitura da ála - 5 .:nlnu- tos. Expediente - · Não houve. Orador~s n i hora do ex– pediente - Baidulh') Ataide, Valdlr .Bouhtd, Sil\·!o Melm, Aldebaro Klau~au, Celso Mal– cher e Joáo Gamargo. Ordem do Dia -- Não hou- ve. Presença -· Teixeila Guei– ros, Clementina de Oliveira. Llndolfo Mesquita, S1lvío Mel– ra, Alberto Engelhard, Lo– bão da Sllvelra. Valdir Bou– hld, Enéas Barbosa, Vli.dlmtr Santana, Céllo Lobato, San– tana. Marques, Rosa Pereira, Francisco Bordàlo, Cupertino Contente, João Camargo. Pai– va Menezes. Balduino Ataíd,1, Làuro Melo ~ Nunes Rodri– gues, do PSD; Aldebaro Klau– tau, Augusto Correia, Licur– go Peixoto, Serrão de Castro, Celso Malcher. Silvlo Braga, Abel Figueiredo, Flavio Mo– reira e Juvenc!o Dias, do PSP;· Prlsco dos Santos e Ro– drigues Viana. da UDN; José !\faria Chaves, do PTB: e F~-– llpe Santiago, do PCB. Total· mento que acabq, de formular, que é um dos mais urgentes proble- substituto Casemiro Gomes que, to e mandaram que o réu conti– vem de encontro às necessidades mas nacionais, e que, no Pará, 0 em primeiro lugar, submeteu à nuasse aguardando na prisão o daquêle municípi_o. Quero, entre- "Instituto de Prcteção e Assistên- decisão do Conselho, o pedido de julgamento ' do processo a que tanto, fazer um 1,ovo requerimen- eia à Infância Desvalida "Ofir revogação da prisão preventiva responde. to, que é o següinte : . • Loiola " , é uma crganização bene- decretada contra o civil Valde- INQUIRIÇAO SUMARIA _ "Requeiro i:eja oficiado a:a: mérita . que vem prestando ines- mar Alfaia acusado da prática Em seguida, foi apresentado ao exmo. sr. major Governador do ! timáveis serviç(ls às nossas crian- do crime previsto no artigo 198, Conselho o processo referente a Estado, para que se dirija às au- ! ças pobres, requeremos : do Código Penal M.ilitar. · três sargentos metéreologistas da toridades compe:•,entes, encarecen- i· I - Que, sem prejuízo da con- DENEGADO O PEDIDO Aeronáutica. acusados do crime do providências no sentido de ser \ tribuição mensal do erário esta- Após fazer um relatório do fato de insubordinação. apressada a con•;t.rução do campo I dual ao "Instituto de Proteção e ___________ ____ Presente a testemunha requisi- de aviação da r.:idade de Santa- Ai;sisténcia à Infância Desvalida tada, tenente Osvaldq Siqueira rém, que virá 1,razer grandes e 1 '•Ofir Loiola". seja solicitado ao pelo àuditir foi procedida a sua reais Qenefícios a toda a região " . . senhor . Governador do Pará, um A p R o VI.N e IA inquirição sôbre os fatos articula- TAMBÉM A ôBIDOS oux!lio especial ac Estado para a dos na denúncia oferecida, tendo Também foi apresentado um construção do" .Hospit~l da Crian- também formulado perguntas à aditivo ao r_equerimento do .depu- ça Pobre", que se vai erigir em Be- • testemunha o promotor e o advo- tado Sílvio Meira. Pediu o regue- lém, por iniciativa daquela Vito- re t r os D ee t l V a gado dos acusados, sr. Osvaldo rente, que é da bancada do PSP, riósa instituição. C Morais. que o beneficio dos navios do Lói- II - Que idêntico auxílio sej'a FOI QUALIFICADO de, seja extendido a ôbidos; que rnlicitado ao Poder Executivo Fe- 25 de abril de 1912 _ "O oiro dos Encerrando os trabalhos da ses- também necessi~.a da escala. deral, por intermédio do Ministé- b sao- de ontem, foi procedi'da à · d Ed - s · d 1 mares", artigo de press. so re a APROVADO"l rio, ª u~aça? e au e, ao qua lenda dos galeotas submergidos, qualificação do soldado da Aero- Postos em votação, foram apro- e st a_subo rd111 ªª·º 0 Dep<;irtamento que guardam no seu bojo dobrões náutica, Francisco Santos Sobri– Yados, tanto o re(luerimento Sílvio Nacional da Cn;.:nça. e velhas moedas de alto preço, ter- nho, acusado de crime de ho– Braga, aquêle <:om o aditivo, ten- III - Que se telegrafe às ban- minando períodos de um trabalho micidio culposo e pertencente ao do antes da vot.1ção, o líder ma- cadas paraenses do S_enado e Câ- de Frederico Vilar, publicado em campo de pouso da FAB em Ti- joritário esclarer:ido que, de acôr- mar1_1, federais,_ sohcita nd o-lh~s "Le Brasii". rirical no Estado do Maranhão do com o Regulamento, o aditivo 1?edida_s _le~islallvas ~- J?ról ~e ~ao Por 'ter declarado não possuir deveria ser apresentado por es- humamtana e patr10t1ca mic1a- - "A Província,. chamava a advogado, o Conselho nomeou o crito. Essa formalidade, 0 regue- t..va. ., ,. atenção dos poderes publicos, pa- . A dito . : rente prometeu que cumpriria. . ~V - Qu~ es~a Asse~ble1a di- ra a venda das carnes verdes, re- advogado de oficio da u ria 1 MATERNIDADE rIJa ~m apelo 1t Associaç~o Co- tiradas dos açougues depois da para defendê-lo, dando em segui- , n1hc1al do Pará, no sentido de chamada "viração", e que esta- da, por terminada a sessão. l E CRIANÇA . . ser orgimizado por essa entidade, vam sendo vendidas nos suburbios CONSELHO P. DO EXÉRCITO 33. Outro deputado mscr 1 .to era o como órgão r- 0 prooentativo das até á, tarde, e já em estado de de- Ao contrário do que foi noti– sr. ValdJr Bouhi~, do PSD, q_ue classes conserv,ldoras desta terra, terioraçáo. A policia e a saude iam ciado., não mais se reunirá hoje. ____ j pronunciou da tr:buna. longo dis- um movimento df' colaboração do agir, no sentido de repressão. -r o Conselho ç.o Exército. 1 curso. d~rante 0 . qual fez uma comércio e da indústria paraenses - Assumira a agencia do Loide Segundo deliberou o auditor A A bl, · c r · t Es rnb st anciosa ans,l!se do problem!l com a Diretoria do "Instituto de 'ó capitão tenente Antonio Leite somente na próxima sexta-feira t~ -,,.. ssem ?~"-~ 0 1:1\,!Lum e ; ela Criança e d<J. Matzrnidade em I Proteção e Assi3téncia à Infância Chermont, que ::ôra um dos an- haverá sessão para esse Conse- pr~:'.;~~ar~l~;11'l3 ~,,e;~1:;J~; com r.o~so Estado. t!azendo, para me- Desvalida "Ofir Loiola". a fim de tigos proprietários e gerente d'A lho que. por essa ocasião, delibe- - - " . ~ - · l?ores esclarecimentos, exemplos que, dentro em breve, seja con- PROVíNCIA DO PARA. rará . sôbre i.ários processos que ATA E EX:t:'EDIENTE ae outro;S lugares em que se trata fortadora realiditde entre nós, o - Mercado sem alteração. Até lhe estão afetos. A ata. da sessão anterior foi lida com carmho do assunto. " Hospital da C::ança Pobre". ontem subiram as entradas de ]J?.!0 segundo secretário e aprova- Mostrou que "Pelém possúe três COM o HOSPITAL borracha, de varios tipos, a .... •h :;:m dlscuEsã,. Não houve ex- maternidades anexas a Hosuitais DE SANTARJ!:M 2.347.384 quilos. Cotações de aber- i:;cdiente a ser liao e o presidente Gerais, que vão até certo ponto, O pessedista ,Tcão Camargo pe- tura em Londres, fina sertão; cieu a. palavra uo deputado B'.ll- atendendo ao rnPio, porém, quan- qiu dois minutos de prorrogação, 4/9 1/2; · para entregas futuras. auino Ataide, ,:iue estava inscrito. to ao ponto de vista higiênico, r.a hora do expediente, que estava 4/ 9 3/ 4. Havia tendência para o éesd~ a véspera, muito deixam •t óesejar, haja vis- esgotada, para declarar que ficá-' declinio dêstes preços, APLAUSOS t:, o número relativamente -eleva- ra bem impressionado com a vi- AO GOVERNADOR do de casos de infecção puerpcral sita que fizera ao Hospital do D:i. tribuna, o r;,presrnto.nte pes- ainda observado nos mesmos. SESP. P.m Santarém, ·'onde as E=::;:3ta, que fez a sua estréia na A seguir, con,i.,uou : · crianças dormem bzm, respiram o P.Jsembléia, fez 'l elogfo da ativi- - "Como vêem, pois. são dois aroma das flôr,is e onde tudo é c,2,cle do Governador Moura Car- problemas de gr.,,11de interéose pa- belo". · ,:alho, por ocasião das enchentes ra a coletividadP pari:;ense, que EM BELÉM QUe estão assola'.1do as regiões do estão a exigir solução imediata, Dentro .de mais cinco minutos E:;tado, e ternunou requerendo isto é, a construção do Hospital de prorrogação, falou ainda o um3, moção ·de aplausos "do Le- Infantil e de uma ~Iaternidade. pessepista·Celso Malcher, para di– ~i,:;lativo ao Executivo.. por sua l para a defesa_ na sauc!e da · ges- zer que a Assist,ência à Infância at uo.ção e atenç:.o ao importante tante e da criança paraenses. de Belém é também modelar es– r,r;;blemo. .._ 1 Finalizou o sou discurso, dizen- tabelecimento - ,i() gênero e pôde .~is3e requerimer..to não chegou à do : .. até ser compat·ado aos Hospitais ent:·::.r cm votação. 1 - "A solução ~êsse problem.à, da, América do Norte, que o ora- TRANSPORTE rorém, embora 1:ªJª a me~hor boa dor já têve oportunidade de vi- PARA SANTAR:e:M vontade _por par, e ~o gov1;rno es- sitar. · · · < tadual. e a noss,) ver prat1camen- Afirmou que apoiava os dois Cumpriu o seu dever a Marinha Mercante do Brasil PROCLAMAÇÃO DOS NOVOS DEPUTADOS A SOLENIDADJ~ DE AMANHA, NO T. R. E. Amanhã, às 16 horas, o Tribu– nal Regional Eleitoral, reunir-se-á. em sessão extraordinária afim de entregar aos novos deputados re~ centemente eleitos, no pleito su– plementar do dia 6 de março seus respectivos diplomas. São os seguintes os parlamen– tares que vão receber seus diplo– mas: José Reis F·erreira, do PSD; Graciâno da Trindade Almeida, da UDN; Rui Guilherme Barata, do PSP, e Antô:1io Caetano, pelo PTB. Esclarecendo as noticias a res– peito do movimento politico que se processa- dentro das correntes oposicionistas, neste Estado, o sr. major Pereira de Melo, prestou– nos as seguintes: declarações: NUNCA ESTEVE FILIADO AO P. S . P. Retificando· uma noticia e ivul– gada, disse-nos, inicialmente : . - "A respeito da noticia divul– gada na edição de 30 de março último, -n'A PROVINCIA DO PARA', somos obrigados a prestar os esclarecimentos que l!'e seguem, para que não restem dúvidas a respeito de nossa posição parti~ dária. E' preciso que certas con:.. fusões repetidas não adquiram foros de verdade. ,A referida no– tícia apontava-nos como perten– cente a ala nova do P. S. P .. Não pertencemos a nenhur~a ala, nem nova nem velha, daquele Parti– do, pela simples razão de nunca termos sido .a êle filiado. Sabemos que essa confusão re– sulta do fato de termos figurado como candidato a deputado esta– duai. sob aquela legenda. E' tem– po, pois, de se fazer . público, o que já é notório, de qµe ali fi– guramos sem compromissos par– tidários. Aliás não foi somente o nosso nome que figurou nessa situação. Muitos outros assim fi– guraram como vamos ver, relem– brando os !atos. A candidatura do exmo. -sr. ge– neral Zacarias de Assunção, foi apoiadà pela quase totalidade da oposição democrática. Apenas dela divergiu um grupo pertencente a U. D. N. e que enfeixava as po– sições de direção do mesmo par– tl<lo. Não podendo figurr~ na chapa única sob a legenda do P . cuidavam de se estruturarem em partido quando receberam o ofe– recimento de constituírem- uma chapa únira sob a legenda do P. S. P., com a ressalva de nenhum compromisso partidário. O com– promisso comum era mantido em tôrno do apoio à candidatura As– sunção e ao govê1·no desse ca:,.– didato, se eleito. A maioria con– cordou com essa.proposta. Consul– tava os interesses do· momento. Ficou, também; decidido que após o -pleit6, os mesmos elemen– tos ·di!lside_ntes da U. D. N., vo1.:_ ta.riam ao exame da questão, para· deliberarem,' em definitivo, qual o rumo ·a tomarem. _Quanto a nossa posiçã_o, entretanto, ficou desde ii,qúela época, perfeitamen-' te definida. Considerava-nos fi– liado ao Partido ,Libertador". FIGURARA:rti SOB A LEGF;NDA DO P. P. S., ~~ COMPROMIS- SOS · PARTIDARIOS Em rsguida, urnu da paiavra o te impossível cm face às disponi'- requerimentos; }.''lis vmham ao ·s_:-. Sílvio Meira, líder da bancada bilidades do Estado e ao vulto das c,ncontro <ias aspirações do povo <'·•: P2D. que lembrou. 9ue_ •· na obras a serem .executadas e con- e <ia classe mécika paraenses. c ~:mara Federal ío1 ventilado, r~- siderando que f'Xiste um órgão , · · RESTRIÇÃO AO ITE111 ~2 cen!_f:1,1:ente. pelo deputado Lame1- tederal que é 0 . Departamento!- ·voltou a fala:. ainda, o líder l'f. .t.J c.,en court, o probl~ma da di- ·j Nacional da. Crbnça, do Ministé- Sílvio Meíra, ,i,poiando o reque– f;;cu_ld;;de de transporte na Ama- rio da Educação f' Saúde, que Lem l rlmento do sr. Aldebaro Klautau, zoma • por finalidade a Proteção à Ma- 'I rejeitando, entrcltanto, o item 2, RIO, 24 (Meridional) - Duran– te a última guerra, numerosos oficiais da marinha mercante, fo– ram chamados ,, exercer funções acima dos postos que ocupavam na ocasião. ll:sses oficiais, cessado o conflito, retor naram aos seus antigos postos que exerciam antes da guerra. Falando à reportagem, o comandante Aristeu Menezes declarou: "Ninguém póde negar os riscos sem conta e os perigos enormes que as tripulações de nossa :frota mercante, arrostaram durante a guerra. Cumprimos nos– sos deveres e estamos com a cons– ciência tranquila. Agora lutamos por uma causa justa, como a ·vol– ta dos oficiais aos postos que ocu– pava.m em plena guerra, e espe– ramos a justiça das altas autori– dades do pafs ". Segunda-feira, à tarde, os no– vos deputados comparecerão à Assembléia Legi.;lativa, afim de Interrogado sôbre os elemen– tomarem posse cie suas cadeiras. tos :que figuraram na chapa do Ali, prestarão r. solene compro-. ,P .. s; :e., 's.em ··aqu·e1es compromis~ misso de cumprir a Constituição sós, respondeu-ruis: Federal e a qu~ foi votada para - "Ao que estamos informados êste Estado, desempenhar· o man- figuraram na chapa do P. S. P .; dato no interésse do bein comum sem · compromisso_:· partidário, os e· observar as leis da Nação, ·e. · seguintes candidatos: Aldebaro é epois, passarão a formar ao lado .Klautaú, 'Abel Figueiredo, .Silvio cie seus novos pares, tomando par- Braga, ·Rú.1 -Baràta, Eugenio Soa– te na sessão do dia. 1 ,embrou então o ,1ovem lider, ternidade e à ::.nfância em todo . que já era maté11a tratada no re– que •'êsse (l"rii::> ele alerta dPverià o.país. venho, sr. Presidente e !irs.j·qUerimento Valdir Bouhid. s2r secundado im Câmara Esta- deputados, em nome das mães e . APROVADOS dual ., e. per iss'.J. estava ali. das crianças paraenses. parcela! · Foram aprovat!os os dois reque- fk!~à~s~entou ainda à sua justi- ;;;1,?,.ºr!!~~;,.,~t,/f~:;s;;:~~:t>_,~,?- !~~ 'í :l~e~to_s~-~~:1d~ _: n_~~rrf:da a 3!8- res, Ernani Chaves, Clovis Mi– randa, Demóstenes ,Azevedo, Fer– reira de Lemos, Casemiro Gomes e Edmundo Chermont, considera– dos do grupo dissidente da U. D. N.; Flavio Moreira do Movimen– to Estudantil Independente: Rai– mundo Nonato Pereira e Ananias Rival, do Comité dos Marítimos; Solerno Moreira, Augusto Corrêa, e Ismaelino de Castro, indepen– dent_er.. Temos para nós que a decisão da direção do P. S. P., organi– zando. uma chapa eclética, era o que mais cortespondia às necessi– dades da luta, naquela ocasião. Foi a forma mais inteligente de se congregar os esforços da opo– sição, embora as ressalvas que já temos feito em publicações pela imprensa. E' que os êrros de or– ganizações e as naturais reservas de atuações passadas não permi– tiram uma -melhor compensação dessa coligação". A COLIGAÇÃO DAS OPOSIÇÕES O reporter, procurando devas– sar o futuro da coligação das opo– sições, arrisca esta pergunta, -prontamente respondida.: -Acredita que as oposições se mantérão coligadas ? Eis a resposta: - "Sempre fomos e continua-, remos a ser favoraveis à coliga– ção das oposições, considerado na sua exata expressão de um im– perativo que as contingfncias lo– cais impõem. Porém, coligação não importa em fusão. E' por demais sabido que den– tro das oposições militam men– talidades diferentes que dificil– mente se ajustariam dentro de uma direção geral quanto as nor– mas, idéias e método de ação. Há pontos comuns ·que devem con– gregar essas diversas conentes oposicionistas; esses se podem resumir na concretização de um clima de segurança aos princi– pios essenciais a9s direitos demo– cráticos de todos, que a atual si– tuação regional está longe de po– der cumprir. · Por isso, · quando batalhamos pela união de esforços nesse sen– tido que acima deixamos clara– mente frisado , nunca pretende– mos que os partidos de ambito nacional ·abrissem mão de seus programas e ideologias, para aten– der tão somente ao propósito ci– tado; Seria colocar o problema num .mesquinho e estreito ponto de . vista prejudicial ao inte– resse da divulgação de idéias, úni– ca forma satisfatória, capaz de nos adiantar ao personalismo de– gradan·te que ainda não podemos vencer " . A AÇÃO Dó PARTIDO LIBERTADOR A curiosidade dos nosso leitores deseja.:rá saber, como pretende o Partido-.Libertador se arregimen– tar e qual será a sua linha de ação. A esta pergunta, responde o sr. Pereira de Melo_: - ''O Partido Libertador, pre- que os problemas econômicos, fi– nanceiros e sociais, permanecerão sem soiução se antes não reaol– vermos o da estrutura gover."ia– mental, onde seja possível a ver– dadeira prática da. dernoc:·acia. representativa e a efetiva respon– sabilidade política dos mandatá– rios e representantes públicos, pe– rante àqueles que os deleg·aram. Não é possível permanecermos num regime onde só se cultiva a incompetência e a irresponsabi– lidade. Todos sabem que esse 'é o nosso mal, porém, nem todos sabem como remediá-lo, ou sa– bendo-o, pretendem obscurecê-lo,, Na incompreensã-0 desses fatos, alguns pretendem menosprezar o programa do Partido Libertador. que não sabemos porque _ razão l')Ossa "colidir com as aspirações veementes de todos os paraenses",: A idéia parlamentarista marcha vitoriosa em todo o Brasil e mui• tos Partidos já a incluiram nos j seus respectivos programas. $, consta dos programas do P. S . J: ' e P. T. B .. Apenas a orige1!1 (\ã.; formação daqueles partidos e Q\.let retira daqueles postulados_ a im; portancia devida. O Partido ~~ bcrtador, de gloriosa tradiçuo!, tendo um passado que lhe pod,e ' responder pelo futuro, não de..,_ j merecerá os ideais traçados peii:, acrisolado civismo dos seus mel"!~, tores. Enquanto, para outros P&;·; tidos o que importa não é o seu; programa. Flutuam ao sabor daaj as ambições de mando e posiç~· conveniências de ocasião em c».e estão sempre a exigir do apetltre de seus chefl)s graduados. ·· ?.mTODOS ES PR00111!11!M)t1 DE AÇAO Finalizando. disse-nos mais, a nosso entrevistado: - "Mais de cinquenta mU ~ tos foram conferidos pelo po\to às correntes oposicionistas. Po• rém a convicção geral é de qll~ os mesmos métodos e processos de ação que se tem empregado 110 passado, não fortale~erão o 01.te se tem feito até aqui. Estes, n~~ todos e processos, somente ~ervi– rão para alimentar a dúvida c;~~– cente de que estão sendo. t fü.:i:os ·os esforços dos mais smc?: ::>a. Afinal de contas, sendo os rr.e,– mos os métodos e proces;;ris q 1 1e emp~egam a situação e a opo;;i:,:io. não restará tudo como fü•.r. te, ? Que importa combater h0u1en.s :;!!'. não pudermos evoluir para CL'l~ não prevaleçam mais os mcm i0:.1/ êrros que tantos sacrificios ~~ tem custado ! Na decadência a: que chega:n•A. não há outro caminho senão .._,o– lar para os elemen½>s não c.:ra– prometidos pelas açoes pa.sr ,;;c. '111,; para que o Pa,rtido Libertador Sf!• imponha à confiança geral. O fa– tor confiança será para n_ós fur;- _ damental. Dai porque nao d~~-, prezá-lo, ou antes, tê-lo no de:-1- do e merecido destaque. Na au.·;o: frítica ou discussão dos érro:; .e; que poderemos aprimorar a prP ~• tica daquilo que sempre cond~– namos. Senão que fôrça mor•H nos restará para combate-:mm; nos outros aquilo mesmo qu~ n11.o

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