A Provincia do Pará de 24 de abril de 1947

~1cfltõ's--dos"' j°uii;s d~ribu~ilde Recursos e dos ministros elo Su– premo Tribunal, o sr. Barreto Pinto afirmou que os magistra– dos procuram os deputados, nos corredores da Câmara, cabalando para que o mesmo seja votado rapidamente. · t'r<Ytesta o sr. José Bonifàclo, dizendo que a mu.lévo!a insinua– ção do sr. Barreto Pinto contra a magistratura era digna de um pasquim. · Também deu o seu aparte, o i,r. Prado Kelly, que estranhou troux~sse o sr. Barreto Pinto, à Câmara, aqueles fatos inverídi– cos. E terminou exaltando a dig– nidade dos nossos magistrados. OS AUTOMóVEIS DA CAMARA A seguir, amda, o sr. Barreto Pinto apresenta um requerimen– to cte urgencia, pectincto a rectu– ção do numero àe automoveis da l,;âm.ara, af)rmando que 4 são su– :ücientes. Diz que "precü,amos começar a justiça por casa". o .Br. Acúrcio Torres pede a rejei– ção desse requerimento, enquan– to o sr. Prado Kelly acrescenta ser desprirnorosa qualquer deli– beração. antes de se ouvir o pa– recer da Mesa sôbre a proposição. O sr. Café Filho discute o re– querimento da exportação· do açucar excedente, procurando se.– ber a orientação econômica ao govêrno, dizendo que este é um l!irnples arrecadador de impos– tos, e nacta mais. O govêrno, diz ele, não pensa, economicamente, na politica administrativa. EXPORTAÇAO DO AÇUCAR O sr. João Cleófas defende a exportação do açucar, em virtu– de do grande excedente e acha que é um crime retardá-la. Disse êle: - "Não parece o govêrno estar bastante. preocupa– do com o assunto da produção açucareira, nem estar sequer, e1n seu entender, apercebido da si– tuação dramática em que se en– contra a produção açucareira na– cional. Prometeu o sr. Clcófas, lo "clamoroso e angustio:o ao po– der público, afim de que não con– tinue nesta situação de indecisão, no que diz respeito à questão da exportação do açucar", afirma o orador que o "açucar não suporta a escoagem demorada: de modo que, se não for dado ao consumo ou exportado, chegaremos ao pon– to · de vê-lo desaparecer ou sair - corno se diz nos centros pro– dutores - por baixo da porta dos armazens. A exportação é, por– tanto, vital para o nordeste. Des– de que ela seja feita sem prejuízo ao consumidor nacional, seria im– perdoavel retaw.á-la". Baseado em dados estatísticos inconteóta– veis, o orador assevera que há ex- Milhares de iuguslavos nos campos de deslocados da Itália LONDRES, 24 lR > -- Sete mil iugoslavos encontram-se nos cam– pos de deslocados da Italia, segun– <.io declarações hoje prestadas, na Câmara dos Comuns, pelo Minis– tro de Estado Hector Me Neil!. Outros doze mil, que se rende– ram ás forçus britânicas na Ita– lia, em 1945. =Srão sendo remo– vidos, no memento, para a zona inglesa na Alemanha. O Ministro acrescentou Ç1!'ZI é lm JOssivel avaliar o numero de iugoslavos que S<' encontram na It::1.l!a, até que 0 gryvernJ claQucl2 pr.L; t.2l1ha e;:;::: :,::c:::i o c: :, so q,:::: t : .á ;.encio lev~c,o a efeito, eprovacta pe1os votos ao l:':SD, quando dizia que não tinha com– petência p11ra e:..:pedlr leis ordi– nárias, atribuindo, portanto, ao presidente da República, a facul– dade de expedir decretos-leis. do Eltado, óeciarÓuhÕ.fe:·em entrevista 1'Reutêrs~--que' o- gavêrn o fôr.a "há tempo~ ' informado de que os comunistas estavam planejando uma gréve geral e um movimento de agitação social através do país. •As informações teriam sião fornecidas por u'a m!ss!íc, diplomática portuguesa no exterior. Desse modo, achava estranho estivessem os pessedfatas comba– tendo hoje. u'a medida. que ha– viam aprovado há pouco mais de um ano. "A8 recentes gréves das dócas, estaleiros e oe algumas fábricâs de Lisbôa, eontlnham indicações tipicas de orientação comunista", declarou o sr. CaBtro Fernandes. tivando uma revolta e n::, qual en– trou, nitidamente, a influência co– munista. Declarou-se oficialmente que a repercussão dos aconteci– mentos já foi sentida, em certas camadas do Exército. Vinte e sete estudantes foram presos, por ati– vidades anti-governamentais. As 18,15 foi levantada a sessão. Schacht conspirou contra Hitler "Confirmaram essas Indicações a Inconsistência e a falta de rei– vindicações concretas, por parte dos grevistas e ainda a coincidên– cia de terem sido dlstribuidos, na ocasião, diversos manifestos assi– nados pelo "Partido Comunista Português", exortando os traba– lhadores a urna gréve ". Ainda os observadores declaram que, embora tenha fracassado essa tentativa, as :<tutoridades estão dispostas a continuar a campanha destinada a eliminar os elementos subversivos. AÇAO POLICIAL STUTTGART, 25 lRl - O dr. Hjalrnar Schacht. famoso ditador das finanças da Alemanha, du– rante o regime hitlerista e que está se defendendo, pessoalmente, perante o Tribunal de Desnazifi– cação, mostrou-se vivamente In– teressado quando várias testemu– nhas. que hoje prestaram depoi– mento, declararam que êle, Scha– cht, havia tomado parte na cons– piração contra a vida de Hitler,. em junho de 1944. Ajuntou o sr. Fernandes que, no r.uge do movimento, mais de cinco mil onerários da área ·de Lisbôa, .declararam-se '!m gréve, tendo a ação policial, eu~retanto, impedi– do que a paralização do trabalho se afastrasse. Cêrca de vinte mil grevistas portugaeses aderiram", conclúi o sub-secretário. Generos alimentícios para as crianças francesas PARIS, 24 (R) - O embaixa– dor argentino, sr. Julio Costa, en– tregou hoje, ao Comité de Socor– ros à França, pacotes contendo gêneros alimentícios e enviados pelo presidente Juan Perón às crianças francesas. C;, observadon,s locais acredi– :,,.E1 que as gréves foram a pri– meira etapa de um movimento cuidadosamente planejado, obje- ,, • S 1 e r t • IC George Fielding ELIOT (Copyr!gnt dos Dlârios Associados) NOVA YORK, via rádio - São muito simples as necessidades estr:::tegi::a8 e militares em que as– senta a atual politica dos E~tado~ Unidos relativa– mente à Grecia e à Turquia. E deviam ser bem com• preendidas . Há no mundo duas vastas ma~sas de terra, onde vivem seres humanos em grande numero. Uma de– las é a chamada Ilha d::i }.fundo •- Europa, As!a e Af~ica. A outra ~o contingente gemeo da Ameri– ca do Norte e do Sul. O mundo conta anroximadamente 2 . ~i;o . 000. 000 habitantes . Destes, cêrca de 175 .000. 000 l" l cerca de G2~-ó vivem na Ilha do Mundo . O i-esto, 37õ.000 .000. ou éerca de 189'r , vivem na Arnerica do Norte e do Sul e, ainda, nas Ilhas Brltanica~. na Austra!ia e nas ilhas do Pac!f!co, inclusive as Indias Holande– sas. Assim, os habitantes da Ilha do Mundo _exce– dem e1n núrr12ro os do resto da terra na razao c:e mais de quatro para um . Os r ecursos materiais do mundo estão distribuidcs em proporçõ2s compara– vels, com variação, nat ur:J.lmente, de detalhes. E' dolotoss.mente evidente que, se qualquer na– ção exposicionista e a3rer::;iva chegasse a adquirir o controle efetivo C:e t oda a Ilha do :Mundo, fosse de que modo fosse, teria em seu poder uma superiori– :lade de quat:r·, para um sobre os r,•Jvos reunidos d::i, Amerlca do Norte e do Sul, das ilhas Britanicas e da Australi:::. ci.;m tal supcricridaé-.~, poderia, afinal, impor-nc3 cua vontade ou, no melhor dos casCJs. o– brigar-nos a viver const:.>.ntemente sob as armas e totalmm::te mobilisados para a g'..le::ra. A posição-ch:we da Ilha do I.1:undo desde longo tempo foi reccnhecida peles geopolíticos e pelos p,·e– tensos conquistadores do mundo, desde Ale,mndro Magno, através dos seculus, ct•\ Tamerl:10 .. Nap.o,elo, Guilherme de Hohenzclern, Hitler ... A llsta e lon- za e sangrenta . . Sabe-se que esta posiçã.o-chavf.' é o C,i.2nte Mé– dio. Para os fins desta disé:ussã::i, e!a i:18,,li a Gre– cia, a Turquia, a Siria, o Líbano, o Ir:::.qi·e, o Ii:·an, a Palcstil~a. a Transjordania , a .Sau::ii 11.rbia, o Ye– men, o Egito e as demais regiõe3 african:::.s limi'crofe& do Mar Verm::lho. Um rebn::-eDr dt: olhos num b::m mapa mostrar-vos-á porque o Oriente Medio é tão importante. O Oriente Medio domina grande ponte de terra entre a Europa e o Sul da Asia e a ponte de terra entre a Asia e a Africa. Domina, tambem, a linha mais curb c:::.s comunicações marítimas e cs prin– cipais linhas aéreas de comunicação entre a Europa e a Asia Meridional. Essas são as principais vias co– merciais do mundo, Ji'AÜS controlam e ~cio en– tre os dois :?cgrupamentcs mais co,1centrados de seres !mrnanos· do mundo - os 500.000 .000 de lmbitantes ('1 :C:irn,:i. e 903.GC0.C00 e.e nes~oas <me vivem nas .-. :.:~2s E:::1-.:~1::I e crü;ptal da Asia. (Indie,, China, B,rmania, Sião e Indocfilnal. Finalmente, o Oriente Medio encerra o que mui– tos geologos acreditam ser a maio1· reserva rema– nescente de petroleo do mundo - de petroleo, que é o sangue e a vida da industria moderna e das mo– dernas máquinas militares. Devia ser bastante claro que fe a União Sovié– tica se expandisse a pouco e pouco, até adquirir o controle efetivo, militar e politico, do Oriente Me– dio, poderia penetrar à vontade na Asia Meridional ou na Africa e teria meios de excluir a torrente de c::mercio entre a Europa e a Asia Meridional, exceto pela via longa e anti-economica qu~ contorna o Ca– bo da Boa Esperança. Devemos iernbrar que. nos estados de tipo comunista, definha todo o comercio, todas as transações comercü:is livres, no sentido que damos a essa c::pressão. Mas, muit.o mais importan– te : se a União Sovietica chegasse a dominar o O– rien te Medio, por esse mesmo fato adquiriria tal in– Euencia e rirestigio entre os povos da Europa Medi– terranea , dit Africa e da Asia Meridional, que se en– caminharia para o domínio completo de toda a l!ha do Mundo, e teria urna posição militar graças a qual podc:-ia explorar seu prestigio e exercer pressão pa– ra tornar aquele d.omin_io efetivam•mte completo. Como Alexandre, Napoleão, ou a Alemanha do século vinte, a União Soviética é uma potencia ter– restre exoanclonlsta. Ela busca eliminar ou deter a influênciã do poder marítimo te do poder aéreo de lcnr;o alc:rnce) flanqueando-o, interrompendo-lhe os caminhos e anossr.ndo-se de suas bases aéreas. A rqião do Oríente Meàio é o n rdadeirc centro e pedra angular de suas esperanças a esse respeito. E' por isso que temos de reagir, agora, na Gre– cia. E ' por isso que a administração dos E3tados U– !lidos não pode permitir que sejam separados, con– forme sugeriram alguns congressistas, os elementos gregos e turcos de suas atuais propostas . E' por isso que o caratcr dos governos atuais da Grecla e da TurQuia tem .;ão pouca importancia real. E' por isso que a franqueza basica da Grã-Bretanha, que por tanto tempo foi guardiã do Orien~e Medio contra o exp:m siosismo da Alemanha ou dfl Russia, é, para nós americanos, de tão vital e imediata impcrtan cia. Os russos não estão ·preparados, no momento, para empreender uma guerra de conquista em gran– de escala, com o fim de se aoossarem do· Oriente Medio pela força das armas, Só podem agir aos bo– cados, à medida que se ofereçam as oportunidades, quando o permitam a nossa política. Não desdenha– rão oportunidade alguma que lhes ofereçamos e, com cada êxito, se fortalecerão em recursos, em prestigio, em melhorada posição estra~. O tempo 4ie 1,us– t2r esse processo é no começo, e não depois que se tenh:1 adiantado tanto, que o esforco de sustá-lo a– c2:T, t 2,:ria Em:i. oova guerra rnm~dial, guerra que t!·,na ri'.'. ccntr:1 quatro quinto;:; ela humanidade, re– crutado~ sob os emblemas soviéticos.•• gentlno sobre o trigo, esr,abe– lec!do em setembro de 1946. As bases des: ·· acordo, acd– tas pelo MiniL,.ério do Exte• rior, são consideradas, por di– versos parlamentares e tecni– cos no assunto, como lesivas à economia nacional. l\10RI1\IGO NAO RECUSOU A MEDIAÇÃO "Custa-me crer o contrário", declarou o embaixador paraguaio RIO, 24 Meridional) - A re– portagem ouviu <~ embaixl'dor do Paraguai, a propósito das notícias de que seu govêrno teria recusado n mediação ·do Brasil. Disse então o rr. Raimundo Re– :on: - "Disso mnda não fui in– formado. Custa-me crêr, todavia, que meu govêrno haja ·recusado o ?;cneroso oferecimento do Brasil, _1ois convém acentuar que Morí– _, igo deseja, sinceramente, recon– ·iliar a familia paraguaia, como ·ambém tôâas as familias ir1nãs ~'.l Arnikica ". RESPONSABILIDADES DOS COMUNISTAS BRASILEIROS RIO, 24 (Meridional) No ltamaratí, onde a reportagem pro– curou informações, apuramos que até agora nada se sabe ali, com relação aos documentos que o go– vêrno paraguaio teria enviado ao govêrno de Washington, com re– lação à respon~abil!dade dos co– munistas brasilt•iros no movimen– to revolucionário daquêle pais. Jornalistas brasileiros na Holanda AMSTERDAM, 24 (R) - Os jornalistas brasileiros, ora em vi– sita à Holanda, foram hoje hós– pedes da Municipalidade e das autoridades do porto de Ams– terdam. Pela manhã, visitaram a usina de construção de material ferro– viirio. O diretor do porto, sr Rehbock, ofereceu-lhes um jan– ta.r a bordo do "Dundos", um dos mais belos navios holandeses, que faz a linha para as Indias. Os jornalistas receberam todas RS explicações que desejaram sô– bre a vida e as atividades do porto. 1 O cônsul geral .do Brasil, sr. Alenca5tro Guimarães, ofereceu brilhante recepção aos homens da imnrensa brasileira. ATROCIDADES GERMANICAS NUREMBERG, 24 (R) - Ex– prisioneiros do campo de concen– tração de Buchenwald, prestan– do hoje depoimento perante o tribunal que está julgando o ge– neral da SS Oswald Pohl e 17 outros criminosos de guerra acusados de atrocidades, declara– ram que os prisioneiros eram muitas vezes fuzilados só porque t.lDham r,arUcularidades físicas que rntetessawww os hospitais. Os médicos desses hosnitais recla– mg, v:,m sem ce. 0 sar "parte~ ·inte- 18,,:: ant.es àí' cadé,·•r.re3 de prisio– neiros parn esiUQ.os anatornicos", oa c.om1ssao C. de preços -:;,:- ~ '. _t r:,forL!ion:::.l) Sob a nresidêncin do úH onel Mário Go– mes; reuníu-se a COP para tratar Lo tabelamento cos produtos far– macêuticos, calçidos, e discutir o ante projéto rte lei da limitação de lucros, apresentado nelo minis– tro da Fazenda. Quanto aos pro– cutos farmacêuti~·os foi aprovado o congelamento dos preços vigo– rantes até fever-=iro de 1946 con– c;iderando, ~ob r'.ltificação, t~da a majoração legalmente feita por portarias do mini:,tro do Trabalho devendo ser redigida amanhã, em sessão secreta, às vinte horas, a portaria que estr.belecerá normas e medidas referentes ao contrôle dos preços de tais produtos, que determinaram a etiquetagem. dos :l)reços do custo e venda. OS CALÇADOS Foi discutido o tabelamento dos calçados, nada ficando resolvido porquanto não foi fixada a mar– gem de lucro dc:s varejistas, que desejam nos artigos até 50 cru– zeiros, um lucro de cincoenta por cento, e nos artigos além de cin– coenta cruzeiros, mais trinta por cento sôbre o excedente. Em se– guida, pelo ma.ior ll:dino Fardem– berg foi apresentado ci ante pro– .iéto de lei determinando a limi– tação dos lucros, e estabelecendo regras tais como a qu reconhece entre o fabricante, e o varejista apenas um intet'mediário, o im– portador. Todos os demais inter– mediários que possam surgir se. rão considerados como dolosos, a menos que o seu lucro esteja den, tro da margem :á estabelecida pe– lo comerciante ao qual esteja in– tima.mente ligado. 'l 'ABELADOS OS CALÇADOS RIO, 24 (Meridional) - Voltou a se reunir, hoje, a CCP. Após adiar, ainda urna vez, o tabela– mento dos produtos farmacêuti– cos, a Comissão, r;e ocupou do caso dos calçados. Depois de prolongada, discussão, a CCP aprovou tc s seguintes mar– gens de lucros para os calçados : de custo até Cr$ 50,00, margem de lucro de cincoer.ta por centot•. de Cr$ 50,00 até C!'$ 250,00, a mar– gem de lucro será de cincoei;ita por cento nos . primeiros 50 chi– zeiros e de trinta nor cento· no restante; e de C1:$ 250,00 em dian– te, Cr$ 85,00 como margem \J.e lucro·. --------------- Reservatorio da Standard LISBôA, 24 (R.) - O govêrno lu– sitano autorizou a Standard 011 'Com– pany a estabelecer resérvatorios de petróleo nesta capital, ao que se anunciou oficialmente. · A compa– nhia iniciará as· instalações para cêr– ca de 30 m!l toneladas de oombus– tiveis e oleo Diesel ainda este ano. Soube-se que a Anglo Iranean 011 Company conseguiu licença analo– ga. A penetração dessas novas em– prêsas em Portugal vem por termo ao monopól!o virtúal da Shell neste país. Representarão o Brasil no Congresso de Medicina RIO, 24 (Meridional) - -0 ministro da Guerra designou o coronel médico Alcides Romeiro Rosa e o. cap. far– maceutico Ol!nto Pllar, para repre– sentarem o Bras!l no Congresso ln• ternacional de 14e\11c!n& e ~ M!l!tar, que se reuntr:l !!li efd!lde de Basiléa n a. Suiça, c::-_tre os dias dois e sete de Junho. O coronel Rome:ro é o atual diretbr da escola lle sa ú– úe, civas aos interesses paulistas, ' existe a possibilidade de vir a ser solicitada a intervenção naquele desaprovou o projeto Estado ". . Prossegue o entrevistado: - "E' opinião de todos que o rompi– mento feito com o PSD provo– cou um atrito, de certo modo pon– deravel, entre o novel governador paulista e o govêrno federal. Sei que continuam as tentativas de reatamento de negociações para o acôrdo. Não sei se terão êxito". ·Finalmente, aludiu o sr. Flôres da Cunha ao caso gaúcho e à posição do sr. Valter Jobim, que taml;>êm não dispõe de maioria na ,Assembléia riograndense, para dizer que o seu iraciocinio é rela– tivamente às difliculdades que en– frenta o atual governador. REUNE-SE A COMJSSAO EXECUTIVA DA UDN RIO, 24 (Meridional) - Esteve em reunião a comissão executiva da UDN que contou com a pre– sença dos srs. Odilon Braga. Fer– nando Tavora, Agostinho Montei– ro, Lima Cavalcanti. Aliomar Ba– leeiro e José Américo. Durante a reunião, foram debatidos vários aspectos da atuação parlamentar, .adotando-se as providências ne– cessárias quanto a sua melhor execução. Discutiu-se também a situação da política nacional. A' VISTA DO PÚBLICO TRABALHA O TSE RIO, 24 (Meridional) - A pro– pósito da noticia divulgada no Rio de que o 'I'SE iria reunir-se em sessão secreta, declarou-nos o sr. Lafaite Andrade que a m~s– ma carece de fundamento, acres– centando: "P.ste Tribunal conti– núa e continuará trabalhando · à ~ claras, à vista do público. Pela Incapazes os povernos para contrôle d()s gastos públicos RIO, 24 (Meridional> - Proce– dente de Buenos Aires, encontra– se nesta capital, o sr. Phil!p Bra– dley, catedrático de Economia da Universidade de Harvard, nos Es– tados Unidos e que, durante os últimos três anos estudou, em conjunto, os problemas financei– ros da Venezuela, Colômbia, Perú, Cbile, Argentina e Brasil. Realiza êle, no momento, urna visita a êsses ·países, entrevistan– do cs especialistas em matéria de economia. Ouvido pela r~portagem, decla– r0u que sua estada no Brasil li– mitar-se-á a uma simples tomada de contacto com o nosso pais. Afirmou que está escrevendo um livro sôbre os gastos dos go– vernos da América do Sul, pois há, nos Estados Unidos, interêsse acentuado a respeito do assunto. Declarou-se impressionado com Flro, 24 (Mer' ''onal' - A Co– :uis$ã,:i de Cons'' tu!cã::i e Justiça do Sc,,:n~do r eu 1~u-r.~·. h "J.i::- p ara ar.ireciar du~ t; ir11por_\fP1t"~ m até– rias : o projéto cue m2.nda lotzo.r os terrenos do Palácio Gm. !labo.ra •e o' que institue a lei orgânica do Distrito Federal. O senador Meira Vasconcelos, relator do projéto de autoria <;lo sr. Mário Ramos, que manda efe– tuar aquêle loteamento. apresen– tou longo e fundamentado pare– cer contrário à proposição. Em• bora louvável o espírito do prc;,ié– to, considerou a valorlzadfssim& zona em apreço, incapaz de a.ten– der aos fins visados, que eram a da construção de apartamentos para a classe média. Considerou, ainda, que sería t:acrificar um par– C'Ue de grande valor trr.dicional e que n ão serfa aconselhável, ou melhor, serfa até contraproducen– te aproveitá-lo rara os fins indi– cados pelo proj~to. Submetido a ,·cts1&to, a ~mis– são aprovou, n11ãntmem.mie, o parecer contrário. LEI ORGANICA , DO DIS'l'RITO FEDERAL Na. sessão a11terior, o sen, dor _'\.rtur Santos lfaa seu rel:--tério côbre o projéto da lei <.,rgánica d::i Distrito Federal. Nêsse projé– to. o ponto que tem · merecido mr.lor debate é aquêle que confere 1a Senado, o direito de apreci~; ri~ votos do prefeito e as leis vo– '. ~c\as pela Câmara de Vereado– res. Diante da oposição a êsse ~– ·~: G'.tivo, nâo só da unânimidade -:::, Câmara de Vereadores, mas ::· mbérn de grande número de .se– ·:1.~.ctores, o sr. Ivo de Aquino, au– tor do projéto, concordou em mo– dificar o artigo, para que o véto oposto às leis de interêsse muni– cipal fôsse aprec:ado pela própria Câmara de Vere?,dores, ficando & cargo do Senado o véto i s leis consideradas in ;onstituclon'.lis, ou que firam os dlreitos da Uniâ-0. A Comissão aprovou essa altera- ção. . Foi aprovada a emenda, pro• posta pelo senador L:.tiz Carlós Prestes e supressiva do artigo 61, que dizia: - "Ficam r.pnnados or, atos do Pre',1dente da R:pú– blica, expedidos para o rnstrito Federal, até à vigêncis da P!'CS"cl1• te lei, excluída qualquer upre~ia,– ção judiciária do~ mesmos atos e de seus efeitos". Alegou o representante comu– nista que o artigo era .nconstitu– cional, pois restringia a ação ·do judiciário. o progresso do Brasil, acrescen- tando que aqui dernorar-se-ií. Frutos da escorm de poucos: dias, mas voltará breve, para uma permanência mais pro- ambas as raças longada. Disse que O detalhe que mais o WASHINGTON, 24 (R. l - O depu- impressionou, nos países pÓr · êle tado democrata John Rn,ckin. que é advogado da "supremacia da raça visitados, foi o tremendo aumento branca", denunciou ontem ao con– das despesas governamentais, se- grasso as propostas para se traze– guido do sempre crescente núme- rem para os Estados Unidos s.ooo fi– ro de autarquias. E adiantou : - lhos bastardos úe soldados negro* "Reconheço que, atualmente, os norte-americanos, abandonados por seus pais na Gr!I-Bretanha. Rankin governos precisam de novos ór- descreveu tais crla,iças como "frutos gãos de administração. Mas <;) ia- Q.i.3 escorias de amba, as raças", as– to de reconhecer isso, ri.ã;Q W · u:n~ ,...,.erar..dv 11u,. l.r..po~tantes elemen– pede ele reconhecer, igu~~ f. ,~ M cõr noe Estadoa Unidos tinham t.1capacidade doa govetp,qjJ. Jilt,J~ roool"ãdo com ele. :B!l!las cri&nças. em dia,. para controlar 91 eatos /· 0 que d!sae Rlmlwl. eram •o prfl– • -·,, F n t 'J'c, d ~ ~ ,dUt? l!egtt!mo do comércio JJUU~ p v.:J.i ..,OS, U ·l L,a1:; ? '-41...,00.~ ? S ·t:r~n--~·10.. ,0 ent:e n1en1bros 1n1orats · --·,.-'·r n ~1·--,... .... ,... ,.,. t r:1 ,. ,,... 10 11,......S c,ue ~--o, . f\ I~i cr1;ar.18nt'.iri_1 e Oi balanç:if '. :'e ;~~ ~;~-- a;;,ba 0 s, ~--~·s· virtude. de i _ ....._,, ....... .... ~ 1., .... .:, ' 1.. _..., ... ,._,, ..,_~ , - • • ~ .u. t "•,:v•: c ~-.. .,.,.e•~tes lr'-:----·."'rdo t alvez OS do Tesouro Nacional", .enhuma"

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