A Provincia do Pará de 23 de abril de 1947

uu1 .1.n:1,1:s, 1netimo nas cona1çoes ao I JU'&QI"..,, vc..-... u~ ........, JVe""'~' P.""'"'"'""'""~:-~"'º nosso, é possível, prova-o entre e bijouterias, sem me;Iuir tecidos outros o método do professor de sêda. E a propósito ~ deve Frank Lauback, com um mllj:láo B.S&i~ala_r que_ sendo ~lass1f1cadas, de pessõas, por ano, na Clúna. habitaçao, allmentaçao e vestuá– Turquia e Russia, conseg,uindo ----- - --------– êxito nas Filipinas até em duas a oito semanas. O professor I,,ourenço Filho, po– rém, conhecia casos de "popula– ções inteiras que aprenderam a !er e escrever e por não terem oportunidade de exercer essa função voltaram a analfabet.os" . Com o método Lauback, cujps direitos de tradução e adaptação adquiriu do seu autor, e o modelo das Missões Culturais mexicanas. organizou o plano a um só tem– po de alfabetização e educação elementar de adolescentes e adul– tos, em ação conjunta dos órg[os técnicos dos Departamentos de -pedagogia, saúde, assistência à infância. agricultura, trabalho, e das entidades para-estatais e as- sqciações particulares. · Dez mil postos inaugurados este m.ês, funcionarão no ano corren– te, através de ·acõrdos com os Es– tados e Territórios, em base da população e percentagem de anal– fabetos; aproveitadas as instala– ções escolares existentes, em dois t.urnos, diurno e noturno, de duas hora3 e 25 alunos cada, com o material e a gratificação mensal ROMA, 11,bríl - Que é o fas– cismo? Ni.s muitas leis que o condenam, não se acha precisado em que consiste o crime. As leis ordiná– rias, que punem os delitos ordiná– rios, definem esses crimes e os delineiam claramente. "Quem matar uma pessoa será punido, etc. ", especifica o-artigo que pune o homicídio. Nele está explici– tamente afirmado que "matar uma pe~soa" é crime e que este crime se chama "homicídio". Se– r;c;e-se dai, de forma meridiana, ft'L!C que!ll praticar homicídio ln– coi-rcrá nas penas previstas pelas k.,s que punem o homicídio. lv.:as, "crime de fascismo" o que é? Em se querendo tomar a sério a campanha jornalistica condu– zida pelos medíocres plumitivo,s àe que dispõe o comunismo, à expressão "fascismo" deve ser considerada unicamente como mna injuria, pois o epíteto é em– píegado, por esses plumitivos, contra os adversários sómente co– mo forma polêmica e jamais co– i-n:i acusação juridicamente fun– dada. E, áe fato, o uso desse epi– tt.w, por parte dos comunistas, suscita sómente uma reação inju– rio:,a e não uma "defesa" - co– mo certamente se verificaria no caso desce epíteto constituir uma b-cusação precisa de fato determi– n<'.do, ao invés de um vago. pal– rnr, isento de consistência real. A quem nos apelidar de l'ascis– fa, retrucaremos qualificando-o de imbecil, de porco, de desaver– gonhado. A troca de palavrões já 2.3ora desceu dos jornais para a rua : os comícios, que deveriam ser reuniões para discussões de idéias e de programas, estão se tornando em brigas cada vez mais 11.cirracias, nas quais, quem souber ;-:ielhor e mais pitorescamente ser ~1wlente, levará vantagem. Pai'a quem serve .tudo isso ? Em eossa opinião a ninguem, porque o infindável taramelear, a que fi– c:ou reduzida a polft!ca, submer– ge, na estulta algazarra, a voz de 300 cruzeiros dç, professor, for– necidos pelo govêrno da União. Os particulàres, que queiram constituir patriótico voluntariado, ensinando a empregados, vizinhos ou parentes, receberão instruções e material de ensino. Prevê-se, assim, a inscrição de quinhentos mil alunos, e a des– pesa por unidade de 62 cruzeiros. Admitido 60% de eficiência, o custo do aluno alfabetizado será de cen1 cruzeiros; mas qualquer a percentagem será compensadora. O Plano tem assegurado o seu custeio com a aplicação anual de 25% do Fundo Nacional de En– sino Primário, criado pelo decre– to-lei 4.958, de 14-11-40, e regu– lamentado pelo decreto 19.513, de 25-8-45, orçando a verba do cor– ·rente exercício 31 milhõe de cru- zeiros. Não é preciso dizer mais, ao amor próprio de cada brasileiro, diante da triste realidade dessas cifras e da medicação heróica de que lança mã.o o govêrno, para combater o mal que cancera as fi– bras tendinosas da nacionalidade. de quem quisesse e pudesse ex– primir um pensamento constru– tivo. Deve-se concluir, pois, que quem fomenta a gritaria e a exas– para, deverá ser procurado entre os que teem piores idéias a ex– põr, e, por isso, receiem confron– tá-las com as dos adversários, numa serena discussão. Assim sendo, deduz-se que o comunis– mo, como idéia poiítico-social, se acha em seus últimos estertores, visto seus escritores e seus orado– res não ousarem enfrentar a po– lêmica seria e substancial, esfor– çando-se, ao invés, em imprimir a qualquer contraditoria, oral ou escrita, o clima exasperante da rixa, na qual "se grita" e .não "se fala" e nem mesmo "se ex– põe". Nós, anti-comunistas de cora– ção, por elegancia e raciocínio, devemos tirar a máxima vanta– gem desta fraqueza do adversário - cada vez mais clara e mani– festa -, desta sua incapacidade, inaptidão e inepcia para a calma discuss[o e demonstrar, cada vez melhor, é.s classes qu3 ele espera conquistar, como o comunismo es– tá falto de idéias e é~e progra– mas, e provar que ele de outra co,,a não quer se assenhorar se– não do brutal poder político, para com o mesmo realizar seus in– teresses, e nada mais. Cumpre-nos vence-lo com o consenso e a simpatia da :maio– ria, utilizando as armas que .o comunismo r..os oferece, através de rnas injustiças, prepotências e parvoíces. "Eles devem se tornar cada vez mais odiosos", para nós os debelarmos "in totum". Nesta batalha da inteligência contra a brutalidade, da arte po– lítica das antigas aristocracias espirituais contra a furia bestial dos "Condutores da frente baixa", nós queremos, hoje, tomar o pas– satempo para perguntar : o que é o fascismo ? Este crime polf– tico, denominado fascismo - do qual vós e os polichinelor; btG·– gueses nos acusam - como se resSadós, d!f!êillnente, poderão re- --~---~ -- ~ ........ ,.,'&...... censos para atínglr a determlnaç-·ão nne-se o presente expediente, à anaUtfca do número que apresenta- decisão superior. solver plenamente o problema da mos, 0 sr. custódio costa nos brinda -- De Eloi Simões Bona. --- A pràdução da sêda natural. Afir- TendQ conhecimento da ve rd a- com considerações de ordem metafl- D. D. para atender. ma-se mesmo, que seria mais deira situação em que se encon- slca pua impugnar-nos a assertiva. --bo tabelião Adelfo Morais oportuno, diante da impossibili- tram os ex-coinba.tentes da "Ba- s. s. nos há dé perdoar, mas hoje, da Cunha. _ A Procuradoria Fis– dade de continuar esta produção talha da Borfücl\a ", ag-ora de cm dia, essa Economia palavrosa e cal "ara dizer. a ser realizada em bases econô- regresso aos ;Estados de ptocedên- conjectura! não tem mals fóros ele _,,,_ De Emprêsa A PROVíN- micas e compensadoras, que os eia, o vice-cônsul da ~nça em clenêla; está para a Economia mo- produtores, quer O sericultor co- nósso Estado, Louis :M<iyn~, fez CIA DO PARA, LTDA. - A D. D. mo O industrial de sêda, deveriam oferta à administração cta Hospe- para informar. em muitos casos dedicar de pre- daria de Imigrantes, em Ta2anã, Bepartamento E~tadual de Saúde --De Raimvndo Silva. - Re- ferência suas atividades a novas por intermédio do l!r. f>aulo Eleu~ Expediente ontem fotm.o o meu despacho anterior, modalidades de iniciativas. - tério Filho, che~e d0 IP,I-Pinête do para mandar à Divisão de Despe- Lembrando -se a propós1·to que governador, de. , impottãn-.!ia de despachado sa para inform~w. q uinhentos cruzeiro" para m1·n Em ofícios, cap"ando petições sendo de vulto os capitais acumu- mr 08 soi"ri~nt~· dos. qu- ·1·1 o- Da Procuradcria Geral do Es- lados durante o período de guerra · .,• .._ · ,.,., e ª se encontram. 0 sr. Orion Loureiro, Diretox tado (Odon Pao~os de. Carvalho). pelos industriais de sêda, muitos Gesto que d~ve ser imitado Interino do Departamento Esta , -:- A D. D. para as devidas anota- produtores obteriam maiores van- A rel?Ottaí~ de A PROV'tN- dual de Saúde Pública proferi~ l çoes. . . - . . • te.gens se aplicassem estas dispo- CIA DO PARA procl.li' ou O sr. ontem 05 seguintes despachos : --Da D1v1sao de F1scal!zaçao nibil[dades em novas organizações. Moyner que nos d"eclarou ter co- 'Em 'Petições e . Tomada de. ,contas (S~,:ermo fabns, enquanto nas zonas rurais nhécimento da chegada a Belém De Maria Rodrigues Pôrto, dt!: Bis~ ~e ArauJc) - Solicite-se onde se observa produção. defi- !}aquela leva de ex-soidados da Josefina e Carmosina Tupinam aud1encrn,. do D. & P .. ciente, _D?tadamente d~ generos Borracha, pela leitura dêste ma- bá, de M. c .. lV[acêdo, de Marii. -- Da Procuradoria Geral do al!ment1c1os, grnnde _numero de I tutino, apressando-se em 0ferecer E:eiel)a, Alberto Irene e outros, Estado (Odon Passos de Carva– sericultores encontrariam amplas aquela pequena dádiva, aftm de de Diané de Miranda e de Pedlo lho) - A D. D., para tomar ciên– possibilidades · de se reajustarem minorar os sofrimentos daquêles de Castro Leal remetendo, pa1a eia. a determinadas atividades agrá- homens. efeito de aprovação, projék de -- De Maria de Belém Na':'ar– rias. Declarou-nos r- vice-cônsul da construção. - De acõrdo com o r_o. - A D. D. para os devidos França, ser de opinião que o nos- parecer da Sub-Secção de ELge- fms. A sêda natural passaria assim so comércio, prh1c!palmente o da hhar!a Sanitária, como rec1uer. --Do Depan:1mento Estadual a ser produzida unicamente pelas borracha, deveria se interessar Éncamínhe-se à Prefeitura Muni- de Saúde (Francisco 11 das Chagas indústrias que tendo melhores or- pela sorte dêsses infelizes, cfere- cipal de Belém. De José Ev. erton Moreira). - A Divisáo de Des– ganizações e produzindo melho- e,endo-lhe peque,1as dádivas, que, do Amaral, pedindo inspeçãJ, pa- pesa para as devidas anotações. res tipos de tecido~, pudessem vir no conjunto, formariam um a ra efeito de venda, em gt,do de -- Do Departamento Estadual a competir sem desvantagens com gran'l:le oferta, o que constituiria I propriedade de Joaquim Jlibeiro. cie Saúde (Cé:ia, Nunes dos San– o similar estrangeiro e com o um a pequena homenagem do - A Sub-Secçib de Higtêne da tos). - A D. 11:, para informação rayon. . 1 Pará aos intrépidos nordestinos. Alimentação. e parecer. cargo de oficial de .Registro Civil ·de Hola.nda Nevoa Vanderle1, que IOl b 1 1 exonerada. · Rebordelo (Pracutu aj, no mun c - --Removendo Maria de Nazar6 pio de Chaves, que se acha vago. Am· orlm, ocupante do cargo de v.-o- --Nomeando Consta.nttno Pereira. Rodrigues para exercer, 1nterlnamen- ft:ssor da. escola. isoiada ae scg-.:,.,iaa. te, o cargo de tabelião do Registro classe - padr~ D, do Quadro Dnl– Clvll de Nascimentos, Casamentos e co, da escola lsolaaa da. IOZ ele Cas– Obitos, na vila do Curuá, comarca tanheira, pa.ra a. escola de Igual ca– de Alenquer, munlc1plo do mesmo ,egona no i.ugar Curuçambaoa,_ vago nome. COdl a. remoçao de Maria. de .:..,.azia..re --Nomeando Antonio Ramos da Ro<irigues da S!lva. para outra. e&– Sllva para exercer o cargo do segul}- cc~Removendo Ralmunda Beleza do Juiz suplente do ~eguncio termo judiciário (Ponta de Pedras), da co- ele Sousa,. ocupaute do cargo de pro– marca de Ararlúna. resser de escola isornda ao lntenor --Nomeando José Ferreira. Tava.- - padráo D, do Quadro Unico, da. res para exercer o cargo de primeiro escoia isolada. da estrada de roúagem juiz supler.te do segundo termo ju- ouaramucú, para a escola de Igual diclárlo (Ponta de Pedra.a), da. co- categoria na v!la de Santa Maria, rnu– marca de Arariúna.. · ulctplo de BuJarú, que 811 encontra. --Nomeando Antonla Teixeira vago. Gomes para exercer, Interina.mente, --Removendo Neusa Fonseca, o cargo de professor de escola iso- ocupante do cargo de professor 118 !ada de segunda claSS1! B, do Que.- escola Isolada de segunaa classe - dro Unlco, com exerci.cio na 011Cola padrão h, do Quadro Unlco, da esco– isolada do lugar OuaJará-M!rl, mu- Ia !solada da vila Santana do BuJaru, nicipio de Bujarú, vago .com a remo- para a escola de igual categoria ••O ção de Adalglsa soares da Costa para lugar Igarapé Cravo, município de outra escola. ·· Bujarú. --Nomeando Helena Lopes da --J:i,emovendo Maria de Nazaré Silva para exercer. interinamente, o Rodrigues da Silva, ocupante do car– cargo de profezsor de escolll, isolada , go de professor da escola Isolada do de segunda classe - padrão B, do Interior - padrão D, do Quadro Uni– Quadro Unice, com exerciclo na Co- co., da. esc<>la Isolada mista do po– lonia 3 de Outubro, munlciplo de voado Curuçambaba, para a escôla de Castanhal, vago êm virtude do fa- lgual categoria no lugar Jaulra, mu– lecimento de Alzira Silva de Sousa. nic1pio de Bujarú. --Nomeando Eduardo Mendonça --Removendo Osmarlna de Sousa de Ollvelra, cabo da Força Policial Cardoso, ocupante do cargo de pro– do Estado, para exercer, em comissão, fessor de escola lso~ada do inte,lor o car~o de delegado de Pol!cla do - padrão D, do Quac.ro Unice, da es– munlctpio de São caetano de Odive- cola Isolada r.lista da vila de São las ficando exonerado o atual t1- j t;e))a.stfao. para a escola de Igual ca– tul~r Raimundo de sousa Graça. (Continúa na 1,"' pág.• cor.figura juridicamente? Em da teem a ver com o fascismo, quando a Russia comunista já empreendedores de indústria; d~ qual clara e lneQuivcca manifes- A ~ IUO(EYJES seja porque :::e cumpriam con- tinha agredido os países baltic.is I upn:ssoes exercidas por mterme• tação se concretiza? Coin quais ;J 1, 1, temporaneamente em ·outros pai- e a l•,inlandia, depois de ter apu- c.üa das federações locais às pn'• ações ou omissões se define e ses, cujos govêrnos não eram tas- nhalado pelas costas a Polônia . 1 potências consumaaas com • toma forma ? G G NNINI cistas ou anti-fascistas, seja por- o fascismo, pois, é um modo ll ai:,oio da comuni~tizada Comede- Não se pode deixar de respon- uglielmo IA que hoje, na vigfncia de uma um método de fazer política: 1açl.O ueral do 'i'rabalho, indIS• der de forma peremptória a estas (Chefe cto partido "L'Uomo Qualunque") administração que faz questão de modo e método de prepotencia, to- tintaRtente todas as violações do perguntas, particularmente após proclamar seu exasperado anti- talitarismo, negação do direito das bom direito e das justas leis pro- se ter tentado fazer inserir no há poucos meses pelo sr. Pacci- deixa? de fazer para não sermos fascismo, estes atos continuam a minorias, into;erancia à discus- u1::mam uo mo, .o e co méi:.cdo tratado de paz uma condenação ardi, porém, é fascista o general fascist.<1,s e nã-0 violarmos, assim, ser realizados.. são e à oposição, absoluta carên- aos quais 03 comunistas recor• do fascis:::no e sua proibição. Bencivenga; preso, exilado e per-1 uma lei que queremos respeitar, O reflÕre~tamento, por exemplo. eia de cavalheirismo e de gene- rem pa~·a ,;iazer poli.;ica" . Ni'.o sómente nós, "qualun- seguido pelo fascismo tanto, :;e- mas que necessitamos -conhecer, Que tem a ver o fascismo com o rosidade para com o adversâ.ri. :>, Um fascismo, pois, existe em qusti" mas também todos os ita- não mais, quanto o foi o depu- 1 antes de mais nada, para cum- reflorestamento ? Restituir árvo- supressão da liberdade de impren- no3w infortunaJo pais : mas ce lianos, todos os europues e todos tado ?acc!ardi. prI-la. res ás montanhas não significa sa, pe:-3eguiçâo polftica aos ini- -este fascisn::i 1êr, co:r,o o é? só- os habitantes deste pobre mundo Esta impressão, esta generali1a- Naturalmente, sabemos muito fazer fascism:i, significa realizar mir;o3 políticos, ti:ania estatal. mente um modo e t:m metodo massacrado por uma olip;arquia ção tiram qualquer contoudo juri- bem que com ísto colocaremos cm uma açfw política florestal; e, no exsrcida por uma minoria prote- pa-ra fazer po:~;,:ca, se, f, prPciso de po~itiqueiros imp:mitentes, dico ao vacábu!o e ao fato "fas- grave embaraço os inimigos que fato que mais de perto nos atinge, gida pelas baionetas da milicia' procurfl.-lo no as:iim nominado teem o direito de saber o que é cismo", ao mesmo tempo em que temos na Itália e fóra, que cd- serviu para preparar uma magni- do ,)artiâo. i:>Mtido Comunist:1 Italümo, e não o fascismo, o qi.,e se entende por conferem a um e a outro um ssn- aremos um fo1midável problema fica recerva de lenha, da qual os o' que é isto, senão precisamen- entre as vitirr:as de suas violên– fascisr.10. ante~ de mais nada, tido de tragédia que. aperta em para os solons da ONU, que de- . ingleses abundante e gratuita- te o que nós, e nós unicamente, elas e opressões. para os fins de nio incorrermos angústia os corações da :maioria verão definir o fascismo. Mas nós mente se utilizaram. con:Oat::;mos? Nós jamais pedi- Os pobre3 tolos p:ilitiqueiros de nos rigores da lei que o proíbe. dos inocentes. Porque é deles não estamos na vida política para Os beneficiamentos . E' fascis- mos a supressão dum jornal co- quatro vinten::., q;,;.e ju,rsarn ma- l.,ascismo consiste em ser !ou- que se trata: dos inocentes. Hoje, facilitar a marcha dos nosws mo bsneficiar 03 t en -enos panôa- munis.a, demo-cristão ou de ou- nobrar contfa nó8 na ONU, 115.o ro? Muito bem; digam-no - e a acusação de fascismo pode atin- inimigos, mas sim para defen- nosos? Certamente, não. As es- tr03 partidos : nossos adversários pensem que conseguirão f:ic,i cm então passaremos a tingir os ca- gir a todos, e, sobre essa acusa- der-nos de seus caprichos e de tradas. F'oi o fascismo que fez, outra coi::a não fazem sené o in- ::ou mise-rável jo;;uinho . E;;·.;:::,,~os · belos de outra côr. Consiste em ção, qualquer miserável, qualquer suas loucuras e, principalmente, as estradas ? Também na F;:ança I vocar a extinção de nossas fo- r:,r:;;;x1rados também sôbre e ,:Ee ia– t:sar gravata azul? Que o digam imundo, qualquer aventureiro, de seu medo . . o sr. Molotov, es- se construiram eAradas de 1922 . lha,?; . 1 do d~ nosrn t,:inci'1eim: _to::n_c:– - e passaremo<; a não mais usar podem construir sem e~crupulo pantalha das Nações Unidas, que a 25 de julho de 19<lc3, e, todavia, 1 Nos somos contra a estatiza- 1 nos ue flanco e outrn t:::n v::> <.: ci.o gravata azul. Consiste cm tomar suas fortunas e alimentar stms faça condenar o, fascismo; nin- não existia um govêrno fa3cista ção e c;;:ualquer outra forma de ; q,rn::to to;;1ar-nos de L·ente. café com aniz? Digcm-no - vinganças pessoa!:, e políticas. E' guem mais do que nós, jamais na Fra.1ça. As estradas, fê-las /' totalita-rismo : queremoo a divi- e nunca mo.is to:ir.:, ,rcrr.os café por isso que nó.s insistimos para •fascistas, ficará tão satisfeito. o automobilismo. Isto é tio ver- são dos poderes do Estado, a in-1 A PALAVRA AS URNAS com aniz . saber o que é fascismo e o que Mas que nos precisem o que é o dade, que na Russia, onde não! dep,mdência ·da magistratua, a Aos votos, zennG:2.; d ::.;1~0::;;·.;, c'l.3, O esclarecimento e a exatidão se entende por fascismo, dispos- fascismo, parn evitar cairmos em existe fascismo mt'isso 1 iniano, mas I supresi::ão do Ministério de Justi- que não tendes idé;a <.;o q;:'.) ~: ja. se tornam indispensáveis precisa- tos a não contestar nenhuma de- erro involuntário. sim staliniario. há estiadas. ça, a Suprema Cõrte Constitu- democracia! As urna3 ! E' c::i_;1 ~ mente porque é enorme a confu- finição por fantasiosa que seja Depois dessa premissa, julgamos O fascismo é autarquia ? Assim cional . cédula que se trava a bats.lila, • ss,o. Lemos que é fascismo o sr. - e a aceitar qualquer expHca- assistir-nos o direito e o dever de sendo, caberá maior penalidade à São os outros, pelo contrário, e não com a intriga nos cor..cl-u,,• Churchill, Qt.:e também o é o ge- 1 ção e exemplificação - mes- contribuir à discussão da qual Russia do que à Itália, porque nifo entre esses outros os comunistas, vos internacionais. E' o povo L~-– neral De Gaulle; que também o mo a mais parva - afim deve sair a "definição de fascis- há no mundo país mais autarqui- na primeira linha, que preten-' liar..o que deve c~coiher entr.r{ us são católicos franceses e os fa- de que, de uma vez por todas, mo", no caso de todos os charla- co do que a Russia. dem a onipotência do Estado, a I sábios e os loucos; ent::e ; ~ in– langistas espanhóis. A Rádio de fique precisado, por ·quem tem I tães - que acusam de fascistas O fascismo é controle dos cam- submissão da magistratura à sua tolerantes insenootos e as p:::scoas Moscou explicou-nos que o Santo l ou se atribue autoridade, quem é seus concorrentes de negócio - bios? Proclame-se-o e se conde- vontade, a politicização das fôr- raciocinantes, entre vós e nós Padre é Fascista. Para o sr . fascista, como e por que êle o é não quiserem confessar sua má nem, juntamenta com a Itália, a ças armadas, a comunização da afinal : nã0 os bonzos de inte– Di Vittor:o, é fascista o deputa- e quais atos êle deverá reaU:1:ar fé e da própria ONU não querer Suissa, a França, a Inglaterra, os política . . tesses mundia~&, com os quais na• do Jacini, que pretende desligar para ser identificado como tal. declarar-se um organismo impo- Estados Unidos e os demais pai- Quem invade a séde dos outros da temos que ver. os trabalhadores demo-cristãos da Como sempre, o "l'Uomo Qua- tente e anti-jurídico. ses cujos govêrnos controlam os partidos ? Quem sequestra e quei- Nem vos conv.§m tentar vencer– C. G. L. (Confederação Geral Junque" coloca seus inimigos di- Segundo nossa opinião, o fas- cambios. ma os jornais adversários? Quem nos pela fraude, rápida ou lenta, do Trabalho) , e que somos fas- ante de uma situação definida. cismo não é um fato politico, mas Sem delongarmo-nos com ou- peturba os com!cios alheios? i porque, co_µtra a vos:ia eventual cistas, também no3, que preten- Não pensem ·aqueles, aos quais sim um modo de fazer política.. tros exemplos, julgamos mais que Quem se serve de :milícias de j fraude, sêria loucura esperar-se demos absolutamente o contrá- este artigo é dirigido, i,air q.o ei;n- Ser~ preciso marcar este modo I evidente constituir uma tarefa partidos? Nós, certam:ente que que npssa intelie-ência não sou– rio, ou seja, que trabalhador ::ti- baraço com um comodo silêudo, de forma inconfundível, afim de difjcil a definição do fascismo não : sáo os comunistas que per- besse- escogitar o adequado expe– gum, demo-cristão ou não, se des- ou com evasiva conversa fiido , não fazer aparecer como fascis- como fato e ato político preciso. pedram tudo isso e_, depois de te- dle!jj;e. ligue da C. G. L. Para os jor- Nós queremos saber o que é o mo tudo quanto não é fascismo r, Nem mesmo se pode afirmar, em rem violado, de todas aa formas, "Memento audere sempre!" ou, nalistas de Belgrado, é fascista o fascismo e que se entende por como anti-fascismo, tudo quanto, sã consciê_gcia, que o fascismo é a lei, enoontram nol! próprios: como dizem mais acertadamente deputado Pacclardt, que transcor- fascismo aos fins jurídicos, para ao invés, é fascismo. guerra, porque a Itália, fascista, ministros seus extrenuos defen- os · napolitanos, "ceá nisciuno é reu metade de sua existência, no não cairmos em erro ou crime; Sob a administração fascista, entrou na conflagração 10 meses sores. fêsso" (aqui ninguem é otário). exílio, pa•·a não viver sob o fas- queremos saber o que ~er6. preci- q,~o f,', c·c:uroc1 22 anos na Itália, - após da participação no conflito Das ·imposições ao.1; 'propr!etá- - (Tradução de Giuseppe Micco– cismo, Para o jotnal diJ"ig\~º até oo fazer e o que será necess~rio . se realizarnm atos e !atos g~e na:, C~.e º\W:\J-S n~çqes não fascistas e I rios de tefra. às . ViO}~eias aos liB) •

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