A Provincia do Pará de 23 de abril de 1947

_....,,._.A.a.; ~'4~ !-'~~\,;i.J.I,'{; V\A, rnbstancioso dwmrso sôbre a pla– nificação econôm1ca. f:e:r discurso, que é longo, abor– da o problema é<'onômico em tô– rlRs as suas faces, desde as suas causas, até às medidas preconi– zadas para a snlução do mesmo. A oração do ,epresentante pau- 1i~'·a, mereceu a atepi;~v geral do ple:rn.:r10, que manifestou seu in– terésr:> pelo importante assunto, s,traves de vári•'.ls apartes que fo– ram dados no Rentido doutrinário por váõ·ios :c:emi,dores, sobretud~ velo sr. José Américo ~ nelo se- nador Hamilton Nogueira." . O segundo orador foi o sr. Mai– n;;.rd Gomes, que volt'.lu a aborde.r o incidente da última sessão, ouando o sen·:tdor Luiz Carlos Prestes proibiu que o represen– tante sergipano o 11parteasse. Seguíu-se com a palavra o sr. Salgado Filllo, que propôs uin voto de congratulações com a FAB, lembrando que a data assi– nalava um elos grand~s feitos da nossa fôrça aérea nos campos de batalha, onde os nossos aviadores, glorificando seus próprios nomes, soubern.m dignificar a Pátria. Acentuou que, nessa data, culmi– naram os nosso;; patrícios em he- 1cismo e técnica. evitando, talvez, o prolongamento da guerra por t,;;;:Jaço de tempo apreciável. Depois de enµmerar as várias rr..i::;.:;5~3 ren.liz:.d~s, C8m o maior fxito. naquela clata, o sr. Salgado FilhJ reMaltou 0 esfôrço herc11leo para a organização elo nosso G1·u– po de Aviação, porque infellzmen– tz, àquela época, ainda não tínha– mos aviões de guerra, para a<lex– tramento dos nobsos aviadores mas, pre1:1C1€nt~ Diretôrio Na– cional do PSD t.nquanto que o segundo é da i,impatla do presi– ctente Dutra, em virtud3 de sua posição concili!\Cória com o pró– prio governador Adernar de Bar– ros. RI:CUJtSOS JULGADOS PELO T. S. · E. RIO, 22 (Mer:d'onal) - Bm sua sessão de hoje, o TSE julgou três recursos referentes ao último plei– to pernambucan<.,. O primeiro foi da Coligação contra a decisão do TRE, que mandara apurar as eleições rea– lizadas numa das secções de Bom Jardim e cujo julgamento foi adiado por haver o sr. Rocha La– gõa pedido vista dos autos. o segundo foi interposto pelo PSD contra a deliberação do. TRE, que ordemm a anulação das eleições realizadas numa das i;ec– ções de Japi. o Tribunal couheceu do recur– so, porém negon proviment,o. Ao .terceiro, amda do PSD, con– tra a decisão do TRE, que man– ei.ou apurar a utna 16, da secção de Recife, foi negado provimento. vossência contra o ato arbitr:ino da policia que. armada de meti:a– lhadoras, fechou as sédes do Par– tido nesta capital, sábado, à noi– te. Solicitamos providências ur– aentes dêsse Egrégio Tribunal, cifim de impedir violação da Ca-r– ta Magna, com atentados à prá– tica da Democracia em nossa Pá– tria. Assinado, José Francisco de Oliveira". O MOTIVO DO FECHAWJNTO MACElô, 22 (M) - Falando à reportagem sôbre o fechamento das células comunistas, n/10 so– mente nesta capital, mas também no interior do Estado, o secretá– rio do Interior, Educação e Saú– de, disse que não se trata de u'a medida de represália da poliicia, em virtude da desobediência dos líderes do PCB, realizando, em local não indicado pels.s autorida– des policiais, o comício comemo– rativo da apistia. Se!lllndo declarações da autori– dade, eis o verdadeiro mç,ti~ da medida: - "Fechei o PCB em obediência ao decreto que suspen– deu as atividades da únião da 120 toneladas de prata devolvidas à Hungria FRANKFURT, 22 (Reuters) - Os Estados Unidos embarcaram de volta para Budapest, as pra– tarias e objétos de arte tomados pelos nazistas, .10 valor de 25 mi– lhões de dólares. O gesto dos Es-– tados Unidos foi c:onsiderado como uma demonstração de amizade ao povo húngaro. A remessa consta de 120 tone– ladas de prata extremamente ne– cessitadas pela Hungria, para manter a sua economia ~m bases firmes. Da reme:~sa consta~ cêr– ca de 370 peças de arte. A devo– lução foi feita. em consequência de ~ltU .. . "Fazemos -- dizem os prelados .católicos romanos - um protesto veemente contr't a perseguição religiosa, racial e política, tolera– eia e, ao mesmo tempo, encoraja– da pelos dirigentes de certas na– ções. A causa nrim.icial da rivalidade e do descontent:1mento é a falta de caridade. As convicções polí– .ticas e o patriotismo não são su– ficientemente fortes para formar os fundamentos da paz e da jus– tiça. A lei de Deus e o mútuo amôr dos membros da família hu– mana são os únicos capazes de restaurar os laços desfeitos entre as nações. um acordo entre o departamento Estamos gravemente preocupa– de Estado norte-am~ricano e a dos com a contínua detenção de missão económ!t_a hungara que prisioneiros de guerra germânicos esteve nos Estaaos Unidos. Um na Grã-Bretanha e fazemos um trem blindado militar transpor- apêlo veemente ao govêrno, no tando o tesouro f>e encontra a ca- sentido de qu'! sejam tomadas minha de Budapest, p9:ssou por medidas urgentes para o .imedia– Vtena na manh!i, de hoJe, depois to regresso dos mesmos à Pátria. de atravessar a Alemanha e a Não podemos t>sperar a solução Austi-ia, em quase completo segrê- dos problemas mundiais da sa– do militar. O trém está sendo es- bedoria dos estadistas ou das or– perado na capital húng-ara hoje à ganizações universais, como elas noite ou amanhã são atualmem.,. J,,\;, Walter .AUDISIO (Direitos reserva.dos pela Over~eas News) II . :No momento em que teve 1nt– do o sinistro, a~ ru~s estavam coalhadas àe povo, o tráfego era lntenso e o comércio se achava aberto, pois a cidade estava, aos poucos, voltando à normalidade. O prefeito J. Trahan declarou que o centro comercial de Texas City não corria, aparentemente, o risco de nova explosão. O sr. W. Sandberg, vice-presi– dente da Terminal Railways Com– pany, disse: - "Acho que não havia, no armazem, mais de mil toneladas de nitrato de amonía– co". O navio francês "Grand Cam,p", onde teve origem o de– sastre, na semana passada, tinha, em seus porões, 2.300 toneladas dessa substância. São visíveis, em quase todas as partes da cidade, labaredas alaranjadas, côr que os habitantes daqui aprenderam a temer horrivelmente. As autoridades prometeram no– tificar os cidadãos, através de emissoras locais, no caso de haver perigo iminente. Diz-se, entretan– to, que inúmeras pessôas já estão arrumando a bagagem, para eva– cuar a cidade, mas de acôrdo com o jornal "Houston Chronicle", o m;}itares. , " ROMA, (ONA) _ A esta &ltura eentla-me com plenos po- mim com' o terror de uma. criança estampe.do n0,11 olhoa, o Mussolln! tremia dos pés à, cabeça, enquanto os lablos se ~ecordo-n,e bem - dls~e O dores de acordo com o decreto m.\mero 5, c,ue dizia: "Os mem- pavor- de um animal caldo na armadilha. O lab!o inferior moviam sem nexo. Mal pod~ gaguejar: "Mas ... mas ... mas oraoor - de mP.U ardente ~pêlo, bros do governo fascista e hlerarcas (chef;s do fascismo, cul- tremia, descontrolado.Mal podia falar, apenas cnsegu!ndo ar- Slgnor Colonello ... mas ... mas ... Sl!?;nor Colonello ... " levand? um ~eneral, am~ncano, pactos de terem destru!do a l !berdat.le popular, criado o fa11< tlcular com voz rouca: "Que é ?" Levantei a automat\ca r,ara atirar. "Afaste-se do caminho, ~~e aqc1í se en.Yintra, a, a interes- cismo, comprometido e traido o tuturo do pe.is , e de terem "Vim libertá-lo", disse eu. ou será morta tambem", dl&-e eu a Petacc!. Ela titubeou e u~r:.:se a ~~ _de que pudessem os I condenado a efetiva catastrofe, sl!.o punidos com pena de Ele não o duvidou, nem por um momento. "De veras ?" afastou-se. Fiz à pontaria e puxe! o gatilho. A arma nl!.o nou.,os <?fJC_ais aviadores . partici- rt · d m nor gravidade com a prisão perpetua. disse ele. Transformou-se novamente... mrts uma vez era o disparou. par efetivamente do conflito". mo e, e, nos casos e e.. • A , ·t t'I bé . 1 ao Tribunal de Guerra... Imperador, vivendo a realldad~ exterior, renunciando a historia, Petacc! correu de novo para junto de Mussolini e passou- pos Cl ar ..m _m, nomma._- Institui O comando local como tribunal de guerra. Da seguro de sua vaidade, seguro do seu poder. lhe os braços em torno. Ele não deu menor sinal de ter n:iente, os nossos aviadores sacn- Durante O estado de emergencla, " ~unção de ju)gar pertence Eu havia pensado em que teria que matar algo de gran- consclencla de que ela se encontrava ali. Efa chorava e gritava. flCaJ;CS nos cam9os de batalha, O lista dos 51 escolhi 17 altos h!err ·e_, re;ponsavels, que foram de, Em vez 91sso, como era. pequeno e tolo aquele homem I Ele ignorava-a. Nada disse a proposlto de sua mãe, esposa e ~!". oalgado Filho conclmu expres~ sentenciados à morte. Entr~ eles se encntrava Mussolini. Es.se é que era· Mue,;ollnl I filhos. Estava parallzado por um terror !ncontrolavel. "~·nd0 , a par ~o voto congratula- Clara Petaccl não constava dr\ lista. "Onde vamos nós ?" perguntou ele !J:,;_perlosamente. "Está Pús de lado a Sten e agarrei a pistola. Petaccl corria de um torto. com ~que!es que retornaram Ordenei a Pedro que trouxesse os condenados à prefeitura armado ?" perguntei eu. "Nll.o" respondeu ele. E voltando-se lado para outro, em terror cego. "Afaste-se do caminho", grl– v~tonosos a Patria, ~ um voto d de Dongo. Eu !rle. pessoalmeute a Bonzanlgo. Em companhia para a porta: "Vamos". tel eu, fazendo a pontara col'l. a pistola que tambem não dls- S-~~ade pelos <JU!'. t~mb~ram, sa- de Guldo e do comissario local da 52.ª Brigada, parti às 3,10 Durante todo esse tempo Clara Petacc! estivera na cama, parou. çr,__icau d o sua prupri~ vida, m busca de Bonzantgo e de Mussolini. A beira da estrada, com a cabeça por debaixo dos lençol&. Quando ouviu a pa- Gritei para o comissário para que me trouxesse a me- R~cebendo o rPquenmento o sr e - ___,_ ,1 .z U l;.l ~ dias apó ,. serie dantesca de ei;:– plosões que matou cêrca de 575 pessoas ., , rrazou a maior parte desta pr. -era cidade industrial da costa i a golfo do México. Um incêndio aqui continuou dissipan• do intensamente os esforços dos bombeiros, mas os funcionários municipais anunciaram que não havia m l:, perigo, embora con– tinuem a r encontrados cada– veres, .e m. .is sete corpos- foram retirados domingo, de um canal localizado r, • 1itas milhas da cêna da explos!t ,, O diretor de Saúde da Aeronáutica iniciará hoje sua inspeção ao Norte RIO, 22 C ..) - Em avião es– pecial da AB segue amanhã, para o norte, o brigadeiro médi– co Angelo Godinho Santos, dire– tor de Saúde da Aeronáutica, que vai em viagr-m de inspeção aos hospitais e centros médicos da primeira e segunda zonas aéreas. Acompanham-no o major mé– dico Tomas Girdwood, o capitão intendente Au,,usto Mendes, o cs,– pitão médico · Vilson Oliveira de Freitas, seu aJudante de ordens. O brigadeiro Godinho Santos visitará Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, São Luiz e Belém do Pará. O tabelamento de calç~dos RIO, 22 (M) - A COP reumr– se-á quinta-feiro, sob a presldên• eia do coronel Marie Gomes, para tratar do tabelamento de calça– dos e de produtos farmacêutico5. Proibido o tráfego de veículos aliados M-·, - Vi' h ~ . 'j t · entre Mezzegra e Eonran!go escolhi o local da execuçao... lavra "libertar" descobriu a. cabeça II levantou-se. Mas MuG• tralhe.dora é.e mão. Mussolini esperava debilmente, sem pen- ~~-0 ana ac ou mais que Usa uma curva da estrada, onde havia um portão fechado que solln! nem uma aó vez olhou para ela. nem. lhe falou,. nem sar ao menos em lutar. Puxei novamente o gatilho. Cinco tiros 3 hcmP;nag~m . e declarou que, dava para um pomar, ao fundo do qual havia uma casa deserta. indicou que a conslderavs. Importante, nem de fato. lembrou- o atingiram. Ele calu de joelhos junto à parede, mas ainda em Roma c ;u2.nt ::i a prime:'ª parte, encami- Não falei a nlngU<am e. proposlto ·de minha escolha. Alguns se absolutamente dela. Eu é que tive que dizer-lhe: "Prl- não estava morto. A,t!rel mais uma vez. Uma das balas alcançou nh?.-~a-o! ~ ª?Or5io Jº~ O tig~- metros adiante parel, retl,·ei a c;~rnrda de segurança de minha melro a sra." Pets.cc! e matou-a. Tres outras penetraram no corpo de Mus– rr.;en o, i,, omissao .e ons u - automatlca e experimentei-a. Funcionou. Ela son·1u totalmente para mim e afastou as cobertas. "Mas solinl, mas ele ainda resplra'la. Aproximei-me dele e dispare! ç~o. paz:a O respectivo parecer. Rode.mos em sllenclo "Ouve cá Guldo" disse eu brusca- eu nl!.o tenho rouria debaixo, i;:emeu ela. Trajava um vestido C:e mais um tlro sobre o coração. Estava morto, afinal. Qt::,!lto a segull d a part~ -o voto mente "Sabe que vam~s fazer ? ;'D!,-lhe:emos que o vle- sêda preta. mas, evidentemente, náo tinha nenhuma roupa E Petacci tambem. Não havia sitio sentenciado à morte, mas C:) ~::,ud r:;d e - reconhecia que era mos l!benar debaixo. havia morrido. "Bem", pensei eu, muito longe dali. "Um 1 !'·-:-;í·✓a d 3 luto nacional, _enqua- "El • · • nhum imbecil" redar~utu Gutdo. "Não vai "Oh, vamos", dl 0 •e eu Impacientemente. "Não seja t•o j d d b l " cr~_n::i::i-s3, as.sim, no Regrmento, 11 e n ..ohl., tnel .. • b = ,. ogo a menos e roupa e a xo . ~, . do· d~ . b t· 1 engu r essa s ora . afetada. A ara . não é• nenhuma virgem•·. Se a terceira arma não t1vesze disparado, eu teria liquidado ~-:?,,}J:U:-~ ~ni:a~~. -=. s? me e- a "a "Você vai ver", respondi eu. "E;le ha de engulir", Mussol!ni encaminhou-se para. a porta. Quando zeu pé a coronhadas. O que quer que acontecesse, ele tinha que ~f-;::-~.a,;~~~, de,~nnin:incb que. ~e Não sei porque isso me ve!u à lembrança. Talvez porque tocou a terra, é.o la.do de fora, passou por mim e voltou-se para morrer. º:a"~i"na~s-, na 3 .ta, 0 voto requ.,- Isso facll!tasse o irabnlho de tirá-lo da casa em que estava. olhar para mim. Seu queira ergueu-se mais uma vez, na Não senti repugne.nela. Apenas cansaço, tranquilidade, e I-'g-º nd à d d d' f . Talvez porque, no tundo, eu desejaese saber que homem real- careta habitual, sua voz ressnou orgulhosamente. "Ofereç-lhe enorme alivio. Tinha cumprldf.l meu dever. - a~sa o-se or em 0 1 ª• 01 t 1 , u s1mples homem do povo poderia 1 1 " dl 1 D 1 1 ~ 1 ti 1 d' 1 f 1 r.i::rov:?,da O reqrn:rin 1 ento aprtosen- men e era e e... ,e e , um , um mper o . sse e e. e xe "º s sen ne as para guar ..- os e u a Dongo para t~do na última s:c:Gsão, pelo sr, enganar aquele outro que pretendera. ser um gigante. um No carro, sentei-me defronte deles, apontando-lhes a executar a sentença contrii, os 16 outros. .:;,~sé Américo, pedindo informa- construtor de !mper!os. , , plstoll!. Mussolini estava quase afavel. NReconhecerão este Feito isso, voltamos aos cNiaveres, pusemo-los n caminhão. céí::s ao l\finiGtério do Trabalho A pequena casa camponesa esta,a sltu""da numa monta- barre"'le fascista. disse ele em voz baixa. apontando para O A oito da noite partlmoe · p:\ra Milão. A missão havia sido ;.ôt,~ Instit t d Pr 'dê . ' nha. Fale! aos guardas das gar!baldlnos e entrei sozinho Afi- gorro. "Tire-o, entl!.o", disse eu. Ele tirou-o e apontando para cumprl\la, dentro do tempo fi:-<ado. µ _e "u os e evi nela. nal la de:,arnr-me, cara a cara, com o ditador derrubado. Iria sua cabeça calva. "E Isto ?" perguntou. "Então ponha o As ordens do Comando Geral eram ele que os cadaveres - -- ele sJrrir ou chorar ? Enfrenta.ria sua morte com d1grildade, gorro", retotqui eu~ Para mim, tanto faz. deviam ser levados para a. Piazza. Loreto, em Milão, essa famosa ou com medo ? Quando os guerrEhelros o interrogaram, depois O carro afastou-se vaga~men1;e, ladeira aoalxo. Quando praça onde, a 14 de agosto de 1944, 15 guerrilheiros haviam da captura, um deles ordenou-lhe que escrevesse aproposito de chegou ao local QU.e eu he.vta eacolh!do, olhei cu!datlosame,,te sido massacrados cteante do posto de gasolina. O local para a s·.1a captura. Ele tomou a pena soceseegadamente, e escreveu: "A para ver se não estava. passando nlnguem, Mandei o carro exposição do corpo de Mussolini não havia sido escolhido acl- 3583 E' O NUMERO DO tel~fone autométieo -DA- 52.ª Brigada Caribe.ldl capturou-me hoje, sexta-feira, 27 de parar. dentalmente. ~bril, na Piazza dl Dongo". Vamos raltar, disse eu a Mµssollnl, para conversarmos De caminho para Milão, encontramos o primeiro tanque "Acora escreva c:ue nós o maltratamos e o fizemos passar Junto à parede. Ainda sem compreender, e'.e saltou e seguiu. norte-americano. A guarda avançada aliada tinha chegado. fome", ordenou sarc.onlcamente o guerrllhelro. QUando se voltou para mim, eu 11-lhe a sentença: "Por decl- Apresentei a nota do capitão Daddarto e passei. ROM../\., 22 (R) - O comando aliado na Itália proibiu, hoje, o tráfego de veículos aliados pelas ruas de Roma, afim de diminuir e, risco dos soldados aliados serem colhidos em meio às demonstra– ções públicas. A proibição entra– rá em vigor hoje e amanhã. Não foi adiantada qualquer explica– ção oficial, mas consta que a or– dem pode estar ligada ao julga– mento de um cabo da Fôrça Aé– rea americana, Manuel Alonzo, acusado de ter morto, a tiros de revolver, um ciditdão italiano, a 2 do corrente. O crime, cuja sentença é esperada hoje ou amanhã, teve ampla publicidade nos jornais romanos. Independencia para a Palestina Muscollnl tomou novamente a. pena. "O tratamento que são do Comando G~rul •do Corpo de Volunt,ulos da Liberdade, Tarde da noite chegamos a Milão. Telefone! pa.ra a séde e me foi concedido durante e depois de n,!nha captura. fel tenho ordem de cumprir a juttlça do povo italiano". informe! do acontecido o t€'nente-coronel Pier!: "A m!ssll.o LAK-E SUCESS. 22 (R.) -- O correte", e assinou: "Mussolini". Eramos um pequeno grupo naquela curva solltarla da es-1 foi levada a cabo, conforme as ordens combinadas". Ele fel!- Egito solicitou formalmente ao se- GARAGE DO COlViERCIO -DE COUTO, i Nada havia da(!uela dignidade no rost-:> aterrorizado e tmda ... Mussolini. Petacc1, Gu!do, o comlssar!o guerrilheiro citou-me e pediu_ que me ap,esentasse & sMe do comando o cret8:1'io geral da ONU a inclusão retorcido que se me apresentou. Tl"nha entrado no quarto e eu. Eram 1,1.uatro hora.s <l.a tarde e o ar este.v6 muito aossegacto, mais •breve j>ossl.vel. ,,..,...;.:;;.;;iiiiiíó n~s itens da odam do dia da as- ] trajando a tunlca cáqul dos ~ ..m:~~'h-eeliü>,. :.,;,;.,. ~ /;;h<,-u:-v.· - •i;."""'- ....,.,t;.:,.-..;;,.. .... :~e.... ~-..... il,.,.._,.,.1,..,e-. Ml>.YSMi'l'i'< ,,,..·1 ,..,,;;, tt1t ~ e'hb!,am"""-"'i•...,,;,~~,:;.~:;,{.âiiiiiíó í:J.... i==s1;;; ~~ ~I ]'111'111 • 1 gorro. r_.s tres estrelas de coronel guerrilheiro no peito, a au-1 receu desab.ar por dem;ro. A::;ora, afinal, tinha co:npreendldo. e os. descarregamos sobre a praça. Senti uma nova paz no] discussã~ do caso da Palestina, 1 tomat:ca apontada e a pistola e.o lado. Pe',accl p2rdeu compbtar.:,entc a cabeça. "Mussolini_ ntío ,~.eu coração. A pacificação d1> esp!rlto humano começava na- o "termino d.o mandato sobre a Mu:Jc:1011 estava c!c pé, à direita da est:·e'.~a ci,ma, com poc:e rn.orrer, Mussolini não pode morre!'", i.rltava. ela hlste- _.:en noite na Plazza Lo:·eto, que, de então em diante, passol, Palestina e a declaração de sua _ ____ _ _ _______ a barll:i por fazer, tri,Jancto o uniforme fasclsla. Olhou psra rlcament<> ' a ter u".1 novo nome; "Justiça.", independencia.", ..-.--""o. ,,,..,_ _ _ ,<; o Institmo uo l ~uc1;,.i: -e au , 1- cool; quais as cifras de estoqu em que se baseou afim de justi– licar a saída do artigo, impres– cindivel ao alimento do povo; :,e a Comissão de Preços tem conhe cimento do estoque de açuca nos diversos Estados e se está ga– rantindo o consumo e por quan– to tempo; se modificou o Insti– tuto a polftica de restrição d produção, permitindo o seu au– mento nos Estados; se o govêrno age junto aos govêrnos estran;.. geiros interessados, ou pr.ocl.ll' a, facilitar, afim de atender aos in– termediários. HOMENãGENS A TIRADENTES Vé.rfos oradores se fazem OJ1vi'.r sôbre a personalldade de Tira– dentes. Como meio de louvar o Mártir da Liberdade, o sr. Barreto Pinto refere-se, protestando, à violên– cia policial de que foram vítimas jornalistas e fotografes que co– lhiam noticiário do Circuito cm Gávea. Pede ao chefe de Policia. punição para os agressores. Em seguida, o sr. Café Filho diz que o grande mártir devia. viver agora, para ajudar os bra– sileiros na sua luta contra a violências. Refere-se ao fechame,~ to das escolas de samba e à, agressões da Policia Especial aos jornalistas, exibindo fotografias e acrescentando que "não foi no Rio Grande do Norte, não foi no Piauí; foi na capital da Repü– bllca". · O sr. Barreto Pinto pede ~us seja suspensa a sessão, em hom(\l>: nagem ao rei Cristiano X, da Di– namarca. "'em o apoio do sr. Acurcio Torres. O sr. Nestor Duarte, udenist,l!l bahiano, anunciando qeu em bre– ve pedirá licença para assumir o cargo de secretário da Agricultu– ra da Bahia, encaminhou um pro– jeto à mesa, contendo a lei rre– liminar para a reforma agrárfri. Diz que não começa pela desa.– propração de terras, mas pód Ir até lá, declarando qi:e os htti– fundlos constituem mococultura. O sr. Aurelíano Leite req·:eru.: e obteve um voto de pesar relo falecimento do caricaturista Bc'.– monte. O sr. Vhllington Brnndão, d<> PSD mineiro, fala sôbre a Xex posição c1.e Pfccuárh. em Uberaba. As 16,35 foi e!lcerrada a se3sáo. Principal testemrmha no julgamento de Borghese MILAO, 22 (R) -- Maria Pas~ quineli, confü,nada à morte por ter a~sa~-sinado em Pala, o gene– ral britânico De Winton, será chamada como testemunha prin– cipal de julgamento de Valério Borghese, antigo comandante da MAS (organização terrorista ita– liana, nos moldes das SS alemãs). Durante ·o julgamento da senho– rita Pasquineli ficou demonstra– do que ela estivera em contacto com Borghese, antes do fim da guerra, com a intenção de pro – mover a fusão dos "partisan" fta- Borghese deveria ser juI~ud<J var Veneza Giulia dos iugosllavos .. lianos com a X MAS, afim de isal– nookl cldede tc ft de~ C!!L~ ximo, mas soube-se que o JuT,;,.,, mente foi adiado e trasfclrltto para nova cidade, situada ~ 1'0 milhas a oéste de ~- ··

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