A Provincia do Pará de 23 de abril de 1947

v 1<;eu1, 1unu ao sr. :NaZllélo Car- a segunda pr1.nla.vera o vivaz ga– doso, representante comercial em roto Edm!lson, filho do sr. An– nossa praça e de sua espõsa, 15Ta. tonio Ratis e d. Luzia Ratis, Cremilda Rodrigues Cardoso. O irrequieto nataliciante, foi muito NASCIMENTOS cumprimentado por suas "fam". Sra. ANA ISAURINA. PINHO GEORGINA LUCIA - Domin- - A data de hoje será festiva- go último, dia 20 do corrente, a mente comemorada no lar cio sr sra. Maria Lucia Maia Simões, Raimundo de Araujo Pinho, che- espõsa do sr. Jorge Morai Bit– fe de vendas da Agência Ford, em ~ncourt Simões, funcionário de Belém, pois assinala o nataUcio Banco de Crédito da Borracha, de sua digna espõsa, &ra. . Ana ck!u à lµz uma interessante garô– Isaurina Neves Pinho. · J ta., que na pia. batismal, recebeu A distinta aniversariante, que o nome de Georgina Lucia. Casa lva NOVO ESTABELECIMEN!rO DE MODAS FUNCIONANDO EM NOSSA ----- CAPITAL ----- CASA SILVA. 6 a denomtne.ção .do novo estabelecimento de mo– das oferecido à sociedade paraenae por CORDEIRO DA SILVA. lnG• talada à rua Treze de Ma!o, n. 138, a CASA SILVA possue em ex– posl!,Ao wn m~lt1co sortimento de fazendas, sedas, casimlras, tullarões, etc., bem como admlránl estoque de perfumarias. Todas aa ~ que tem vlaltado a CASA SILVA manifestam sua satisfação não somente pelo tratamento que lhes é dispensado como tamb6m pela qua.llGlade doa tecidos ali em estoque. &V.à 1ll DE MAIO, N. 138 - li "ºªô' p~~;-:;;;;r ~;:;:;· a.utorlza.do pelo diretor convida M famlllo.s .1 dos alunos à assistirem ao eepetáculo que será rea.lizado a.manhã, às 19,30 horas. · Preços populares - l.ni: resscas à venda na portaria. (863 AINDA HOJE! GAIVOTA NEG·RA A MANH Ã! BETTY GRABLE JOHN PAYNE - JUNE HAVER As 20 hs, Um filme cheit de .ternura .1 romantismo. Um filme en– canta.dor q u , tão ceào nãG cnseguireis es– quecer. JUDY GARLAND ROBERT WALKER -- em -- --e-- .. Bel~. 1'8 de abl')]. 1947. (830 CHAMPANHE Rota Fatidica PARA DOIS com ROBERT LOWERY e e! OUVIA DE HAVILLA~D. POEIRA A's 14,30 e às 20 horas RAY MILLAND, no drama. PHYLLIS BROOKS IR IS A's 20 horas KEN MAYNARD, BOB STEELE e HOOT GIBSON, FARRAPO O Vale da Morte, HUMANO (lmp. até 14 a.nos) - com JANE WYMAN --e-- O Capitão Fúria com BRIAN AHERNE º Ponteiro da Saudade S à O 6.ª-feira! William Powell JOÃO As 20 hs. Estréia Dorothy Lamour:- "Idilio na Selva" O NOSSO FOLHETIM A ES FI NGE E MELHA ROMANCE HISTÓRICO DE ALEXANDRE DUMAS l1 édito na líng-ua. portuguesa - Direitos de tradução e reprodução assegura1>.us a A PROVtNCIA DO R".IB:tA em fodo o Estado - Copyright France-Presse do rei, na qual cinco ou seis mesas de marmore tinham ca– da uma, seja um lombo de vi– tela, seja um filet de boi, se– ja uma lebre ou um faisão, e onde o escudeiro Jorge espe– rava, no meio de travessas cheias de pedaços já talhados, tendo na mão lardeadeiras de prata que entregava aos que desejavam fazer sua côrte a Sua Majestáde, imitando-o e SGbretudÓ deixando-se vencer por ele, Bassompierre, dizia– mos, aproveitou esse momento para colocar a mão sôbre o om– bro do superintendente de fi– nanças, dIBendo bastante bai– xo, como era necessário, bas– tante alto para. ser ouvido por todos: / - Senhor Superintendente, sem ser muito curioso poder– .Sc!'!.-ia perguntar-vos qua:ndo contais fazer-me meu último ordenado de coronel general dos Suissos que comprei por 100 . 000 escudos e paguei até a última gota ? Mas em vez de lhe respon– der, M. la Vieuville, que, como Nogent, dava às vezes para pasquinadas, pôs-se a abrir e juntar os braços, dizendo: "Na– do, nado, nado ! - Por minha fé, disse ;J3as– sompierre, adivinhei muitos enigmas em minha vida, mas não sei a solução desse. ' - Senhor marechal, disse La Vieuville, quando a gente na– da, é porque não toma pés, não é ? - Sim. - E quando não se toma pé é porque não se tem o fundo: - E depois ? - _ora _essa I não tenho mais fundos e nado, nado, na– do ! Neste momento o senhor duque d'Angocelême bastar– do de Carlos IX e de Ma– ria Touchet, juntou-se ao cor– tejo, com o duque de Guise, qu.e já vimos no saráu da prin– cesa Maria e a quem o duque d'Orleans, prometera um cor– po no exército, caso fosse o te– nente general do rei na expe– dição da Italia, e ambos para dirigir-se ao rei logo que o rei ós not asse. Bassompierre, q u e nada achava para r esponder a La Vieuville, e que não gostava de ficar calado, ::tgarrou-se brava– mente- ao dl!que d'Angculê– me. - Nadais, nadais, nadais, está bem; os gansos e os patos nadam tambem. Mas isso não não me interessa, e, por Deus ! si eu fizesse moeda falsa como Monsenhor d'Angoulême, i.:;;so pouco me inquietaria. O duque· d'Angoulême, que provavelmente não tinha res– posta preparada, fez que não ouvira, mas o rei Luiz XIII ti– nha ouvido e como era mal– _p.icente de carater, disse: - Ouvistes o que disse Ball– sompierre, meu primo ? - Não, Sire. Sou surdo da or elha di;-~ita, reiSp<md._e uo du- que. ·-···-,~,- __ ..,. =·- , ·... · - Como Gesar, disse Bas– sompierre. - Pergunta se continuais a fae:er moeda falsa. - Perdão, Sire, replicou Bassompierre. Não pergunto se o sr. d'Angclême continua a fazer moeda falsa, o que seria duvidoso, digo que a faz, o que é afirmativo. O duque d'Angoulême deu de ombros: - Há à vinte anos, disse, que me perseguem com essa asneira. -E o que é que ela t em de verdadeirn, vejamos, primo ? - perguntou o rei. Oh ! meu Deus ! eis a pur~ verdade. Alugo no meu castelo de Graboi um quarto a um al– quimist,a charr.ado Merlin, que o acha maravilhosamente si– tuado para a pesquisa da pe– dra filosofal. Dá-me por ele quatro mil escudos anuais, · com a condição de não lhe per– guntar o que faz e deix:i.-lo go– zar do privilégio que têm os fi– lhos de França de não pode– rem ser visitados pela Justiça. Compreendeis bem, sr. que a– lugando UE ~ ~ó quan o por mais do que me dariam pelo castelo inteiro, não irei por uma in– discreção ridicula perder tã.o bom locatário, {Ai!ontinua.)

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