A Provincia do Pará de 20 de abril de 1947

zende grande rPducões '""' despe– sas e '1as "crb,;i, r%1,ectlvas, cte vez que é dese10 do ministro da Fazenda obter. nu ano próximo, :.im certo equilibrio orçamentário. S:1.Ido ;.'1, p r,Jpustll tra ,~ ..:a , a.1·& que a i c·.1stria pagasse Juro§, de suas dí– vid11s, dur:mte . , período da guer– ra. O .sr. Bidauit insiste nésse pa– gamento, para manter o crédito nacional. Não se chegou a um acôrdo a respeito, mas o projéto Bidault será novamente estudado pelos ministros. Maquinaria britânica para o Brasil LONDRES. 19 tB ! - · Encomendas de maquinaria, totalizando cerca de um mllhff.o de llbras esterllnas, ao que &e ~spera, se,•f<o feltes dentro em bre\·e por um grupo manufatureiro do Brasil, cujo representante, sr. Jor– ge Cabral, ~e encontra presentemente em •·!sita aos centros Industriais do Reino Unido. Sôbre a política de auxílio à 1 Grécia e à TUrq_uia, disse : ·' Ain– da oue a n1esma enfraqueça um pouco a autoridade das Naçpes Unidas, acho que a mesma e a única viável, já. que a Rússia com a arma do véto obs;ta toda atitude de defesa de um regime legal na– quêles países. Além disso . é pre– ciso.· como disse Truman, 1mpedir e RIO, 19 (Meridional) - O con– tador geral da Repúbllca apre– sentou ao ministro da Fazenda o balancête da receita e despesa da União nos meses de janeiro & fe– vereiro Óll corr~nte tino. Pelo le– vantamento feito verifica-se que e. arrecadação ~ubiu de ....••.•• 1.440.030,00 c1·uzeiros, ele•: nndo– sc ':l, despesa em l.:'79.057.00 cruzeiros, registando-se, portanto, um saldo de 60.973,00 cruzeiros Os srs. Bevin e Bidault apoia– ram a proposta americana, no sentido de que as potências ocu– pantes desist.am de suas preten– sões rPlativas aos abastecimentos enviados à Austria, depois de 8 de maio de 1945. Essa proposta foi c0mbatída por Molotov e os ministros não chegaram a um acôrdo. Sabe-se que, durante as duas úl· tlmas semanas, pedidos no montante de 25 .000 libra sesterlinas foram fei– tos pelo Banco do Brasil. As com– pras Incluem escavadoras mecanlcas, betoneiras e outros tipos de maqui– nas. a expansão comunista, que pre– tende difundir-se em toda aquela re.gião. E isso deve ser feito ime– àiatamente, conforme acentuou o nosso presidente". O PROBLEMA ALEMAO ACERToslv1sANDo ANULAR o Revisão no processo das eleições sindicais RIO, 10 (Me>ldloni,l' - O minis– tro do Trabalho acaba de baixar un:a portaria 1,omeando uma ~omissão <lomposta dos sra. Oscar Saraiva. con– sultor jurtdlco do .1>:!!nlsiério, Allrio Sales Coelho. diretor geral do DNT, Milton Silva Lima, diretor da organi– zação sindical, para, sob a preslden– cla do pr!mP.lro. proceder a revisão ,. atuellzaç~ o das lnstr1'çóes relati– va~ ao processo da& elelçõe& slndl– cals. A discussão de hoje à noite, sô– ore as reparações. baseou-se na proposta anglo-americana, no sen– tido de que os aliados não apre– sentassem reivindicações contrn a Austria, decorrente~ da guerra ou durante a existência do estado de ~uerra na Europa, depois de se– tembro de 1939. O sr. Molocov pe– diu fôssem consideradas as reivin– dicaçõe,, ó.a Iug0slávia. Revisão no Regulamento do Imposto de Consumo Rlú. J9 ;Merhilonal) - A direto– lia e·eral da Fazenda nacional baixou ponarla desl~nando o ctlretor de ren– das externas. sr. Artur Slmas Maga– lhões, e outros funcionários para tntegrarem uma comissão. que sob a presldencia do primeiro, lncumblr-se– à da revisão do vigent e regulamento <.lo imposto cie consumo, 9.presentan– do no prazo de trinta dias um pro– jeto dr, regulamento em que se con– substanciem ns créditos e alterações julgadas necessárias. Relativamente ao problema ale– mão disse : "Os aliados fizeram mal 'em criar diferentes zonas de ocupação, e os ingleses e ameri– ~anos deviam ter ido até o outro lado da Alemanha". Disse que a Alemanha unida e organizada é uma necessidade para os países da Europa central que têm ali a fonte de abastecimentos de suas necessidades. Frisou que a Rússia não se encontra presentemente em condições de entrar numa guerra, pois ainda não se recuperou do último conflito. Disse não crêr nas possibilidades de uma guerra. FI B. AIS El\f PLEITO NO i1ltlilí~O~l4'4S AIRES Em trânsito pelo Rio 1 um emissário do pte. Truman Interposto recurso ao TSE - Pleiteada também a nulidade das eleições de Santa Catarina RIO, 19 •Meridional) - O PSD inter!)óf um recurso n0 TSE. pedindo a anulação das eleiçôe~ de 19 ele i:>ne'r0 r,m todo o Estudo elo Amazónas. apontando as ni.riss irregularidad"s que :::e teriam verificado na. organização do !)leito. TAJ\IBtM EM SANTA CATARINA O /'.)' , Bidault declarnu-se, a princípio, pela proposta anglo– americana. O sr. 1\/Iar!\hall relem– brnu que, em Potsdam, as três pot ências concordaram em não exigir reparações da Austria e sa– lientou que, além do mais, a Au:s– tria não esrava em condiçóer-, dt' arcar com contratos económicos. TRUMAN CANDIDATO .RIO, 19 <Meridional) - Com destino a Buenos Aires, passou hoje por esta capital, viajando a hordo do Clipper procedente ,je Nova York. o sr. James Landis. presidente da Jnnta de Af'ronáu- RIO. 19 tMeridionan - As úl– timas horas de ontem, entrou na secretaría do TSF, um recurso in– terposto pela UDN, de Santa Ca– tarina, no qual é pleiteada a anu– lação de todo o pleito de 19 de janeiro naquêle Estado, sob o fundamento de ter sido exercida vcAitacâo conJicionou à substitui– c~o do ::;r. Baêt,l Neve~ na presi– dÊ"1cia do partict0 pelo sr. Salgado Filho. Adianta cme o sr. Marcon– des Filho, caso i1ã0 seja atendida u sua solicitação, e que é pro\·á– vel suceder, fic"!rá apenai' como líder do PTB paulista. E :ROMA (O A) - Y i.1.el Musscllnl em cumpnmento ri<> deve!'. Nt!.o seorl .;ran d.<' odlo <:em grandP. r.legrl!t. 11•m ,;, – gulho, nem c;!mpa•;1&, ,,.m-.ndo ,1 mi.ttl. /\penas, <l.epoi" do fato. sent1 u m prof•unrltt sr)n tin1Pnto de paz. 'Tinü R. cumprid0 R& ordens < p.te r,:,ce-i:wr". Ml,\!Sollnl estava mo~to, o uabalho esatva feii.o. Não morreu bem. Morreu de joelho~. lnuco de rnedo. DevP. ter sido realmente um homem de multo r r,ucc ânimo. a ,julgar pela medida de ·>i.1a corni;em ne 0 sa hon, En~ontravamo.. noB n o PalA.zzo Rrera. sér.'l.P.. do Comandq Geral' dos Voluntêrlo~ da Liberdade 1_lnstrument0 m!lltar cln Comlt{, dA L1bert1..çâo Nacional de ~,orte r!a ltalia,. qu&nc:.o chegou a nor,icla ó.a capturn de .Mussolini ,, notkh •·r,lo p:,r telefone. à~ 8.30 d& nn1te dft 27 de al1cil de 945, do coman– dante da Guardht dl Flnanza de Menagglo A partir desse momento. n~o nos s,fastamus da éédP. ne:n para comer, enq_ua.nto aguardavt1111os novas tnfortnaçCe!-1- Du.z.s mensagens da Gua.-aia dl Flnanza vieram confirmar a pri– meira ln!ormação, umi. et. 11,30 é.a mesma noite. e outra -.s 1.20 da madrugada seguinte. Reunmdo os detalres. com– ptizerr ..ns 1.oda ~\ 111s.toria. Uma coluna de fa~clsta$ alemães e Itallnnos ha,•ia sido d<'tlci.8 l\s 8 horas <!.a manhã <le 27 r1.e abrll. ao l•Jn:,o d,, es– t.~acta Pntre Musso <: Dongn. pela 52. 8 Brigada G1wr0Eheira Sem que o soubessem o~ guen11helros, Mussollnl ,~ encon– tra,,a ua cojuna, escondido num tan~ue alemão . 'F,l1qu&.nto os guerrilheiros passavan1 eni revisra e colu• na. ele saiu do tanq11e. PScondeu-se por detrás e!<> nrn ''.aml– nháo e 1neteu•se &..9ressaéamPntP no uniforme é.e un1 "mars– hall'' (p;lmeiro sargento) da Luftwaf1e nazista De;:,ois. es– conC:ido debaixo de um!l, pt:ha ,;l.e cobertores, capas e mocl1l– lo.a procuro ll escapas ;,, causa dos guerrllhelros. Mais tarde. ae 10is de ter csido de~cob(!fto. ~ueixou-se ncs guerrilhe!ros c':t:" ,..ue os ~1en1~_es ••procuraram su!oc:.u-me debaixo daqüelas ca,>21.s e cubertcrez" , r-::.:::ol!r.1 {o1 1.,;tJnduziao µara um12. í"azinna camponeza em Rc.:•:.3.nibo, perto de Den to. corrJ. sua a1na·nte Clara Petacci. T~r-:.1~c.n1 s1do npanhai,::tos na rede mais outro& 50 fascistas ltr,:1'1?.JOS. Dura:.ite t:.i,!a a noite o coma1~1o eate\·e reunido. A' 1.20 da m2-êrugac!a tra!1srr.itiu-1ne S'las ordens. Eu devia seguir até D.:n ·,e " apllc::.r o de~reto ;,. 5. Es;;e decreto. fora halxactc- pelo CLN iComlr.é de Liber– t: ,0.éo !,jacional ,. " 25 de abril, dia em ~ue !OM Micialmente rrcr'.amada tt rc,~,el;ão dos guerrllhelros e em que o CL.:!'! re nxr...ava a voz do gove1·nc de Roma no norte. Ordenava ~, pena de 1noj,•te p3.ra OfS lideres fascistas. Niio me f:i,lai·r:m se os 51 capturados em DO' \go deve– riam rc~eber a mP.sma sentença. Isto cabia a ml, , decidi:. rtr:11~ ::1 heras para. (!Umprir minha obrigação. ;S_··-·... . ..... 11::::.,·:1 l~m penz::i.mento p_;n minhv cabeçe., para fl_:; •· J·.<· ,:,:, _-;•1~·-"'~. c? 2._::cr.~:::,0:l.~1!:'! r minh a n1issão o mais n:.:.,A.t.'.,t..:.r~~~ne -;os~ivel, nà.o n1e deter ante coisa alguma. Informou que Truman :1erá o <:andidato do Partido Democráti– co nas próximas eleições presiden– ciais dos Estados-Unidos. (Continua na 12." págln.a) Por \,Valter AUDISIO 1Direito~ ,·P.ser\'aclos em 1947 pela "Overseas New3 Agency") Quauclo c!eil"el a séde rl r, comanno. levava. alem de ml- 1 n.hs. ~ crf'!denc:~ ls rle gue:·::-•1:1e!rn. uma nota em 1nglêse as– sinada pelo capitão !':. Q Daddano. que havia <..hegado a Mi– lão n2.quela no!re pa,~ a ~.Us,;ão r:orte-t<mericana. Dizia ela: "Mllào. ~o ,1e abril (l P. H,45. O cr.ionel \-aler:o 1também co• 1 n,1ecido 10 Masnol! Glovanl B3ttista <d CesareJ é um ofi- cial t~a· 1 ad~tr1to no Comando Oeral nns \Toluntàrto.t.; da L~\Jerct&cie Va\ en~ rnic;sào cl 'l Comitê de Libertação Naciona] ão Norte da ltália. nara a pro 1 ;incla c~r Como. e, consequen– tfr~1en~e. terá dirt•itÔ H, cire:ular l~vremente con1 sua escolta armaaa·• ,0 capltào Eug:eaio Quine:, Daddarlo. inembro de um ;;1·ui,io 03S na Itália, atualmente é pre!eito de Mlddletown, Cor..nec.tic'.'!.t . iTE. UU._! g~culhi n'?1n~1a e(j.:.:olta cuir:i2.dosa 1nente - 13 guerrilbel– ros p·:•py.:do:: da Lo1nbardia. todos hàbeis. valentc!j e disc!p:1-. nn.dos I'.eD.".,r? os carros do Co1n~ndo Geral. e,5!"'.Jhi um Fiat t:e 5 ro llCU . malldel pôr pneumátlcog novos, enchi o tanque de i;arnl1'!0, ex:,erlmeatel-Jhe o motor. Para minl,a escolta, requ'.sl'ccl um C3mlnhão da companhia c!e eletricida~e . J\.s ú..l;;im~~ tnformac;ôPS ~obrr-, •"s movimentes de.s tropa~ fr.srlstr.~-.. n n re:;1i!.o, 0~1 da es11e!'::\(Ja. ~h_Pgada d a vanguarda filiada. c1·arn muito p<r1c0 pn.:c!sas. A']tedltava-i.:;e. e.penas. que c.s :..li.a.dos c·1eiartani a. M1lâ.o tl qualquer momento, a partir daque1e d.lr . Ex~1erin1""nte1 n1inha ~.rma titen e a pist ola Ouernica de 7.65 milimetros c~ue eu havh, tomado a um te:iente cm:onf'l r,~o ..:i)..Luti" fascie.u•. Pare.tJe:·a!h -rnc em r,eifeitas condições c:!.e 1u:ar,onan1eni o . Na. J.llat'.rugacta 1r;.a, e ameaçando chuva, dei- 1 ..ei IIilâo rumo ao ncrte. Meus 13 cam,u-adas não tinham a menor Idéia do que iarn ..os f.1.zer 301nente após no3srr partiê.a. é <1ue chamei o chf'fe p'tra n1eu lado, para expticar-llle a missão. Recebeu a noticia con1 al-:'!3rlfl. Ao~ de.n 3is, disse apena~ que me 1am acomp•:inhar nurr:.a m.issã:.:> de!i(~~a e 1mpor"tant<'. "~spero que nã.o seja necessãrio que vocês in tervenham rn1litarn1ente•·. d!~– ce eu "Mas se isso for aecessá ·10. sei que pof.sO contar com vocés"' Eles onvlrnm em sl!P.nc.o. Bom sinal. Só Deus sabe e, que pensei nessa estafante e Incomoda na.::.em pa1'a Con10. Nunca t1nlH, visto ~!usso!lni. Durante cln~o ~nos do ~eu relnar'0 de ter!'or, estivera preso e depor-– tado por atlvictades. políticas. D,svo ter revirado na cabeça multas coisa:i sobre o homem, •;obre sua apare.ncia. sobre o que diria, sobre a ,nanelra como receberia a morte. Mas do que mala me lembro dur\\nte '!. corrid>. foi óa lmpres~:io rsmagadora de tempo perc!ldo. ri.a terrlvel necessiC:ade de correr. correr, ele :;1ão permit.lr C'~Ue .:.cada me c~etlvesse. de nào derrapar, porque o Inimigo poderia facllmente nos ven– cer peio número, e os espiões poderiam penetrar no llOiillO segredo demasiado prontamente. Molhados e duros rle fr\o <'hegamos a Como às 8.30 da manhã A clC.ad.e esta va iervll!1~.nu.o Ce llH.,v!mento. Seiuim;)3 p &::1 a p:te:e1tura e entr~:.inoc:; . Os lit1F--res 1.'Ji :r.ts do CLN nos saudaram cem um ar de pr~ccupação e incerteza, "Viemos a. proposlto dos hlere.rca~ !asclstas de Dongo", dis..~e Qv . ·'Tenho ordens superioref-. a pro\)Ofjito deles ' . respc.HH. !t ~\l. "Deverão ser trazlc'os para Comfl •.manhã", diS6e algnem. séria coação sôbre o eleitorado. Na fundamentacão do recurso longo e bem argumentado, a UDN expõe detalhad4mente todos os procesi;os de coRção exercida sô– bre os eleitores. por elementos do PSD diretamenre ligados ao sr. Nereu Ramos NAO ACEI'I ARA ,\ MISSA O '· R TO, 19 •Meridionú• --- R.efe– f rindo-se à anunciada reestrutura– cão do PTB. de São Paulo, ctiz úm matur.ino qu;, o sr. M.arcondes Filho nr.,0 aceitará tal tarefa, cuja "Terei necessidade de um camlnh !to forte e fechado para , L J d transportar meus homens". ; ~C erC nomea 0 r.ies pareciam paralizados d<' lndecisào. Em 6eus rosto~. j , } em ~uas '10Zes eu podia ler O meôo, a insegurança, reflexos ! Inspetor gera na das úpresslvas ~ombras do P'.\SSado. Af • ! N Retiraram-se para uma sala reservada para discutir h ~--,,. r!Ca fi0 Orte questt\u. Os minutos se arrastaram. Telefonei para Mlláo. PARIS, 19 IR. 1 -· o general Phl- Dlsseram que mmbas ordens -,ram superiores a qualquer dP.- lip Leclerc. que comandou a II D1- cieão local o_ue pudesse ser ,,ornada. visão 'Bllndada IrancPsa das forças Esperamos mais de duas horas. A's 11.20. um velho, debll de llbertação, foi nomeado Inspetor e fumacento camlnhào aparePeu. Exlgl outrn. Estava furioso Geral das forças francesas de terra. mar e sr, da Afrlca Setentrional e nervoso. e exigi que me levBssem á presença do presidente Francesa. local do CLN 1---- ------------ /',) melo dia vi-o . .. ao presidente Oscar S!orni e ao co- , mandante da Pllazza, Caslmo de Angells. Tlve que abanC:onar a esperança de obter um ~amiru1ão. Acusado de ordenar Suspeitava de alguma coiss.. Requlsltel dois carros e meu bnnr:o meteu-se nele~. pendurando-se às portinholas. Level com1~c Sforml e de 11.ngelis, para ~ue pudessemas passar pe– las cancelas <i>t estrada sem dificuldade. Enquanto deixavamos Como, a ddac!e entrava em polvo– ro:;a. i\'1L1s tarde ,·tm a saber r:,..ie as primeiras guardas avan.,. çada.& aliadas tzt ava1n entranr 1 0 na cidade. " Depressa. Berba, i:,ais depresss •·, c,·ctenava eu ao cl1ofér. Tlnhamos multo pou– co tempo a perder. Meus homens .1á se encontravam em estado de exclta– ç~o o jovialide,de. Não pensavam em nada. a nào ser em ter– mt11ar a vt.agem, agarrr~dos r.os pec:uenos carros con.1 os dedos. M.:i.s Uvemos sorte. Aproximou-se um camlnhào grande e rtplda. Re(!,1is1tamo-lo abru!)tamente, saltamos 11ar1 dentro e seguimos viagem. Não havia sol. Mas nossso corações esta– ,·am felizes. Passamo~ pelas cancelas sem nos determos. uo caminhão da Justiça popular nào pod~ parar·•, gritava eu quando as a execução de três franceses SAIGON. 19 1Reuters\ - Se– gundo informam círculos dignos de créditos, uoag Bach Mai, en– viacto da República de Vietnam a Pari5 e que foi detido há um més é\trás, na capital francesa, será iulgado pelo Tribunal de Saigon, antes do fim do mês em curso. Duong é acusado de ter orde– nado a execução de três frnnceses. quando exercia o cargo de admi– nistrador àa província de Beria. ilá dois anos atrás. NEGADO O ,.UANDADO DE SEGURANÇA RIO, 19 •Meridional , •- Em sua 1.essã.o de hoje, resolveu o TRE não tomar conhecimento do perli– dr, de mandado de segurança im– petrad0 pela Coligação Democrá– tica de Pernambuco, eontra a. di– plomação dos deputados estaduais. BORG!U VOLTA AO CATitTE RIO, l'I •Mer1rlionar 1 - .. o F. Hugo Borghi Pl'tPVf' !lOVHUJPnte uo Catête. Como nas vezes ante– riores, foi rPcebido pelo sr. Perei– r:i i:,ira. ,·onfPrenciancln ambos riPmoradamente. f'ONVENÇAO NACJONAT, DO PR RIO, 19 <MerViional• - O Par– tido Republ!cano. à sugei:.tão do sr. Bermn-des F' t1.hc, , J'eafü1arã. no Rio. na i-egunda quinzena <iP ju– r:ho. a i;tia convenção nacional. segundo fomos i;1formados. NO CATETE O GOVER~ADOR FLUMINENSE RIO, 19 , Menàiona 1· - - Parn :-ratar de assunws de interêsse Q:eral de seu E st.:ldo, conferenr.iou lÍoje com o presidente Dutra. r– ,zovernsdor do Estado do Ri0 - Interrogado ~ôbre a proposta f1::ita aos comerciantes do Merca– c'o Municipal. quanto ao arren– damento das terra~ da baixada fluminense. resoondeu: "'A bai– x:-.da possúe bfüÍs terras, de ferti– licla.de estupenda e todo aquêle que -queira colabor ar será ~empre nem recebido. Qnando o assunto chegar oficialmente ao meu •~o– nhecimento, n11derei esclarecer maiores ctetalhes ,.. FARA DECLARAÇÃO Pt: 1 BLICA RIO, 19 \Meridional) - O go– ;·ernador c\o Estado do R10, fará, dentr'il <>m brev" , umP declaração pública rnJ, qual revelará a ver– dadeira situação económica e fi- cruza.vamo~. nance!rn do Esr.ado. A" entrada de Dongo. apenas rtez q_uilometros distante da M . , Í 'l d SUBSTITUTO EVE:S'fUAL fronteira, uma t(rande arvore caida bloqueava a passagem, aIS SeJS UZI a OS FORTALEZA. 19 •Meridionall guardada por homens da 52.ª Brigada Garlba!dl de Guerrl- F _ A Assembléia F..stadual decidiu melros Apresentamos nossos dor:umentos, a arvore foi re- por ra.:.:a que o ~ubstitui.o do governador movida e seguimos viagem. MADRID. 19 tReuter~ , - ,:ie- José Faustino. <:Jurante sua Yia- A's 2,10 da tarde entran~ na Piazza. de Dongo. Os guer- ;;1.:ncto anunciam círculos dignos g~m. aa Rio, será o deputado Joa– rllhclroa que guttrctavam a prefeitura apontaram seus fuzis de crédita, foram fuzilados. nas quim Bastos. presidente da Câ– para mim. ApreRentel minhas credenciais a. Pedro, o chefe, últimas 48 hor!ls, sei~ prisioneiros mara Legislativa cearense. O go– lOcal doa garibaldlnoa, • expliquei-lhe millh& ~- "Tenho antl-franquisial çue haviam eldo vernador Pau,tfno, entretanto, ordens do Comando Geral para levar os criminosos fascistas r:ondenados à morte. ad!:iu sua viage1.,1. correndo rumo– à Justiça•·, di,,se eu. Essas vítimas de Franco foram no fato C:€' csno;,:,r ponto de vista :Cle soltou um sus9lro c'e alivio. Recebera ordens relat:vaa flS democratas F';,o,·o Sa rn::. Nunez l r es 0.'lP esr,:1 sua decis!\o é devido tto.~:e'.es prislonetros. '"'ªs se'Jl'l '! ie tinha r.ue obectecer à~ Pi;blos, Fernando Bueno Savaro e co,~trário à res0lução do legisla- ordens su.;erlores. Deu-me a lista dos 51 cap·;urados. Angelo Blasquez. . tivo, SABADO O FIM DO JULGAlVIEN– TO DO P.C.B. HIO, 19 •Meridional', - No TSE, na dessáo de hoje, cor– ria que o j11tge.mento <!o prc,– ce~~o 011~ }Jede o cancela1nP.1- to do ~-egistro do Par ,láo Co– munis·ca do Brasil, dt-'\r~t ;.,. H~r reall:!:ado no próximo ~ã:·1ado, ou n ~1 f.egunda-fd í"'1 :egl'J n r.,-•. Segl!i1do declararóeq feitag a reportagem pelo min!st,o Ri– beiro Cost!t, já escá pronto o voto dess~ 1nabis,:;raau. que en– tende deYe ser imediatamente resolvida â que:.=;tão, por se trat.s r de nm assunto de ln– teres.:,e gaJ·al. Também apu– semüargador .íosé Anwnlo l,o– roü a reportagem qu'! o d e– gueira man<'lon datil,,grafar " seu voto q11e .1á est.t\. pronto. Ass,iw o rnarcaráo do data do prosseguimento <\o julgamen– to do \hOCF~so dn P CB dep~n– rle e;,..d,usiva.,.n0nU:- do de3en 1 •· h!:trgador Rocha La,~:;.)(:t , que nedi11 -;rr.H-3.. e cstà ~xaminan– ~r- nc; a11tos. pui ~. <"Onforme rl1'"11 l7~ •)1r::c:;, o t1~~~ nli1n.rr .-:~ <lor r;ancUcl•• r"ol>o j a. ~-P rieclsrou hhr-i..111tcc q p~ra y1Jl~r O ' Grand Cmni}'' levava apenas materia prima PAR.IS Hl , ;' "['"'<• - <)o di– ~~têor;s ._ 2a .. Cc~11Pa.nhi J G· t .f' ? I Transatlânti,·a. pror-ric:tár::\ rlc; navio Irnncês ··Gnn:i ClJ~:, ,--. ··. 'i cujo hci·d:1 ~? r '.~f!"j"- h:n' .,_ r·:· ·r:~ - "11.. €x,J0sf\o q1 1 e ~eu' 0 1 ·:gep, R. ,·,:--t ~ . .:- .. LJ"Ofe de Te:;"t< City. GC"l':81'. ''l , hojci, 2s t:1fo:"n1 'Çêe~ c:.e ou ~ f"r,;.1t"l– lr> unida<:le cstai•ia transp ::rtr,:,do armarnenf.o~ . Po;,r.0 que 1•stivessP incumbida "lP rpceber nm cz.rrn:,mentn r\e material belice, <'P Anéué!:pia para um pôrto sul-americano. informou a Companhia que o ·Granel. Champ ·· tram,portava. ~1penas, n1atéría:::: priii18.,' CONDOU:NCIAS DE .JORGE Vl LONDRES. 19 nr-:-s, - O rel Georl,le VI envhm esta noite '.!ma mensagem de ,,oridoléncia ao pre– sidente Truman. nor m otivo cio desit~tre dr '1', 0 :s::as City. Diz ll– mensagem. " A rainl1a Elizabeth e eu torna - mo8 conhecime:1to com profunda mál,lua da catá~trofe que assola Texu City. i"crmita-mc v. e-..:cia. e:,q,l."t:;~1'. ~l' 1'!?ff 1ntermédlo, N • nhor Presidente o horror que efUI. trál?ica catái·t.rde Produziu t>!!l !r:eü powl e sua ,;entida e ccrd!al condolência a todos os que foram afetados".