A Provincia do Pará de 20 de abril de 1947

Domingo, 20 de abril de 1947 ,., Já nao somos os mesmos 1H1rio COUTO TIi li PROVINCI.â DO PARA') BANDIDOS .!'<. POLICIA Carlcs el'a 'J mais perfeito, o mais completo de todos o', ban- didos. Est:ondiu-02 em lugi.res impossivei:s, desaparecia entre moitas e ramos tie árvores, con– fundia-se com a lerra, atin– gia pontos de !!•ais dificil 2.ces– so. penetrava em perigosas ca– Yernas e alí f;cava, horas se– guidas, silencioso. Nós, a polí– cia, que nos c:i.nsasscmos pro– curando-o, gritando pelo seu nome ou tentando apanhá-lo de surpresa. E q•nndo, completa– mente extenuados, nos sentá.va– mos sobre pedrab ou tronco1, derrutadcs, ele surgia, com um sorriso que nas t,umilhava. vin– do entregar-se t-spontaneamen– te, zombando de nossa imperí– cia e falta de agilidade. Lourival, com sua incapacida– de para reconhecer-se vencido, jurava-lhe po1· todas as cou– sas sagradas, pela benção de sua mãe e pe,as cinz:::.s de seu avô, que não o prendera por– que não quisé:a. Não estivera disposto a procurá-lo. Isso, en- tretanto, não o atestr,;.varn o suor que· lhe escor::ia pelo rost". e cabelo despente:'\du, as pernas raladas de se :'l,Tastar peio chão. Carlos ria, um risinho macio, muito calmo qut: iuitava pro– fundamente Lnnrival, ob.rn ,:an– do-o a conter teu údi<J ma:,fi– gando folhas que barb?ramente arrancava dús :,rbustos. Já Ola– Yo, eternamente afi:.,ndo com seu velho camvete po11tu~ d e gn - lhos, pouca 1mpul'Lancia dispen- 6a\·a à inteligencia de Carlos ou 1.w génio irrascivcl de Lourival. Nós o haviamos nomeado d.eteuve, mas se \sto era motivo de ale– gria para tanto,, omros que mi– moravam o C[lrgo. µa,ra ele pu,1-– co :;ignificou. Satlsfei;,u Lerli• continuado a <:esempenhat· as funções de sirnples guanla-<;l– vil. Ia pro:ourê,. .r Carlos ~orquc nós tambem famas. Subia nas árvores quando subíamos, lola– va no chão qmmdo rolávamos. De seus lábios jamais foi ou– vida uma palavra de protei>– to ou de apob a qur,lquer mi-– ciativa. Se no::: uinsavamo,; d ser polícia e r<;r.ohiamo:s ir to– mar banho no Qm,.má. ~le s<.: – guia-nos impa;,sivel. Dava-nos a impressão de que se nm díct pre– tendesse-mos morrer. ~tirarmo– nos do alto de uma torre, ele morrerira tamben1. atimr-se-ia da me:ima m,1neira. sem qual– quer interrogação sobre nossa atitude. Um dia, Lourival. mais neu– rastênico do qm, nunca, após ter passado duaê. 11oras procu– rando em vão o esconderijo de Carlos que, souuemo:, dPpois ha - via se metido num ,elhv c en– ferrujado can::i. onde ninguem teria coragem de entrar, pro– vocado pelo ri,;0 do colega, ati– rou-se com fúria sobre o chefe dos bandidos. tentando 11tingir- lhc o rosto com :;eu:;, socos. Per– cehi o Iim de toctas as .nossas diversões. :-tdiv;.:.1h1>i todas as consequencias ó.aquela luta. O sangue corria do nariz de Lou– rival que apanhava, como res– posta a sua valentia, uma vas– tissima surra dt Carlos. Tentei separá-los mas nada mais fiz dó que me confundir com eles. rolar tambcm uc capim, sujar minhas mãos com o sangue de ;J .nn't'lv ..nl O iHill titll ~ ·~"'1ú~~,~ l a- tas, improvisava no momen– to, sem qualquer respeito ao no– me do autor que prometera. anunciava tambem ir canta!' um samba ou um fox . Vl-o. uma vez, dizer· public:.t::i:wnce, na c:.tza do dr. Oliveira, quan– do as rodas se formaram para escotar os improvisados artista5 àaquele momento. que i:t :rr;;– citar "As pomb<.ts", de Raimun– do Correia, e declamar, com entonação comovida, a letra de uma marchina carnavalesca. vl.-o, em outra ocasião, r.:prf– :;entar-3c rn1 u,uniãu de um centro artistico e oferecer-se para fazer um numero. Con– vencidos os diretores da festa. surgiu Artur no palco, após uma palida senhorinha ter tacado (1 "Rêve d'amour" em violino, um cavalheiro ter executado, ao piano, um Noturno de Chopil1, um idoso senhor ter cantado, com vot de barítono. uma can– ção napolitana e uma poetisa ter desenrolado uma série de i;011eto,, de :,ua autoria, faz;;r númeroii de mágka cor.ti um 1 1ço e uma moeda. pedl:1.do. em : eguida a uma pesooa da pln,téüi qnc subiss?. ao p11,lco pa– ni ajudá-la em. outn,.s mah; in– teressau,,e" pane~. Dia11te d e, cd:avit.c, previamente r.: 01nbina.do . carlu:; c1.1;,L,k>u uma tlmicl2.: c,1- movectora. e foi para ~cu fa.<10. lá fica11do os dois R fazer rnr>.• rntqHwes mco11ccbive1~. Enun relo~w·, Ctt1e d~:,ap:.recrnn1 <; Carlos os cuspia. era uma cal – dnha de seda i;aindt1 elo IJols1J d" carlo~. o que. nlifí;,:_ 1nrlLi' m i n.It.;u11 ;-. u1inut,o~ de i·t:rgalha.clts L' ap!atu;os Lá dentro. :i. ctlrc– t.ona do cLntro dc0esµe;'a,a-;.,e. A11uilo ct a u.uia ofen!. .i., t Pl ,,B. – •;rilégio. Como havia sido per– mitida a presença de membros num ambiente em que ;;omen– ie a cultura dev<:Ha prcdrnrnª nar, num lagar criado com o objetivo de tornar mais sóli– da a cultura do povo ? Ninguem sahi:1 explicar, ninguem queria responsabilizar-se pelos gritos e aplausos da as:,istencia. A,,.im. levav,unos a vida. Nenhum;i, preocupação, ne:nnum de~ejo mais forte. nenhuma a~– piraçã,) irreaii:".a,el Nas :mia conctenaveis cêna:,; ·íamos 1·eo~~ lindo diar1amente, enqua'.1w 11ossas caderneta:; coleciona.varn ve~gonho~:,.s nota,,. humilham.en observações. Juntos fazia.mo :; gazetas, junto~ r,ivemos os pri • meiros amores. nossas alegria;,, ernm as mesmas. Ríamos, nu– ma feliz. inconciencia. E. muito embora a maldade estivesse au– sente dos nossos gestos e ações, ::,Pmp1e que um desconhecido nos inte"rogava sobre o b<mdn que deveria tomar para ir ao Arsenal de Marinha o acon– selhavamos, imediatamente. a apanhar um eletrico com a ban– deira Sou:.a, e a saltar no fim da linha. Certo dia, porem, Carlos tornou-se meio refratário às procurave a solidão, deixavfi. t~anspJrecer uma. melancilia que d1versoP-s. Afastou-se de nos nos preocupava. O motivo foi des- coberto por Artur. Arranjara uma namorada e tal arnnteci– mento trouxe à luz um egms– mo que aind, não erceb er~ - A PROVfNCIA DO FA:RA UM POE,\AA Ar\~JO D Ruy Guilherme BARATA (Para A PROVINCIA DO PARA'} SE ESTA E' A NOITE Elv\ QUE ANUNCIARÁS O FIM- DOS TEMPÓS NAS ESTRADAS AMORTALHADAS PELOS Dci'-1505 NEVOblROS POR QUE ESTAREI VELANDO SOLITARIO QUANDO DEVIA ESTAR CANTANDO OS SALMOS DA Ri SURRilÇÃO? SE ESTA E' A NOITE DA LIBERTAÇÃO DAS FORMAS, NOlTE EM, QUE CAMINHO PARA OS VÔOS CALMOS POR QUE NÁO CHORAREI COM A MEiGA E MANSA VOZ DAS CRIAN- [ CINHAS MOfff AS? SE ESTA E' A GRANDE NOITE DAS COISAS INVISIVEIS POR QUE VIOLASTE A MINHA ALMA PELOS TEUS SUSPIROS E ARRANCASTE O ANJO DAS ASAS BRANCAS DE DENTRO DOS ESPAÇOS DE MIM MESMO? ~✓ o c as de Crrticd Literaria OBSERVAÇÕES A' tv'\ARGEM -l'.- SAO PAULO, abril - A métri– ca ('l''· geral. a rima em par– ticular, 1•efletem de certo mo– do a estética e o proprio im– pulso interior dos movimentos literários. A rima rlca rara ou procurada. corre::;ponde. nos parnasianos à dicção martela– da e à concepção plástica da es_ cola, cujo intuito era delimi– tar os aspéctos relevantes da Yida e do unive:so. A rima flu- ida e deslizahte. as frases em bloco do s.ímbolismo visam su– gerir aspéctos Yagos e impre– riosos da realidade. Diluir e es– fumar em vez de delimitar. A métrica parnasiana é de contenção, de limitação da ma– r~ria po?tica: g métrica siml)o– !ista. é de exvansão e liberta– ção desta mesma matéria. ~,Ie– ditandn sobre os limites cta ex- Antonio CANDIDO C'opyright dos Diários Associados") J;e imediato, sobreviverá o li– vro. Talvez ele não se possa destacar do fenomeno histori– co que o determinou, seja por causa da proximidade do autor em relação ao mesmo. seja por– que não atinja literalmente fa– lando o nível dos grandes ro– mances. Para nós, porem. que vivemos sob o signo da Revo– lução, ele é não apenas impor– tante como indispensaveI. Com efeito. é a primeira grande ten– tativa (a que eu saiba) de con– siderar a Revolução do angulo im;erior. Tudo que se publica tende a historiar, informar, compendiar. analisar, mterpre~ tar. Não ocorrera todavia <nem era possivel sem o relativo a– fastamento em que nos acha– :mos\. mergulhar na alma dos revolucionarias e procurar, por meio dela. conhecer a Revo– lução. •·Trevas ao meío-dia" se coloca num ponto de vista in- - "" it~c:'.t •11n't'n.\T't., ·~.o""--- tido. No "empo~ Perdu" e; he– roi vi••e em si mesmo e de s1 mes1r.o. Se houvesze conZidentes estes 1:i.·r:,ci8aria1,1 ~er trezentos'. trezentos e cinquenta. - IV•- Um dos r.avalos de batalha do modernismo foi o problema de. substituição da paisagem n a t 11 r a 1 pela p a i 8 a g e m cultural. O Juturismo tirou dai um credo artístico, e Marinetti, num dos ,;eus poemas menos pessimos, concebe os aviões co– mo grandes pasr,aros mecani– cos - "ucelli meccanicci" - renovando a magia. da paisagem marinha, interpretada com ima - gens. A paisagem simplesmen– te urmana <não mais "natural'' mas ainda não ·•mecânica", à~ pareceu com o romantismo e Baudelaire foi um dos seus mestres. mas foi o realismo ....... ~,;,;.;_,..._ ·--- ,..,_ A Literatura ARTE E LITERATURA -- Página 7 de Guerra Wílliam J. GRIFFIN nos r r c t . UU, •Professor de Literatura NortP-An.er1caua da Ji'&.~nldade rlc Filosofia <.to ,Para os "Dhlr!~ As;;or.!adoa, o do J1melro \ IUO, - Chega-nos de Moc:– cou a noticia de que os esr,ri– tores soviétic/J,, fo·t'am ::;,JV>éra– mente advertTéios para resistir à influeúcia de hom,:m,, con:a Proust. RemartJttF e 'Hemmg– \11·ay. Número recente dêi, re. lG– ta literária "Zmamia'' exp.\ka que ProuRt é demasiadamente mdividualísta; ReilllllI'que, um escarnecedor cto heroísmo mi– litar sendo HemingwRy uma ~ outra coisa. F.ste último, além de indlvidual!Nta. no "F'Ílréwell to. Armis'' \Adeas às arma~, ,,de3pia a guerra da sua gloria''. Para falar com mais exati– dão. nem Remarque, nem He– mingway nem qualquer ontro escritor é C;apaz de "despir a guerra <ia :;na gloria". Se g'lo– rio. houver, a Historia pre~el'– i-,~-lhe-á a memori;;, no~ seu~ registro~. para nada dizer dos escritores sempre pronto,; a exaltar o rufar entusia::;tico do~ tamborer;, Escritores como es– se;; foram numerosos desde HL•– mero e He1·ód0to, Mas. de,)o;.~ de Ar!stofanes, houve t:unbem muitos outro:-; que se s;;,ntirnm impedlcto::; a co: 1 1pleta1· o (fuadrc,, dando expressão ao sofrimento do soltiari::i r à t r agedia das vi•· tnn·1..s da gur:)l'\'8.. Houve Zo1o~, tovs para qualificar a guerra de coi~,l- " t,errivel e atrnz'", e dra- m1-1tirn. tambem, e :surgiram Zo– las para ne::;crever a confusào e a miséri.i que forma:rn o ::;en concjo. Foi nesLc espi!'ito, pro– curando enxergar para alem du superfície romuntwa 1➔ do,, n•– latos oficiais. que Tauna;r e~– creveu a sua ·•Retirada da La– guna", • honesta, :;obl'ia e tre – mendamente enternecedora. O fato de !iaver Hemingway visto na la. Guerra Mundial al– go diierent(:) de unl'a ·'gloriosa cruzada" não diminum a repu– tação elo escritor em sua pro– pr;a terra.. A11tes pelo i:ontra~ rio, foi louvado por haver de:;-• crito com franqueza o que vira e sentira, embora :,e reconhe– ça que a sua narratiV3, não constttue a historü1 toda. Os Estados Unidos estavam acostu– mados a ouvir a verdade i<obí'e a guerra. Já em 1773, Benja– zn1n Franklin dizia : - ''Jamais houve urna guer– [ra que fosse bôa '. .. " Reconhecer a realidade das wisa., e sabei' que a guerra en– volve male.'J ou rlesgraças que nenhum homem decente dese– jaria realizassem sobre a socie– dade. não significa que no~ re– signemos à passividade ou à covarr!ia. Em 1776. F'ranklin estava pronto a dedicar todas as suas energi<':s à !ma contm a Grã Bretanha. Em 1841, Longfellow, com o pensamento em •• the lnfinite fierce Lchorus, The cries of agony, the en- 1 dless groan, Which. trough the ages that [have before us, In long reverl:leration~ reach [our ow11", esperava_Pelo, di!l.em_que o no- romancistas. e quando a guer– :r,1. da Seces;;áo terminou. ha– vla 4,uantid11de de esu,t~ores p:-..– ra ce1ebrar-lhe os aspéctos dra_ k1: .. tico.c, t:: heroi,A.l~:i. Muito •~a prnduçãc de tai:, escritore~. •0- d:wia. . er,1 de interessP µura– mente \eu1porar lo. Lugar pcr– nmnell.o na literatura norte– am0ncana está re<1exvucto ao protesto de Sydney Lanier •~ou– tra a "tyranny and Ohrlstles~– ne;,.& of war", contido na ,;ua non)la "Tiger Lilies", ao rea– l!smü d0 ·'Miss Rnvenel':; Con– vertion · novela de Joh11 '\'V. De Fon:s1,; ús historias honkas p t,l'agica3 de Ambrose Bierce e Hamilir, Gal'land. e a recon8- trução imaginaria da experien– da da guerra, feitlt por Ste– phen eram,. Dt• D:Jrest havia co111batido na gue:rrn da Sucessão, com o posto de capitão, au lati.o do& forças da U11l~.o. Jamai:, negou a validade dos .1bjetivoi; da luta, ma~ revelou ,, lado surdido e miseravel cta guer:ra. Mostrou que a guerra 1r.uderua nào é some,,te a estratégie ~ a dansa de esµadas dos general:,. mis en volve (' povo t::oo l11' cont.imda. Repr"~eilta\'a ele r.. tropa co– mum, c0111 os ums frequ,mtes :1toa d.- bnwm::. mas tarnbem •:om :; sua fr,;quenLe covardia, coniusáo e des-~1-:pero, dando as– ;;,im urna nota .nova. e n1otle~– na Hü romance norte-ameri– ca..no. Ambrose Bier,:e, outro vetera– ncJ do Exercito do ~ ~arte. no seu inte1·esse pela psicologia do in– dividu0 indicou 08 progre;:;i;os da ficção do3 1105.-;o.; dfas: na ~na repre~entução <la brutalidade ob;secan,,e, sug •'.'~ 08 negros ter– roreé' de Willi.l:n Faulkner: "One Kind ,.,f Ofiícer" é uma ,Jlf1 1 da r;heia de ironia e de pa– tético e é um requisitorio tambem cont:rn um cóctieo militar irra– cional. No "B:orseman in the Slty" pintou a tragédin especial que é possivel r.,wer num con– flito armado mie dividia pai e filho. Em "Go.1µ de Grace" des– crnv-:,-nnt. o~ ·ne(onhos horrores dll guer, a que dilaceram os co– raçõ~s dos homens. Harnlln Gariand nasceu de– masiado tarde para ver com seus olhos a guerr:t da Sucei;são, mas no 1<eu beb conto. '"l:he Return of a Pt"lvate" procurou captar o patético que havia as experiencia& de todos os solda– dos solitarios, q.1e, como recom– tiensa pelo se•.1 serviço militar, tiveram a dur11 tarefa da re– construçao em localidades que haviam aprendido a viver sem eles. Como Bierce. De Forest, Lanier 'l Whitman, sabia ele que a guerra era ffita tanto pelos infantes como pelos oflciafa, e bem aabi:i. tambem que o solda– do raza nem sempre recebia a corôa de gloria. STEPHEN CRANE Foi esta mesma consc1encia a– lert!'I do homem nas fileiras que produ:iiu ''The Red Bs.dge df Courage ••: - el"sa novelll de Stephen Crane é um dos gran– des marcos da literatura nor– te-americana.. 1\té o tempo em que a €JScreveu o autor jamais haVif> vbto um:, guerra. mas com tamanho (.Xito projetou 11, r:ua imaginacp. ") nas aventuras tumatismo, a sua propria 1,IQJ'• :sonaliuadú si, oissc,lve na m~ sa. 2,0 mei:mc, tempo c 1 ue lhe 1o– ge 1,a do sairimento e dr mor~ té d,os ;:1eus t:a 1u'-1radas. Pl1:1P 1 .. mE"1te só lhe l'f8ta 0 instinto de ,~on..-,erva,.;ão que o l.nstiga a f]e.., serrar. Quando porem. ~e fent\, n ,mini, e. ferido casualmente. P()r fim 1>ncontrn. d~ novo a sua c:ompanhia w1e. vendo-o fe:ld'!.,r. saudou-o como mn nero1. .11 Henrv Fleminp:. havendu rece.. bido ·o batismo de fego, e ei,:1. bincio a medalna Vermelha da Coragem, <c~tá preparado para tornar-i,e um sc1ldado endureci• do n1, lut«. O ultimo vest.,gio do individuo se 1,erdern. 8' c~ta uma maneira ·le como se f azem os he,PiJ ... .IOHN JJOS PASi,iOS O que 0 povo ,;os Estados Uni• dos aprenc!en em 1861-1865 qu:\1- :,;e o esoucccn ,,m l!H4. O bre~ WJ ,·ontÍlcn com H Bsp,tnha foi 111113. un:)utur8 ,.xdtH.nte e p o1'?.– ecs leitnre-1 se f!reixarnm inipres– f.to- 1 <..r com "~ na.Téctiva., da Stephe11 C1·:r~ne sobre o de..,n1a– ze}o e 8nb\'e a .1neí1c1encias nü– lit.,r cm Cui.Ja. A!, lligtorü 1 5 de marnl' cirutléi(,ã'J produ/..ida~ µe- 1~. gu2r.1::1.i (!Olll.l'f! a .~spanha lo• ram o,, re. 1 ;.;t(Jt-. ;:]tamente jc.rna• li~tic•.\q de .R.kard Hardirn~ Da• vi.s e a ez,:p_pcional "MP!<~agc to G~rda ·• lie Ell.Jeri. Hubbanl Quando a Nii!Gàn i\e ajunsoU nm, :;,:enen,ls '\.liado~ cm 1917. o se11time11t,, geral en,. o de 1.i;na. i.ngenuu. aato-cnnf1an,;n e €n~u– si,rnmo et,tc sent-imu1to Ai'a 11 1i n, e n L"' d o <' n t a o p ?• clia. como por exempl,,. ·· Ü'.'Gr the top.. de Empcy. .'\ v·oaa– ganct;., , nu »eu moderno ,.,mtido ern uru ptudut u eap1W1 <iaqne– le:; anos dr.! guerrn. e D(••' E~ta• do~ U1tidos produziu 1mpeeuoso idealismo. Ao rufar do,, u1m1,;o– r"R e mo ui, aplau6os dab mu1t.l – d,i2,; (cül extase, as Forças Expe-. dkiom,riai, embarcaram para a. Eunpa. Ouc.rn, ,iove.is idealista.,. po~ rem. haviam precedido os exe,– citos dos Estados Unido:- Mo– ço~ norte-americanos. che1'ls de ardor. h?.viam :,e apreivénLadn comJ voluntalios afim de ser– vir à -:ausa alhtda: mesmo an– tes da dechração de !j'llerra. Po– diam eles ter dito aos sem; com– patriotas que a viagem para a Europa não era nenhum pas– se!u. Podiam ter-lhes falado dos ldeai.s traido8. ,ia e&tupide:.1 mu.1- vada. dos sentimentos de huma– nidade calcadoR aos pes d:a, b:-u– talidadro entroni:i:ada. ~Jia.-. " i.:i,i, del?·S uão era cheg&.do, E. ,'., .·:i per vir ainda. EsbP~ jo"c e~> .... ·.10 havrnm a'Çl'Clldido ainda u:a ,:,r– te e pou1:u ,e!Ylpo lrnviam 1i– d{, pa1 a dige1 ~.r as suas e:x,"Je– rie1~c:is..o ou para tentar lança– la;; ao e:•ap.-1. D·1 t::,dc~ "S-,!:'~ mocos. o (/_Ul'I mal·. depressa apresentou o i,.;n r~l:ii:.,::• fo! John do;; P«: s.so~ : "Or,.é' i'-fan'r, Intciation ". de 1920, IP, r nL.~~ unta novela. · infcriur. ain:h G'.le ,1 sua 1nferioridã',r.'!e 1•e3iet~t 1.:B &ua 'ior.tna e c:tpre0-– sio e nãn mi r.1m honei;tfoatle de ~e ,úirnentos. A emoção é a d? u.m hrnnem sensivel, u:m ari;1s– ta nm,1 mundo muito arnnçwJQ ua 1 J1.Jrn de desi.rliegração lLor~ 1 e social. O heroi da historia :;o– fre cc-m a destrulçãn da cultnm ;~r~: i ;;t. <;;:~1 ",.,,?escr~t10 pe!3.!i

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