A Provincia do Pará de 18 de abril de 1947

- -- ~".::"~uuv ~•"'~ucu·u, a in- 1 alguns estudiosos negam, mas corporaçao de cmquent_a. gram~s que me parece incontestável. d~ss:" amend?a na al!mentaçao Quanto a deficiência de produção diária, em _virtude. Ô:º seu alto de vários gêneros alimenticios, V'.'1:_lor. proteico corrigir as defi- as causas são bem mais nume– c1encias resul~antes da escassez rosas e mais complexas. Pondo de. produtos ricos em albuminas de lado a crise de carne, que será amma1s. o assunto do próximo artigo, po- Pedro Borges lembra "que o demos assim enumerar e sinte– alto valor biológico de acidos ami• tizar essas causas· 113:,dC?s, exist:ntes em certos ve- a) Deficiência ·de transportes, K,cais nossos - co~ casta~-ª que desencoraja a produção e que, pa1:,aens_e e ~f!,pucaif!-, de C \8.JU . agravada com a falta de arma– am~ndoim, feiJao soJa -- pode- zens, silos, câmaras de expurgo _na~ com grande proveit:> ser e instalações frigorificas, deter– ~~orporados aos_ habitos al!men- mina perdas consideráveis de pro– tares da populaç:to, uma yez pre- dutos de alimentação, tant.o mais v~nidos determmados mconve- quanto as principais zonas de mentes que algu~s deles apres~n- produção estão muito distantes tam e estabelecida uma politlca dos grandes centros consumi– de preços que, amparando o pro- dores du~or, tornasse possivel as classes . _ mais pobres, em todos 011 recan- b) - Exodo de populaçoes ru- ws do país, um consumo regular rais para as cidades, . em busca de~ses produtos". de !llelhores ~alários .pagos pela Abundância e baixo custo da industria, melnor assistência so– castanha do Pará, demanda ape- clal, etc.; nas transformação da sua indús- c) - Falta de maquinaria e tria extrativa silvestre, em cu!- instrumental agrícola em virtu– tura racional. de da grande quéda de importa- A propaganda a fazer, é justa- çáo desses bens de produção du– mente criarmos o paladar na- i·ante a guerra e mesmo duran– cional desse como de outros pro- te estes dois anos de ãpós– dutos nossos, · lição da Inglater- guerra; ra, utilizada vitoriosamente por d) Falta de crédito fácil, Churchill; solucionando a alar- barato e a longo prazo, pois o que mante crise de alimentação na temos geralmente como assistên– última guerra. ' eia financeira à lavoura - são Por ocaszao da sessão come– morativa do "Dia Pan-Ameri– cano", r.ealizada pela Assem– bléia Constituinte Estadual, o deputado Aldebaro Klautau, líder da minoria, pronunciou o seguinte discurso: rldlcamente com a sua declaração de que "'as agressões béll~a.s const1-– tuem um crlme lnternac!onàl con– tra a eapécle hume.xu, "; em outras palavras, o agressor Internacional fi– ca sendo nivelado ao corsàrlo vul– gar". Importantlssima declaração foi a– provada em 1942 na terceira confe- "Há 57 anos, à data de hoje,· a rêncl» dos chanceleres amer!canoa primeira Conferência Internacional realizada na Capital Bmsllelra no .Americana reunida em Washington sentido de que "qualquer ato de aprovava a resoluçí.o Instituindo a agressão centra qua!(!uer nação an,e– atual União Pan-.11.merlcnna, or!gl- rlcana seria considerado um ato de narl'amente conhecida como Secreta- ai;ressão contra todos os p&lses da ria Internacional das Repúblicas Ainerica". Americanas. Na Cidade principal do Mcxlco. em Com "o objetivo de promover a 1~45, a Confertncla Interamerlc:.na paz. a amizade e o comércio entre sôbre Problc:nas ela Guerra e da Pa:,, as nações. que a constituem, dedl- p,alo ato de ChapultepclG, reiterou o cr;ndo-se para tan to ao fomento da pr!nclplo de que "todo ataque de coo1·eraçáo lnteramerlcana" é hoj-, um Estado nãa americano contra e xnantida pelas vinte e uma Reuúbll- lntcgrictactc e !nv!olabll!dade terr!to– ras do Novo Mundo, sendo numero- ria!, ou contra a cobemnl:l cu ln- · ~on os benei!clos que prodigallzou à dcpcnde11cla. política de um Estado r.o:1fraternlzação dos povos deste americano, ctever::í ser considerado <'<'ntlnente. como um a):,o de agcess!lo cantra ta- Desenvolvendo e animando o ln- dos cs Este.dos americancs". tuciimblo das !délals e dos produ- E' ainda o mczmo eacrlt;;r que ncs tos. &.proxlmando 0s homens. con- aprc.sent.:i cztJ.s esclarecedoras pala– ~c.,.rendo, cora e!ic1ênc1a para. a com-- vras: "Afim de não deixar n1argem preensão mais perfeita da verdade!- a duvidas a respeito da lnt~rp1·cte.– ra paz e da harmonia universal, a cão da tr~se 41 Crllne internacional Unia~ P anamerlcan'l mantém atuei- éontr:t a e,péc!e humana". o Ato de r..,F<nte "secções adm1P..1strat1vas na Chapultepe-~ defirie a e.3res:-;úo cerno t:.sfera do cmnércio exterior, e3tatis- "invas&o do te:-ritório de ur-a E.atado t,lc2., economi::1 pol1t1cn., cooperação por forçes nrmn.d:i,s de outro, e trans– lntelectual, musica, assuntos jur!dl- posl<;f¼0 ó,s frontclr:w estabe!ec!das coo, coopernçãa agrlcola, turismo e por t:·at:sdcs e dcm.:.rc:ido3 ct; e.c:ir– ;n~·Jrmaçóes soclais e trabalhistas. do cem os mesmos". f..t.:8çücs e3sas todas sediadas em m ag- H:í, pcrta.nto, o verdadeiro ''Culto r,_;_:ico pa!ac:o de marmore situado de, Pael na3 Américas" e· a data que -t::11 \YaGhin[;'ton, no q_uaJ o seu doa- ho.~ 'J con:iemo:·amos, tii!J bern c.~c31~– c1or Andrew Carnegie, chamava :cada c'Jmo o "Din. P: 1 .11:1IT!er!cano", "Templo Americano da Paz·•. tem por flnalldc,de prec!pua desper- .Zm ~onferênclas realizadas em va- t&r nos povoo do Novo Ivlundo as r b-:; cap1tnis . das Amérlcan, impor- v:1eis vivos e sinceros centimen.tos t,,,tcs acsm,tCJS têm sido versados, de confratern•.zaç:io, afim de que, r,,,:-:,·~J..C~i1do-sc ~c1n;)re os que dizem permunentcinente se c:::!leb!'e.1n sab rc1;Jt.::ito à. n1::i.nuteTlçã,"'.'l da paz, ccin1 os ceus de~te c:J:1ti!!.en:~ as vtt6rias o 0bjetivo de preservar r,c; povos dos de· amor rôt:·8 o édio, d:1, !é f,ôbrC a ri:..c 3 sombrios e sanguinolentos da de:3conf1aP-ç~. da. Ju~tiç1 côbre o H,c:c. ra. . mesquinho utilltarlsm'1. do direito , ·,!lenta'ld0 o extraordinário con- sôbre a forçr> que op,•ime o próprio cu,·aCJ pres·"ado por essa instituição dlrelto. e da sol!ds.r!cd:tde sàbre o ~ 1nn.nut3n r:;ão das relaç5es pacificas cgoisn1O, tão sabian1ente preconiza– e :-;;re n ~ções. Georce A. Flng assim das por Pio XII cm sua 1nensagem :••.::~ f1.h,: "Tellclo t.!do Inicio com rad!ofônica co Natal de 1Q40. n cont1·essa convocado por Bollvar, Hoje é, portanto, dia de exaltação e:n 1B2t:i, H!~nid~1 l!o Panamá e con- civ!ca. O culto da · Pe.z é uma das t1nuado sem ~vit~r~:upção por mais mais elevadas detnonstr~ções de cs– cie u m seculo, ·a camp:tnha r,::1ra pôr r,,lritua !lde.de , tre.du :,lndo em alI:> fora r.:_9. lei as fruerras de conquis- grflu: merecida veneraç:1o é. dignida– t ~ rtin-:;~11. a.;01..1, o seu ponto cul• de ho.ma.na , respeitc:.;a homenagem à n}~!l2.nt2 con1 a decisão doa países pc.rsonalidade do homem. de origem Bl'•erlcanos ue nêo reconhecere;:;;:. .. 1 -:, finalidade essenclalment" divi– 'l'~lidade c!os tl~u!u3 conquistados por I nas. t~i:- p:.·oc~83':!:'.i. 1-j3. Se:-:tt Co:cferên- t[ais do qv."e nunca, se justific'.1!11 cü1. I:nt::;;:z.P-~r];,'l.~:1~.ia r c:ü_~:..1da er:!.~ HJ.- n9 ano co::.-:C-.1.t~ e.:; ,...:.·::---..;1-.~~1 ce~.eiJ::.•.– T:· -~ .i ,,::11 1.'J. !. ('"""; P'lWC-3 (!r JJOvu -~ __ r ::; (~;c;:3~._;:, (l~,t:t. AJ .t\1:ú::vic~..i:J -:.·c~'.l (? :t,1,ml<o ~i1zgr,ram a denuncia-los Ju• co.1t;I )Uir, e.e modo i,lgniflcatlvo, de alimentação. o preço~para o produtor e para o consumidor. Resumindo: sem um cuidadoso planejamento da produção agro– pecuária, na.o solucionaremos a crise alimentar do pais; essa pla– nificação vai dos transportes ao crédito; do maquinário e instru– mental agrícola aos adubos; do reflorestamento aos inseticidas; do combate à erosã.o à garantia de preços mínimos ao produtor; dos armazens e câmaras de ex– purgo às instalações frigorificas; da irrigação aos estudos de ge– nética; da assistência técnica à assistência social ao homem do campo. Mas não basta planejar, especialmente planejar à moda de muitos homens que não sabem resolver seus problemas domésti– cos e no entanto se julgam capa– zes de resolver todos os proble– mas do Brasil sentados a u'a mesa de café; o que é preciso é executar e é na execução que in– felizmente costumamos falhar As vezes. O Brasil, que já foi con11idera– do Canaã e El Dorado, está pas– sando a figurar em alentado ca~ pitulo da geografia da fome. A história ·está acompanhando nos– sos passos para registar se é o meio físico que anula o e_sforço do homem ou se o homem está ou não à altura dos recursos que a natureza pôs à sua disposição. para o extermlnlo da guerr.a e con– sequente implantcição da Paz, rea– gindo, com denodo, contra as pre– tensões de hegemonia de po~enc!as, que se Julaava:n invcnclveis. Parece-nas que, por algum tempo, está assegurada a 1ncolunildade dos E&tados americanos contra a agrcs-– são de outros povoa, considerado esta como "invasão do território d" um Est"do por fo,·ças armadas de outro, e tro.ncposlçe.o das frontelras estabe– br-lPéldas por tratado3 e <.'lemarcadas ae acõrclo com o;:, mesmos". Outra agreszão, porém, já se con– oumou contra e.:i. Nações d.o Novo Mundo. Já houve l:ivasão c!e seus territórios, não por forç:is armadas,. I!.1as por forças úfG3.n1za.das a servi– ÇG d0 m:-i.l, que consumarar.ü a t1ans– p.:;si~ão d3.3 frcnte~ras e pretendem r..n!qu1ln.r o o-ce d.e 1na1s puro e ele– vado· cn1 Tcri·as ·do , ..., ovo :r\1undo. Uma LJ:Ju~rina 1natcriel1sta, de na– tureza purame01te totalltllrl:t, verda– c1.eira antítese dl. democracia, de ori– gmn e~::senc1H!men te extran~eira e de finalidade pt~rr.mente opressora. 1ns– tu.1ou-se n ás Américas e tudo faz pura domins.r suas na.çõe3, rejuzin– do-ns o~ silnpies colcn1as da Russta Sov!ét1~a. E' o c:>munismo o granJe invasor, o lnlmlJo imp!acavel cie tudo quanto é d1Jnv, puto e santo. E' o a gres– sor 2,rrcgante que, pela perturb3,ção da pari dos po-~·os, pretende implan– tar no mundo o t2rrcr, a dtfacrença, o ln1pud..or e o ate!s1no. Falancic aos meuJ cancidadãos sô– br.J o irac::i.J:;2,do movirr..1.eil'~O c~e as– calto no poder, promovidr, p elos co– munist8.rs b:~nileirus ern novembro de 193:i, acslm :r.e manifeste!, pelo microfone elo Radio Clube do Pará: O comu.n!smo é droga. estrângeira, fabrlcad~ Y!.OS c'3.id.e_irée3 polit!cos da ~-~u~sia Soviética, que se não pode &.plicar aos males do · no$so povo de índole p~,ramente der.1ocrátlca-crls– tã. o Brasil repulsa o comunismo co– mo a virtude repele o vicio, como a verdade repudia o erro, . o comunismo é ateu e anti-reli– gioso. O Br:::.:iil c:ê firmemente no Deus de Beu na.scimenJ.:o, de suas lutr.5, de suas dore:;, de suas ·glo• rias e de reus triunfos. No relicário indevassa,vel c::J n:::iclon:ilidade per– manece viva, e cada vez mais robus– tLl., aquela fé ,_ .:;:,rosa na Rel!gião de C:-isto, q1.1e t~.. ,e seu germe mira– culoso na Cru::: bendita plantatla r.m terns brr,,sllclra5 por Frei Hcn- 1·!que e:'! Coin1bra . O ccmu:.:lis:n0 te~' e:-·!.') flnallda– .-::.e ;,>:·~~!pu :J. o r.-~~'.:_"i:·- · - - :,.:) e~:-,, f::> :c.11.l~.J,, r~1eio e .'l -:-~·:; :;:~::-· ··, ~'!.- i: c: -~-:i..çãa r.la personalidatle humana e exaltação --.....,v,.. u. u•• vus~a oi; vom-1 acrescentar os meninos brasiléiros, panh!a Limltadn, J. Valente e que frequentam os cursos secun– S a 1 ame & Ol!veira - A se- dários, ao seu conhecido propósito gunda Secção para extração do de trair a própria pátria, comba– taláo de Serviço extraordinãrio e, tendo a favor da Rússia, se por depois arquivar.· desgraça nossa êsse país nos ata- -·-Duarte & Fonseca - Dada car um dia. l!: urgente que os baixa rio manifesto geral, .tk'rl- partidos politlcos da democracia ficado, entregue-se, se pronunciem oficialmente pelos --Manoel Ca,rdoso & Cia. - seus chefes, secundando os pontos Ao chefe do serviço na doca Sou- de vista dos chefe!½ militares para sa. Fra,nco para designar um guar- que não se pense que êsses che– da afim de ass,ist1r e atestar, nes- fes, interpretando sem nenhuma ta e na s~nc1a: via do Manifes- dúvida, o pensamento do Exérci– to as medidâs · totais e pàrciáis to, da Marinha e da Aeronáutica, e o corte. não têm o apóio dos lideres dos Ofícic;i,s . partidos que compõem a maioria -Coletoria de Rendas do Es- das Câmaras. tado em :Brévea - Ao oficial Ota- Não deixa de constituir uma vio França para conferencia. Ar- desagradável surprêsa o silêncio a quive-se. · que se recolheram os líderes das --Dele1re.cià do Imposto de correntes politicas representadas Renda - Tire-se copia e remeta- na Câmara e no Senado, a respei– se à secções para as providencias to de um assunto de tamanha solicitadas. transcendência e que está apaixo- --Prefeitura Municipal de Ca- nando todos os setores da opinião, metá - Diga a Sf.'gunda secção. mobilizados em defesa do Brasil. COMUNICAÇOJ!:S Como já dissemos repetidas ve- Ca.es do Porto, Martinho Fi- zes.. os princípios democráticos não gueiredo, Armazem n. 10, Vitor estão em causa. Cardoso, Doca Sousa Franco, An~ A Con11tituição proibe a existên– tonio Floquet - A Segunda Sec- eia de milicias partidárias como ção para tomar conhecimento. proibe a existência de partidos MEMORANDUM cujo programa importa na des- casa "Chico Santos" - A Se- truição da plumlidade dos parti– gunda Secção para juntar ao ma- dos. lê: o caso da "Juventude Co- nifesto geral. mun!.sta" como é o caso do pró- CIRCULAR prio Partido Com1mlsta, orgâni- Departamento do Serviço Pú- camente um partido contra o bl!co - A1rradecer e arquivar. Brasil. U I O ' ·a.rE J T - R t 1 llGIOSO Aldebaro KLAUTAU do Estado, proprietário, senhor ab- quaisquer que sejam · 5eUS agentes e soluto de todas as coisas. mentores. Na santidade e na pureza de suas Já alguem, com bast:mte autorlda- famlllas o Bras!! vem encontrando a de, formulou e respondeu à seguinte fortalez~ com o\le temoa resletldo nos pergunta: vendavais da Ímpiedado e da des- "Que era a Russla, ao tempo em crença. que os nossos anteps.ssados portu- 0 credo moscovita quer o amor gueses deslumbravam o Mundo com livre, a devassidão, a luxúria. o Era- a gloria de suas deucobertas marlti– s11 vê no casamento monogâmico e mas ? O Brasil é um pais de tradl– lndlssoluYel, respeitado pelos homens ções seculares, Intimamente ligadas e abençoado por Deue, a forma mais · à civilização latina, e certamente nãa ·elevada para dle;::iílcat· ~ personall- as trocará por Idéias abstrusas e se– d.ade humana e aproxima-la. da sua mi-bárbaras de cérebros orientais. finalidade sobrenatural. Procuremos diretrizes e exemplos O materiallsmo russo reconhece ao em nossas própri11s tradições! Bus– .8stado o direito absurdo de furtar quêmo-los em nossa própria América, dos lares os nossos filhos, afastando- entre homens nobres, lea!s e i;enero– os do convlvio salutar da familia sos, nessa urande pátria, onde o pre31 para entrega-los à. direção nefasta dente eleito escolhe o adversário ven– de "funcionários do partido" que, cido, para que, pelo mundo todo, cm,:i o objetivo de manter o regime represente as idéias e os sentimentos c!o terror, constituem na Russ!a So- de seu povo I Busquêmo-los tambem v!ética uma "ol!garquia hereditá- na Europa, nesse pais, que não pa– ria". rece ct~nçar-se de ensinar aos ho- 0 comunismo é 1nternac1'mallsta. mens as sendas da compreensão e da Neca a idéia de Pátria, ·pois preten- liberdade, de tal forma que se faz de implantar seu dom!nlo liôbre to- representar numa conferência, em do o Universo. A sua direção geral que se discutem os destinos do mun– estã en1 ~.-1t>scou .e nada se faz em do, , p.ão só por seus ministros, r11as outros pe.lses sem. ordens de lá ema- peleis adversários destes, passiveis na.das. Não respeita os sentimentos e futuros ministros ! as tradições dos povos cuja co,1quls- Inspirados, assim, na verdadeira ta pretenda. Tudo deve -ser sacrif!- éemocrac!a, e com o auxlllo de Deus, cacto aos caprichos àbsorventes da introduziremos cm nossas le!s e há– trama materialista. Sou objetivo é bítos os nece~sários aperfe!çoamen– perverter para melhor conquistar. tos, e faremos as reformas lndlspen- 0 Brasil sempre soube manter ln- savels à melhoria do padrão mlnlmo tegras, respeita.das, invioláveis, a de \'ida, m as dentro de um sistema Idéia e a re:i.lldade da Pátria sobera- po!ltico que asse3ura a liberdade, a na e lnvenc!vel. . dignidade de todos os cld::tdãos, e A poss!bil!de,de de uma dominação não permita o s·.1rto de classes ou estrangeira repugna ao pundonor da castas privilegiadas. Somente deste nacionalidade brasUelra, que jamais modo alcançará o Brasil a felicidade poderá renunciar o sagrado direito que multo deseja e bem merece ! de viver, lutar e vencer em uma Pá- 1',farlnhelrcs, soldados e aviadores tria sua, inteiramente sua, crista- ào Brasil, lutaram pelos direitos ele– mente livre e verdadeiramente demo- mentares do homem, no mar, no ceu, crátlca. como nas rre!adas e ls.macentas mon- Esta convicção lnabalavel nos le- tnnhas da Italia.. Existe, pois, uma vou à luta contra o nazismo e o divida sagrada de todos os bra:;;llel– fascismo opre=sores, que acalenta- ros : a de mostrar c,ue cm nossa ter– vum loucas pretensõe1 da dom!!laç!i.o ra, na terra em eles ta.mbem nasce– mundlal. · • ram. defenderemos n,J; ideais i;-o= (l.Ue Eln c;.nr.1a n os 1mpulzlonar à a de- 1 doram & J)ióp::-ic. .-icta I". fender. o::n lntrans!~~nc!a e desas- 1 Essa mesma divida cs :-;rada de to– -::~mbro, 2, 1·:.~.::c::: :ida.de 11:Lc!c-:.~~l e r.. , dç.3 cs brasileiros e::iste pa.:·a com i:i.:.fe-:>:-:.;.· :-....::.: '.', ('J no!:-:> po-,-7 c-J:1t!'~ .~ r~.ci~r!c c'.3 l:.:.·:.vc.:J c~1..c. <l::ntro c 1 .. .1 ~~1~~;~~{r:,'~t!°;exi~~~c:~;~ 0 o~J~ t-:v1i~~ 1 ~i~•:·~~·itr~~1tl~~-~·cs~l\Ár:~~~uiii·~~= semelhança com a nossa gente camponesa: simples e maltrapi– lha, ar de tristeza, mas com re– servas incríveis de ~alegria pro– clamadas através da música po– pular. Música de índio, evidente– mente. Porém uma música con– tagiosa na doçura dos encastos escondidos, Como que deseja ain– da retratar a alma do povo sem dúvida repousada em alicerces de indisfarçaveis melancolias. E a dansa ? E' preciso ter-se fôlego de campeão na.dador para se pu– lar bem a polca paraguaia. Aque– le miudinho nos passos demons– tra delicadeza. E habilidade. Nas rodas de salão, como todos se di– vertem ao som das gaitas ou dos instrumentos de cordas caracte– risticos ! Tudo com a típica fei– ção nacional. E de uma fôrça ainda não corrompida, A presença das extintas Missões na terra do dr. Francla pÕ(le ci– mentar para sempre certas par– ticularidades. Quem visita as be– las igrejas e conventos, as rui– nas solenes, em meio daqueles si– lencios que falam, ou gritam mes– mo, logo sente a fôrça· de algu– ma coisa misteriosa nos seus po– deres invisiveis. Será a história ? Serão as tradições ? Ou o poder de caráter de um povo extrema– mente dotado de sentimentos que sintoniza,m com esse jeitão mui– to brasileiro de encarar a vida ? E, sobretudo, comove tanta bele- na, lutou e venceu, não contra o to– talitarismo elxlsta, mas contra o bol• chevismo totalitário de Moscou, tão !'.e.fasto, pernicioso• e odiento como aquele que os nossos gloriosos pra– cinhas esmagaram em campos d.,_ Europa. Hónw e gloria aos que, !ora do nosso continente, souberam, com o sacrlf!cio da própr!e, vida, defender a soberania nacional brasileira. Honra e gloria tambem aos que em 1935, lutando contra o totallta– rlsmo vermelho, esculpiram com o próprio sangue na lâplde sagrada do altar da Pátria uma das mais edifi– cantes epopéias da nossa história, r.ureo)ada p'.:r lnequlvocas C:emons– trações de brio militar, de a.mor à terra-mater e de devotamento clvl– co. Que seus exemplos frutifiquem nes– ta hora angustiosa de nossa exlsten– cla e que o seu sangue seja semen– teira abençoada de outros tantos ln– temeratos defensores 'da legalidade; sempre dispostos a lutar CO'lfra os · inimigos da civilização cristã, dissi– mulados sob as diversas formas do tctal!tarlsmo absorvente e opres– sor. A reação que o povo, o govêrno e as classe armadas do Brasil ofere- 0eram ao movimento subversivo de 2; de novembro de 1935 é ainda ho– je· a mais enér5:lca advertência a to– dos quantos, estrangeiros ou nacto ... nals, duvidam da fidelidade de nossa gente aos prlnc!plos cristãos que nos governam desde o albôr da nac,ona– lldade. Os corifeus do credo de Moscou não c.lescançam, porém, um só mo– mento. Seus fracassos eleitorais no pleito de 19 de Janeiro não os con– venceram de que o Brasil não é campo apropriado às suas devasta– ções anarquistas. Querem forçar a real!dacle. Certos de que as esferas cultas repelem a sua estranvagante doutrina. Ante a repulsa dos traba– lhadores das cidades e dos campo– neses da nossa Terra,. voltam agora suas· tentativas contra o que há de mais lntanglvel, contra o que pos– suímos de mais sagrado, contra a maior e ·melhor garantia d_e nossa gran.deza futura: A JUVENTUDE DO BRASIL. A mocidade é o plasma das naclo– nal!dades, O vi5:or destas está na ra– zão direta da sadia vitalidade de sua geração nova. ·Poluir.a juventude com Idéias malsãs é comprometer lrrerr.ediavel!7'....en~ o porTl~ <l.!I m:n povo. A moctcl11dtt • a grandi, !"e!Nll"ft para os dias incertos do futuro . Assim, c::nnpreenctehdo, o5 ccmu– !1istain C!l:J::'J.~.r:1 o aolpe cle::isivo para o de:r~.h':a t: 'J seu credo na Terra. de Santa Cruz, --- ------------- 1 i>eio ia~-ct~s ~ ;~~;·~~~ct~co~~õ~ por serviço de guerra. • Salvos por terem perdido a paciencia NOVA YORK, 17 (Reuters) Um fàto que demonstra que nem tudo póde a paciência, reg~tou-se nesta cidade. O casal Wendell Walker, fbi assim salvo por ter perdido a paciência : dómingo passado, descobriram um princi– pio de incêndio no porão de sua casa. Segunda-feira, as chamas haviam devorado a egçada que dava acesso ao primeiro andar. Quarte,-feira o cômodo do primei– ro pavimento ei,tava sendo devo– rado pelo fôgo, e então, a paciên– cia dos Walkers esgotou-se. Mu– daram~se. Hoje, souberam que a casa de onde tinham aafdo fôra destrufüa pelo incêndio. Conllelhoa de Saúde A vacina B.C.G. Vacine seus filhos com B. C. G.. Esta vacinação é completamente sem inconveniente e irá conferir aos seus filhos, certa imunidade especifica contra a tuberculose. Ao mesmo tempo, dá ao organis– mo vacinado, uma maior resistên– ~!!l- contra as outras doenças da mfància. S. N. E. S .. Desiludidos, repulsados pelas gera– ções de hoje. btlscam envenenar o ar·asll de amanhã, Inoculando na al• ma jovem de nossa . Pâtrla o germe putrefator do materialismo ateista. E', na verdade, o maior desaflo lançado aos homens de brio, aos pa– tr!ót!W! sinceros, aos nossoi gover– nantes, legisladores e magistrados. Ante a gravidade lndisfarçavel do momento, D. Jaime de Barros Câ– mara, venerando prlncipe da Igreja Catól!ca, que é, no · mundo 1ntelto, a maior força de repulsão a.o comu– nismo, já bradou o grito de alerta, assim falando à Imprensa da capital do pais: "Todas as vezes que se levanta um. problema humano de qualquer ordem no mundo, é um direito da Igreja analiza-lo, pois tudo que a– tinge ao homem tem reflexo nos seus destinos eternos, cuja segurança é à Igreja que cabe defender. Dentro desse prlnc!p!o se torna !med!ata– mente compreenslvel a posição que as autoridades devem tomar em !ace das tentativas de implantação de tu– do aquilo que significa uma vitoria do materialismo e uma repulsa às !els de Deus. Ora, nlnguem a esta altura dos acontecimentos pode desconhecer que continua sendo o objetivo do comunismo implantar entre os po– vos o mais rude materialismo, afim de fazê-los esquecer Deus e seus au– gustos enslnamentoe, de que são portadores o Evangelho e a tradição cristã. Seria· espantoso, portanto, que além elo mal que os comunistas vêm ln– filtrando no melo de nossa gente, ele conseguisse congregar a nossa mocidade para lhe transmitir através de um fanatismo que certamente se haveria de criar, o veneno das idéias vlsceralmente contrárias à nossa for– mação e às leis bé.slcas do pais. A mocidade é o mais sa?Irado pa– trimônio das !am1!1as e da socieda– de. Se querem destruir este patri– mônio no que ele tem de intangl– vel, Isto é, na sua .intima estrutura cristã, então cabe àa famlllas e às sociedades Inspiradas pela Igreja, protestarem e impedir o mal por todos os meios !leitos e legais. E' um direito do Episqopado Br.a– slleiro, como responsavel pelas tradi– ções cristãs de nossa Pátria, esperar que a Nação esteja suficientemente aparelhada com as suas leis e tenha, como por certo há. de ter, homens "!. aut.lra IM ~l~ ~~ "Q.!.":I, e=. de~ê.u ..,;, -~•1:1, JllkJ tenhamos • desgraça de róiar pelo desfiladeiro mortal do comunismo. Baseados neste direito, é que nos ju.lgo.mcs na obrigação de assegurar que a implantação da Juventude Co• O dr. Gabriel Hermes Filho, agradecendo sua eleição para s(í;;. cio, por proposta r.io sr. Francis• · co Falcão, detalhou o seu plano de estudos quanto aos temas que lhe foram distribuídos acêrca d'à assuntos municipalistas, que en– volvem o programa da Associação Paraense de Municipios, de cuja. comissão fundadora faz parte. Finalmente, foi encerrada a ses– são, sendo ainda lembrado o fa– leciment.o do dr. Américo Lins de Vasconcelos Chaves, magistracfo militar, proposto e aceiú::i um voto de pesar que deverá ser transmitido à familia enlutada. Processo despachado em oito minutos A propósito do rápido andamen– to dado ao processo de auxílio– na talidade, referente a Armanao Brito Tavares, despachado cm apenas oito minutos, o delegado regional do Instituto dos Comer– ciários, recebeu do diretor geral àessa entidade autárquica, um te– lcirama de feiicitações, que de– clarou extensivas a todos os que trabalham na de:egacia dêste Es– tado, especialmente ao chefe da ::;ecçli.o de benefício. munlsta em nossa pátria aerla um dos mais alarmantes sinais de nossa carreira para o abismo". Bem grave, gravlsslma, a hora histórica que atravessamos. O gran– de corruptor - o comunismo ateu e materialista - qul'r eavenerar a alma de nossa juventude. c;:uer rle– pravar o espir!to de nossa 1nocid2de com o vlrus da revolta contra o que possulmos de mais sublime. elevado e puro, de ma1s essenc1a1mc.ate bro.– sl!elro: o carater n!t!dame:ito, dc::no– crát!co-crlstão da nac!ona!idr,cte. Para conseguir seu nefr.~t ::, c;0Je– tivo, deturpa a significação vccd:sc'.el– ra das palavras, emp/e.5111L.. o-t.iz ao sabor de suas conve!".iiências, p:,,ra melhor impressionar e co:rcmpe,·. Certo de que a democracia é o re– ghne que convem aos vitais i::.1-:.:~:·es– ses do Brasil, o comunista se diz de– mocrata, arrog-a-se o direito cte ser o un!co verdadeiro democrat'.l, pre– tendendo com essas oonsidcr;iç_ôes pérfidas e fantasiosas, insinuar-se no esplr!to de nossa juventude, e as– sim, pervertê-la, impelindo-a para o enxurdelro da descrença e do ma– ~ez-iallsmo cégo e lnconscivntc. Necessário se torna lnstruh· os j0• vens de nossa Pátria a respeito da.a absurdas e capcios::!s pretensões dos propagandistas do totalitarismo wvié• tlco, demonstrando-lhe.;, como bem salientou o eminente cardeal Cere– •Jelra, que "se a palavra democracia é a mesma, na boca do comunistr> ou do cristão, a realidade é diversa. Para ambos, quer significar a aboli– ção da exploração do homem pelo homem, a participação das massas nos bens da -clv111zação, a emancl• pação econômica, cultural e ci,•ica do proletariado. Mas para o c-1mu. nista slgnlf!ca ainda: a destrulcão da propriedade individual, da fami– lia, da pátria, da religião; a negação das liberdades e direitos individuais, o govêrno oligárquico ao serviç".l do proletariado. Democracia, para o co– munista, resume-se, afinal de con– tas, nisto: ditadura de uma minoria ao serviço da classe. Para o erlstão, a palavra democracia implica a 1!– mltação do Estado, a Igualdade peran– te a lei, o pluralismo social, a garan– tia dos direitos da pessôa humana, reape!to da l !berd9.de individual, a aceitação dos valores morais, o po– der ao serviço do bem comum, a participação de todos na gestão pú– blica. Não há, pois· concll!acão possivel eiitre o Ci'imaruamo -a o c~r,.~:)'– mó histórico. Os comun!ste.c, ortoclo– xos repelem ( · 1 1beradament~ o U1nl– co que é o Salvador, Jesus Cristo, Possuem co:no nós todos os recumc::: (Contlnúa na sétima pãg.)

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