A Provincia do Pará de 18 de abril de 1947

Página 4 \órgão elos "Diáriori Associa.foi.") Fundauo em 1876 Diretor : - .fOAO CALMON Redação, Administração e Ofici– n:.s, em séde própria : Travessa Campos Sales, 100-104 - Belém. Enderêço telegráfico : Provan - Telefone : 34-22 Venda avulsa, Cr$ 0,50 - Atra– zados, Cr$ 1,00 - Assinaturas : Ano, Cr$ 145,00; Semestre, Cr$ 75,00 Representante ccmercial no Rio e ém São Pa:.ilo : "Serviços de Im– pr,msa Limitada" (SILA), Edifí– cio Odeon, sala 802, Rio e Rua S';_te de _Abril, 230, 2. 0 , São Paulo JUTA E CASTANHA Costa Rego vem dedicando seus últimos trabalhos à Amazônia. Com a sua autoridade, expôs a situação de produtos, cuja assis– tência demonstra ser oportuna na valorização econômica regio– nal em planejamento. A juta, provindo de cultura con::-.;:guida pela pericia japonesa, e agora aba!lcionada ao empiris– mo do caboclo, reclama asslstên-· eia técnica e comercial necessá– ria a u'a matéria prima que nos trazia tributários indefesos da lndia. De fato, em oito anos de pre– c2 .. io esforço individual, e em que pe;,~ as deficiências das ativida– des agricolas entre nós e a espe– culação de preço do mercado in– terno, comprador único até en– tão, a juta alcançou na Amazô– nia uma movimentação de negó– cios que a economia nàcional não pode sub-estimar. A crise de sacaria aumenta na razão direta da produção que exi– ge ensacamento, lutando a nossa indústria de aniagem em geral, com instalações de pouco rendi– mento e com escassez de matéria prima. No Pará mesmo, essa fabrica– çi!o absorverá, em condições mais vantajosas para o produtor, o dooro da juta amazônia que con– some, logo que tenha melhora– das as suas instalações, sobretu– do em relação à fôrça motora. Quanto às fibras, - juta e uanima, - devidamente ampa– raaas na Ama:i!Õnia, atingire– mos uma produção de auto-sufi– ciência nacional. Niio menos compreensivo mos– tra-se Costa Rego tratando da castanha do Pará, que ocupa o segundo lugar nos quadros da exportação amazônica para o es– trnngeiro, na situação colonial dos demais produtos de igual pro– cedência. Entretanto, diz aquele jorna– lista, dado o alto valor alimen– tlcio desse produto, seria de pro– ceder o govêrno a uma inteligen– te propaganda, de · modo a criar o paladar nacional que asseguras– se o consumo interno da precio– sa amendoa. _ Temos pleiteado isso, em vão, 1r,.1a!mente convencidos de que as carências alimentares no Brasil não podem dispensar o vultos~ co:1tingente que a castanha do Pará oferece em amino, acidas indispensaveis ao desenvolvimen– to do individuo e à. renovação dos tecidos. "Carne vegetal", como é classi– ficada, o seu uso aliment!cio já nf'.o é admissivel A PROV!NCIA DO PAl!..Ã. mensag m residencial l General Anápio GOMES .......,,.,.,,_"""""'"""""'......,,"""""'~ ,, n ir'' (Para os "D19.rlos Assooados") RIO, abril - Afirma-se fre– quentemente que tem havido qué– da de produção agrícola no Brasil de alguns anos para cá. A afirmação não é d.e todo verdadei– ra, porque, tomando-a em con– junto, a produção em apreço não tem diminuído e sim aumentado ligeiramente, a despeito de todos os fatores adversos. O que tem havido é um aumento considera– vel de consumo não acompanha– do no mesmo ritmo pelo aumen- to de produção. · Essa falta de sincronismo en– tre produção e consumo - aque– la evoluindo em cadência lenta, este em marcha acelerada - constitui logicamente uma das causas fundamentais da crise ali– mentar do país, crise que tende a agravar-se em futuro próximo se não adotarmos desde já algu– mas medidas de grande enverga– dura em favor das atividades ru– rais. .E aqui me permito fazer uma advertência aos homens pú– blicos, sejam quais forem os pos– tos que ocupem na Administra– ção do pais; qualquer que sejam os partidos a que pertençam: óu cuidamos do càmpo, ou dias som– brios nos esperam. E não nos es– queçamos de que todas as revo– luções verificadas até hoje no Brasil tiveram caráter politico e por isso puderam sempre termi– nar dentro das acomodações que a transigência política permite isto é, cicatrizadas por uma anis: tia ampla; a que poderá vir ago– ra será diferente e muito mais perigosa porque se revestirá de caráter social. E preciso que os homens de res– ponsabilidade procurem sondar as causas profundas dos aconte– cimentos atuais e não ficar na sua superficie. Se . assim o fize– rem, verificarão, por exemplo, que um dos fatores principais da confusão política e da inquieta– ção social que vai por São Paulo, está no choque de uma aristocra– cia rural que dominou politica– mente o Estado, e teve grande projeção no plano federal, até poucos anos passados, contra uma aristocracia industrial e finan– ceira que está passando a predo– minar . no poder. o fenômeno aliás, não se restringe a São Pau– lo, pois é observado igualmente - se bem que em menor escala - em outros Estados da Fede- ração. Não me deixo impressionar fa– c!lmente com a voz dás Cassan– dras modernas, mas vejo o pe– rigo para que marchamos pro– curando atender sempre todas as reclamações dos grandes cen– tros urbanos litorâneos e não dando a atenção devida aos apê– los que nos vêm do interior, do homem do cãmpo, que é onde está, em última análise - dadas as condições naturais do país - a base da nossa establl!dade eco– nômica · e consequentemente po– Utica e social. Retomando o problema do de– sequil!brio entre produção e con– sumo de gêneros alimenticios, de– vemos acentuar que não é difi– cll indicar as causas do fenôme– no. O aumento de consumo de– ~~rr~e _n!l-tu:almen_te do aumento essas tais condições com sinal tro– cado; e) - Falta de adubos para corrigir o impressionate esgota– mento das nossas terras, esgota– mento que se inicia com as quei– madas e que se competa com o trabalho insidioso ·das erosões, fa– zendo surgir taperas por toda par– te e determinando certo nomadis– mo no homem rural de grande parte do Brasil, onde se pratica · o que já se denominou de lavou– ra de cigano; f) - Certa irregularidade de chuvas (ora estiagens prolongo.– das, ora chuvas em demasia), em várias regiões agrícolas do país. Outras causas perturbaram, du– rante a guerra, as atividades ru– rais, mas já foram corrigidas ou eliminadas. tais como: .batalha da borracha e dos minerais es– tratégicos; mobilização militar; substituição de avouras de gêne– ros aimenticios, por outras mais vantajosas no momento, como piretro, fumo, algodão, menta, etc.; construção de grandes obras públicas. Indicadas as causas fundamen– tais da crise de gêneros alimen– ticios em nosso país, estão impli– citamente sugerindo os rumos que devemos seguir. o Chefe da Na– ção está bem ao par da gravi– da,_de do problema e por isso co– locou a sua solução com a prio– ridade número um. o que preci– samos agora é sair dos planos de emergência para um planejamen– to agro-pecuário de grande en– vergadura em que colaborem agrônomos, veterinários, econo– mistas, en enheiros. Mas _que não fique ape as no papel, nas en– trevistas, nos discursos. Por que precisamos, e com urgência, pre– parar dias melhores para o nosso povo, <i que só conseguiremos estudando, trabalhando e com– primindo ambições e vaidades pessoais. A crise de transporte e a defi– ciência de produção deram lugar a especulações que vieram agravar o aumento de custo de vida. A distancia em que geralmente se encontram as zonas produtoras dos grandes centros consumidores aumenta a cadeia de intermediá– rios a dilatar sua margem de rios a incerteza dos transportes leva cada um desses intermediá– lucros, sacrificando a um tempo produtor e consumidor. Junte– i:e a isso a nevrose do enreque– cimento rápido num comércio em que a oferta desapareceu e a procura se intensifica e teremos a espiral de preços· que desorga– niza todos os orçamentos domés– ticos. Menos, é claro, os orçamen– tos dos especuladores ... Mesmo nas épocas normais de abundância de produção agrico- 1a·, as várias comportas da cor– rente de comércio retêm maiores vantagens que os próprios pro– dutores. E' facil de blaterar con– tra tais comportas; é facil con– .denar os intermediários; é to– davia, dificil eliminar, já não di• rei a todos; mas apenas um élo da cadeia por eles formadil.. En– quanto produtores e consumido– res não se organizarem por meio de cooperativas, os intermediários, ~~m. organizados_ através de sin- DIANTE DO SENEGAL, BOR– DO D O " BANDEIRANTE ", CONSTELLATION DA PANAIR DO BRASIL, 3 o.e abril - O co– mandante Parreiras Horta é um cabrito que não gosta de desfru– tar sozinho a sua horta. Manda convidar a pequena guarnição dos "Diários Associados", que aqui viaja, para passar o resto da se– mana santa no Egito (e a Panair transformou o Nilo num suburbio do rio da Cariócc\, um afluente do rio da Joana ou do Trapicheiro), afim de vê-lo cr:1 ação. Ele co– manda sorrindo. Confesso-lhes que até hoje, com exceção de uma viagem entre 11, Terra Nova e a Irlanda, num D. C. 4, só tenho feito aviação de cabotagem, com Douglas costeiros. Sou um biso– nho, que jamais vira até ontem, sequer • em terra, o perfiJ de um "Constellation" . Habituado às c:ibines de coman– do dos J. U. e dos Douglas, não resisti a um grito de exclamação ao me encontrar na horta do Par– reiras: Mas isto, amigo, disse-lhe eu, está longe de ser a horta de um cabrito do ar (e o nosso •·eonstellation" já entrara a dar uns pulinhos breves), mas a fa– zenda de um Lunardelli da Via Lactea. Que rica plantação de instrumentos I Quem conhece os paineis de um Douglas ou de um 'Fockwulf", dos que têm a Cru– zeiro do Sul, !ica perplexo, miran– do o luxo do material do "Bandei– rante". O trabalho é dividido. A Assis CHATEAUBRIAND equipagem opera em "team– work ". Cada uma das secções do corpo de comando está sob o con– trole de um ~specialista no seu ramo. Assim, pois, que temos, os radio-operadores, responsaveis pe– las comunicações, os navegadores, responsaveis pela precisão da rota, os engenheiros rle bordo, respon– saveis pelo funcionamento dos 10 mil cavalos que puxam a aerona– ve, os comissários, responsaveis pelas calorias que alimentam os passageiros, e os pilotos, que são os résponsaveis pela trajetoria a porto seguro. Mergulhando o olhar de lince, na fimbria do hm·izonte, o coman– dante Parreiras Horta mostrou– nos um ponto escuro, quase im– perceptível, a 60 quilometras pre– sumiveis. Que seria aquilo ? Uma advertencia de mau tempo ? A perspectiva de ;.una tempestade e– quatorial ? - "Sim respondeu sorrindo o piloto-chefe do '·Bandeirante". E' um "pôt au noir" de Mermoz". Que é o que o famoso "az" dos "azes " francês, tombado misterio– sa.mente por estas paragens, deno– minava "pôt au poir" ? Essa é uma frente de rr,áu tempo, que se mantem permanente, sobre o Atlântico sul, entre Recife e Da– kar. Distinguimos os cumulus– nimbus, acolchoados pelos stra– tus, formando uma parede de 30 mil pés de altura e de uma ex– tensão, que o "Bandeirante" tudo fez por desbordá-la, em pura per- U )tArliclo contra (DE UM OBSER VADOR SOCIAL) RIO - abril. , Os ~gentes soviéticos que estão organizando a Juventude Comu– nista tiveram a audácia de vir a público, defender êsse monstruoso atentado contra o destino da nos– sa pátria. Alegam que EA trata de uma associação devidamente l'El:Sistada e legalizada., e que por isso não ---------·----- DIVISAO DE RECEITA DESPACHOS DO DIRETOR O Diretor da Divisão de ~ceita do Estado proferiu, ontein, os se– guintes despachos: PETIÇÕES Machado, Filhos Limitada ·- Designo os funcionários Joaquim Sales, A. Floquct e Martinho Fi– gueiredo para procederem à clas– s!t1cação, juntando a Segunda Secção para esse fim os mapas referentes ao embarque. --Comandante Fernando Fro– ta - Declaro o nome do vende– dor e 111 o imposto foi pago. Em- barqu-se. · -Cipriano Sousa - A vista das informações forneça-se o a– testado. -Companhia Industrial do Brasll - Ao funcioná.rio Celso Leal para assistir e atestar, nesta e na segunda via da Exportação, a mediç~o e baldeação. --Padre Afonso di G!orglo Verificado, embiu-que-se. -Tn~P. .111lin no ª",1.. ..,,-1- póde ser dissolvida pelo poder pú– blico. Não importa o m'étbdo pára a dissolução da Juventude Comu– nista. Seja por ação direta do govêrno ou pelo judiciário, o essencial, o urgente, o indispensável é que de– sapareça a atrevida tentativa ver– melha de coloca!' as crianças bra– sileiras sob a tutéla de Stalin. Sabe-se nos círculos políticos, que o "quisling" Prestes, preten– de fazer da "Juventude Comunis– ta", um objéto de transação para salvar o seu partido, às vésperas cio pronunciamento da Justiça Eleitoral. Acredita que as fôrças respon– sáveis pela segurança da nação, ficariam satisfeitas com o fecha– mento da "Juventude", deixando, porém, vivo e c,onspirando contra o Brasil, a entidade criada para agir aqui, em nome dos interêsses políticos dos Soviets. A "Juventude Comunista., não é mais do que um prolongamento do partido; é ,) próprio partido, agindo no campo da mocidade para corrompê-la. A opinião está esperando que as agremiações de– mocráticas, a UDN, o PSD, o PTB e outras se manifestem em apóio às declarações dos ministros das pastas militares que lançaram oficialmente o protesto das corpo– rações que dirigem contra o golpe baixo. dc;>s traidores vermelhos, or– ganizando entre nós, os balilas de Stalin. Por que não o fizeram até agora? O Brasil espera que os líderes ...,...,........,,.,...,._.(~:-- - T- - .! erm 1 da. Em vez. de supera-la, por de– masiado alta, e piloto preferiu rompê-la, entre correntes ascen– dentes e descendentes que fa– ziam o "Bandeirnnte" pular, ineio acabritado. Mas o seu dono conti– nha-o, com manobras felizes, ate– _::rnando a altura dos saltos, nas descendentes. Fala-nos, com três horas de vôo do Recife, o coman– aante Parreiras Horta, com uma previsão segura das condições at– mosféricas dentro das quais ia voar. Como testemunho dessa con– fiança, que êle punha na segurança do seu vôo, mostrou-nos dois ma– pas do serviço de previsão do tem– po, que trouxe do Recife. E' um trabalho de colaboração dos dados, obtidos para o eonhecimento an– tecipado da rota, entre as esta– ções do Brasil e da Africa. Os ma– pas trazem o perfil da frente prevista em Pernambucõ e Dakar, para o percurso, como o deverá encontrar o avião. Desta vez, a previsão acertou 100 por cento. Defrontamos 4 horas, depois que deixamos Recife, tudo quanto os serviços meteorológicos dos dois continentes, o africano e o ame– ricano, haviam imaginado como paredão provavel de temporal. Conosco viaja o filho de um ve. lho amigo de 30 anos, o almirante Radler de Aquino, autor notavel de cartas de navegação maritima na costa brasileira, adotadas até pelo Almirantado inglês. Refiro– me ao dr. Rinaldo Radler de Aqui– no, engenheiro chefe dos serviços de manutenção da Panair. E' de encher de orgulho profissional, pa– ra os que o manejam, .o esforço de homens que lograram operar com essa exatidão. Não resisto à ale– gria de exprimir ao dr. Rinaldo de Aquino a admiração espontanea que nos possui pelo maravilhoso trabalho de equ;pe deste arsenal de técnicos que é a Panair. O "pôt au noir" de Mermoz foi violado pelo comandante Carlos Parreiras Horta, com a facilidade com que ele o varou, graças não só à pe– ricia do capitão como aos recur– sos de uma técnica de assistencia meteorológica insuperavel. E' o trabalho do "team-work", que todos deveriam aprender no Brasil, onde o ciume e a inveja são os corrosivos que destroem tanta iniciativa que só G esforço em con– junto pode produzir. s Sexta-feira, 18 de abril de 1947 Sociedade de Estudos Economicos O sistema Inter-americano e sua influencia no cov.tinent@ Reuniu-se em sessão pública, do- cuperação econômica da Ama~,. mingo, no Palácio do Comércio, a nia, trabalho que deverá ser ein Sociedade Paraense de Estudos tempo oferecido à Comissão Par– Econômicos, sob a presidência do lamentar esperada em Belém; ao prof._Paulo Eleutério. sr. Murl!o Menezes, a monografíà. Foi Jelatado copioso expedien- do dr. Jacob Cohen sôbre assun:. te, constante de correspondência tos de terras públicas e de colo• recebida do país e do exterior, as- nização, cujas conclusões ser~ sim como resumida a correspon- oportunamente oferecidas ao pó• dência expedida, tendo a seguir der legislativo do Estado. sido assentadas providências de DIA PAN-AMERICANO - A ordem interna em relação às ati- seguir, o prof. Paulo Eleutérib', vidades sociais na secretaria, bi- como presidente da Sociedade e bllotéca. e arquivo.. também da Aliança dos Naturais COMUNICAÇOE§ - o presi- e Amigos dos Países Amazônicos dente informou o plenário da par- (ANAFA), referiu o decurso da tida, com dE'.stino ao sul do país, efeméride dedicada ao pan-ame– do vice-presidente Antonio Fer- ricanismo, realçando as comemo– reira Vidigal, havendo assumido rações projetadas e a significa.. a. presidência da Associação eo- ção do acontecimento histórico e rnercial, sob cujos auspicios vive político continental. Citou os a. Sociedade. 0 consócio sr. Bur- maiores nomes da 4mérlca, desde gos Xavier. Foi noticiada a visi.:: Washington, Jefferson, Abraão ta, em dia do mês findo, do só- Lincoln, Simão Bolivar, San Mar– eio correspondente no Amazonas, tins, Francisco de. Miranda, Ó'. dr. Moacir Paixão, professor da lµgns, Henry Clay, Teodoro e Faculdade de Ciências Jurídicas e Franklin Roosevelt, assim como Sociais de Manáus. Também O os brasileiros José Joaquim dà. presidente fez referências ao re- Maia, José Bonifácio, Pedro II, cente relatório da Associação, da Joaquim Nabuco, Rio Branc2, autoria do sr. Antonio Vidigal, Oliveira Lima, Domicio da Gama; chamando para O mesmo a aten- dedicados americanistas. çé.o de seus pares. O sr. Murilo Menezes, secretá• Não tendo podido comparecer, ri_o, refe~indo-se aos, trabalhos d"e por motivos superiores, o dr. Ri- divulgaçao da l!niao Pan-Ame– cardo Borges, que era o confe- ~!cana, de :Washmgto~, trii;~u d'o rencista do dia, foi lida uma ex- sistema mter-amencano ., co.– pressiva mensagem do mesmo à I mentando al~mas páginas de ~m Sociedaq,e, sôbre o "Sistema In- op~sculo publ~cad~ ~ tal respeito ter-americano" e sua. influência por aquela _mutltmçao,. p~ra des– nos destinos continentais de'ven- tacar em leit11i:a os obJet,vos eeo– do esse trabalho, que mereceu i.om~ ;::os.., ao pan-amen~amsmo e ap~ausos gerais, ser oportuna- s~us d1,erenws orgam~mos so– mente divulgado pela imprensa. c,ais op;irantes, conclumdu P>:la divulgaçao da ''Carta econôm:,ca DISTRIBUIÇAO - O presi- das Américas" resenha de prin• de~te aludiu aos trabalhos origi- cipios aprovad~s pela Conferên l. nais que recebera para estudos, eia Inter-Americana sôbre · os enviados por vários. coi:i,s~ios, f&- problemas da guerra e 1.1a paz. zendo em seguida dIBtribmçáo dos Seguiram-se com a palavra dis• mesmos na seguinte ordem: ao sertando sôbre assuntos pan~~meS. sr. Custódio de Arau30 C<?sta, a ricanos os srs. Anisio Chaves que resenh~ do sr. ~. Ferreira de referiu os intuitos morais e sd– M:el~ sobre o regime das terras ciais do movimento-que hoje em• publicas; a~ dr. Anisio Chaves, polga todo o continente de Co• a monografia ·do dr. José Her- lombo, no interesse do bem estar mo~enes Barra, sôbre postos de ct:is povos e da fam1lias das na• assistência pecuáda no mterior; ções do Novo Mundo e Adol– ao d:· Gábriel Hermes Filho, ~u- fo Burgos Xavier, destacando a ge~to_~s sôbre assuntos muruci- iniciativa das comemorações no pais em face da_ Constituição e P'ilrá, devido ao general Dimas do futuro planeJamento da re- de Siqueira Menezes, comandan- Par gua • te da Região Militar, a cuja per– sonalidade propôs um voto de Adernar VIDAL congratulação, que envolvia não somente a adesão da Sociedade, mas também da Aliança dos Na:. turais e Amigos dos Paises Ama:. zôn1cos, que fôra fundada. na As';. sociação Comercial sob os mes– mos objetivos pan-americanos, de confraternidade inter-continent,11, (Copyright dos Diários Assoclados) RIO, abril - Neste mom,::nto za na resignaçio das 8J.!'9r-tneS de guerra civil no Paraguai que- distâncias. Só se andantlo por remos expressar a nossa larga terra e pelo ar (e o Douglas teve simpatia pela terra tão singular, de fazer peripecias que o vento pelo povo de tanto caráter e aln- dos Andes ajudava), é que se po– da pelos destinos de um Estado derá fazer uma idéia do conjunto longe do oceâno, sem pulmão com segurança comovida. Porque atlântico para respirar comoda- a geograf_ia do Paraguai se mos– mente. De fato, talvez não haja tra como fatalidade irrecorrivel. na América do Sul recanto como o oceàno está muito longe. E esse em que os pontos culminan- quando se ganha o mar então s.e tes se mostram visíveis e fortes experimenta a desafogada sensa– na configuração da gleba, afoga-, ção da liberdade. Terra e povo, da pela selva, pela. água e tam- ruinas e conventos lindos, lagôas, bém pela aridez, isento quase água e água por toda parte, e a todo o território de comunica- selva medonha. tudo isso 11e rP- O presidente fez ainda, no me:s::. mo sentido, referências ao se• gundo aniversário da morte do presidente Franklin Roosevelt. as– sim como ao recente falecimento do famoso industrial Henry Ford, que I!gára seu nome ao Pará e seu.s destinos econômicos, a~u– dindo finalmente a trabalhos de sua autoria sôbre Henrifordismo e a filosofia americana :.:a in– dústria, em conferência púbiica,, que há anos fez em Manáus, Bé:;. lém, Fortaleza e Recife. A seguir !oram aceitos, so'b proposta da presidência. vot.ns ,f",.

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