A Provincia do Pará 18 de abril de 1947
Página 4 lÓrgio dos •·DJárl<n rusociado11 ..) PUndauo em 1876 n1...1or : - JOAO CALMON Redação, Admln!.stração e Oflcl– nu. em ,;~e própria : Travese.a Caml"" Sal.a, 100-104 - Belwi. Enderéço telegriiflco : Pron .n - Te1eron'!? : 34-22 Venda nvuls:I, Cr$ 0,50 - Atra– :,ndos, CrS 1,00 - Aalnaturn.s : Ano, Cr$ 145.00; Semestre, Cr$ 75,00 Representante cxmercial no Rio e ém S4o Paulo: "Se.ITIÇOI de Im– pren5n Llmltad.," {SILA), Edl!l– clo Odeon, 63.la 802, Rlo e Rua f!!te de Abr il, 2: !0, 2. 0 , 5'o Paulo JUTA E CASTANHA Costa Rqo vem dedll:ando a,u, ú!Umoo trai.llu,s à AmaZõnla. Com • .sua autoridade. expõe: a alruaç.lo de pro du!OS, cuja .,.i,. t!ncb d emon.st. .-..i ser oportuna na va1 orlzaç.lo econõmlca reg:to. nal em planeja mento. A Juta, provindo de cultura cons..-gulda pela pericia japonaa. e ap>ra abandonada ao emplr15- mo do caboclo, reclama aulstAn– cta tkntca e comerctal necessá– ria a u'a matéria. prtma que nos traz!3 trlbutJ.rlos Indefesos da lndla. . De fato, em oito anos de pre– .1o esforço lndlvtdual, e em que pe,e a, dellctlncta.s du ativtcta.– de, agrtcola.s entre nós e a espe– cufaçAo de preço do mercado in– terno, comprador único até en– tão, a Juta alcn.nçou n& Am..uõ– nla uma movimentação de negó– cios que 1\ economia nacional nAo pode aul>-estlmar. A crlsc de sacaria aumenta na '1'ado direta da produção que exi– ge ensacamento, lutando a noSA Indústria de anl41em em gera1, com 1.D..stalações de pouco rendl– merito e com escaMeZ de matirla prtm::t.. No Pari mesmo, essa tabrica– ç;,.o absorverá, em condlçõe, mais ,•antaJo!a3 para o produtor, o dollro da Juta 11-ma.zõnla que con– som e. 1oao que tenha melhora– da.is ns auu lnstaltv,:6ea, aobrelu– do c m relação à fôrça motora. Quanto àa Cil>TU, - Juta e uar-una, - devtdament.e ampa– ro.an.s na Amuõnla, aUngtre– mos uma produção de auto-su.11- cl~ncta nacional. Não mcn03 compreensivo moa– tra--e Coata Rego tratando da tanha do Par:1, que ocupa o acgundo luanr nos quadros da xportação ama.zõntca para o es– trangeiro, na situação dolonlal do.J dcmnls produtos de igual pro– ccd~ncJn. EntretAnto, diz aquele Joma– JJ.Jta, dado o alto valor &Jtmen– Uclo desse produto, certa de pro– ceder o gov~mo a µma lnteUgen– te propaganda, de modo a criar o paladar nacional que asscguru– &e o conaumo lotemo da preclo– aa nmendoa. '.i"cmoa pleiteado 1550, em vi.o, 1 unlmentc convencidos de que o.a cnrl:ncla., aumentares no Bra.,U, nl\o podem dispensar o vultoso co.1Ungent.e que a cutanha do Pa oferece em amlno, acJdos indlspensavela ao dcaenvolvlmen– to do Individuo e l renovaçlo tecidos. "Carne vcactal", como 6 cluat– flC3da, o aeu uso allmeoUclo, Jl nf.o 6 admlsllvel 10mente noa cll– mo.t& frios, como se fazia aupor. J osu~ de Caatro PTCIC?eve no pa– d rão dletetJvo brasileiro, a ln• corporação de cinquenta rrama.s dtt amendoa na allmentaç&o d.16.rJn, cm vlrtude do seu alto valor proteico corrlalr aa dell– cl&nclaa ruult.antc5 d.a e.acusei de produtos ricos em aJbumtnaa anlmai,, Pl.-dro Borae.s lembra •que o alto valor blolO,lco de acldos amJ– nados, cxilte.ntu em certos ve– rtata nosaos - oomo caatanba paraenee e upuoaJa, de caJO.. nrncndolm, teljão soja -· J)Ode– rlnm com grande proveito aer incorporados aos h.abltos alimen– tares da populaçAo, uma vez pre– ventdoa dete.rmJnadoa lnconve• nle.nte3 que algum deles aprCMn– tam e cstabelcelda uma pollUca de preços que. amparando o pro– dutor, torno..sse posalvel as olasaes ma pobrtJ, em todoa OI recan- do pata, um comumo re1Ular de , produto3•. Abund&ncla e baiJlo cu.sto da ~t.anha do Pará, demanda ape– nos lranstormaçlo da 1ua lndüa– trla e.xtraUva allvestre, em cul– t.ura racional. A propaganda a taw-. é Ju.,la– mcnLe criarmos o paladar na– cJonal dcue como de out.roa pro– duto& no!,WI, llçlo da ln&late.r– ra, ulill.mda vttorlosame.nt.e por Churc hllJ, a oluclonando a alar• mante arl.se de alimentação, na úlllma JU•rr a. Por ocasl4o da 1tudo come– moratfcu do " Dfa Pan-Amerl– cano·\ r~t.zaaa ~la Auem– blt!fa Con..itftulnte s,taduol o deputado Aldebaro Klaulau ll~r da mfnotta, pronunciou ~ ICQ"L!lnte dtlcurso: "11' & l a.DOI, l dai.a dt boJe, a prtm.ir . Contutncta laltrnaclonaJ America na reunida em Wu.hlo1io11 apro•ava a r..otuç'-o l.o.aUhtlndo a ~~m~n~!'°coZ~:'~::-s.c~~:: ria laktDacion&l d... Repó.bUCN Amvtcanu. Com "o obJtUTO de promonr a pu, a a.mi.ade • o 00m ,.r1:10 t..Utn u naçO. qu. • COQ.IU \Ucm, dtdl• ndo..e pu-a \.aD U. ao r ommu. da pu-açlo lD\cnmt.rtcana.. • boJt manthla pcl.u YID\e • uma RtpObll• cu do NOTO M.u.ndo, HDdO numero~ OII bc.DtllelOII que Prodll&llaou .. ~~~~'!~ii~$ dOI PQYOI desLe Dflcnvol•mdo e anLmando o ln• lt.rc6.mbto du ldf.l&l.l l'I dOI ProdU• '°'· cpro.almaocto o. hom,na. COll• rnndo, com .tlc:lfnda par. • com– P una&o mat, perfeita. da •CJ'dadel. ra pu • da harmonia unhe.rui. a ul&u Pan:unertcan rntJll.ftn atu•l• r: rolo .. NCÇ~ adrnln.Ltu-aUn.s na ttra do 'l'l6ttlo ,xttrtor. e1to.til• llet. ~noml:I. pollUca, coope_raç&o IDldKtuaJ, mU&lca. aaunwa JU.rtdl• ,. coop.:-a('lo c.crloola. turtamo t '?;~[:ª ;~ =ls~=~b~: n' ·1co p l.at ":o do mannor, ,tt o t J1 \Vuhl nat ,oo, no qual o aeu doa– dor AJldrf!w O'.:tnlt l•. chama•• "'l"mplo American o da PH. . · ccoI•rtnclu r.ollaa.du em ,... rt:1.1 ta:,tuu du Amf.rlca., Impor. 1 ..\ca UIUDloe lf.m tido Yer&&dOII, e- : e ndo-r:,. armpre o. que cll.H.m rc ;t ao l m.:inutençto c1a ~::. com o C>bJe\ho de pr :var ~ po,01 do. d, , s ombrtoe • aanaiulllolcn\OI da 11ur.ra . C·llt nt ndo o uttsord..lnlrto con– cn-•"> J)taAdo por etN lnelltulçlo ,. mADUt:!D'"iO du rdAç4" pacHlcu t' tro n~-;õa. Ooorue A f'ln1 autm nc, hlil .. Tendo Udo lnJcto com o coa• ao conTOC&do por Bolhar, cm 11:lO, ro.:nld no Pa.."\aml e con– tlna! 40 1cm 1n,.,r:-upc&i> por ou\ls d um i&reulo, • campanha rl\f'a pOr ror~ t'a 1,-1 H vuerru de conqul•· ta l:till';.u •.:oro1 o aeu ponto 0ul– n1!-:1:!:n\ 4 co m a dccl.úo doa p&1&ft 1r- ertc::a ,n.ca • n 1"o rtc0D ho«rc:::. • ulldad• dc a lltuio.s CODQU.latAdOI por LI fr"OC H,i, 6r::u COoterf.n• AI.:·. r-''" .. :·~ rt" t:·· dn tm H:i• T cn ·-r. n Plll l ,•o H.)\'O l i::m.. o e. 1~ Am n Jenunc a•to. Ju A PROV1NCIA DO PARA Sexta-feira, 18 de abril de 194'1 Amensagem presidencial I O ''pôt au noir' e Merinoz General Anápio GOMES Ass·s CHATEAUBRIAND Sociedade de Estudos Econornlc01 O sistema Inter-americano • sua influencia no continente (Pua m " 01.ArlOI AUOC\&d~" ) 1 · RIO. nbrU - A!Lrma-se fre– quentemente que tem havido qué– da de produção agrlcola no Bra.sll de alguns anos para cfL A afirmação não é de todo verdadei– ra, porque, tomando-a em con– junto, a produçlo em apreço não tem dlmlnuJdo e stm aumentado U.elra.mente, a de.5J)C:lto de todos 05 tatore3 adversos. O que tem havido é um aumento conaldera– vel de consumo não acompanha– do no mesmo ritmo pelo aumen- to de produção. · Essa falta de alncronl.smo en– tre produção e consumo - aque– la e\-oluindo em cadlncia lenta, em em marcha acelerada - constltu! logicamente uma da.s causa., fundamentais d.a crise: ali– mentar do paú, crbe que tende a agra var-se em futuro próximo .se r.ão adot.a.rmos desde Já. algu– ma. , m edidu de grande enverga– dura em !avor du atlvtdadea ru– rab. E aqui me permito taur uma adver~ncla aos homen, pU.– bllcos, aeJam quat, forem os po.s– toa que ocupem na Admlnbt.ra– çlo do pais; qualquer que ~Jam os partidos a que pertençam: d'u cuidamos do campo, ou d13.3 som– brios noa esperam. E não nos es• queçamo, d.e que todu a.s revo– luçbH verttlcadaa a~ hoje no Bmstl Uvuam caráter poUtlco e por isso puderam sempre termi– nar dentro d:u acomodações que a trBil31gencla polttlea pennlte, !!to é, dcatrtmd&s por uma anls– tla ampla; a que poderá vir ago– ra será diferente e multo mais perigosa porque se reve3'tiré. de caráter rodai. E preciso que os homens de res– ponsabilidade procurem sonda.r a, cauaaa protundu dos aconte– cimentos atuais e não flca.r na rua supertlcle. Se o.&Slm o ttze– rem, verttlcario, por exemplo, que um doa fatores principais da contudo polftlca e da lnquieta– çlo social que vai por São Paulo, está no choque de uma art.stocra– cla rural que dominou politica– mente o E.nado, e t.eve grande projeção no Plano federal, ate poucoa anos pa.&SBdOJ, contra uma arlstocrac1a indU5trlal e !lnan– «lrn. que esU. pusnndo a predo– minar no poder. O tenõmeno a.Jiâ.s, nl.o se reatrinae a São Pau– lo, pois l observado lgualment.e - se bem que em menor escala - em outroa E.1tados da Fede- raçlo. Não me deixo Impressionar fa– cilmente com a voz das Ca.ssan– dras modernas, rruu vejo o pe– rteo para que marchrunos pro– curando atender sempre todas u reclamações dos grande.3 cen– tros urbanos Utortneoa e nlo dando a atenção devida aos a~- 105 que nos vêm do Interior, do homem do cãmpo, que ~ onde está, em tilUma anáHse - dadas a., con dições naturais do paú - a ba.se da nossa estabilidade cco– n õm!ca e consequente.mente po– Htlca e aocta.l. Retomando o problema do de– acquJllbrlo entre produção e con– sumo de gêneros aUmenUclos, de– vemos acenLuar que nlo ~ dl!l– cll lndlcar as cau.sas do fenõme– no. O aumento de oona:umo de– corrre naturalmente do aumento de população e da elanção do padrio de vida de grande pane do povo brasileiro, elevação que alrun.s estudiosos neram, mas que me parece lncont.estáveJ. Quanto a detlctencta de produçlo !e ~=s J!º~~ ~!~e~t~~~s~ rosas e mais complexu. Pondo de lado a crtae de carne, que 11erA o a&llunto do próximo artJgo, po– dem05 assim enumerar e slnte.– Uzar el$8.S cauau: a) Detlctenda de tranaporte,, que desencoraja a produçlo e que, aeravada com a falta de arma– zen.s, alloa, clmaraa de expurgo • tnatalaçõea lrtaorlllc.., deter– mina perdas con..lderávels de pro– duto3 de allmentaçt.o, tanto mais quanto a.a principais zoou de produção esLl.o multo distantes doa grandes centros consumi– dores bl - Exodo de populações ru– rala para u c1ctades, em bu.aca de melhores salários paaoa pela lndllstrla, melhor aawt6ncta ao– clal, etc.; e) - Palia de maquinaria e lnat.rumcntal •1Tlcoia cm vLrtu- ::o d:c=~.:u~a~~~Tord~: ranlc a (\l.Crra e mesmo d1tran– te eates dola anoa de lii>m– auerra; d> - Falta de cr !dllo làcU. barato e a lonao pra.ia , polJ o que lemoe 1eralment e com o asaLstm– cla tin3ncelra à la\'OUra - alo esaas lat., cond.1ç6e.s com sinal tro– cado; e) - Falta de adubos para corrtgtr o impresaionate esgota– mento dM nossas Lerras, C510ta• menlo que .se inicia com a.s queJ– madas e que .se competa com o trabalho Lnsldloso das erosões, fa- 20do surgir taperas por toda par• te e determinando certo nomadis– mo no homem rural de grande parte do BrB.511. onde 5C pratica o que jà .se denom.1.nou de lavou– ra de cigano: O - Certa trregular1dade de chuvu (ora estiagens prolongo.– da.5, ora cbuva.s em dema.s:.la ). em várias regiões agrfcolas do pa.ls. Outra.s causas perturbaram , du– rante a guerra, as atividades ru– rals, mas Já toram corrlgld3.S ou ellm1nadas. tais com.o: bat.alha da bormcha e dos minerais es• tratéglcos; mobU!zação mllltar; 5Ubstltu1ç.ão de avou.ra.s de gêne• ros aiment.lclos, par outras mais vantajosa., no momento, como plretro. fumo, algod4o, menta, etc.; con.st.ruçio de grandes ob:-a.., públlc3S. Indicadas a.,; caUS83 tundamen• tais da crise de gêneros allmen• Ucios em DOS50 país, e,tAo 1mpl1• cltamente sugerindo os rumos que de\·emo.., aegu!r. O Chefe da Na– çlo está bem ao par da gravi– dade do p~blema e i:x>r 15.50 co– Joêou a sua !olução com a prio– ridade nümero um. O que preci– samos agora é sair dos planos de emergln cla para um planejamen– to agro -pecu:A.rfo de grande en– vergadu ra em que colaborem agrónomos, vetertnArlos, econo- ~~&=~nh~:o~:r ~ ~ trevistas, 'nos dlsc ursos . Por que precisamos, e com u.rg ~ncla, pre– parar dias melhor es pa ra o nosao povo, o que só comeguiremos estudando, trabalhando e com– pr1mindo ambições e vaidades pessoal,. A crise de transporte e a detl– cléncla de produção deram lugar B especulações que vieram Bgm var o aumento de custo de vida. A distancia em que geralmente se encontram a., wna.s produtoras: dos grandes centros consumidores aumenta a l!!ldeln. de intermediá– rios a dilatar sua margem de rios a incerteza dos transportes leva cada um desses tntermediá.– lucros, sacrttlcando a um tempo produtor e oonsum.Jdo:r. Junt.e– t.e a 1550 a nevrose do enreque– clmento rápido num comércio em que a oferta desapareceu e a procura se tntens111ca e teremos a esp1ra.l de preços que desorga– niza todos os orçamentos dom~s– Ucos. Menos, é claro, os orçamen– t03 doa especuladore5... Mesmo nas épocas normais de abundlncta de produção agT!c<>– la, as vã.-taa comportas da cor– rente de comércio retêm maiores vantaaens que oS próprios pro– dutores. E' tacll de blaterar con– tra tals comportas: é tacll con– denar oa intermediários; ~ to– davi&, dlltctl eliminar, Jé. não di– rei a todos", mas apenas um élo da cadela por eles formada.. En• quanto produtores e consumido– res nlo se organlzarem· por meto de cooperativas, oa intermediários, bem organizados atravb de sin– dicatos, auoctações, federações e confederações, continuarão a dJ. tar, pA.ra a maioria dos produtos de alimentação. o preço para o produtor e para o consumidor. Resumlndo : sem um cu.tdadoso planejamento da produção ag:ro– pecu irla, nlo aoluclonaremoa a cri.se allmentar do país; es6a pla– nltlca çO.O v&J dos transportes ao cr~lto; do maquinário e lnatru– ment.aJ agrícola aos adubos: do re.!loreatamento aos tnsetlc1das: do combate à eroslo à garantia de preços mini.mos ao produtor ; dos armazena e càm.ara.s de ex– purso àa lnatalaçõea frlgorlltcaa; da lrrlgaçio aos estudos de ge– nética; d& aui.têncla técnica à aaalstencJa social ao homem do campo. Mas não basta planejar, cspeclaJmente planejar à moda de multas homena que não sabem resolver seu., problema., do~11tl– coa e no entanto ae Julaam capa– zes de resolver tod03 os proble– ma.s do Brull BCntados a u'11 mesa do café; o que li precbo é executar e é na execuçio que tn– tel~mente costumamos talhar às vezu. O Brasil, que Jt\ foi conaldera– do Canaã e El Dorado, est.4. pas– undo a figurar cm alentado ca– pitulo da geografia da tome. A hJstório. está acompnnhB.Ddo nos– sos pas.sos para reatatar &e é o melo tlslco que anula o esforço do homem ou &e o homem e.stã ou nAo à altura dos recursos que o naturezo põo à sua dl,poslção. DIANTE DO SENEGAL, BOR– DO DO "BANDEIRANTE", CONSTELLATION DA PANAIR DO BRASn., 3 ae abrU - O co– mandante Parrelru Borl a é um cabrlto que nlo gosta de dest.ru – tar 50rlnho a sua horta. Manda convidar a pequena guarn.J.ção d05 ..Diários Assocb.dos", que aqui viaja, para paasar o resto da &e• mana santa no Egito (e a Pana.ir tra.n..sformou o Nllo num auburblo do rio da Carióe'l, um afluente do rio da Joana ou do Traplchelro), afim de vf-lo 1.. :.1 ação. Ele co– manda aorrlmio. Confesso-lhes que aLé hojt, com exceção de uma \iagem entre "' Terra Nova e a Irlanda, num D . c . 4, aó tenho feito avlaçio de cabotagem, com Dou glas costeiros. Sou um blso– c.ho, que Jamais vira até ontem, uqu er em t-e.rr: 1, o pcrfU de um •· Constellat lon" . Habituado àa CJ.blnu de coman– do dos J. U. e dos Douglas, não reslstf a um grito de exclamação ao me encontrar na horta do Par– reiro.5: M.u 15to, amigo, dJMe•lhe ~u. má lonae c.Jc &er a horta de cm cabrito do ar (e o DOS.50 · Constellatlon" já entrara a dar uns pullnb05 breves), mas a fa– z-enda de um LunardeW da Via Lactea. Que rlca plantação de U"...$trument,og I Quem conhece oa palnets de um Doualu ou de um · Fockwul!", dos que t-bn a Cru- ~ ~:~~ ~C:te~~e:~•B= = rante". O trabalho é d.1vtd1do. A equipagem opera em ., team– work ... Cada uma das secções do corpo de comando está sob o con– trole de um ~peclallsta no &eu ramo. Assim, puls, que tem015, os rad Jo-opera.dore.a, responaavels pe- 1.ns comunicações, os navegadores, i-es ponsaveLs pe!!l prec.lsá.o da rota, os engenheiros rte bordo, respon– saveis pelo funcionamento dos 10 mil cavalos que puxam a aerona– ve, os comis.sirios, responsaveis pelas calorias que allmentam os passageiros. e os pUotos. que são os responsaveis pela traJetorla a porto geguro. M~do o olhar de llnce, na flmbrla do ho:izonte, o coman– dante Parreiras Horta mostrou– nos um ponto f"reuto, quase im• perceptt\'el, a 60 quJJometros pre– sumJvels. Que seria o.quilo ? Uma advertencla de mau tempo ? A perspectiva de :una tempestade e– quatorial ? - ••Sim respondeu sorrindo o pllot.o-chc!e do •·Bnndelro.nte". E' um .. põt nu nolru de Mennoz". Que é o que o famoso .. az., dos •·azes., !rancls, tombado mist.erlo– samente por estas paragens, deno– minava ··põt au nolr .. ? Essa é uma frente de tr,é.u temPo, que se mantem permmente, sobre o AtlA.ntico sul, entre Recl!e e Dn– kar. Distinguimos os cumulus– nimbus, acolchoados pelos stra– tus, formando uma parede de 30 mU pés de altura e de uma ex– tensão, que o "Bandeirante" tudo tez por desbordá•la, em pura per- Um ,artido contra Bra-sil {DE UM OBSERVADOR SOCIAL) RIO - o.brll. OS agentea aovi~ttco, que estão organli.ando a J uventude Comu– nista tiveram a audác ia de vir a publlco, defender ls.se mona:truoso atentado contra o dest ino da nos- sa Af~~- que 1ft trata de uma asaoctaçlo devld.unertte rerutada e legalizada, e que por 1&50 não nms&o DE ll&CEITA DESPACHOS DO DffiETOR doO ~~~~~e~~te~,8:e~~ gulntea despachos: • PETIÇOES Machado, Ftlhoa Llmltada - Designo oa func1onárloa Joaquim Sales, A . l"loquct e Martinho l"'l– gueiredo para procederem à clas– sificação, Jun tand o a Segunda Secção para e.a.se fim 01 mapas referentes ao emb arque. -Comandante Fernando Fro– ta - Deela.ro o nome do vende– dor e al o lmPo,!lto foi paio. Em– barqu-ie. -Cipriano Sousa - A vl!ta da.a informações forneça-se o a- 1~mpanh!a Industrtál do Bnsll - Ao funciont\rto Celso Leal para asalstlr e atestar, neata e na segunda via da Exportação, a medição e baldeação. - Padre Afonao dJ 01org1.o - VerUlcado, emb;u'que-&e. ---Joú Jullo de Andrade - Ao oltotal João Paiva, à dt.trt– bu!r. - Nicolau dR Coata & Com– pa.nh1a Llmltadn, J . Valente e Sa lame & Ollvelra - A 11e– JUnda Secçl,o para extraçlo do talão d e Bervtço cxtraoTdlnlrlo c, depo.ts a.rquiva.r.· -'-D uarte & l"onaeca - Dada batxa rio manHe11to geral, ~– ficado, entregue-se. -Manoel Ca.rdoso & Cla. - Ao chefe do aervJço na dopa Sou– sa. Franco para designar um guar– da afim de aaslst1r e atestar, nes– ta e na squpda · via tio Mantft,s– to a.s medida.a totais e po.rclal.1 e o corte. Ollclol --Coletoria de Rendu do Ea– tado em Brlvu - Ao oficial Ota– vlo FrQ.Jlça para conlerenola. Ar– quive-se. Renda~,~~~~ ~~p1~~:e~~ se à secçõu paru aa providencia., sollclladu. -Prefeitura Municipal de Ca– metll - Dl1a a S.gunda Secção. COMUNJCAÇOES Oaes do Porto, Martinho Ft– guelredo, Armuem n. 10, Vltor Cardo,o, Doca &>usa Frn.nco, An– tonio Ploquet - A 6eJUnda Scc– çlo para tomar conhecimento. MEMORANDUM c.. a "Chico San toa"' - A Se– gunda. secção ?a.ta Juntar ao mo.– otlealo geral. cmCULAR Departamento do servlç0 Pll• bUco - Aaradecer e arquivar. g~~- w.~~r'i: ~:::.~: i~~ o dl.ssolução da Juventude Comu– nista. Sela por ação direta do govêrno ou pelo Judiciário, o essencial, o urgente, o Indispensável é que de– sapareça a atrevida tentativa ver~ melha de colocar as crianças bra– s:llelra& sob a tutéla de Stalin. Sabe-se nos clrculos palltlcos, que o º.qulsllng" Prestes, preten– de fazer da .. Ju,·entude COmunla– ta ", um objéto de transação para !alvar o seu partido, às vésperas do pronunciamento da J ustiça Eleitoral. Acredita que as fõrça.s respan– sé.ve1a pelo.. &eill?ança da nação, tlcarlam aatlsteitas com o fechn– ruento da "'Juventude", deixando, porém, vivo e <'Onsplrancto conLro. ~g~r~~. ~n~~c:::ed;:tfod~~: poUUcos dos Sovtets. A " Juventude Comunista" não é mais do que um prolongamento "do partido; é ,, próprio partido, agindo DO CatnPo da mocidade para corrompê-ln. A oplnllo eatA esperando que aa agremiações de– mocrática.,, a ODN, o PSD, o PTB e outras se mnmlestem em apóio às declarações dos mtnlstros das paatas m111tnres que lançaram oficialmente o protesto da., corpo– rações que dirigem contra o golpe balxo dos traidores vermelhos, or– sanlzando entre nós, OtJ balias de Stalin. Por que não o fizeram nté agora? O BraaU espera que os lideres democrAttcos hajam compreendido toda a lmtnu a:rav1dade dhse crlminoao eafõrço de Prest.ea J)B!!"n. acrescentar os meninos brasileiros, que frequentam os cursos secun– d6.rloa, ao seu ccnhecldo propósito de trair a própria pitrla, comba– tendo a favor da Rüsala, se por deqraça no&sa. &se pais nos ata– car um dia. :t urgente que os partidos poUttcos da democraciC\ se pronunciem oficialmente pelos acua chefes, secundando os pontos de vista dos chefes mllita.res para que não se pense que ês.ses che– fes, interprete.TJdo sem nenhuma dOvlda, o pensamento do Exérci– to, da Marinha e da Aeronáutica, nlo ~m o aJ)Õio dos lideres dos partidos que compõem n maioria daa Clmaru. Nlo deixa de conatltulr uma desagradâvel surprha. o sll6nclo n que se recolhera.m os líderes da.s ~°arrcf &!i':r~U~~~n~'cf ;,e:e~ei::e,~ to de um usunto de t amanha transcendêncln e que está apnl.xo– nando todoa os .setores da opinião , moblllr.adoa em deteaa do Brutl. Como JA dluemoa repetldu ve– zes, oS prlnciplos democráticos não estio em causa. A Coo,tttulçlo prolbe a exlst6n– cla de mlUclas partidárias como prolbe a ex1stlncla de partidos cuJo programa importa nn dea– trulçl,o da pl ural.Idade dos paTU– dos. 1: o ca.so da "Juventude Co– munista " com o ~ o ca..,o do pró– prio Partido Oomun.Ult.a, oratnl– comente um pnrttdo contra o Brutl. da. Em ,,ez de supera-la, por de– ma..siado alta, e pUoto prderlu rompê-la, entre oorrentes a.sce:n– dentes e descendentes que fa– Oa.m o º'Bande1ronte•· pular, melo ocabrltado. Mas o aeu dono conti– nha-o, com manobras fellzes, ate– nuando a altura dos salto6, nas descendentes. Pala-nos, com trb horas de võo do Recite, o coman– dante Parreiras HoTta, com uma previsão oegurn daa condições at– most~cas dentro daa qual, ta voar. Como teste!nunbo dessa con– fiança. que lle punha na oegurança do seu võo, mostrou-nos dais ma– pas do serviço de previslo do tem– po, que trouxe do RecJ.le. E' um trabalho de colaboração dos dadoa, obtidos para o t-onheclmento an– tecipado da roto, entre as esta– ções do Brasil e da A!rlca. Os ma– pa, trazem o pertU da frente prevista em Pemambucô e Dakar, para o percurso, como o deverá encontrar o avião. Desta vez, a previ.são acertou 100 por cento. Defrontamos 4 hora.s, depois que deixamos RecU!, tudo quanto 05 sen1ços meteorolõglcos dos dõl, continentes. o africano e o ame– rlctmo, haviam imaginado como paredão pro\'avel de temporal. Conosco viaja o filho de um ve.. lho amigo de 30 anos. o almlrante Rndler de Aquino, autor notavel de cartas de navegação nuu1Uma nn costa brasileira., adotadas até pelo Almirantado Inglês. Retiro- ~º~ ~~~l<lJ,~dl~d~~ de manutenção da Panalr. E' de encher de orgulho l)rOflsslonat. pa– ra os que o manejam, o esforço de homens que lograram operar com essa exatidão. Não Tealsto à ale– gT!a de exprlmlr ao dr. Rtnaldo de Aquino n admiraçl.o espont.anea ~•bai;: ~~o d=-~:::i de técnicos que é a Panair. O ''J)Õt au nolr" de Mermoz fot violado pelo comandan~ Carlos Parreiras Horta, com a fn.cllidade com que ele o varou, graças não só à pe– ricia do capitão como nos recur– sos de uma técnica de nasistencla meteorológicA. ln.superavel. E' o trabalho do "'team-work", que todos deveriam aprender no BrasU, onde o ciume e a inveja 5'o os corrosivos que destroem tanta lnlc1at1va que &ó e; esforço cm con– junto pode produzir. ~:.~"'~-to'&,~:,º; Sooledade Para.en&e de JCatudos Bconõmtooa, oob a l)Testdb>cla dõ prof. Paulo Eleu~rlo. l'Ot rtlatado coploao expedien– te, constante de correa:pond.6ncla recebida do pala e do exterior, a.a• alm como resumida a cotte,pon• denota expedida, t.endo a IOIUlr oldo iwenladaa providências de ordem Interna em reJaç&o àa atl– vldadeJ soctata na eecntarta, bt– bllotéca • aniulvo., COMONlOAQOd - O presi– dente tntormou o plenJ.rto da -– tido., com destino ao aul do pala. do vloe-prestdente Antonio Per– reira VldlJal, havendo asaumtdo a presidência da Auoctaçlo 00• merctal, sob cujos auaplctoa vive a Socledade. o conaóclo sr. Bur• goa xavier. 1'01 noticiada a vtsl· ta, em dia do mb findo, dõ aó– cto correspondente .no Ama.r.onu, dr. Moactr Palxio, protesaor da Faculdade de ctenctaa Jurtdlcas e Soctats de Manlus. Também o preoldente fea relerfnctas ao n,– oente relatório da Aasoclaçio, da autoria do ar. Antonio Vtdtp.1, chamando para o mesmo a aten– ç!o de seus pareo. Nl o tendo podido compa.--r, por mot.lvoa rupertores, o dr. Ri– cardo Borges, que era o conte– n,nctsta do dia, Cot lida uma ex– pressiva mensagem do mesmo à Socteda(Ü!, &ObTe o •SJstema In– ter-amerie&no" e aua tnfluancta DOS des tlnoa contlnent&la, deven– do es.se trabalho, que mereceu a~ !lWIO S gerais:. ser oportuna– mente dlvulgado pela tmpTenaa. DISTRIBUIÇÃO - O preal– dente aludiu aos trabalhos orfil– n&is que recebera para eatudos, enviados por virloa oonsóctoa, f1- r.endo em R f\llda dtatrlbulçlo doa mesmos na segu.lnte ordem: ao ar. cu.t.óclto de An\lJO ooata, a resenha do ar. P. PerNtra de Melo &Obre o Tellme du tem.a põbllcaa; ao dr. Anlsto Chaves, a monognlla ·do dr. Jool, Her– mogenes Barra, oõbre l""loo de assis~ncta peculrta no Interior; ao dr. Oabrtel Hermea Pllbo, 111- gest.õeo &Obre aaauntoa muntct– pw em Cace da OOnstttulçlo e do futuro planejamento da re- \ Solidão do Paras11ai Adernar VIDAL (Copyrtiibt doa OJlrioa AMocl&doa) RIO, abril - Neate mom, nto de guerra ch:•U no ParaguaJ que– remos expressar a nossa larga slmpati& pela terra tão •lngular, pelo povo de tanto carãter e ain– da pelos destinos de um Estado longe do oceâno, sem pulmAo aUlntlco para respirar comoda– mente. De tato, talvez: nlo haja na América do Sul recanto como esse em que os sx,ntos cuJ.mina.n– tes se mostrn.m vlsivets e fortes : ~e1~ 1 i;r:;;'°pe't: l!;u~· ear:~: ~m pela aridez, isento quase todo o território de comunica– ções fncc18 - e, não obstante, tudo multo p1toresoo na cõr lo– cal. Só o homem revela qualquer semelhança com a nossa gente camponesa: simples e maltrapl~ lha, ar de tristeza, !JlLS com re– servas tncrlvels de alegria pro– clamadas através da müslca po– pular. Mú.slca de lndlo, cv!dent.e– mente. Porém uma mdslca. con– Lagtos.a na doçura doa encutoa esoondJdos. Como que doseJa ain- ~Üvf~~r~~u~~l~d~1Fci:es ~ 1nd1a1'a.rçavels melancolia.a. E a dansa ? E' prealao ter-se fõloao de cam,pe.ilo nadador para se pu• lar bem a polca paraguaia. A.Que• le miudinho nos paasoa demona• tra delicadeza. E habUldade. Nu roda.a de 58.llo, como t.odos se dl• vertem ao som das gaita.a ou dos tnatrumentos de corda.a caract.e– riatlcos I Tudo oom a ttplca tel– çli.o nacional. E de uma fOrça ainda não corrompida. A presença daa oxtlntu MLll6es na terra do dr. Franctn J)Õ(le cl· mentar para semprn certas par– t1oular1dadea. Quem vla:it.a as be– las igrejas e conventos, u rui– nas solenes, em melo daqueles st– Jencloa que falam, ou gritam me1- mo, logo sente a. tõrça de algu- ~;e~~~~~l~á n~s ~rf:? Serão M tradlçõea ? Ou o poder de caráter de um povo extrema– mente dotado de sentimentos quo slntonlZD;m com case Jeitão mul– to bra:.llelro de encarar a vida ? E, sobretudo, comove tanta bcle- ~1stl':cta".':'~~ terra e pelo a.r (e o Doualu teve ~!s f~e11':~c;~' iu:u: .!'~~ derâ fazer uma tdlta do conjunto com segurança comovtd&. Porque a georrafla do Paraguai ae mos– tra como· fltalldade lrnoorrtvel. o ocdno ..U. multo longe. E quando se ganha o mar entio ae expertmenla a deaatopda aensa– ç&o da liberdade. Terro. e povo, rulna.s e conventos lindos, lagõu, '"'ª e llgua por toda parte, o a selva medonha, tudo 1uo, ee re– sume apenas numa palavra an– gustiosa: aolldlo. Salvos por terem perdido a paciencia NOVA YORK, 17 (Reut.ara) Um fato que d.emonatra que nem tudo póde a paclfncta, Te&latou-ae nesta cidade. O c...1 Wendell :~:~~ 1:1 :Sc11fnc:1~0 ror:wi~ passado, ducobrtram um prtncl– plo de lnctndlo no poria de sua caoa. Seaunda.-Cetra, u chamai haviam devorado a eecada que dava &CHIO ao primeiro andar. ~~~t, o :: ;:i~:~ r;:v~: rado pelo roto, e ent.lo, a pacle.n– cla doa Walter■ esrot.o u- ae. Mu– dar&m-se. Hoje, BOUbera m que a caaa <te onde tinham aa!dõ Cõra deatrulila pelo tn~dlo. eo..-oo de 8a... A vacina B.C.G. Vacine aeuc fllhoa com B. O. o.. ::: t=~v~n~ °:mJ'iP':o~:1r': aoe: eeu.a filho,, certa JmunJdade pecutca contra a tuberculole. Ao meomo temp0, dl ao orranu– mo vacinado, uma maior rMt.~n-– cla contra a.a outru doença.a da lnlàncla. 8. N. !:. 8 .. cuperaçl,o econOmlco. da M. nta, trabalho que dneri • t.cmpo oferecido , COllllalo • lamentar eaperada em .a ar. Murtlo Menaea, a do dr. Jacob Cohen IObn tos de terru püllcu e da ~ n!Açlo. cuJu coDC11116ea oportunamente oferecldu ao der legislativo do Botado. DIA PAN-AMBRIOANO - ... aelulr, o prof. Po.ulo ~ como presidente da -- • também da Aliança doa lfatanll e Amt1os dos Pai.a ~ (ANAPA), referiu o decano cll efemútda dodlcada ao pan-ame,. rtcanlsmo, realçando u c:omemo– rações projetadu o a lllnlflcaa çl,o do acontecimento bllt4rlco • polttloo contlnenlal. Oltou ,_ maiores nomea da 4ffl6rlca, dllde Waahln(lton, Jetteraon_ Abralo t:"'~ Bo~~~ HIJna, Henry ClaJ, Teodoro • Franklin Rooaevelt., ualmy oa braa!telrol Joa6 Jo qut Mata, Jool, Bontflclo, Pedro Joaquim Nabuco, Rio Oliveira Lima, Domlcto da dedlcadoa amorlcaDl,tu, O ar. MurUo -· -U.– rto, Telertndo-ae aoa trabalboa 6t dlvulpçl,o da Untlo Pan-Am«• rlcana, de Wuhtnclon. tratou do ..sLst.ema inter-americano". co– mentando aJgumu ~ do um opu.,culo publicado o. lal T<!llpelto por aquela Instituição, pan, dea– lac&T ilDl lollura OI objetlvoo eoo- 1,om.1.::os ao p4n-amencan11mo e seus c.lterenccs orga.nls:mos ao• cai. operantes. conclutnd~ )»la dtv ulpção da •carta cconõmlca d.ao Amútcas•, reaonha de PTln• ctpl oa aprovadoo pela Conlcrta: ela Inter-Americana oõbro ,_ problema, da ,uerra • .,. pu. Secutra.m-ae oom a palavra, cStar sertando oõhro aaauntos pan-an,e- ~~':,': ~i=~~ ~ ctala do movimento que boje em• polaa todo o conLlnente de C.:>• 1ombo, no interesse do bem eatar d,s povoa O da Co.mlllu du 1111• ções do Novo Mundo, o Adol– fo Burgoa xavter, destacando a 1n1ciat.1va dai comemoraç()e.s no Pvá, devido ao iODeral Dtmu de Siqueira Menezes, comandan• te da Região Militar, a cuja per- 10naltdado propõe um voto de congn,tulaçl,o, que envolvia nlo GOmente a adesão da Sociedade. maa também da Allulça doa Na, turau • Amtaoa dOI hllN Ama• zõotco,, CjUO t6ra tundada na AI• ooclaçlo OOmerclal oob 01 mea• mos obJeUvos pan-amertcanoa, de confraternldade lnter-conUnenL.L o presidente fea ablCla, no mea– mo sentido, referências ao IO• JUndo aotvenirto da mort4 do prestdonla Prankltn Rooaevelt., aa– slm como ao recente fa.lectmenco do CamOIO lndUltrlal Henry l'Ord, que 11.p.ra aeu nome ao Pari e aeu a deatt noa eoonõl!llcoo, alu• dlndo finalmente a trabalhos do sua autoria sõbre Benrit orcUamo e a fllOIOCta amerlco.na ~... ln• ~~~•~ ~nl~ê~.!bl~ lfm, Portaleza o Recife. A IO,uJr Coram acottoo, IIOb prol""la da pn,aldfncta, VOIOI dlt consratuJaçOea aoa eenhON!f to• mandanla 11ru Dtaa de Acúfar 1 dr. MlcUol Pornambuoo Pilho, pelo lato du suaa coruleooraçOel p0r aervtço de f\lerTO.. . o dr. Gabriel Hermoe PIIIID. açadecerulo 111a eleição paro. ~ . elo, por proposta do ar. Pranc:11- co Paleio, detalhou o - plano ?~o,: ~~l~t= = qz aaauntoo m uotctpa lutu, que ..,. volvem o pn ,gro.ma da Auoctaç&o Paraenae de Muotc tptoo. cio cuJa comtado fundado.-.. fu parte. Finalmente, foi encerrada a - d o, aerulo ainda Jembnulo o fo.• 1~~1~º ~!Ía~~t:a=J: mllltar, propoato o acet11:, um voto de puar que doveri 11r tranamltldo , familia enlutado.. Procesao despachado em oito minuto, --------------------------------------~----------------- OCOMUNIS NT I- R OE'ATEU LI GIOSO . Aldebaro KLAUTAU na, lutou e venceu. n&o oont.ra o to– tam.arllm o $1.at.a, mu contra o bol– cbevi.mo totallU.r1o de MOecou, tio r.oruw, p ernlctoeo· o Odiento c omo aquele que <» nouoa 11orto.oa p,-. dnh.. -.mapram e m oampo e da Buropa. Hdnra e aloria aoa que, tora do DONO contlnent.e. aouberam, oom o aacrm clo da próprt~ Tida, defender a ,ot >eran.ta nacional bruUalra. Hon ra • glorta tambe. m aoe que em 19:SS, lutando coni.ra o totallta– rlamo vermelho, MCUlpt ram com o prõprlo M.Dl:\10 na l&pldc aap-a da dO altar da P&t.rta uma aa, ma.la eclut– cant.u cpopew aa n ~ hl lt.órta. ,i,ureola<b per lnequt"Vocu C1emont• L.taçõ ea de brto mllitar. de amor • tl'rTil •mat.er • de doai.manto CIYl– co. Que aoua exemploa 1'rull11Quem n-– t.A bon. 1,DSUJLlc-.a de DOM& 9lat.to.n- ~!~ra· ai'!i~c°o::: d-:r:,~,;,:een=~~= temerat oa dcl'ena oree C1a leplldade, umpre cllapoat.oa a lutar CO:rlft'a oa lntml101 da clTIJ l&Açt.o erlat.4, dlul– mul&doa aob u dlTerau rormu do tc,tallt.artamo at»onmte o opret– aor. A reac&o que o l>OYO, o p,•frno e as claue armadu do Drull orerc– earam ao movimento 1ubnr::Jvo de 2: de no•cmbro do JDlS 6 aJne1& ho– Jc • mal.a en6r~c:a ad•ui.f:nela a to– da. quantot, c=sLran1elroa ou naclo• nala, dUYldam dtl llddldadC de nc:.u ;:t-nWI ao. prlnelpta. CTt.lt.&oe: que noa i;o-rern&m d..cl• o albõr da nac.ona– lldaCle. 0a cortreua do credo do Ma.oou nlo dcscancam, porfm, um 116 mo– mento. Seu.a tracu,oa cleltor.11 no pleito de lD de Janeiro n&o a. ccm– vonc~m de que o Braall n&o 6 campo aproprtaao t.a ,uu do•MLa• çõea anarqutat.u. Querem forcar a realidade. Ct.rtoe de que aa Mforu culta.a rcp8le.m • aua cat.ro.nn.pnte doutrina. Ante R repula.a da. traba• lbadoree d!MI ctdadee o doa campo. neaea da noaa Tun, voltam aaon ,uu t.cni.atlvu contra o qu• ht. de mais lntana1vel, contra o que poa– au1oca do mnl.a .. IP"•do, contra a maJor o •melhor pranLla de noua gra_ndeZA futura: A JtJVP!NTUO!: DO BRASlL A moeldadc li o pluma dN n.clo– nalldadoa. O VIZOT dest.U ctti na ra– üo direta da uttl:l vttalldade de auo 1eraç&o nou. P olulr a Ju•entudo com ld~lu mal.da 6 comprometer lrTon:.cdlava l!r.-D!ifl • pord.c .,. um poTO. A mocidade •• grande ........ pam os dlu lncertoe do futuro. A.a.sim. aompreendoht"o, OD comu• ntotam t'~:~1:un o C')lpo <!e:l1l"VO p11,ra n r'c::.h• ..:n aeu credo na Terra de &\nt.a. Cruz.
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