A Provincia do Pará de 18 de abril de 1947

lamentar d1!icll de se conven- comissão pa.ra . estudar melhor O as- g!andes fazendeiros que . não dis- . i &IAÇ\H,U,j. V U u eu.nu ao JOCal ae uma I UJ.\A.~LoUn. .C.1U,t:llU'llllt:UWB com os car". · sunto, , põem de terras altas pa.ra que os Refere-se, então, ao depoimento --o govêrno já mandou essa co- mesmos mandem construir galpões dos próprios chefes da oposição missão ? - perguntamos. pa.ra a defesa da produção no inver– coligada, sôbre a liberdade das --"Ainda não, mas penso que no, e bebedouros nas fazendas de eleições no Estado Os srs José manda.rã niulto breve, pois reputo, terras altas para salvar a produção · · o assunto de magnn importa.nela 8 quando o verão com a estiagem Augusto e Café Filho sustentam oportunidade. 0 relatório que serà transformar o leito dos igara.pês e que O apoio à. nomeação do ge- elaborado pela Comissão, bnseado na rlos em lodaçais exigindo o seu qui– neral Orestes Lima foi dado an- observação dos acontecimentos "ln- nhão nos preJulzos. tes que tivessem conhecimento de loco", habilitar,!, o iOVêmo a tomar Por isso é_ de grande importancia seus atos facciosos. Discute-se de- as providencias requeridas no caso". para a industria que perde dessa • maneira, nas duas estações, num só pois, o que ocorreu nos muni- ano m!lhares de rezes agora agrava- cipios de Pedro Velho e Luiz Go- AS PROVIDENCIAS do ~om o Inverno de' maior propor- mes, isto é, o assassinato do chefe ção. udenista. Informa o ministro da Indagamos, finalmente, quais as Há fazendas que perdem assim, Justiça que não obteve provas da todo ano, parte da sua produção, pela P articipação das autoridades em ----- ---------- falta de Instalações adequadas e isso · to até aqui não tem sido levado em tais acontec1men s. conta porque o que sobra a.Inda é Quanto ao fechaµiento do jor- Novas explosões . . . bastante para exportar e manter o nal udenista "A Noticia", em Na- equllibrlo da fazenda, prejudicando tal, por coação das autoridades de maneira inJustlflcavel o aumento diz o orador que não teve conhe~ (Continuação da primeira pág.) dos rebanhos na tlha". cimento do fato. O outro assunto ------ é o que diz respeito à não per- sôbre a hecatombe do Texas, in– missão para os sargentos vota- terrompeu abruptamente o pro– iem, no Rio ,Grande do Norte, a grama que estava sendo ouvido 19 de janeiro. Explica o minis- nesta cidade. tro que isso foi motivado pelas medidas excepcionais adotadas no Estado, para garantir a ordem pública.· PROTESTOS Seguiu-se longa discussão, pro– vocada pela declaração do mi– nistro, de que os funcionários dos Correios e Telegrafes tinham competência para reter telegra– mas dos representantes da Na– ção. Tal declaração provocou uma verdadeira onda de protestos, de udenistas, comunistas e até de pessedistas. Nova droga contra a malaria RIO, 17 <Meridional) - Du- AMEAÇADO O NAVIO rante sua excursão pelo interior DE MUNIÇÕES do Estado do mo, o governador NEW 'YORK, 17 (R) _ Um Macêdo Soares tieclarou à. repor- tagem que será feita uma grande sargento da policia do Estado do experiência no r.stado do Rio com Texas informou que o incendio relação ao combate à malária. a bordo do petroleiro no porto Trata-se da apl:cação de um no– daquela cidade estava se propa- vo medicamento americano deno– gando quase a um navio carrega- minado "Aralem". Segundo afir– do de munições, e que o depar- mou, um milhão de dóses dêsse tamente de policia e os bombei- medicamento, r,erá aplicado nas ros receiavam que a explosão. pu~ .zonas palustres da baixada flu– desse matar ou mutilar todas as I minense. pessôas que ainda ~1 encontrM"tl 1 na cidade. Ao mesmo tempo, um observa- dor do "Houston Post", de Hous- . Medidas politicas. ton, perto do Texas, telegrafou •. _ . . dizendo que a cidade estava em (Con.inuaçao da primeira pag. > por melo da redentora orga– nização da juventude no apos– tolado insubstituível da Ação Católica - "Restaurar tudo em Cristo !". Juventude Brasileira união faz a força ! A Vem conôsco combater o Comunismo, vivendo em nos– sas fileiras o ideal recrlstia– nizador da Ação Católica !". Combate eficiente. à tuberculose RIO, 17 (Meridional) - O pro– fessor Paulo 1:>ousa, diretor do Serviço Nacional de Tuberculose, em entrevista. à imprensa, afir– mou que o govêrno está vivamen– te empenhado em dar combate eficiente à. tuberculose, tendo rea– lizado para isso um plano a ser posto em pratica pela Camapanha --1r_J Contra i. Tuberculose, cujo programa SE-rá debatido hoje em sessão no Ministério da Edu– cação. Adiantou que para levar avante o programa o govêrno dedica à. campanha de 1947, a importância de sessenta milhões <le cruzeiros, tendo fixado a verba mínima, pa– ra quatro anos que se seguem, no valor de 30 a 35 milhões de cru- 1 . zeiros. Acrescentou que a campa– nha não será p!ocessada homo- geneamente em todo o território nátrio, mesmo 1.orque a tubercu– lose não se distribúe de maneira :miforme em todos êles. Nos cen- 1 ros onde a luta fôr org2.nizada, Sustenta Q orador que um dos telegramas retidos, o único cujo texto possuía no memento, era "profundamente prejudicial à. or– dém pública". Havia sido entregue pelo de– putado Aluísio Alves e informa– va que uma patrulha do Exérci– to compareceu à séde do Tribu– nal Eleitoral, no momento em que era julgada uma urna im– pugnada, o que motivara o le– vantamento da sessão. Acrescen– tava - esta parte para a qual chamou a atenção da Casa - que a "impressão geral era que gra– ves acontecimentos estavam para ocorrer". O sr. Aliomar Baleeiro afirma que era de transcendente importância a opinião manifesta– da pelo ministro.- uma vez que, de acôrdo com a mesma, podia um representante da, Nação ficar sujeito ao critério dos funcioná– rios do govêrno. Afirma o sr. Prado Kelly que isso representa desrespeito às imunidades parla– mentares e envolvia importante questão de principies, para cuja discussão se reservava o direito de, oportunamente, comparecer à tribuna. Em apartes, declara o sr. Hermes Lima que "o ministro da Justiça, indo nesse caminho terminaria extinguindo as liber– dades p_µblicas neste país". ruínas descrevendo a maré hu– mana qüe deixava a cidade co1r receio que o navio carregado de munições fosse pelos ares. FORAM EVACUADOS re o m o, vai consu s anciar o máxima energia em todos e:; se- seu pensament(!, . . tores oue:r profilático ou sociaL RIO, 17 (Mend1onan - Tradu- ' - zindo o pensainento de seu par- ·t p· t · b t • j será conduzid,t, contudo, com tido, a ED, declarou o sr. João --·------------ - • ·----- TEXAS, 17 (AP) - Pouco an- Mangubeira à reportagem que era Defende-se o sr. Costa Neto, dizendo que jamais favoreceu o desrespeito às imunidades parla– mentares, acrescentando que aquela era questão para a qual não se encontrava solução na legislação. nem mesmo na juris– prudência. Concluindt, afirmou que o interventor, general Ores– tes Lima, presidindo o pleito de 19 de janeiro, no Rio Grande do Norte, não de.smerecera çle sua fé de oficio, de oficial brilhante. E acrescentou: - "O presidente da Câmara, os representantes do povo e a Nação inteira, podem estar certos de que o presidente da República, o ministro da Jus– tiça e o interventor do Rio Gran– de do Norte, cumpriram fielmen– te [CUS deveres, a 19 de janeiro". A'~ 19,30 foi levantada a sessão. tes da explosão do navio "Hi'(h favorável ao at::J do Govêrno (JU:2 o SPnado condena Flyer", quatrocentos hQmens fo- determinou a n:spensão elas ati- : "' ' · • • ram evacuados. Trabalhavam nos vidades da UJC, porque, segundo : serviços de salvamento na área do enkndc, a decisão governamental !Ccntinuação ela primei:-a p:\:ginal porto evitando-se asEim maio:·c.s ' 11ão férc a liberdade de organiza– prop~rções da catástrofe. Uma çto polític:1. longa linha de automoveis se es- l'.::::c::::=r,t:::u q, 1 e. não cendo por– tende nas imediações da cid:i,d0, t::i.dorcs de direit::;s p::ilíticos, cs indicando que grande número de me,1cres de 18 unos n5.o devem seus habitantes trata rxk t' ·· ~ ser,C:Jiéto <le enquadramen~o par- donar a cidade, depois de re:;-ista- tidarw. . , da a última explosí:o. O ,,ULGAME_NTO DO PCB ~- ~ RIO, 17 (Mendio::ial) - Pc·os- COM:UNICADO DA Cl:(,Ou se;.u;rt, esta s:ma:w., o jul;::amen- VERMELHA t::i, pelo TSE, d·J pro:zsso de cas- W ASHINGTON. 17 \R) - Um saçlo d::i registo do PCB. Falando membrq da Cruz Vermelha nort:;- i' hoje à re~ortager;1, o, d ~sembar– americana, num comunica,~o pr~: 1 ~t~º~,1-~cc:1~ L~go:\..~,e~!aro~. ~0r cedente da cidade do TeAas, di~, ·-. ~~::iL.,. n:~1Le l!!l~- -~.\ ~l t.nm– que 714 pessôas foram mortas. e· nar, antes da nro:am~ :;:::nana, o mais de três mil feri~as, em con-1 cx~~e to yolumoso_ preces~~,' sequência das explosoes ,c nc'.l:_1- ~~~L~o_,~ d1~s:i,__ ept~o, e~t~1'" em dios de ontem. A in.:o:m:iç:::o l C-. 0 d.çc.s d, f..fücnr o ~e,1 vot::i. acrescenta que a ordem está sen-., ,. ..... ____ ·· do restabelecida pouco a pouco. Centros de . .. na cidade, e que turmas de sal- ; •.Continuação da primeira p.laina> vamento estavam chegando po: I i·:t<:l'J ao orador qual seria sua ati– lt:de, 11:i cr.s:i duma guerra dccla– .• :·a dentro dos nrincíoios cons– . ·'•· ·,l ~P.uis e dec1cÚda pêlos órgãos di:·lge:1k:; da Naç'fo. r;ovl:rr..onte o sr. Luiz Carlos Prestes n~afirma oue " :;e a guerra fôsse contra os interêsses cio povo, colac::r-me-ia -~entra ela". Os oparteantes, negam, então, ao or~.dor, o direita de decidir, êle próprio, · co,1trn a Constituição e c:r.ntr3 r~ é-rgãos dirigentes da Na– ção, quando é que um:,, guerra c,,,.rá r:o::1trária ~os interê:;ses na– cionaic. Concluiu o reoresent:mte comu– r;ista ::-.firm'lndÕ que a direção da :•1·ient:1de Com,mista reata a de– r,2ão d~.s autoridr.c:es, mas recor~ r:oró. r.o Judiciá:rio, d ') ve3 que c::insidera o ato inc::m~titucional. via a~ r.ea. . 1 C:o Rio, manda.ido seguir para ali O PO:"l'TO D VI U N Not1c1as anterior~s envia~as ao trinta agentes dr- Economia Po- • E STA DA D quart 7 1. general da Cruz Verme- pular, a fim de realizarem ampla lha diziam que os t::mques_ de pe- fiscalização em J\iiterói, autoando tróleo ainda estavam que 1r. 1 ando, os infratores e entregando-os à. e que um navio estava em perigo Polícia. de ser alcançado pelas chamas, tendo desas;i·acado. Noventa poi· cento dos edifícios da cidade fo– ram grandemente danificados, e a secção central completamente destruida. Autoridades da Cruz Vermelha acreditam que talvez nunca se saiba ao certo o número total das vítimas da tremenda catástrofe, porque muitas pessôas foram estraçalhadas. e grande números do3 trabalh:dores do cáis do porto eram operários mi– gratórios FISCALIZAÇAO RIGOROSA RIO, 17 (M(:ridionall - Em consequência dfl.5 constantes de– núncias recebida:- contra comer– ciantes deshonestos, o ministro do Trabalho decidiu designar um inspetor para proceder uma seve– ra fiscalização nof- estabelecimen– tos do Mercado Municipal da ca– pital. O aludido inspetor ficou mcmnbido c,z ,rganizar minucio– so relató1'io a rerpeito, A sessão foi encerrada depois que o senador Ferreira de Sousa, líder da UDN, fX9C:; o ponto de vict:1 de seu pai-tido, a respeito do fechamento da Juventude Comu– nista. O orador teceu considerações de 2côrdo com a nota já divulgada, a respeito, pela Comissão Execu– ti\'a de seu partido. Disse que a TJJC fére a Co:.1sti– tuição, pois praticamente confere direitos políticos aos menores de 18 anos, Assim, antes dessa idade, cs joven3 seriam influenciados nt'.m cu n;')'.lt:r., i:enti:lo p::iEtico, ""~-.--·_, ,'n,:,-. n:'.r:> têm o discerni– mento necessário, Aspecto desolador, apresenta aos olhos de quem a visite, a ilha de Marajó, debaixo das aguas que a Invadiram, desde O!! primeiros dias do mêa de março p. · p .. Durante todo o trajeto percorrido pelo repórter de A PROVINCIA DO PARA', o aspecto é o mesmo, só se acrescentando o apa– recimento do rezes mortas nos campos alagados, durante a etapa do dia 10 do corrente. Ser1-ío de escala, dia 10, a fazenda "N. s. do Brasil", onde dezenas de rezes estavam sendo embarcadas para o consumo desta capital, fugindo do furor das aguas., em uma "calçára" quase que to- talmente submersa, conforme atestani os flagrantes acima. (Fotos de Líbero Luxardo, exclusividaie para A l'ROVINCIA DO ·PARA'), ROTEIRO DO MARAJó o di DOCE· R I o li à .o •:e aseb-ali a Ir fF~ ~w• ~ s 0" nl , .._._ ~ ~ { \..!:cJ -.à ' J ~- m Rezei? em estatlo de putrefação cc-;:itaminam primeiros sinais de estiagem - Falta agua Reportagem de OSWALDO MENDES as aguas e dão origem a doenças - Surgem o, potável em toda Marajó Prosseguindo na série de re– port'2gens sôbrc as grandes en– chentes que assolam a ilha do Marajó, publicamos, hoje, mais um trabalho do nosso envi:i.do especial àquela ilha, no qual . é descrita nova etapa da prov<li– tosa viagem rle inspeção ali fei– ta, por uma comissão de jorna– listas, técnicos e fazendeiros. Ni--.,sta reportagem, são divul– gadas os principais fatos e acon– tecimentos decorridos durante o trajéto percorrido no clia 10 dêste mês, entre as fazendas "Santa Maria", de propriedade do sr. Carlos Feio Pinto, e "Santo Elias", do senador Al– \'aro Atlolfo, viagem essa em– preendida em pequena m:mt:t– ria, :por sôbre as pastagens ala– gadi:s. fro.casrnva sempre, porque a si- SINAIS DE ESTIAGEM ] meiras noticiar, das grandes tuação de tôdas as regiões era a ch8jas, e donde só sairá - se- mesma. Após breve pausa, continuamos :;undo nos disse quando aa Até os "tesos" foram atingidos, r..ossa viagem c0m destino à fa-1 aguas ba1xar,;m. o que raran~ente aco~tece nas er~- zendr, "Santo Elias", onde per- chentes, p01s que sw os locms noitaremos. MATERNIDADE PARA O GADO ~_i:,is altos da il~a,. onde o g~~o I o que tem sido notado por to- ';,'º dur~nte as .~heras. ~esta ';'z~ ! dos os elementos locais, é a sus- Uma das frequentes cc.usa~ da a., águas supera. am a a_tu:ra c,o~ pensão da queda das grandes diminuição do If.'banho ma!r: ~~-– "tesos" e n'?s cm~ontramcs nave-! chuvas diárias, o que se vem ve- ra, após as grandes enc,1e::1t= '· r\ gando por sobre eles. ·rificando há cêrc.-a de três dias e a falta de amparo às Yacis 1 J:.·e– 'ESTA DEFINHANDO que, juntamente com os fortes nhas que são obrigadas a pa::ir os ventos que sopram de quando em bezerros em plenos campos ahga– vez, são sinais de uma breve es- dos, o que implica em sua morte Em toda ·parte por onde tivemos tiagem e da baixa das águas. imediata e, na maioria das vczez, ocasião de passar, pudemos cons- Em "Nossa Senhora do Brasil", das próprias vacas. tatar o triste aspecto de gado ma- tivemos a h:ifo,•vnação de que as Em vista dissfl, o senador Al• rajoára, em face das grandes águas, em a!gt:!11as p_artes, _já ba:_i-1 var? Adolfo d~ Silveira. f~z c".ns– cheias. A pastagem tornou-se fra- xaram :;,Jguns c-ent1metr:Js, nao trmr. no galpao que possue acrM ca, isto mesmo onde J:iá, porque pass;;,.ndo, por6m, de um palmo. da residência da fazenda. t,ma na generalidade dos casos, não mas que tudo indica unm baixa "maternidade", 1-,ara onde vão as póde acompanhar o crescimento n!tüto breve. vacas prenhas, e donde sáem so- das águas e submergiu. mente depois de terem p?..rido, alf Dia 10, c~do ainda,_ c_o~eçaram Na fazenda "Bela Vista", por NA FAZE:!llDA "DEST:!1:RP.O" permanecendo m bezerros até se o~ preparativos p::.ra m1ciarmos a I exemplo foi constatado pelo ve- fortalecerem e poderem se fazer longa viagem de_ "montaria"_:cor tcrinári~ Lázaro Esteves, casos de no camr,o. Esta -fo'i uma d2s pro- l d d Ih Depois de passarmas peb fa- • sôbre os campos a aga os ai a, raquitismo em muitas rêzes que zenda "tJcuúba", de Boulhcsa e vidências tomadas pelo sr. Alva1·0 em demanda da _contra-costa no- )á pastavam. Em tôdas as outras Filhos cli.e amo" à faozenda "Dºº- Adolfo e que não temos conheci– ro~s'õe do MarnJo, cortando-o de f,aze!J-das, que q,\nda possúem ga- têrro"', da ~iúv~, José ~Lêite éh;;_ monto de nenhn:n outro fazendeiro co~ta a costa. . . c,o, est_e encon!ra-se em,.estado de ; mont, com rebanho ae 2 . 000 ca- o ter imitado :r.,:2sa obra de con- E~ tempos norm:11s, a _viaJ~,ID sub-allmentaçao rnmple,a. heças de gado, precisamente às servação do gad.'J. c;ue rn~os em_p'.eender sena ...e1,;a 13,30 horas. ~ em ou,ra espec1e de montaria : o GADO MORTO O d · .. t. d d t f d OS PREJUIZO:-; DA FAMNDA cavalo. Atualm2nte, entretanto, · . a mmis ra or es a azen a, 1 com os camp:Js inundados: ela é Pela primeira vez, durante todo D.fim de salvar .as pequenas ci:l- Em virtude dx; boatos que cor• feita atravessando as mesm~ I' nosso longo trajéto tivemos turas que. posSue. 0011 . st rum Lm 1-, dº • , 1 Ad lf ,strada,1 e loca;s, pela m::mtr-:,... :2.G,flO de ver ce nerto, as con- t · 't ·'t 1• "t b. • ' estaria ameaçado de perder cêrca ' · · ·- · ' l grande ate-ro cue a 0 s1m rn~sno ,mm ~ c;ue o &r. ,~ varo o 0 cmn °ubstituiu o cavalo · as pe · -~uências devastadoras das gran quase es ava O .a men e su mer- · b d d b - - "' • ; • • • , • 0 •1 . · . . - ~o pelas águas d(' 2. 000 ca eças e ga o. sou c- quenas canoas e-os caboclos. eles cheias no MaraJo. · · mos, em palestr.1 com o conhecido Espalhadas pelos campos de O PROBLEMA DA AGUA político, não sei· verdade tal as- o INíCIO DA VIAGEM past:i alagados, jaziam diversas sertiva, sendo m:>smo sua fazenda Cêrca de 6 horas, em pequeno batelão, partíamos rumo à nossa primeira escD,la, que seria a fa– ;:enda "Nossa Senl'~ra do Bra– sil", de propriedade do sr. Pedro Boulhoca Sobrinho, com 800 rêzes, passando pelas fazendas "Espe– ranç:. ", com 400 rêzes, de Rai– mundo Gonçalvss Magno: "São B'eliciâno ", cem 400, de Antônio Boulhosa; "São Curlos", com 600, de Mário e Francisco da Silva Feio; "Bela Vista•·, com 1.100, dos herdeiros de Hermínia Feio de L~mcs, e "Carona", com 2.000, de Francisco Gemaque Tavares, tôdas completamente inundadas. ESPETACULO DESOLADOR O aspecto que se nos apresen– tava aos olhos, durante todo o trajéto dessa n:,ssa primeira eta– pa, era de completa desolação. Inúmeras barrar,as destruídas pela fôrça das · águas, Fazendas com– pletamente inundadas. com G sa– do pastando no que restava de capim, com água até o ventre, às vezc:;, m:1is acim:1.. O esfôrço d::-.s rêzes, tm basca de nm ler.:::.!. ,1~ melhor pastagem era enorme, mas r€zes, algumas em estado de pu- uma das meno:, prejudicadas pe- trefação, outras ainda em bom es- Embora exi s t:1 água por toda a Ias águas e, portanto, uma das tado, tôdas, porém, sofrendo o parte da ilha, embora morra O que Jofrcram menores perdas, em ataque dos uru:Jús e de outros gado devido às inu nd " ções, mes- virtude das imediatas providêr animais, ávidos de comer alguma mo_ só,, se locomove nd v de "m 0 ?· cias que tomou. coisa. Até agorn, não soubemos tanas , um grande problema e:as– das providências de nenhum fa- te no Marajó : o da água potá– zendeiro para ~ncinerar essas rê- , vel. PROSSEGUE A VIAGEM ze~. o que nfto c1-:sta:ia muito, Po~ ocasião da c2nstr)!•'<~º,, da \ Após peqmmo descanço na fa. p01s, J)elo m~nos,_~vitarra doenças matriz da. faz~nda Desterr~ , -, 1 zcncta •·•santo El'.!ls'', dia ce~uin– n~s amda nao :::tmg1da~, que por :;eu pi;opnetário;,;eve de abnr _87 te, 11 de ai:Jril, i\s 12 horas. pros– all l:'astam e bebem a agua con- poços:· só deP?-·· do que enco11: &eguimos viage:n em demanda do tammada. trou agua potav~l. Em todos o~ i:r.terior da ilha. EMBARQUE DE GADO Na fazenda "Nossa Senhora do Brasil", encontravam-se quatro grandes barcos ce propriedade do sr. Antônio Mendes Filho, rece– bendo a bordo, rêzes para o con– sumo da cidade de Belém. outros, somente agua salgada era _.__________ _____ encontrada. 1.1:ste problema está generalízado parn toda ilha e tais fatos, têm-se n -petido em vários locais.. EM ·• SANTO ELIAS" Laudo médico do crime do sr. Bénjamin Vargas RIO, 17 (Meridional1 - Foi encaminhado à Decima Vara Cri– As 15 horas, deixamos "Destêr- minar: o laudo do exame médico ro", navegando com destino à fa- A "caiçára" em que é feito o zenda "Santo Elias", de proprie- a que se submeteu Rosa Conde. embarque, achava-se quase que d.ade do senador pessedista Alvaro ferida pir um tiro de revolver totalmente submersa, atingindo a Adolfo, e uma das maiores na- pelosr. Benjamin Vargas no in– água a altura d.o lombo do gado. quelas redonâezas. terior de uma "boite" em Copa_– A condução das têzes para bordo, Mais ou menos 19 horas, che- capana. Como ise .sabe, • sr. Ben– é feita da manef!'a mafs prlmrtrva gafüos ã •santo Elias", mm das ~~~ dent!ftef_!lde • e bruta possível, recebendo o ga- poucas fazendas que possúe luz mo ~utor Go crime de lesoes_ cor– do o picr trata,nGnto. Além disso, elétrica, e onde fcmo;, recebidos[' r,ora1s graves. estanco sugeito t. é trabalho r.1orc:::o e difícil, mcs- pGl:i sr. AlrJ:o Actol!'o (l-'.1, Slivoiro., pena de dois a oito anos de ~-? mo nesta época de cheia, t que alf se encontra ôeoo.e as. pri- clusão, ·"'

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