A Provincia do Pará de 18 de abril de 1947

Pãgina 8 A PROV!NCIA no PARA - ---------~------- -- ---- ---------------------------- ·-· •• • e 1 Aplausos aol ato de suspensão J. Co1tuD1ista Proclamação da Ação Católica de :Serem O decreto presidencial que dispôs sôti're o fechamento das atividades da recem-criada União da Juventude Comunis– ta, mereceu aplausos gerais no seio de todas as classes da Na– ção, mormente entre aqm~les, quê, com rarzão, vêem no Co– munismo a maior ameaça . à sobrevivência de nossas ins– tituições. Pelas suas classes mais re- i presentativas, a sociedade lo– cal tem aplaudido sem restri– ções o ato do govêrno da Repú– blica. D. Mario de Miranda Vilas– Bôas, Arcebispo de Belém, que no exercício de seu apostola– do, tem sido um dos mais ar– dorosos e incansáveis adver– sários da doutrina marxista em nossa terra, ouvido pela nossa reportagem a proposíto da medida governamental, de– clarou-nos: TUCHAUA .JORGE, DOS UIACAS - Conforme foi anteriormente publicado, lrrompe\l, às mari:ens do rio De– mlnl, uma guerra sem tréguas, entre as trlbus do1 Para horfs e Ulacás, de um lado, sob o comando geral do tuchaua Jorge, dos Ula.cãs, e os Paquideris do outro. Num dos combates, foi abatido o Tuchaua dos Para• rorfs. As hostilidades foram iniciadas dia 6 'do corrente e receia-se aue em virtude das hostilidades seja atingido. o posto Ajuricaba, instalado n:,. região. Segundo as informãções de balatelros do rio Demlní che• gados a Manáus, não mais é possivel extrair-se a balata que se encont ra na zona. No flagrante acima, ba• tldo há um ano atrás, vemos o Tuchaua Jorge carregando um cacho de pupunhas, com que presenteou o chefe de turma da Comissão de Limites, sr. Rubens Nelson Alves, na expedição ftlta ao rio Mucajaf. (Foto da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites - 1.ª Divisão, cedida aos "Diários ,\ssoclados", por gentileza "O gesto do presidente da República, suspendendo o fun– cionamento da Juventude Co– , munista, está em consonância a com a opinião unânime da con– ciência nacional, que repudia •·.. .. .. do comandante Braz de Aguiar). • • ue r pre111110 s uai ntes fazen p,ra mant r equilibrie 11 o totalitarismo soviético, co– a mo sendo, no momento, a mais grave ameaça que possa pesar sobre a ! ::;ôbre a liberdade dos povos · e1istãos". Afirma-nos o deputado Rodrigues Viana, em declarações situação de Marajó - Providencias necessárias :i:1.wresaou, há dias, do MaraJó, o deputado udenlsta José Rodrigues v1ana, que all fôra observar os prE!• ~u1Zos causados pelas en chentes que a·SBolam a g1·ande região. Como técnico o conhecedor do as- -------------- O Sr. Costa Neto ... (Continuação da l.ª página) ta, de haver feito declarações con– tta o PCB, deste modo interfe– rindo ostensivamente na campa– nha eleitoral. Depois de dizer, em meio ao tumulto, que manifesta– ra sua opinião como jurista, não como ministro, acrescenta, diri– gindo-se aos representantes co– munistas: - "Vs. excias. dizem que re$peitam a Constituição. Queiram abri-Ia e respeitar o ar– tlgo 54.•• E o ministro só p6de str inquirido sôbre o objeto da oonvocação". Passa, depois, à leitura de uma série de documentos comproba– tõrios da lisura do pleito, inclu- sunto, sue.a 1mpr.essões, sõbre o que ) provldenc;ias que na realldàde acha obtervou no Màfajó, tê,m, o maior necessârlas ao mal das enchentes. interesse pelo que procuramos ou- o deputado Rodrigues Viana aflr- vi~lo. mou : , --"E' que o govêrno, na falta O PERIGO DA AFTOSA de uma estatlatlca de produção que POll8a elucidar, depois de tudo, a de– ontem, a reportagem eetove com aquele par.lamentar. que filz impor– tantes révelações sôbre a situação doa fazendeiros, dizendo-nos Inicial– mente: --"O assunto Já 6 bastante co– nhecido e o enviado do seu jornal seguiu justamente para o local on– de decerto se verificará o maior pre– Julzo da pecuária na Ilha do Mara– jó, tendo assim prob.abll1dade de apanhar melhor documentação do que se tem falado a respeito", Acrescentou: --"Quanto ao prejulzo que fala, não 6 posslvel prevêr a sua exten– slo, mas será de grandes proporções, principalmente se tõr o gado ataca– do pela aftosa logo quando as aguas principiarem a descer como costu– ma a acontecer nos outros anos. Porém mesmo que Isso não se venha a dar, o preJulzo atingi.rã muitos mi– lhares de rezes". bâcle sofrida pelos rebanhos, do– cumentar-se-à não só do volume dos preJulzos que estã sofrendo a pe– cuária como tambem a agricultura propriamente dita, naquela zona composta de lavradores pauperrimos, que se encontram com os seus roça• dos perdidos e, finalmente, a popu– lação em~ geral que vem sofrendo de diversas formas os terrlvels e-feitos da Inundação, Bem Inteirado do a88unto pelo re– latório e considerando o momento de dificuldades que atravessa o Es– tado. o govêrno poderà dirigir-se ao poder central so11cltando o auxll1o que julgar impresclndlvel para St\1- var a produção da ilha e ,os seus homens". E esclareceu melhor: -"Else au:i:lllo podera\ constar de construtão de galpões apropriados para a defesa da produção dos pe– quenos criadores nas Invernadas fu– turas. Ambulância para prevenir a propagaçÁo das doenças e outras epi- 0 RELATÓRIO DA COMISSÃO zootlas que seguirão · a baixa das P~OCLAl\lAÇAO DA JU– VENTUDE DA AÇAO CA– TõLICA A reportagem ouviu, tam– bem, o presidente da Juventu– de da Ação Católica Paraense, que depois de manifestar seu repudio à doutrina marxista, por nosso intermédio lançou a seguinte proclamação: "Para combater a organiza– ção do mal há uma única ar– ma: a organização do bem. E assim ,a Juventude Femi– nina e Masculina da Ação Ca– tólica, ao se manifestar sôbre a organização nefasta da Ju– ventude Comunista em nossa Pátria, não apenas lamenta essa iniciativa anti-brasileira e anti-cristã, mas ardorosa– mente reafirma ao seu queri– do Brasil e à Santa Igreja o solene compromisso de traba– lhar com todo idealismo contra A. fnnt=is:t.~ f"f\nrn,ic.-i-n An ....... .,..,,....: Sexta-feira, .18 de abril de 1947 1 o tota ' a B t!.{ '· . . • •

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