A Provincia do Pará 18 de abril de 1947

OITO PAGINAS l • •.DADOR : ANTONIO LEMOS - Orgão do& "Diários Associados" - ~ADO L..1 18~6 A O L X X 1 BELÉM-PARA - SEXTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 1,g47 NUJU.14.819 .OSR.COST ETO INTERPELADO NA CAMARA NOVAS EXPLOSõES MEDIDAS DE ABALARAM TE X_4S - Destruídos 90% da cidade - Atingidos CQNTR Ü LAR A URGENCIA Bi\IXA DO PARA DEFENDEUOG OVERNO. , Dl[RANTE 4 HOR.AS e AFE Acusado o ministro da Just iça de tentar extinguir as liberdades públicas os depósitos de petroleo - Exodo os depóstios de petroleo - Exodo TEXAS. 17 IR) - Aumentando o maior desutre da hlatór!a do! GOVERNO ARABE PARA O EXILIO S. PAULO, 17 (Mericllonal) - Diante da gravidade da si– tuação que palra no mercado cafeeiro em geral, determinada pelas sucessivas baixas regl.!tadas na Bolsa de Nova York, r eu– nlram -se na Sociedade Rural BrasUelra os representantes da classe atingida. a fim de que fossem examinadas as causas da baixa. e as meclldas alegadas para est.ablllzarcm a situação. As sugestões encaminhadas à ap reciação da Diretoria, em sua to• talidade, visavam remediar a gravidade da atual situação. De!tacamos entre elas as seguintes: limpeza e expurgo na pra– ça de Nova York. onde existem imensos estoques de ca fê de qualidade dlvldldos, devendo o govêrno retirar o café que se encontra naquela Bolsa, e em ocasião oportuna. vendendo por intermédio dos torradores; constitljlção de uma comissão que irá ao Rlo entender-se diretamente rom o presidente da Re– públlca expondo claramente a extensão do problema; crlaç:io de um orgao a fim de representar perante os cen tros consumi– dores mu.ncllals, os Interesses do Brasil; garantir o p reço mini– mo de 25 centavos à libra do café. CONVENIO ANGLO– BRASILEIRO RIO, 17 IM\ - A Clmara raunlu-se hoje, sob a pres!dtncla ,O sr. Samuel Duarte. Zltados Un!dOI, duu nova., e terrtvet., up1ol6es abe.lara.m hoje, pela nlanhj, uta cidade, JI, parcialmente destrulda pela catáatrofe do ontem há pouco menos de 24 horu, depola de terem aa chamu que • ae desprendiam de um car,ueiro trandl, ae aJaatrado pelas r&bri- Como preJlmtnar ao dJ.scurao do ministro costa Neto, s6bre a poUUca e o Ultimo pleito reall r.ado no R!o Grande do ~one, cs.. tranhou o presidente hou\ ·es.se consentido fossem gravadas &s pa• hvras do mlnl&tro, para po sterio r ~::! PJ:1~~ó~~fm~ nas doeu. rapidamente, a nio aer que uti– llum mascaras contra gases. Te– me-se que com a mudança do vento, a fumaça mortl!era da clo– rtna que se eacapa das fâbrtca.!l. qutmlca.,, en,•olva a cidade. Ca o ganhem os judeus a Palestina Visa maior intercâmbio ct.Htu.ral Uma da3 explolões ocorrfdu hoje, que vieram acrescentar D?– ~ vltlmu à Jl extensa 1Llt4 de mortos e tertdos, vermcou•se no navio ""Hlah Flyer", que ae incendiou no momento em que era rebocado para fóra do porto. O barco. que estava carregado com ma15 de 900 toneldadu de nJtrato de amonlo, fol comçleta– mente deatruldo. DESTRUIDAS 312 CASAS l'o'EW YORK, 17 <R> - No mlnlmo 312 caaa.s resldenclals da cidade do Texu:, toram deatrut– da.s pela e-zplosão all onwn re. g!Jtada. enquanto um em C3dn sela edlllctoa da zona comercial da cidade, pen.o das docaa, pon– to chave da Intensa vtda lndus– trtlll dessa região petrolltera, !oi antquJlado. de acõ:do com os calcuJM feitos pela Cruz Ve: – melha. JERUSAU:M, 17 (R,uteral - Seaundo anunciam C5 c!rculol árabes bem lnrormadM, o sub– Comlté Polltlco do Liga Arabe. e.provou a dec1s1o serundo a qua 1 o murtt de Jeru!além, HaJ AmJn cl Huac.1n1, deverá est!lbelecer ..o gov~rno árabe r::dlado da Pales– tina", u as Nações Unidas resol– ,·erem o caso d:i Pelutln!l. de ma– ndra tavorá.vel aos Judeus.• FALA O GERENTE DA N. C. A. 10, 17 <Merl:::l.lonan - Os go- 1,,ernos br1s.!~lr'> e brltlnlco nssi– :1nr!l.m um conv~nlo pnr n promQ– ,·er o maior inttrclmblo cult.llr.ll , e melhor dtvulpçlo da cultura e c:::stumes de cadn um do,; povos em particular, ruas reallnções lntelectuols, artfstlcas, clentlflcas, e técnicas. A cerlmõ!lln da t'.SS1- nat.urn rol reJ.llzada no saldo "Joaquim Nabuco ". Uma coml.6- sAo designada p -lo Mlnt.st~rlo da r.ducaçlo e Saude, de ncórdo com ., U:ini:t~:lo ~ 1 J Int:r!or, f!=a..rá cncarrego(1a do cumprimento do con\lê.nlo e manute.nçio das re– lações culturais ntre os dois pai– !'P.S. O convênio vigorará no pe– ríodo minlmo jp cinco nnos, per– manecendo de!>()l5 em vigor a~ a e,cpln&ão do prazo de um àno, a contar dn denúncJa feita por qual– quer das partes.salvo se alguma C:clas tenha denunciado antes do término do referido perlodo mf– =!::,,o. Jrradlaçio pela Ag~ncta Nac.tonal, Ji que não se concedera t&ual fa,•or ao dloouno do sr. Bu10 Borghl. Antes da resposta. do pre– "'idente. falou o ltde.r da maioria, ~ - Cirilo Junior. afirmando que, tnnto !le próprio como o minis– tro. lgnora\'am n. provld~ncla e que ambos nlo haviam concor– dado com a mesma. por ,e tra~ tar de um meio de propap.nda pes.soal. à qual eram oontrirlos. O trabalhista Emt11o Carlos. ,n– t.retanto. manl!cstou-se favor&\'t.l à trradto.çAo. Finalmente. o pre– ~ldent.e rerolveu suspender a or• dem de &rn\'açào A aeirunda explosão ocorreu nos depdoltos de petróleo. porlm a1' o momento não ae conhecem de– talhe,. O número de morto., lle• l\llldO oa calC\Jlos feitos, eleva– ,e a 1..200. EXODO EM MASSA NEW YORK, 17 IR) - Mllha– ?fl de peaaóat aterrorizadas, que re!ldlam na próspera cidade de Texu, que ae encontra hoje ar– raza da, ne ram lnlek, a um e2:ono ein mu.sa depols que noYU ex• l)1os õea ab alaram a cidade, OI tanQue.a de petróleo continuam Os dados mau recentes e exa– tos abbre o número de terld~ va– riam entre mu e LT~s mU peasõu. INTERROMPEU O PROGRAMA NOVA YORK, 17 (Por Louis Probaus, da Assoclated Pressl - O sr. W. F. Wllllamson, gerente da Natlonal Coffee Aesocla– tlon !Associação Nacional de Café>, disse à Assoclated P ress que os produtores brasileiros de café não têm, razão em dizer que a queda do preço do produto, em Nova York, foi devida à especulação. A seguir. fofflm empo.M&dos os srs. Gilberto Valente e Nel60n Carneiro, ambos da UDN da Bahia. NEW YORK, 17 (R> - •0epo1s de anunciar que o incendlo a bordo do petroleiro estava quase ae proparando a um navio con– duzindo munições, e que se re– cetava que os navios catrerado:-; de nitrato nas docas da cidade do Texu, onde se deu a pavoro- 1& explosio de ontem, pudesa.em tr peJoa ares a qualqu er momen– to, o correspondente da NBC, qu! estava fazendo uma repon agem DESISTtNClA DA ITALlA LONDRES, 17 fReuters) - O :;.>vêm o its.Jtano tez uma decla– reç!o para n UNRRA no sentido dest!l organ!zação nuxmar o con– tróle de cm.igrn.ção Judaica ilegal dos sx>rtos Jtaltaoos pnrn a Pales– tirui, ao que se soube nesta capl– t:il. € prové:,el que o govêrno brl– ::t.ntco npo1e ui n~lo. Declarou que, realmente, o café de opção caiu 8 centavos em Ubra e que o café normal sofreu umn baixa de 3 centavos. Mas ainda assim, o preço do artigo contlnúa duas vezes mais alto do que quando e:dstla, nos Estados Unidos, a Administra– ção de Preços. FALOU DURANTE 4 HORAS Vê-se, ent.lo, o sr. CaJi Fllho ent.rego.r n.o pre sldent~. uma J)O!I• ta com ,•lnte sete documentos, arlm de passá-los às mlol do mi• nlstro da Just.iça. -que sõbre tlea de,·erá se pronunciar, em seu dis- ?1: 1 r~~ 0 ~°m 8 ru~~~e~: h':~~~ Assegurou que essa redução não afetou os importadores e sim os especuladores brasllelros, de vez que o dinheiro dlspen– dtdo neS&a manobra especulativa era genuinamente brasileiro. curso. . ~. lacrimejando em lonsequtn– oJa da fumaça doa produtos qul– mtcos, e cheios de pó, abandonam :~~~and~ ~~,jese~eª!!,1d1!:j!!laé A ItAlla desistiu de sua questão no contrõle da emigração Judaica '{eral com a UNRRA, ao mesmo ttmPo que a Urâ-Bretanha en– ,·tou ao go•.'tmo 1tallano uma nota sóbre o mesmo assunto. Acll~ntou o sr. Wllllamsoll que todo mundo, lncluslvé oc brasileiros, sabia que o govêrno Ianque dispunha de 35 mil sa– cos de ca!é, para entrega em março e que se os brasllelros qul– zessem, podertam ter feito ofertas sôbre aquela quantldodc. Precls::imente. à., 15,30. e r,ob uma sal\la de palmas, o sr. Costa NeLO assoma à tribuna, da qual só snlu quatro horas depol5, isto ~. às 19,S0, depois de prorrogações suces:ii\'as, Coube, as.,lm, no sr. Costa Neto, põr c.m prática o dis– positivo coruilltuclona.l, de cnrac- marinheiros patr ulham as rua.a. Alrum.u noticia., diz.em que a ci• (\ade eatl. em per igo tot al, e, apóa a.s exploaões ocorrld&s hoje, a.s turma.a de aalva.mento calculam que noventa por cento dos edl– flcioa se encontram grandemen– (C1'ntlnna na oltan f)i1.l "Portanto - conclúe o entrevistado - não constltue se– gredo o fato de que os EE. Unidos dlsi>nnham daquele gran– de estoque de café para oferecer. Nada havfa escondido". te danlllcadoa. O NUMERO DOS MORTOS O Senado condena a Juventude Co1u·uuista 1 O total de mortoa e feridos nAo pode ainda ser contlrmado. En• tretanto, u últimas tntomlaçõea, dizem que 714 pessõas foram mor– tu e trh mll fertdu. a~ o mo– mento. Serão necessirlos vlrloJ dlaa para se conhecer exatamen– te o tota,.J d03 mortos e lerld<n. dcode que multas J)eMÕ&a foram esfaleladaa pelu erplosões, e 1rande nt\mero dos trabalhado– r.e, da3 doeu 0Bm operl.rtos ml– MEDIDASMANIFESTAM A POLICIAIS DE REPULSA PSD E SUA CENTROS DE UDN TREINAMENTO A política dos EE. Unidos fortalece Peron 'EM JUNHO IA CONVENÇAO D O P. S. D. rratórlo.,. VIGILANCIA Anuncia o ministro de Justiça Prestes reafirma propósitos de traição à pátria - Defesa da legislação social NOVAS EXPLOSOES do Estadq Novo Novas turtnA:1 de !alvamento =~m cb:n~:n:r ~d~~:e~: RIO. 17 (Merldlonau - Abor- rut.abeleclda na cidade. Novas dado pela imprensa, a6bre aa pro– exi,loaões Uumlnaram 08 ~WI do vtdtnctaa tomadM em tbrno da cent.ro lndust.rtal de estalelr011 do ~n~toJ~;enJ~t~çaC-0:1dJ~~':i !~-:n ~J:re:::i:~mJJ OO:.r~l: 5 que, no tnomento, a policia llmJ- RIO, 17 (Meridional) L O Se dd roal!U>u, hoje, uma de ,uas mala movimentada, e prolongaãu sessões, manilestnndo sua conde– naçlo à Ju 1 ;entude Comunista, atrav~ da palavra dc,i; lideres do PSD e da UDN. !:ase aa.sunto poUUco do momento e a defesa da legislação 1JOCla.l do Estado Novo, felfa pelo ex-mtntstro do Trabalho, sr. Mar– condes Ft.lho, toram os: tlmas que encheram a tarde de hoje, no Monroe, contribuindo para que a sesd.o dura.ase &té M 18,15 horas. mJl com a abertura de novaa f4- ta•se à vlgllAncts., para eY1tar que bncu. >J prlmelru horH da ma- ~oe:c,~~!. g:r=~ud~~~ ~~l;:,e h~~;t!~~r:1r~~es ~:,.b ~~:d:.,r seis meMS, de sua.s DEFESA DA LEGISLAÇAO Plyel", de 6.214 toneladas. carre- SOCIAL gado com 900 t.oneldadas de amo- RIO, 17 CMerldJonaJ) - A pro- O primeiro orador, gena d o r nlo. O navk> estava Rndo rebo- p6gtto do fechamento da .. Juven- Marco ndea Pilho, declarou que cado para fóra do porto. Regi.a- tude Comu.niata ·• o sr. Alceu Bar- traz.la alauns e.5elareclmentos, pol!: taram-se novas v(ttma 5 quando Wdo, prestou aa segulntes decla- verific ara, pelos debates havtdoa 0:1 pedaços do navio &Ungiram a ~:t't!,: d; ~00 ~ª:iei:m:i~o d~ ~::•d~ q~e ~~X,u~:c° Ina~ e.Idade, e cobrlrom de fumaça os d I à tttutoa de Prev1dê.ncla Unha aldo trabalbadorea que se encontra- to~;: :i:nin~:~~o~el; talha. 1 ~ recolhendo oa corpos das vi- , uspeng1o ou dlst.oluçlo da Juveo- Depol& de relembrar que, ao o.s~ aa. tude comuntats. Ni\o hi como sumlr a puta, t:m 10.U, encontra- ~1i~~1~º::,tic~~~~~J~ &eparar um aconteolmento do ou- ra coploA leglaiaçlo, impreecln• o6bre a explosão ocorrida ontem ~oc~u~/~;l:1.?°.:~n~~t! ~:.';.~•a~n~~1 1 ºí,~~":r':aªd~ 9 3.';: com o navio franc~ "'Orand contra a Co.nstJ(uJçlu, também Getulfo Vargas, nece5SAria foi a Oaznp" e na fibrlca de produtoa democr,tlca e .!.feita que hA de ser sua 61stematlz:açio. Dua! corren– qu.tmJcoa Monsanto, foram dea- o lnlclath-a tendente a propagar td enl-io se tonnt.rarn : uma, fa– crlta.s como replicas b explosõe.a entre a Juventude a ldeolo«{a d von\vel à otganização do CódJgo da bomba atõl1.mac de BlkJnl. O partido democrit.lco. a nio se~ do Trabalho: outra, à Consollda- ~ vt:o~~ ti~:eJ~ =~-: ~1:ns1~:: o~:em~'t.!:o ~~º~~ :!~: ::rr~~·1o: v~~ri:..f~ºrios~ &e alest.ra ,·am na.s docas, apesar lhável apenu para adultos de sa lcgislaçio 1JOClal era uma ex– dos e.sforço a du autoridades por- JuJzo formado, '! assim, impróprio periêncJa num pais novo e a tuirl&s para evitar o s.lnlstro. A para menores. Dentro do crttlrto ConaoUdaçáo era ma.15 aconselhá– aeaunda explosão acredJta-ae que dos adverdrios do meu parecer. vel, para aof.rer ns lnflu~nctas que tenha ocorrido nos Jr11Ddea tan- a out.-ra conchaio nAo 1e J)Oderá a experiência lncilca.sse. que.a de pelrófoo que se encont.ram cheaar. Eu continuo de acordo Vlvamente aparteado. durante no longo do dia da cidade, nlo com o parecer. e com o recente o seu dlscurso, pelos udentstas. sendo porém confirmada a noU- decreto s;ove.mamental que alià5. p1lncipnJmentc pelo sr. Jos~ Amé– cJa. Três outra.a explOSOea ocor- v1 ee!~. corroborar t dar !Orça àque- rico. o orador M.storlou a orga- rld&s hora., depola, dlz-&e t.e.rem nlza.çio dos ln.&titulos de Pre\.i- aido em cow.equlocla de um ln- 1 •ACE.IT VEL c;cucln. procurando reMaltar os nJguns dos presentes provocar o tumulto em tõrno de seu discurso. Em seguida, lê dados \.écnlcos pa– ra dize r que a solução da casa própria, dest.ln uJa aos assoclados dos Inst itutos, é t roblema comple– xo, pots, em numeros redondos, existem trfs milhões de contrt– butnles. A con15c.ruçáo de casas de vinte mJl cruzeiros Importaria no gasto de se.Menta bUlões de cru– zelros. Pas aou o senador trabalhista a ~ .u.er a defesa da orientação que i;: egul u. na pasta do Trabalho, quando o representante Art.ur santo,; o apartcla, dizendo : - " V. cxcta. era. aovêrno e vinha oarn o rád1o, todos os d1as, du bõo. noite aos tr,1balhadores o di– zer que tudo estava resolvido". Vê.rios apartes d.o novamente lrocad05, mas o ar. Marcondes Pilho contlnúa, referindo-se ;.o problema das favélas, que consi– dera lnsolúvel. F. cm abono de 5Uo. tése, cita n,1merosas grnndes cidades da Eur.Jpa e América, que rio conseguiram exttngulr a. s suas favé111.s. E rm concluslo. d.ls– &l" o orador que a tolução de t. odo s ~sscs ._iroblemas cstA. dependendo d um a planlfi'•açlo cconõmlca. pela preocupação que vat exigir de t.od06, para <.. ue se possa der n s olução adequ:tdn e n~esst\rt:i o.os grandes aSJ.mtos nncionals. cendto em lanques de petróleo. REOt.FE. 17 1 M erld1onan _ ~eus b~ndíclo.,. Fol quando o sr. E&au e.xpt<>&Õ6 a~lara.m a cl- Abordado pela imprensa cõbre O Bcrn:irdes Fllh > nparteou-o para CO?\TRA A J VENTUDE ~•de de Tex.u. e RCUd.lram os fechamento da Juventude eomu- dC".'larar que as cálculos atuais CO.UUNI TA c~lcJoa de Gahe.ston, que A en• nlata, o brigadeiro Dla.s da eostc., telharam. Porqur depols dêsses Eqob da. a ,11.1térla da ordem contra hA 15 m1lhaa de dl5tan- comandante da .segunda ::ona n~- c!llcu!oz tem au.m:!llbd.o suce515lva- C:o dJa, falou. m explicação pes~ ela. para onde estão sendo con- rea, declarou conald~rar a referi- mente a contrlbu;ção dos a&secla- ror.l, o ccnndor t\·o de Aquino. lf– ~du as vltltllu da hecatom- da Juventude, lrncelt,\•cl, pots é C:c.s. der d:i. mrJorl;.1, para. cm nome ljt. OUt.ra e:a:plodo tol reetstadn lncompat.lvel com a nou.a orgc.- Frc.iiCRUe o orador em sua , J PSD. aprese;it:lr n:> govti:rno as ! manhl de hoje,por&n a m e nlzaçAo democrâtka. rp:-cclt.Ç1o aõbri' o cmprégo do .;ongratulnçõcs de 5€U pn.rtldo, l&t m não est.A au.t1cientemen~ t.Lnhelro dos lnstllul08, quando o I pela euspensão c!as atlv1iat cs dn t.ra . , NAO 1tA CLLi\L\ PARA .-. Artur Sant.o:; Interrompe-o po.- JunilLUd<' Comunlsb. C. Just11.- 0 EXODO o COMUNlSl\tO rn nCirm= :..r que f,s .e dlnheJro era cn.ndo o &:!U pon~ de vi.ela. decln- Waa.nt.esc.u llnhas de curoo 'l! )llc0.do na com:truç.\o de arre• 1ou não a.dmlt1r a ,JU\·;;nt..ide CO- começara.m a movimentar-se logo En~~~~4o 1 ~la '~ee;,~~~~~ :::~ ·1 htt-céu~ . F.c.:;poude o 1,r. &l.lgado munlst:i. como q1 1 n.lqu~r outra que •~ que o navto "'lilgh PJyer• bre O fechnm('ntO da Ju\'cntudc '"'ilho que tM.'.l crllca.çlo lm::,blJlá- -:e proponha ligar a jU\Cnt'Jde à f I pelo~ ara, Precendo a., cstra- ComunJ.sta, o comandante do te:- ~1;J~ª d~~ift~lfª r~ iru!c ,~~ •~n:~~~!°~ 1 !:. Ci:-Jo=, =- 'rcst.cs d~ de evacuaçio na Europa du- celro distrito Nav.al. o.flrm-:iu QU~ ncwn o rr. . J.:x:;é A:n~rtco o r,o;·ér- p:ut e Ja o ora~ .,r. cc.n~.::.·.1 n~o o rr-n: a ültlma 1Uerra. Um po- 0 mln.iatro d:i Mtrinha Já e:tter- no C:c lm,Gr. ncn In.,Utut.o~. a .Lo <io govê.mo :-ttlllnth o ri. e cieclarou que toda a cidade uou O .seu Pt n lSmento róbrC' a ..qulslc.:o ccrc, uJ ..õ r:a de c.póllcc:õ. I;o de J\quino c 1e c~ u Ccrcn:lcn- e&U cm perigo. "Se o vento mu- JU\'cntudc e O PCB, e qu-f (.Jtc ,:.r:i 1":1:.!1.t::- : :u.is cota.ções. e:, um:i. mc:Ud:i rcntrlirh à Com– ~~ d: cdldluçadlio~u1_:, dls&e ele, :::n. to 3 crreef,clc•tnetaºnddoe .. t~~'!! 3 0 Cont!n~nd'l l!'l:"5 con"lde:raçõe.s. ntuiç..:o. Se:;uiu-:;e. ent . colo- e .....,...eu1o ser incen- " - rrfe:-c-!e o t ':'. 1':1rcondes Pllho a :-ndo dcb:ite, do <,.1.U.l p:l.rCct,~-rnm :::~~ :m~\~'i:i :~J:i:~ tem 015 ~cUnu no Brull pc.rn o tm c.:,:irt~ d-, :-cn::dcr Berna.rele· ·,trios reprcz.t.::::.:.:i:.:". cr.:c c..-::,.1• Multa.s ~ fogem da cidade' ~~:1~eten:.':1cJ~ ,~~u1::~~~ti~ _!~::;1.-;J~!;.;'r.~ ~6~t~J.~i~~; ~:r:1:id°: 1~;~ 1~~~~~~~-:~~e t~: =do que uma nuvem de Gâ. ~d:9Sd.n r-c:rmr;r,~vb':a~~r:il,;:;~; ) rociu-so.m v-a.ides lucros. D iz r.un! st:.. • que 0:{; ~a enn,lvê-la.s. Ol contra oa cslt:idores". :~nr dt r.<"õ:do. m:?~ c:u~ ('c-.=,e lu- havercs n: e~~ t~~n:. : e~ ;~~ar.r~~·tri~ 3 c:;~ 0 ';~~~i~d~n~~= xaram atrt., o que não puderam t:S-FR.'\QUE~::H.A OJ E-iElOS ed:-·. f: né!;s~ caso o Instl uto tó traD3POrtar. Aa autoridades decla- DA N/\ClUXALIDt...:>!: r:nh'l e. gnnh:i,·, pois ,eu capítal ram que Ls notlctq sób:e a cxU- RECtFE, 17 ,u.tcr!dlcm=.h - o ,-::; :i :n.!!.s [.11'.:ntlC:o. .~rdanclade'~--,~ca venenosos aAo ceµenll CIL!telo Br:mc . comnn- r'J:!~rt..c~ o :.;-. Ecrn:1.:-de5 Filho, "'"' uaa dnnte da Rceli "l, atr'l\·e, do seu <;:e:1do cst::tr J~ ccórdo c;,u:mto a. "E' Po6Shel" dtzem, "'que o , ã.s ajudante de or.!ens, declarou qu~ '."Cr norm!:1.1. n'> 1cg,.kto, e4S& va– tenha se formado e.m conuqufn• o Exi n:lto e t6:1as ns rGrç:13 a.r-, J-,rl:~çfl.o. M:i.1 \ c1pccul11ção - ela da oxJdaçlo da caria de nl- madu. ll!.llm co:no todo., 03 b~- n.!lrmou o re.prc:;c.ntJ.ute mlne!ro tfato de amonlo que O "High ttUt.iros bem ln!.,mctonados. estão - ·erlffca,·:i.-~ c:unnd, lnd.lvfduos ;A;~~ ~nr1~~• traMfomuindo ~~:ii:tI.~ ~•°n,!ª t!~e~~:~~ ~;;~~;; /~lv~t;~:i~~~~~ !~~ Todavia. oe PoltcioJ.s pedem 6. objetivo tenão c1,frn.quec::er oa es.- ·cm ttast::r re::it. neaodan.m CS53. pessõa.s que se aproxlmam da t::itos da. nncl'Jnnlldade. -r -:- 1 dadt' <b ft!';mclomcnt/'I rom Area B1.ni.stroda. que se a!utcni ~ .. · ·,•.. ~ lucrar.. Af é qt:e o:, Ins- iUO AO DE APLAUSOS AO :~-.:t-:s rnvoreclam ns e.sptculn• ATO DO GO\'llR!I.O RIO, 17 (Muidlonall - A pro- rt1:i!~go~j.~~-c~:0· 3~tr~;; Pósito da recém-me.dldR oílcla.l l'lc q,,.. c.s aplknçõe3 tmoblllárta:; :mspendendo o f1inclonament.o da cto IAPC tlvc.:;&.!ffl subido grada– ..Juve.nt\Jdc Coniu.ntsta. ", o sr. tt,·n.mentc. de tri:i milhões, pouco Barrtto Pinto .df'vert\ apresentar ante3, para ntln~ rem, em 1945, n ~:ia~o~âod:e ~~l~u!'! f~~r:~ e!lr:i. de 306 milhões. Diz então, tiva do 1ovêm?. J6. do conheci- f ~1~t'!f11:~tr?c:U,.~:i~!riiê; ~: 1 ªr~~~~ dos os pronunclamentbs da UON o r.r. J.'.l'sé Amêl'ic:, • _ '"Mas de e do PSD a r~ pelto do ato do Lm t'mo 11wpelto·• Cruzanl-sc n:.t– govêrno, e um jornal revela que merO!;O:J npartes e o amblénte tor– ; E;.querda Democrât!c:a, por nca- , n3-!:e n1itudo. O prc~tdcntc faz ., 1'> da moç1.o do dc::utnc!o I?:.r- "'"rr o Umn:,.:i() (1, rfnJ.lmcnte, se- (Conllnua na otUva pa.,lna) ~~~~~~'iarr~~<1~~~e ~?~~1~ d~ r.\LJ\ O ' li. P:lESTES A ~~- o :;!:'\üdo:· Lu!z C::.rlo:: ::'re:.tcs ocupou :~ t:ibu.,:1 e du– r:.nt.e. qll!l5C du '.i h::1r.wS, laquinc.~ de Uesal o ato dr prestC:ent .. ou– tra., .;us~ntan1'l \1Vo delnle <.m .u~ tom:lr::.m rt:ino qu:is::i todos 05 sc.ncdore:. udenlst~. enquRnto rs pe=::edl~tc.5 ,e de.l:o\·am flcn.r como mlros es:;>c:t.:.dores. Aqu~les, condcnomfo por tódas , tr:-nu..'i o. Ju..-e:1tude Comuni, – '!, m:i.n!!cstara.."Y\-rl', entretanto, .::- :>. J!berdade de ::.~\o do P:.rtldo C-Omunlato, como nife– :.~ctão paHttcn, cu,lc. sobrevl\ên• cl:1, na.s atuais clrcun=;tAnc13s. ccnslderam Jnj 1 .spemâ-.:el Jm.rn o c::"rcfc!o da Democr:ic lo. No\·:,.rnent.e le11mt.ad :1 o. qu~ dn nntig:i c! ~clar:\ç!o do sen:i.do ?!"est.e1, de que Jutarta contrn o "'3\·émo br:i.311.!iro, rcn!trmou o orador o que dl.Hera antcrtormen• t", Isto é, que no caso do Brasil " r'"r levado, peh go\•óm o. n umn r:uerrn impert11tstn, contra os ln– tcrésses do povo br:i.sUelro ·•, êle · lutaria contrn és:;c gov~mo". :r. ' .'l:l.·ou novos e : :cnloro.do :; dcb:o.tea . ha·;cndo t'.3 r cprescnt: -: 1~:1 L,·cr :!rt::s i:::orr;;,i~- (Conllnúa na ott.u2. Pi&:,) NOS CAMPOS Serão criados para stimular a produção RIO, 17 (Meridional) - ~ra debater os problemas relativos à lmediatl\ execução do plano agrí– cola de fomento e produção, es• tiveram reuntdos no Ministério da Agricultura dlve-rsos diretores de departamentos dtJ Minlsté.rto. Na reunião, na par•.e referente às ex– periências !bbre o fomento e es– tudos das zonas de produção, fi– cou resolvido GUE" sejam criados vinte centre& de treinamento ru– ral no norte e nordeste, e que &ejam estimulados o.s já existen– tes nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Oern.l.s. DESRESPEITO A TABtLA RIO, 17 (Meridional) - Várias denÍlllclu estão chegando ao _co– nhecimento da ('CP, sõbre o des– respeito A tabéln. de preços, por parte dos comerciantes de Ntte• rói. Em virtude tle nlo terem sido tomadas. pela CC,P, as provldên– clu cabíveis, Isso a despeito dos reiterados pedldo.s que fez uhse sentido. o prutdcnle da COP re-1 t-iolveu Intervir diretamente na flH- . co.lizaçAo dos preços, no Estado LONDRES, 17 (R ) - O ei:– ,•lce prrsldent.e doe Est.ad01 Unld01, Henry Wallaoe, ante& de partlr hoJe desta capital com destJ.no à Noruep, Old.a– ma.rca o França, declarou a.a.– Jornallatu que "compreende o aentlmenw de muttoe ar– genl.1n01 a respeito da Jn– terferencla da Amerloa do Non.e noa auuntos lnternoa do aeu pa.l.s". "Tenho multoa omtii;oa b l1no-Atner1canoa que dcanprovam completamente a prlitlca doe EltadCM Unido• com relaç&o à AraenUna", a– crescentou Wallace, "portm Jaao nAo &lp '1flca que eles a p o I e m Jncondlclonalmente Peron, presidente da RepO– bllca. Alguns deste, mew a– mti.:,oa acrodlt.a.m mesmo que a polltlca norte-amertcana te.m 5ervldo para fortalecer Peron. N&o deacon.b~ o que o che– fe da naçAo aracut.lna um tett.o com ielaçlo aoa t.raba• lbadores. Tambtm ui o que ele tu em pról du m.uau. Por~m o meu coraçlo eat.i com aquelea proteaaoru que perderam os n us cargCM, poli tenho 1randa simpatia pcloa profN&Orca e JomaU .at.aa, mN acho quo 1.Mo n&o cans lltue r.,otlTO ps:m a. Eltados Uni– dos lnt.crfr-rl:-crn :ioa uau..'ltos tnterno:s do, outros pa!aes". Estiveram reunidas as comissões de órgãnização RIO. 17 (Meridional) - BaU•uam rf"u nlda.s u com.luõt!I lncumbJdu ,. orpnlr.ar a oonvcnç&o nacional ,o PSD e e .umlnar oa projetora de ~I ,1e1toral e lei or!!l,nlca d01 par– tido, . O senador Da.rto Car doao, rol t'DCArre1ado de relatar u auaeat.õc, do PSD &Obre U ctt.Adu lel 1. A con– \'ellÇIO do partido oficial eat& mar– cada p.._,.. a primeira qulmena de Junho no ruo. CORITTBA. 17 (Meridional) - Transcorreu fonnalmcnte a • &o da \aemblf.la J..esl.alattva aob a pre&l– dancla do ar. Joio Hade. Noa meloa poUtlcoe aguarda-li!. rrande celeuma POr ocu1&o da ualn.atura pelo 10- vemador MolHII Luplon doe decreioa nomeando prefeltoa da UDN e a apre– aentaçio, pelo deputado A. Bacelar, reprffl!..nt.ant.e udenlata d e pro•aa contra CM m au, prefelt.ol do norte do ir.tido. Tal crl..se eat& e.boçada para l;loJe ou amnnl'l. RBNUNCJAllA' SE NÃO l'RO– ·;,tR AI ACUBAÇóRS CtJRITlBA , J7 (Mer1d.Jonal ) - Em virtude doa aconteclment.cp da Aa· aembltla o deputado A1do B lln, 11- der do PTB declarou que, .e por acuo n&o pro,·ar u acuaaç6ee tor– mu.11l<1aG 1:0bre o desvtrtuamento da cr.unpsnh'\ promovida pda CrUlt Ver- (Coritlnua. n:1. olt.u :i r.•alna) ------------ (ConHnua n& ll 'rcel.ra pi1lna) POLITICA OU CRUZADA Walter LIPPMANN (Coprrl&bL dca O!trtoa A&aooladoa) A men•agem do Proaldent.e "" divide em duas partes, que podem ~er examinadas sepa– radamt nte. A prlmelra parte é a Justificação da assistência à Orecla e à Turquia , sob a for– ma de dinheiro, a bastecimentos. equipamento de pessoal civil e mllltar. A segunda parte consta da declaração de que haverá "enormes consequénclas", se o auxlllo fôr prestado. E' esta a segi:nda p arte que e><lge o m ais cuida– doso examo e um debate completo. De fato, ela não passa de uma m atéria de opinião. que não faz parte integrante das ra– zões essenciais que condtctonam a decisão. Há de ::obro. motivos de ordem prática, humanitá– ria c estratégica para que os Estados Unidos Intervenham no Oriente Médio para Impedir, como d!rue o Presidente, "mudanças n o Bt.a– tuquo", com violação da Carta das Nações Un!das. por meios tais como a coação e subter– fúgio,, tais como a lnflltração politlcn". Mas se h á razões suficientes para que o Congresso dê aut.orlz.ação para a In tervenção no Oriente Médio. não se segue necessariamente dai que ele aceite a idéia de que as n ossas Interven– ções terão de ser doravante gerais e globais. A respeito dest.a segunda parte, Isto é, das "enorm es consequêncla5", seria conveniente tomar o conselho que Alexander Pope deu aos poetas, dizendo que eles d eviam escrever com fúria, mn.5 corrigir com calma. As consequên– cias são a pon:adas tão vagam en te. com tanta largueza e tanta retórica, que n ão é posslvel basear nelas qualquer polltlca viável. Elas po– dem significar tudo, qualquer coisa ou multo µouco e, palavras assim. quando pronunciadas por um chefe de Estado, numa época de crise intensa. e de a paixonada. confusão são impru– dentes. Os pronunciamentos de um govêrno oderoso devem ser definidos e precisos, para que não sejam entendidos como mais ameaça– dores do111ue pretendem e mais promissores do que podem ser. A experlencla Já nos devia ter ensinado que há bôas ra!Lóes para que a diplomacia experi– m entada seja multo parca das sensacionais declaraçóe.s em que •• compraz a. J)Olltlca. "Ho– je, estão tocando os sinos: amanhã estarão torcendo as mãos". O hábito da reserva. que talvez Julguemos caracteristicamente inglês e na realidade tiplco dos cllpl~mata.s experlmen- t.ados e competente• em toda a parte. As gran– des generalltludes apaixonadas que tanto ama– vamos quando não nos cabia a responsablll– dade primária no mundo, não são mais para nós. Constituem uma lndulg~ncla, de que um grande Estado deve aprender a bter-se. Elas em geral slgnlllcam, como disse, certa vez, creio que E!Urn Root. que, prlmelro, sacodem– se os punhos e, depois, sacodem-se os dedos. A próprta declaração do Presidente prova essa tendencla: "A política dos Estados Uni– dos deve ser a de apoiar os povos llvres que estão resistindo ao domlnlo de minorias arma– das ou a pressões externas". E mala asilante, porém : "Acredito que o nosso apolo deve tra– duzir-se prlnclpalmeríte em ajuda econõml– ca e flnanceJra", Ao Invés "1e tão vasta promessa seguida por uma qued'á. tão grande. seria melhor, me– nos perigoso e m ais ellclênte anunciar, não numa po!Jtlca global, mas uma política amerl– rana para o Oriente Médio. Ao Invés de não fazer referências à União Soviética. seria me– lhor falar diretamente ã União Soviética e dizer que em virtude da pressão sôbre a Ore– ela e a Turquia, nos vamos reforçar esses pal– ses; que o nosso objetivo é fazer cessar a in– vasão da Orecta por bandos armados e prepa– rados n a Iugoslavia, na Bulgária e na Albà– nta e assegurar a conclwsão do acôrdo entre a União Soviética e a Turquia por melo de negociações e não pela força ; e que, além da proteção dessa garantia temporária e especí– fica, nós vamos dar assistência econômica e financeira. para reviver e fortificar a vida n a– cional naqueles dois palses. A vantagem de adotar uma J)Olitlca defini– da no Oriente Médio é que ela pode ser con– trolada com o objetivo da manutenção da or– dem. Uma va(Ja política universal, que parece o rebate de sino de uma cruzada ldeol~lca, não terg limites, não pode ser controlcda e aa suas consequências não podem ser previstas. Todo o mundo em toda. a t>&rM ln\el'pret.&rã nela OB seus receios e as suas esperanças, de tal modo que ela poderá servir de incentivo à gucrrn civil nos palies onde a cooperação na– clOnal dos putklos é clelicadu e wecàn&. terlstlca parla.mentsr. que r,revt o compa,rectmento ao Parlftmento, de ministros de: :&Atado, para prcstattm informações. A!lrmou o ministro trnorar a intclaUva. de alguma empre~ ae– nerosa. de gravar seu dtscunr.o. Se o tioubesse. nep.rla seu apoio, poLs não tem o hiblto dr raur ~ros:~~i• l~~- ~:b~:_va u:! única filha de i-,pel, altm do ""calhamaço" que lhe dr-:i o ar. Café FIiho. D iz estar Mtl~::!t'l da oportunidade, que lhe l propor– cionada, de falar sõbre A'J µro-– v1d~nctas que tomou, com rr(e.. r!ncla h eletçõe., no ato Grande do Norte. E de Inicio - ...-!ntâA - a celeuma só foi levantada de– pois que a vitória pendeu !)ara o PSD. Protesta o sr. Jo~ AU• gusto, enquanto o orador e.Urrna que não precisa dos documc,.. t.>a que lhe mandou o sr. Cate Filho. E' quando este retruca qu, 03 re• ferido, documentos nlo slo do conhecJmento do mlnl:-c·o. Responde o ar. Cosu. 1:eto: - •·Se ~ caixa de ~egndo.,, o !nto conlrnrh\ a Constlt\ltç!a. l,0 -.., u~ o ministro deve ser c.>.1 ,.:,"o.t!o para ralar !Obre moth1l., 1.. rtoos". Acent.üa, R ~eauir. q; " :\O ser nomeado, pedi-:a no L..:.er da maioria que apoln~e 1.;.;., 01 os requerimentos de htfo.,.n .its dirigidos à sua pasta Hu 11: .,as e se esboça o prln1elro t•.:, ,.- 1 , ._., com uma ~rle de apartes. O 1::e– tldent.e lembra que núo t.e \ a.ta de debate regimentar e o o:·a ...vr, pondo em ordem as suns ro ~. !– derações, promete falar gene1 'e'\• mente, anrmando a sua 1esposL.D., para depois discutir a fundo a questão e o prlme.lro Item d& convoeaçlo, no qual • peraunta •e as lnstruçõe, toram manda<lu oos Interventores de todos os E.l· ta.dos e se as mesmu foram en– ,·ladas ao Rio Grande do Norte. Arlrmo. o mlnlaLro que tnalruç6es Idênticas à., que foram cumpri .. ,:tu, dlrl1lra01-se a t.odu as uni• tlades da. Federação, inclusive o ruo Grane do None. Ale&• o sr. car~ Filho que tala trnslruçôes não foram publlca.daa. E cont estando. o mlnlatro p:-ccl a dá.ta da pubUca,10, iaUrnt:ind\); mutto embora, que nlio 1c.x.mcn• dara. expr amente a aua dlvul• gaçlo. , CENSURA DE TELEGRAMAS O segun do item d a con•1oca"áo rctetln-ae. l ceniru.ra . de l!!-.. ~,...,as daqui exp edidos p elos .irOoeres da oposição, naquele EJtado l' que teriam aido retldo:1. Neaando o fato, o orador acrescenta qur. at.6 entlo, o Interventor tõra aber• tamente elostado, atravH da lm• prensa. pelo próprio ar. car~ PI• lho. Eat.e recloma . HA um a. ci\U• va de apartes e cont.ra ..apartes. entre 05 represe ntantes q ue per– maneciam de pé, Junto à trlbun& e perto do corredor central, en– quanto o mJntstro paasa ao Item bCl\llnte: ae enviou, ao Rio Oran• de do· Norte, uin obt.ervatior do ministro da Juatlça, para fL,call- 7.llr o Tribunal Regkmal Elei– toral. Arlrm.a que o eml&á.rlo foi en• vlado e que o sr. Alceu Barbedo. procurador lnteRDO 411 RepU– bllca. recomendd'\1 o cw:6prtmento de certas provld6Dclu. Acrescen– tou que a viagem fÓ} cuateada pelo Mlnla1'rlo da J,uaMça, por– que o envlado ee•va a a.ervl9() orlctal. Protestam oa 11'1, Caff Pf• •:;u:,/~in:"'.:t.":.~,:i:. por laços de amizade, ao ar. DJal– ma Cunha Melo. Afirma o ar. Café Pilho que este t.lnha pro– me,_ de ser nomeado p«ra o car• go de Juiz do Tribunal Pederál. por 11\fluencla doa chefea•peolli– dut.u pctli:uar... O outro nem da oonvocaçlo. pergunta,•a quata a.a proYldtnclU tomada.a para apurar o cuo da censura do& t.eleKramae dos repre– sentantes da Naçlo, aenadores e deputados. Em primeiro lugar. trata o orador de um tclrsrama que teria aldo expedido pelo sr. JoR Auguat<>, afirmando que tal despacho nio deu entl'Mla na re– partição expedidora. Hf.. uma ez– plosio no recinw. B do melo d-ila sur1lu a voz do ar. Prado KeUy. llder da UDN, a!lrm&ndo que a declaração era multo lmporl,tuJle, :~: ~~::~~ u:,~!r!; Au11u1t<>. Palmu apl&udem ., p& , lavras do sr. Prado 1"lly. Tlim• ~:u!s ~mc:s:J:~ ~ çio: - "'Curvar•me◄J à e~– cla se me fõr apruentado o rt• cJbo desse tt"lt,rama". O t.umuJto aunae o "'cllmu", e, com multo tafor90, re&tabe• tece-se a calma. O orador atlrma que não põe em duvJda a pala-· vra do sr. José Augusto, ma, Pofl qualquer moth·o estraho ao co• nheclmento do expedlclor. o tc~c.. gramanão chegou à asencla u· Wertern, no Rlo. E reafirma que, se lhe apresentarem o reclbo, to• mar, provid~nctas, para qt.:o proa .. siga o Jnqu~rlto at5 :-.crtm apu• radas a11 reai>0ruabllldndcs. qu~lz.coe~~ 0 i,~s~~;isi tt!~ mio f lcava com os reciboe doa &e· legramaa, cujo deapacbo en, fll• 10 pelo parlldo. O. srs. OaH Fllbo e Alulalo Alvea· afirmam que l&1 telegrama, depola da lntenenglo direta do ministro da V!q&o, .,. licitado pelo expedidor, ~ àa mios de seu deaUDalArlo, o &enador FerreJra de soua, no i se11111nte. o mlnlatro Informa. • tio, que e,,tava .. -Ddo declarações do DOT. INTER~~.uq'A• Pulando a analfar. mallu piamente, a lmparclaUcllllle govtrno no pleito alelton,, acUl&do, pel baneada !Ceallll• li& all&'fll .......

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