A Provincia do Pará de 17 de abril de 1947

Seguiu-~e então com a palavra <> sr. Barreto Pinto, que fez con– éiderações diversas, manifestan– do-se, inclusive, solidário com o presidente Dutra, pelo fechamen– to da Juventude Comunista. QUESTAO ABERTA PARA A UDN Depois, ocupou a tribuna o sr. ~lfo.mar Baleeiro, que refutou, de 1i:i,1e10, o argumento do sr. :Ma– nghela, de que a UDN era con– trária ao projeto. Disse· que, para a UDN, trata– va-se de um caso jurídico e não político e, sendo secreto o voto maior era ainda a liberdade qué o partido havia dado a seus mem- Quaisquer represal!as contra forças ou civis britânicos serão seguidas de ações militares, com a retirada dos govêrnos civis nas áreas onde se re– gistarem os ataques. A lei marcial poderá_ voltar a ser empregada se necessaria. ' As comunidades rellgiosas dão grande importancla ao fato de não haver nenhum rabino presente, quan– do Gruner e seus três companheiros subiram ao patlbulo. Mas o govêrno da : 'alest!na alega que o capelão Judeu se re!'usara a comparecer, para assistir aos condenados. Os judeus acuse.raro os britânicos de todas as n_i.aneiras, havendo muitos que con– sideram como "homlcldlo Hangue Slo" as execuções de hoje. No Catete, o Hugo Borghi sr. SUBORNO DE DEPUTADOS IN GLESE RIO, 16 (M.\ - Esteve hoje no Catete, o sr. Hui.o Borghl, que con– ferenciou com o sr. Pereira Lira e se– nador Vitorino Freire sôbre o con– graçamento das varias correntes po– lttlcas em torno do Partido Popu- s lar Trsbalhiste_, recentemente lança- i do em São Paulo, pelos dissidentes do PTB. Encontro Dutra-Peron leo, enxofre, estaleiros, etc., es– tão ardendo. Foi requisitado, de outras cidades, o material ne– cessário para combater o fogo. O "Grand Camp" estava carre– gado de nitrato e algodão. A fu– maça. domina. a. cidade. CAIU O AVIÃO NEW YORK, 16 (R) - O rá– dio local anunciou que dois ocupantes do av1ao particular, que sobrevoavam as docas do (Continúa na oitava pág.) Renunciaram os ministros radicais SANTIAGO, 16 (R.) - Pouco an– tes do melo dia de hoje, todos os ministros radicais chilenos entrega– ram ao presidente da República, o seu pedido de renuncia, afim de dar ao chefe do Executivo completa l\l,erdade de ação para organizar o neve gabinete. Até este momento, somente perma– necem no govêrno três ministro comunistas. os quais, por seu tur– no, tambem deverão renunciar. Ao que se informa, o novo gabine– te será constltuido e contará unica– mente, com elementos radicais e de- 1n0cratas. Socorro às vítimas P ARA OS ALTl STiíS Medidas enérgicas contra os infratores da lei de economia popular RIO, 16 (M) - Podemos adian– tar que a CCP esté. elaborando um ante-projeto de lei, a ser levado à aprovação do govêrno, depois do que será submetido ao Con– gresso. Visa o mesmo defender os in– teresses do povo, contra as mano– bras dos comerciantes. produto– res e industriais deshonéstos. O ante-projeto mencionado, se– gundo apurou a reportagem, pre– vê a expulsão sumária, do pais, de todo aquel~ que infringir as leis de economia popu~ar, por meio de manobras altistas e do cambio negro, bem como dos que retiverem ou sonegarem produ– tos e mercadorias. Além da expulsão, os coµtra– ventores estarão sujeitos às pe– nalidades administrativas e pre– vistas no Código Penal. .li El J U U lfI .l J.J .u J..A n. Visam os platinos a conquisü:'t dos mercados latino-americanos - NEW YORK, 16 (Por Philip Clarke, da A. P.) - O sr. Pablo Masliorens, da indústria téxtil argentina, ao ser entrevistado. afir– mou: - "A despeito de todas as dificuldades, tanto de maquiná– rio como de mão de obra, a indústria téxtil argentina será, dentro de cinco anos, a maior da América Latina". O sr. Masllorens, que aqui che– gou no último sábado, para ace– lerar a entrega de maquinário téxtil avaliado em meio milhão de dólares, encomendado há mais de um ano, disse à A. P.: - "Atualmente, necessita a Argen– tina de um milhão de dólares em equipamento téxtil: primeiro, para substituir o seu antiquado e gasto maquinário, inclusive muitas peças de segunda mão, adquiridas durante a guerra, num esforço desesperado para manter a produção; segundo, para en– frentar a concorrência de outros palses''. · FALTA DE BRAÇOS disse que o plano imigratório de Perón visa equacionar a falta de braços que se verifica nas ativi– dades indµstriai1< e agrícolas da Argentina, salientando: - "Mas, até agora, o plano não prevê a arregimentação de operários téx– teis da Europa ou de outras árêas. Esperavamos e desejavamos mes– mo que tais operários fossem in– cluídos no ·programa imigratório do govêrno ". INFLAÇAO R Á A O A TA Q U E Reparada a sua aviação ASSUNÇÃO, 16 (Por Carlos Debarro, da A. P.) - Oito aviões do govêrno sobrevoaram a cidade. isso depois que os corresponden– tes tiveram permissão de visitar o porto militar de Vinas, ao nor-. te de Assunção. A artilharia. está sendo carregada a bordo de na– vios fluviais, preparando-se, as– sim. a maior ofensiva das fôrças governistas. Acredita-~ que os aviões do goyêrno sã<f os mesmos que os rebeldes imobil!zara.m antes de sua fuga para, Concepcion e que foram reparados graças ãs pa::– tes sobressalentes trazidas do Brasil. São êles aparelhos de dois lugares de fabricação norte– americana, com metralhadoras e assento para observador. Na rua, os civis olhavam, curió– sos, para os aparelhos. Dizem as fontes governistas que dentro em pouco chegarão mais 4 aviões comprados nos Es– tados Unidos. Embriagados, forneciam informações secretas RIO, 16 CM.) - Os titulares da l das enchentes Esperado no Rio o sr. Monteiro Lobato Disse êle que a falta de braços eGpecializados é o segundo grande entrave {'.om que depara a indús– tria téxtil de seu país, acentuan– do: - "No momento, dispomos de 100 mil a lf>0 mil operãrios téxteis - os mais bem pagos no pais. A despeito dos altos salá– rios, a indústria necessitá, hoje, entre 30 a 40 por çent.o mais de tais operários espe'cializados. Eis o paradoxo hoje existente na Ar– gentina -- cresce ela tão assus– tadoramente que. µraticamente, todos os ramos sofrem com a fal– ta de mão de ol!Jra". Disse J:l'41,ls: - "0 govêrno do Qormfel Per'ón tem iritroduzido muitas modificações na situação do proletariado, numa tentativa de elevar o padrão de vida dos trabalhadores". Acresce,1tou, en– tretanto, que sem embargo de maiores salários, de um modo ge– ral o custo de vida vai atingindo a um nivel inflacionário, inclu– sive preços de quase todas as utilidades, exceto gêneros alimen– ticios e alugueis de casas. A artilharia qt\El está sendo embarca.da em Vinas foi trazida da base de Paraguari e se com– põe ·de canhões pesados, armas anti-aéreas, etc.. LONDRES, 16 (R) - Queixas foram feitas hoje. na Câmara dos Comuns. no sentido de que um artigo aparecido num jornal. sob a assinatura de um membro do Partido Trabalhista. acusava os jornalistas acrenitados junto ao Parlamento. de subornarem ou f'mbriagarem membros daquele, para obterem informes secretos sõbre as atividades do mesmo Partido. A queixa foi encaminhada ao Comité de Privilégios. para inves– tigações. O sr. Qulntin Hogg, con– servador, apresentou ao Parla– mento um exemplar do "World Press News", em que se via o referido artigo atribuido a Gary Allinghan e no qual citavam-se •·quatro infrações aos privilégios parlamentares•·. Fala o artigo de modo pelo qual os assuntos dis– cutidos nas reuniõeR do partido se tornam públicos, mediante di– vulgação pelos jornais, apesar de ·não serem os homens de impren– sa admitidos em tais reuniões. Esses jornais obtinham infor– macóes graças ao artificio de pa– ga;·em aos parlamentares pelos informes, além de custearem des– perns com bebidas, induzindo-03, quando sob a ação do alcool, "a uma acusação deliberada de cor– rução contra os jornalistas que são acreditados junto à Câma– ra dos Comuns", pedindo-se que a questão fosse encaminhada ao Comité dos Privilégio,;, O incidente da Câmara dos Co– muns deixou a impressão de se tratar de infração aos privilégios em "prima faces" e que o assun• to seria reportado ao Comité. Fazenda e Viação embs.rcarlio a 10 de maio vindouro, para Uruguaia– na, a!lm de estarem presentes rt ce– rimônia, a. se realizar a 14 daquele mês, da inauguração da ponte ln– ternaciona l. Ta.mbem o presidente Outra de– VPrá viajar a 10, encontrando-se, c.nm o rnronel Peron por ocasião da inau– guração da ponte. Quéda de títulos brasileiros RlO, 16 !M.) - Em suas declara– rões à reporta~2m. o ministro da. Fa– zenda confirmou as noticias sôbre a queda dos titulas brasileiros na bolsa de Nova Iorque, afirmando: - ·'Niio só c-s titulas brasileiros cairaw ma3 todcs os outros, mesmo de grandes emprêsas. Verificou-se. nos Eatados Unidos, a baixa de preços das 11tllidades". e, desse modo, é natural que, não havendo perspectl– van de grandes lucros. proc1lrem vender seus titulas aqueles que ,.,_ possuem". _____________ ,_ - CHANTAGEM E EXAGERO DELIBERADO MOSCOU, 15 (R. \ ' - Os Jor– nais britanicos, americanos e franceses aunciaram ontem uma "verdadeira chantagem e falta de objetividade, exagerando delibe– radamente as dificuldades de se chegar à um acol"do na reunião do Conselho dos ministros do Ex– terior". Observação do eclipse solar RIO, 16 !M.) ~ o ministro da Fa– zenda env1ou à Câmara a mense.– r;~m presidencial, acomp1nhada de uma exposição de motivos do Mi– nistro da Educação e ,1ust!flcatlva da necessidade de ser aberto o cré– <llto e:r>ecl&l de Cr$ 210.225,00, a fim de p.ermltlr ao Observatório Nacio– nal tome as providencias necessárias à observação cto eclipse solr..r, e:n Mi– nas Gerais, e q1}.e tgrá Iuga:r no pró– ximo dia 20 de maio, RIO, 16 (M.) - O ministro da Fá– ?end1 remete--i ao Tribunal de Con– cn.s a copia G.J decret~ 22. 730, que abre o crédito extmordlnárlo de 15 1n1lll.Õe3 de c:-1-'.:i-úros, pa.ra socorro e '1Uxi!lo às localidades atingidas pelas enchPntes últimamente verificadas no pais. RIO, 16 (M.\ - P:oce::!ente da Ar– ::;entina, é aq_u! esperado. dentro de .,oucos dias, o escritor :Monteiro Lo- 1Jnto. Em resposta a uma. pergunta, Acrescentou: - "Tenho enor– me confiança na indústria argen– tina. Prevejo, para dentro de cin– co anos, a despeito dos proble– mas e obstáculos, que a indús- (CoP.tinua na 8." pagina) Dizem os oficiais de M.orínigo que ela é suficiente para quebrar qualquer resistência dos insurre– tos e esmagar as suas linhas, a.o ~ul de Concepcion. A NOVA POLITICA NORTE-AMERICANA OS ESTADOS lJl\f IDOS NO l\JE,DIO ORIENTE LONDRES, 13 - (Pelo Cabo) - Comvreendo, e jamais o sub-estimei, o peso dos R,rgumentos de passados temp'.ls cm favor do isolacionismo norte-americano. Se meu pai hou– vesse sido cidadão estadun 1 Jiense em vez de minl1a _mitc, teria eu hesitado multo tempo antes de envolver-me c:im a. Europa e a Asla e tudo o mais que lhes segue. -- "Por que, perguntar!!!. eu a mim proprio, teri:lm meus antepassados atravessado o .Oceano Atlânt'.co em pequenos barcos, enfrentando todos os perigos ct0s ven– tos e das intemperles, afim de construir um novo lar num vasto Continente Inexplorado ? Por que teriam eles abandonado a classe e o sistema feudais de sociedade, ou tiranias de fatÓ que lhes negavam a liberdade relic;icsa. para ir ao encontro do Desconhecido ? Por que teriam eles levado a luta avan•.e, através de gerações triste., e infatlgavels, derrubando florestas, cultivando ,a terra, guerreando os Peles Vermelhas, galgando montanhas,, pal– milhando as pradarias, conduzindo as suas carretas de tolda e, presentemente, as suas vias ferreas em rllreção ao Pacífico nevoento e misterioso, afim de achar, crio.r e consolidar "a terra da gente livre, e a. n1ansão dos bra– vos"? Por que tudo isto, senão para encontrar auto– expressão, expressão de sua proprla personalidade. em melo à soledade, no isolamento ? Por que (haveria e:1 perguntado a mim mesm0) me voltei então para a Europa e para a Asla ? Simplesmente por me haverem mostrado mapas desses €ontinentet1, quando menino de escola ? Não são vastos os Oceanos e não os temos, nós, um de cada lado nosso?". Longo, longo tempo me seria preciso para r~sponder a todas essas perguntas. Todavia, tempo houve e muito, e é mister agora lançar em torno meu olhar sobre tudo Isso. Os Estados Unidos converteram-se na mais poderosa .força do mundo, e neste mesmo instante todas as antigas nações e ra~.as da Europa e da Aela, excetuan<lo somente a U. R. S. S., ~ Gr1--Bretânha Q a sua "Commonwealth'', todas elas se· sentem., na hora atual, exaustas diante dos desastrosos fruto& da1 1uu lulrriYell lutas. Mais do (!Ue Isto: os pri;1cipios fun::!c,mcntc.i.3 r:-.~.r~-:"1 o. cre:cin1ent0 d:1 Don:oc:::.-2.c:.J.. ame:·lci.:1::i c:t3.J f:3 .. 1c~o desafiados tambem, não só na Europa e na Asia, mas em to- III 1,Vinston CHURCHILL (Cc;i,rl;:1t mundial de "Co9peratlon'', com !JXClusl– G:;.::le t,ara os "Diários Ass<Jciados", no Brasil - Re-– produ,;ão t0tal ou parcial rigorosamente proibida). dos os pciíses do mundo. A doutrina de Q.Ue todos os ho– mc:,s i,uGcem livres e iguais, com direito à vida, à liberdade ~ à bU)3C:1 da felicid~de, defronta-s-e brutalmente, e amea– çadoramente, com a concepção totalltar!a de que o Estado é tud:t.1 e o individuo não passa de lim escravo, ou de um 11 pawn". Od · restàntés países livres e democráticos são pilhados, de dentrn, por uma seita destituida do senso de lealdade, de !2:1ldade para com a patr!a e obedece ce'.;,amente às ordens que recebe t'.a Suprema Ollgar(!ula Comunista com séde no I~remlin, - o que faz levantar novas questões, de lncacul'!IVeis con.sequencif:.s. Nao parece isto forçar cPxtos norte-americanos, refletidos e patriotas, a. perguntarem a si proprlos por que razão milhões de compatriotas seus têm de ser arrancados, todos os vinte e cinco anos, de seus 1.-es, de suas 1·azendas, de seus negocios, dcs quais tiram o seu ganha-pão e o sustento de suas fa– milü:s, para fazê-los atravessarem o oceano e derramarem o seu s:::r..gue em guerras sobre cuja preparação não foram consultados não havendo, ao mesmo tempo, sido considerados uteis no emprego de medlias que as tornassem impossi– ve!s ? Por (!Ue haveria 'o povo norte-amer,cano de desperdiçar a sua viua e o seu tesouro, geração após geração, num esfor– ço por end~reitar as coisas. al~m-oceano, dei,ois que as viu, a, todas elas, correrem mal e erradas ? -o- OS EE. UU. DIANTE DO DILEMA E DOS FATOS São estas, somcr:.tq. as ~uest5es sobre as quais teria eu r~--.e1Br.cl.J, e t~11"••e3 cU:~J .al;-J, c :1.tc houve:::se nai-:.cido Cidadão dos Estados Unidos. Mas teria tambem recordações e compren- são .do que se passou nestes últimos trinta anos ou mais. Veria essa Europa, esbandalhada, convulsionada, trepidante, como fonte de grande perigo para mim no meu torrão natal, - para o qual eu devia ter sido eleito. Quando meditava no poderio dos Estados Unidos, nas suas llberdades, nas suas virtudes muitas, em todas as penas e trabalhos, sacrlflclos, custas e encargos sobre suas costas atirados. eu bem que de– via ter chegado à conclusão de que os Estados Unidos não têm a fazer outra escolha: -,-- chefiar, ou pereeer. Por certo. não é de estranhar Que a opinião pública esta– dunldense seja provavelmente muito influencia.da pelo Presi– dente Truman, pelo general Marshall, por Mr. Bernard Ba– ruch, pelo senador Vanden];>erg. pelo governador Dewey e outros campeões da paz e do progresso em procurando cortar o mal pela raiz, apagar o fog? no nascedouro. conjurar a peste com oportuna lnoc,ulação. E, depois, há outros Fatos. Há essa coisa horrorosa a que chamam Clêµcla. Jamais esta deixará a América em paz - nem mesmo depois de conquistados os Peles Vermelhas, e as florestas e pradarias. Os Fatos, odiosos e persistentes, que chegam pondo as garras de fora, subvertendo as choupanas humildes ou as casas de apartamento, de Boston a San Fran– cisco, de Chicago a Nova Orleans. Detestavels Fatos que sur– gem da confusão e do desas';re e, milhares de milhas de dis– tância, ou de terrlvels descobertas e lnventos, mas sempre Fatos, nada menos que isso, que todos podem vêr, e podem tê-los sentido ultimamente. Tais são os Fatos Q.Ue precisam ser dominados e controlados · E não existem somente esses Fatos medonhos, esses Fatos tremendos: - há tambem o chamado do Dever, os Imperativos do Dever, lnseparavels da Supremacia Mundial e das res– ponsabilidades dela decorrentes. Não me surpreende Q.Ue mÜitos norte-americanos pergun– tem se. não valeria a pena, se não seria realmente medida de prudencia comum, se, na verdade, não seria até um alto dever moral, interessarem-se um pouco, nas horas vagas, por as– suntos que íazem tanta difecença para a vida comum para o ramerrão diário e para o bem estar do Zé-povo nos Estados Unidos? E' do interesie de toofo,, bem eomo queitãO de honra ~ •odos H· homenf em toflo.l!i os pa.ísea line1 verifitM se tais perigos inexu!"ave~s e periódicos, não poderá.o ser julgador.; por 1.1ma or: ;ur.iz ·tr~0 mr;_ncUal, ele maneira a tor– nar as coisas melhores para g bem dll toda a Humani– dade. OU1 1,;e~~, vu1.c1.u, ica.iu.1..u.a. u, u fesa da Democracia e sua atitud~ contrária à cassação do mcsmu registo, bem como dos mandato5 populares de que estão investido.; os representantes do mencionado partido. Manifesta-se, outrossim, favo– ravi 1 à proibição do funciona– mento de qualquer organização partidária. da juventude, por mo– tivos de concepção democrática e educação, nos termos da. Cons– tituição e das leis. Em seguida, a Comissão delibe– rou sôbre vários assuntos de in– teresse dos diretórios esta.duais e de economia interna". CONTRARIO A JUVENTUDE COMUNISTA RIO, 16 (M). - A reportagem ouviu o procurador geral da Re– públioa, sr. Temistocles CavaJ• canti. a. propósito do ato do go– vêrno, suspendendo o funciona– mento da. União Juventude Co– munista. o sr. Temistocles oavalcanti manifestou-se· contrário à an-e– gimentação da mocidade b:·asilci– ra, tanto em grupos democráti– cos, como em blocos que obede– çam à inspiração totalitária, na– zista, fascista ou comunista, adi~ antando: - "Repugna ao meu espírito e à minha formação pc,– litica, bem oomo à tradiçao bra– sileira, toda idéia de arregirnen~ ta~ão da juventude. Entendo q1!.c a juventude deve ser livre. Nào deve sofrer coação de nenhu:m;, tendência filosófica ou politirn. Livremente, ela deve formar sna mentalidade, gerar suas idéias, procurar i;eu destino, conqui5tar seu lugar ao sol". o reporter lembrou, então, que o sr. Josà Américo havia infor~ :iµado que a UDN estava. dispos– ta a respond!'r à atitude do PCB, com a criação da "Juventude De– mocrática". Respondendo. disse o sr. Temis– tocles: ~ "Também sou contra. essa. inicia.tiva. Como disse, a mo– cidade deve ter liberdade de fo: - mar seu espírito. Não deve sofrer orientação compulsoria.. para. bus– car sua. cultura•·. O JULGAMENTO RIO 16 (M) - A propósito do prosseguimento do jutgamen– to do PCB. o presidentr. do '.j.'Sl:, declarou à reportagem: - ,; SJ marcarei nova sessão para prrn,– seguimento , do .iulgamento du PCB depois que o desem::iarga•• dor Rocha Lagõa informal'-mc já. estar habifü.ad .,:, "' dai: seu vot0. Case s. excia. faça hoje tal co– municação. amanhã mesmo pros– seguirá o julgamento". REAÇÃO ruo, 16 (M) - Dizendo-se in– formado por fonte autorizada, 110- ticía o "Diário da Noite". kr havido uma verdadeira r2a0üo, por parte dos comunistas, er.1 racJ do decreto do general Dutra, sus– pendendo por seis mese~ as ati– vidades da Juventude Comunista. Segundo o referido jornal, hoa– ve na rua Conde de Lage, 25, uma reunião presidida pelo sr. Apolo– nio Carvalho e secretariada pelo sr. Aristides Saldanha, e que con– tou com a presença de todos os .membros da direção da UJC que aqui se encontravam. Ainda de acõrdo com a infor– mação, os, comunistas teriam de– liberado, na reunião de ontem, acata.r "só aparentemente", o ato do govêrno e intensificar, ao mes– mo tempo, a organização de cé- · lulas de colégios e fábricas, as qua.i.s, ent.rat.a.nto. ~cerã.o. do.– ravante, à orientação dos "COI!•· mités Democráticos Progre,sis– tas" e dos "Oomités Pr6-Melho9 ramentos dos Bairros"-

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