A Provincia do Pará de 17 de abril de 1947

e,---·- --- -- 0 -, ':l-- J,..· ,...,...... ~ ... ,.uu a.11..u.1.a Ji:Ulli:U:S V.l<SU4 Continuando a, série de repor– tl!,ge~ do enviado especial de A l"ROVINCIA DO PARA' às re– Mlóes alagada!! do Marajó, di– vulgamos, hoje, mais um relato aóbre a viagem de inspeção fei– ta a essa ilha pela comissão de técnicos, jornalistas e fazendei– ros. Nesta reportagem são descri– tos os principais fatos e acon– tecimentos dessa viagem, no trajeto entre a cidàde de Ara– riuna, lago Ararí e a fazenda Santa Maria", no rio Ana.jás– Mirim, de onl\e a comissão se– guiu com destino ao centro da ilha, em "montaria", atingindo a fazenda "J\Iarajá", na con– tracosta noroéste de Marajó. Dia 9, precisamente às 5 horas, deixávamos a cidade de Arariuna, continuando nossa viagem pelo rio Ararí, com destino ao lafl'O do mes– mo nome, o grande centro pes– oueiro do Pará e onde encontram– se localizadas a., tradicionais po– ,,oações de pescadores Genipapo e Santa Cruz. O rió Ãrarf, devido às grandes Pnchentes, pare-::c-se muito com o caudaloso Amazcmas, em suas par– te8 mais estreitas, tornando-se rnesmo navegavel por embarcações de Grc.nde calado. Durante todo o trajéto, p11de– mos observar os [!•andes prejuizos causados pelas á{l'uas, que tudo inundaram, des~ruindo inúmeras b?rracas de moradores locais e atbgindo o této de outras, obri– p:ndo, desse modo, a mudança de sel'r, habitantes para outros lo– cais. NA POVOAÇAO OE GENIPAPO Mais ou menoo, 10 horas, che– gi:.vam:::s à pov1Jação de Genipapo, em pleno lago .Ar arf, depois de deixarmos para trás as fazendas "Cural do l\!J:elo", de Luciano Frade, com 1.200 rezes; "Curra– linho", de Ben~dito Frade, com 5.000; "Ss.o Jo.,,q11im", do ~oro– nel Bf-'rtino Miranda, com 5 . 000; .. 8 l0 Pedro", do coronel Bertino Miranda, com 4.000; "Loreto", de Lauro M. Lobato e irmãos, com 5 . 000: "Menino Jesus". "Mercês" e "1",1rlo Alegre". todas de Bou– lhosa & Filhos, com !L600; '·Na– tal", das irmãs C. de Miranda, com 600; "São ,íosé", df' Augus– to Nobre de Miranda, com 400; "Faraiso", da viuva Taveira Lo– bato & Filhos, cem 10.000; "Ara– rí ··, de dona Br:mca Miranda Lo– bato, com 10.000: "Tuiutí", "Ee~ !ém" e "Santa Bárbara", das ir– m!s c . de Mira.nda, com 15 . ooo; ';São Severino", de Catari'na Mi– randa, com 8. 000 e "São Miguel ", de A. Campesin,1, S. A . , com 6.000, todas completamente inundadas e quasi todas sem gado de espécie alguma . . COMPLETAMENTE SUBMERSA Reportagem de OSWALDO MENDES que a visite. Seus habitantes, de caniçp em riste, 11entados comoda– mente em caixotes ou cadeiras, pescavam dentro àe suas próprias residencias, muitas vezes junto ao fogão e, à medida que iam pes– cando, cosinhavam. Hoje, em Ge– nipapo, nãoexistc o problema do peixe; pois ele vai até a 1noradia do consumidor, , , Porcos, galinhas, patos e outros animais domésticos criam-se no mesmo docal. Afim de que essas criações não sofressem solução de continuidade, foram construidos altos tabuados juntos das b:i.rra– cas. Alguns .anim::ii:, e :wes n:-,– saram a viver 10s telhados, quan– do não nas próprias casas jUn'co com seus moradores , O comércio em Genipapo é mais ir.teressante do que em Arariuna. Ali não ~e deixa a "montaria" para entrar na casa comercial. Pe– :1'J contrário, com "montaria" e tudo se efetuam as compras, den– tro rlns nróDrios cft:,,beleci.mentos,,. NEM GADO, NElU DOENÇAS ,Juntamente com o veterinário Lázaro Coutinho Esteves. d<t Da– fesa Sanitária Animal, do Minis– tério da Agricult:1ra, estivemos em contacto com di,,ersos moradorns locais, vaqueirns, feitores e admi– nktr~,dore:; dP. fazendas, todos vnânimes em afirmar não ter r.i~'o constatado, até aquele momento, nenhuma C::oenç~ no gado, ao mes– mo tempo que n0s R,firmava:n nih terem sido tão gràndPJ os pre;iui– zos causados naouele local pclaG CP~hentes. E:nqa::mto isso, até o m:m"'"-'.l r.e noss::i chegada a Genipzpo, não 1:inhamos visto ;1rni1uma r e:a r.,:ir– ta, devido às enchrmtcJ a n'::i ser mesmo um~ em A,:-:irit:n'.1., )l:Jrém rm consequrncll de um1. molés– tia que tt1do il:dica ter Gido a •·maqueira", embora nar;:i, positi– vo Uve.sse r-idn "''"7_~c;1-,~t~c1.'."'. CTIE!:AS NUNCA V::STAS Em ralestra ,cem m-,::-v,dore.s lo– cais, tivemcs 0c~:·ii' o d'.1 conFtat1r ~"r a atual. ri. r,nior iil.t:ndação do Mamjó, desde if.05 pq·a cá, isto é, há .{0 l.'n03. A, cl,êi!!.s c'I r.ste r.no su>:::::aram tod'"s "s outras e as estirn:::tivas e nrcgr:és~icos que se fazl':lm a rcsocito. As águas, esfo ano, ultrapassa– ram, d'! 40 r <c::1.t•;1"1.~tl·r 0 , cm média, r.s pontos atingidos pelas maioreR enchentes. em u.l~:un::, do5 quais as P"'Uas ,iá subiram. cm ouõ;•as oca– siões r.. 1. ~c.is de rrint·~,... e ? ..... --~(). Rl'J!110 .-\ SliKT.-\ ()~1[)'7, Pre.cir,g1n.e:itz. f.s J 1 J-- ~~:::- ,. se– guiamcs viar,,.,m i:om t:::3t::10 :i. po– Yoacão de S9.n;;;i, Cn;i. t:::mbem l::icalisada no h,~o Arc.:rí '" r~ ·.::.1~– cido cen~r0 de p·::::::dc:-cs do fr.r:i.nde 1:13°0. Pelo oue vim,s t:m c2·:i·~2.,.,, e r:el2.J i::.~8: r-:.---~?ir:-~nt 1 ~ !:.Í ~--::·:; ~:rc:– taram, tQ.moim E:::.nt~ e;:--'- . o.chava mbmero ,p::!~.s ('Tan'.l.:3 e íl :)ias r, eGt~ :-,_n·" . NA POVQAC! O m: SANT:'l Clr.UZ 1:has, porcos e cachorros vivem com seus donos; dentro das pró– prias residencias, ou nos telhados. Também se pesca dentro de casa. Também se efetua.m compras em "montarias". Er.tretanto o espe– táculo em Genipapo é mais deso– lador e mais curioso. Chamou-nos a atenção a rea– lização de um jogo de bola entre o~ garotos locai;;, Como o campo de futebol se .:mrontrava inunda– do, realizaram um jogo que era mixto de futebol e "water-polo"... NOVAMENTE EM GENIPAPO Seriam mais ou menos 14.30 horas, quando a "Souza Matos" deixou Santa Cruz, passando no– vamente . por Genipapo, onde fez breve escala. NE:ssa localid0.de, vários pesca– dores procuraram o reporter afim de r0!atar a triste realidadP- sobre n Colonia de Pesca Z-25 que se i:ncontra fechada há bastante tempo, embora possuindo recur– sos oara existir -- cerca de 30 mil cruzeiros em Banco - prejudi– rando, dessa forma, a grande mas– C'i de pescadores daquelas redlln– dezas. Declarar.1m-21os esres ca- 1:;,clos que para que a Z-25 volte a funcio;::.or b:.zta que seja no– r:1e:iào um presidente para a mes– n:;i, o que com!)ete à Capitania c:os Portos . Cerca de 10 minutos depois, ºi'ossegulamos viagem para a fa– é:enda "Santa Maria", de proprie– dade do sr. Carlos Feio Pinto, com 500 rezes. NO ANAJAS - MIRI Depois de navegar algumas ho– :·as, entramos no rio Anajás-Mirf, ::fluente da mflrgem direita do Ararf, deixando para atrás ns fa– zendas "Espirita Santo" de Bnu– lhosa & Filhos, com 700 rezes; '' Santa Rosa". fie Manoel Miran– da Lobato, com 1.800; "Madei– ras", com 800, de Alvaro Salgado Guimarães; e "São Marcelo", de Manoel Miranda Lobato, com 300. Em "Santa Maria", começamos os preparativos itfim de. na ma– árugada do dia seguinte, 10 de sbril, prosseguir \'iagem em "mon– taria" para o interior da ilha, que &crá ralatada nas reportagens se– guintes. Baixa no mercado do café RiO, 16 (M.) - Relativamente às noticias transmitidas dos Estados Unidos sôbre a baixa do café, o ministro da Fazenda declarou à re– portagem (!Ue se trata de ~speculação momentânea. por parte dos importa– dores norte-amer!canos. li.firmou acreditar seja pequeno o estoque de café nos Estados Unidos; dai a manobra baixista, para que os importadores possam se abastecer. Declarou que não há motivos para receio, pois dentro de dias, talvez :".e horas, o preço do produto vol– .;.:.rá ao normal. RIO, 16 (M.) - O Tribunal Su– perior Eleitoral nei.ou provimento a dois recursps do PSD e da UDN, con– tra a dlpfomação, pelo slstems de tóbras eleitorais, de seis vereadores do PCB. Duzentos mostos. (Continua~ão da primeira pág,) Texas, no momento da explo~ãO ali verificada, foram mortos em virtude do abalo prodtjido pela explosão do aparelho, o que fez com que o mesmo tombasse ao sólo. INCENDIOS DANTESCOS NEW YOP..K, 16 (RJ - Foi aqui anunciado que a explosão do navio "Grand Camp" constituiu perda total, sendo que vigotes de aço e de metal, atirados da em– barcação pela violencia do abalo, tinham caido sôbre a cidade do Texas, Uma viga de aço caiu a 15 milhas de distancia. Por outro lado, a falta dágua contribuiu para a mzior propa– gação dos incendios dantescos que Ee alastram, assustadoramente, pelas ruas da cidade sinistrada, :t>RIVOU A CIDADE DA LUZ DO SOL TEXAS, 16 <AP\ - As nuvens de fumaça que envolviam a ci– dade atingiram um raio de 11 milhas, privando a cidade, duran– te várias horas, da luz do sol. Logo depois da explosão, as esco– las fecharam, pois as janelas dos educandários foram quebradas e rachado o halL O inspetor de policia, W. O, Haley, de Houston, pediu o au– xilio de todos os motoristas da •Cidade, instrµindo-os no sentido de se dirig1rem, incontinenti, à cidade sinistrada, para ajudarem a remover os escombros. O sr. J, K. Poage, técnico de rádio de ma estação a 27 milhas de distância, disse que viu as chamas se elevarem a centenas de metros no ar. merc1.o Junto ao s. L. D. P. I., (con– trôle de preços de importação), ser– viço ora sob a dependencia do Con– selho de Comércio Exterior; na Co– missão de Estudos das Importações (Banco do Brasil) e na Comiss.ão de Investimentos (Ministério da Fa– zenda), Fui por 28 dias representante do comércio na Comissão Central de Preços e, em agosto de 1946, parti cc,m destino a Caracas como deleea• do do Brasil à reunião do Conselho Inter-Americano de Comércio e Pro– dução. Sôbre as atividades nessas comis• sões. face! uma sintesa a seguir. r<n TRôLE COI\I CERTA OR– DEM P,·oci:;:;uiu o sr. Benjamin de Aze– vedo: --O Serviço de .Licenciamento de Despachos de Produtos Importados, lnstituldo em maio de 1943, pela Co• ordenação da Mob!llzação Econômi– ca, foi o unlco Serviço de Contrõle de Preços que funcionou com certa ordem e re3ularldade durante o pe– riodo critico da guerra, e iiinda fun – ciona, mas agora com sua atividade mais restrita. Sob a àrientação do Assistente Es– pecie.! Responsavel, sr. ·Mariano ,T. M, Ferraz, industrial paul!sta que presta à, na.ção seus serviços há 4 nnos, ''gràÍ\Íitamente'', neste setor, com a intel!gencia, ardor e eflcl– ench aue lhe é peculiar, o S. L, D. P , I. éontrolou e fixou preços de dezenas de matérias primas e pro– dutos manufaturados representados pr,r cerca de l, 742 .118 toneladas de junho, 194:l. a. dezembro, 1946, não incluifldo veiculas, peças, etc.. Pela última Divulgação, a de n, 37, «e 31 de janeiro de 1947, somente con– tinuam controlado~ pelo S. L. D. P. !,, o ssegulntes produtos: soda caus– tica - industrial e domestica; bar– rllha, breu, folhas de Flandres, tu– bos galvanizados, coque metalurgico, arame farpado, gramuos para cerca, enxadas, enxadões, chassls para ca– minhões e ônibus, cavalos mecâni– cos, reboques, automovels, tratorê~, geladeiras, maquinas para lavar roupa, jeeps, sal!tre do Chile, ma– chados. Exceto a distribuição de caminhões. a cargo da Carteira de Exportação e Importação do Bancn do Bras!l, ca· be ao s, L, D. P . I distribuir 10 por cento de automovels, 50 por cento de machados e macli:idões e 73 por cento de enxadas, devendo os demais produtos ser dlstrlbuldo3 pelos impor– tadores, que ficam obr!,:ados a forc ENTERRO - CONVITE •::;,:,.1 A. Soares & Cià. Ltda., cumprem o doloroso dever de comunicar aos seus fregueses e amigos, bem comi os do ex– tinto, o falecimento daquele que em Vida se chamou CARLOS FERNANDES SOARES, ocorrido ontem, às 22 horas, e os ·convida para o enterro que se realizará hoje, às 16 horas, saindo o féretro da residenc:a do fo.!e– cido, à travessa Quintino Bocaiuva n. ·8ü0. Desde ós primeiros dias de mar– ço p. p., sobem assustadoramente as águas também no lago Ararí, ::i.tingindo a altvra nunca alcanç1- da. Genipapo, pequena e tradi– cional povoação da nossa maior zona pesqueira, ficou submersa, embora construida em uma das rr.argens mais alta::: do lago. Após p:i;,sarm•.,:; p~J.::::; faze".lC:.ss '' Graça Divina·'' e "P:ir:~n~i.:::.i1::',''. ~om liOO rcz;,n, c:P. João Oliveira· Pantoja, cliegovámcs a Santa Cruz, precis:tm:mte r.., 13 hora~. onde dei::v.mcs '1 hnc:10 0.0 krgn. nos dirigindo h povoação cm pz– c;l1e,1a "nontarh" . AVENTURAS DE TANCREDO Em Genipapo, o espetáculo é desolador e, ao mf!smo tzmpo, iné– dito. As barrnca.s encontram-se isoladas umas das outr::is pelas águas, encontrando-D:!, nn sua quasi totalid2,de, cem águ:1 até o rodapé ou à janela, conforme a al– tura das mesma~. Inúmere.s ou– tras. não resistindo à força das águ:1s, dos ventos e d:ls chuvas, G.esab:1rs.m, enqi:c.nto qu~ a1gumac foram reconst:·uifü:s cor..1 nnls al,– titude, afim de r~fr~,ircm às in- temnérles. · ES?iETt.cm:,os IN3Dl!TOS A:::::::t J i::.'·. -,i· - .:_ ~:- ~.::· .... e::.:_-e:: Gen ~·:-- i_:;o a í...;,.:.i r. :n~:a p -:2.J;:;J. C.::rt'i Crú?, cerno Genipàpo, foi invafüda pe!:l.s á:Juas desde l~.:í algumas s2manas atrás. nãn h9 - vendo Ginal nenhum, ::inda, de baixa do nivel das cheias. Tam– bém nesta povoacão encontram-zc isolada.s us ca5?..s um:is das ou– tras; b::t1"raC8.s ruid~.c; C[:3~3 co– merciais fechadas, e a própri:, i'!rcj'.1 inundada. '·WATER-POLO,. E FUTEBOL Como em Genipapo, assistiI~1::;~ 1 cr.--:t~ct.1lc::; _i.r:':::Lt~:; ;.:::~::. :~ , _ voa :,,o, T:an;i~m aq,ui, ao i;ali- d1ar1a~ente no mercado livre, · em– bora cm muitos casos as Indústrias estejam n1antendo reus preços, com relativament" pequenas alterações, Por outro lado, os preços europeus, de produtos sim!lares belgas, Ingleses, suecos, su1ços, italianos, franceses, etc., que são os mercados que estão procurando reiniciar suas atividades c0m o Bras!l, são de 50 a 80 por cen– to ma!3 e!evados do que os preços b3,slcos norte-americanos, sob o con– t,611, do O. P. A.. Teremos, neste ca– so, dezenas de preços para o mesmo produto, o quP. torna inutll qualquer tentativa de manter preço em bases f! utt:e.ntes. Eis porque devemos prever para breve o abandono do sistema que se tornou, por força das clrcuns– t:mclas, p:at!camente Inoperante. IMPORTAÇões E INVESTII\IEN- TOS . c~ntlnuou o vice-presidente da As– soclaçi'.o Comercial: · •· ccmie.sl\ o de Estudos das Impor– tacões. Er,s3 Comissão instltuida com o fim de examinar e sueerir a Inclu– são de produtos sob o regimem da Licença Prévio.. ficou com as suas a.t!vldatl,:s restrlt.as pela suspensão da Port1trle. n. 7, pela Portaria n. 258, de 28j12\45. Durante o ano de 1946, reuniu-se somente para apre– ciP,r os pedidos de importação de raaquinas usadas, pedidos esses que somente são concedidos com a con– C.J.ç!\o de ser o material previamente Recusa do pagamento de adicionais RIO, 16 (M.) - O ministro da Fa– zenda recebeu um telegrama do pre– sidente da Associação Comercial do Maranhão, protestando contra as noticias dos jornais, que falam da recusa do pagamento, pelas <:lasses ccnservadoras daquele Estado, dos .1cllclona.is do in1posto de renda, es– tllbelecldos e;n lei. flfirma, ne5se t.0Iegrama. que as nntlc!ns estíin concitando o comér– cio maranhense a por em práttca a medida. que, segundo diz, preju- 6.!cará a bõa co;aboração necessária para com o fJ8Vêl'no. - ------ ---------· --- l\l!AQUINAS DOS ... (Conti;.111::,çáo da l.ª página) tria téxtil será a primei:::a em toda a América Latina•·. Declarou que, segundo está in-• formado , quati'O novas fábricas serão levantadas na ArgeDtina, E essas. com o equipamento mo– c,ei·no de que serão dotada~ e a expansão das outras já existentes, aumentarão de muito a pro– dução: Disse que a indústria téxtil, atualzp.e::i;e, fornece pouco me– nos que o consumo mterno da 1\rgentin2, mas que tem suló',S vist?.s voltadas para o grande mercado latino americano. • Finalizou, ·asseverando que al– gum dia esce mercado será esta– telecido ·çm zonas anteriormen– t3 servidas peln. indústria téxtil bdtinica e ale:11ã. 6. 225, ·de 24 de janeiro de 1944. Em 17 de junho c,e 19<;6 foi emi– tido o Decreto-Lei n. 9.376, pelo qual ficou suspensa a converslbil1dade de "Depositas âe Garantia"· em 11 Cer– tlflcados de Equipamento" e vice– versa. Por este mesmo Decreto-Lei, até 50 por cento do valor c;los "Cer– tificados de Equipamento" poderão ser liberados para aplicação em aqui– sição de maquinas e equlpame~tos de fabricação nacional para reapa– relhamento das emprêsas. Para o efeito de liberação dos Cer– tificados de Equipamento, a comis– são resolveu considerar, como com– pra de lmport"ção, o materle,l de ori– g~m estrangeira, adquirido nos mer– cados Internos, Os ' 4 Depós!tos de Garantia" serão restituldos em quatro parcelas iguais mensais e sucessivas, a partir de 30 ele outubro de 1943, " medida cp.1e !õr completando dois anos de per– ma.nencia no Banco do Bras!l, poden– do porém, ser res1:ltuldo de uma só vez, a partir da mesma data os Depositas de Garantis. cejos titulares prcfe:lrem o recebimento dk Letras do Tesouro, emitid:?.s a 120 dias, na forma estabelecida pelo D!'· ereto-Lei. n. 9,374, de 17 de junho de 1946. Os Depositos de Garantia que e.In– da não completara.m 2 anos de per– w.nnencla no Banco do Bras!l, po– derão taml)em ser l!berados parcial ou totalmente desde que o titular des– tine .a respect.lva quantia a melhorar ou a ampliar a. su11. produção, aper– feiçoar o acondicionamento de gê– nero~ al!mflntlclos, atercter ao pro– blema, de transportP. em geral, ou a qualquer outro lim de utll1dade l'P.– levante, sempre p,·ecedendo autoriza– ção da Comissão de Investimento De 1944 a 1946 foram lançadas as Seguintes lmportauclas: Ilm crs 1,000.00 Certif!r, a d o s de Equlpr.- mento ....... . ... , . . . . . . . . 846.357 Deposito de Gi.mntln . . . . . 380,482 Imposto sõbre Lucros Ex- traordinários ....... , . . . . • 801. 29E Multas ...... ., •.. •.. ••.. .. • 1:1 .23;; Total lançr.do .... ., ....... 2,050 .'!:20 :Porem arrecadados ate 31 de de– iembro de 1~'15, cêrc3, de 75 per cen– to das quantias le,nçndas, ou sejam Cr$ 1. 500. 000. 000,00. A Comissão de Invest.lmentoa l'f'– ccbeu 1. 180 processos, d:,,ndo soluçê.:i a 1.100 até fins de 191,5, A qu,mt!a liberada montou a r.érca de .. . . .. .. Cr$ 5Í2.000.000.00, p:,.rs, pagmnento d8 maquines e equir,amen~oJ ilnpo:-. tados e aplicação em outros empre– endimento;;, Trata-se de valor aproximado. por– quanto, terão que s8r aconj_iclona– das as desuesas de emb8.!'aue. ban– cárias, etc.~ p:1.r:.1 co!ocar us rnaql~!– nas e equip:::unentos nos portos br~– s!lelros. Pela port~ ria. e.e 13 d~ noverrdJ.i'ü Tumultos na Assembléia Paranaense CURITIBA, 16 (M.) - Na reunif.o ci.f' ·ontem da Assembléia Estadual, ocupou a tribuna o sr, Aldo Silva, l'.der trabalhista, que esclareceu o ~entido do dlscarso que proferiu, "·d, dias. contra a Cruz Vermelhe. Brasileira, secção do Paraná, Aflr,nnu o orador ter havido pro• po31tal deturpação ele suas palavra&, por parte da Imprensa e do radio._ Declarou que foi desvirtuaaa a campanha efetuada em 1943, por aquele or 6 anlsmo Internacional, quanéo arrecadou ele fundos para a ccnstruçáo do Hospital de Pronto :::ocorro e para a Escola de Enfermà– gem. Disse que isso se deve ao fato de ter sirío indevidamente aplicado, pe• la diretoria da entidade o dinheiro c;o povo c::ue foi então utll1zado para n, aquisição ae moveis de luxo. etc., enquanv, que, n.té agora. não ellll• tem o Hospital nem a Esr.ole, Interpelou dolR deputados médicos, que hav!am visitado a sede da Cfü11 vermelha e dos qua1" recebeu ri!(• postas comprometedoras à sua te– s~. Estabeleceu-se, então, o tumuliO, na Assembléia. em virtude dos ~.p'!lr– ten e r.ontra-f.tpartpc Política imigratória R,TO. 16 IM.) -- Falando lt re);l9l• tagem·. dlssP. o deputado Damaso RêÍ• clla, que, em se tratando de assun• tos de relevante intereSRe público, 111io nos 1- licito ocultar • verdade, adiantando que 'l serviço un!grató– rlo bras1lelro é dos mais decepclo• 1.utnJ~zs. Afirr,,.ou que Isso é um exemplo iJ.a confusão reir.ante em nossa p'õ• Uticu. poiri m.;,iste,rn.. ntualmertte, QJ,t&i ,Jrs:\03 lir:-ita~.1Cto ("lP.sarttculadamente (l(' fl~Sll.\lT,O, r'rlr,c" que a pol!tlcl\ 1mlgratqrl!' ,:'\cv1-.. r:uhor<Unar-~e n, um crit~?lo f.c;:;ur~ de rrrientação 11nlform<'. n,i,vdcu '}ae o projeto por el1 apxesent.ndn à Câmara., sôbr~ o assun– é.o, extini;us :, Conselho de Imigra• r,lo e nem~!, or~ãoR presentemente e::pclr,!0r;. c1ue FerãC\ li bsorvido~ pelo Departamento Ne.clonal de Im!gra– r;ão, cujo d!retor serâ responsavel p c1n PY.or ,~,.~ri.o e.o serviço. que ficar& subcrüJne.<1') diretamente ao presi– dt~_::1te Ua República. 3583 de 19{.6, o exmo. .s::-. Corré::t- e Cast!'o. ministro de IJs"taflO r.:.os Nesocios ~':?. 1 ., Fazenda. e pre:.i~c:ito da C~m:.ss~~ . -de Investimcntcs, houve por ben.1 ( desii;nar-me como repre:entante do Comércio, pura sub3tltutlr o sr. 0t'1- vio Gouvêi:1 de Bulhôe3, clt,c,mte sue, E' O füJ~.::::;~o DO tal:úonc oui'omút!t:o --DA- lf"' "-, E1l t(\, !': r.;' '\;i, o 'U',, ,:\,:t,'~"':'i ~~ 1). · ausencia do p2.i.~. nn PrP.51cienci'.l U9 mesn1a Comi~sti.o. Tenho o p~az3r de aqui regi:::trar e::;t3 fato porqt.:c o considero uma. homen:1g:en1 do /exmo.. ministro. n[o a miln pe3scal– mente, mus nim, à clarn::e r,o:i:ne:ci~l. que com 1ni,.1it::i b.QU !'a est'.)U r~p:.·c-– sentando na Comissão cte Inve:t> m.entos·•. f {"J,,,., .., r -,-,::', ,-'"f'.i\ '\,,Olv'H.L;·t t:h v -·~ DE JC:w"..~Jl~Jt-:1

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