A Provincia do Pará de 17 de abril de 1947

Págfna 6 A. PROV!NCIA DO PARA Quinta-Feira, 17 de Abril de 1.947 ! Martin Silveira considera o Vasco corr10 o prova vel campeão de 47 ., o sa m te s eort L CARTAZ DEIXEM O HOMEM TRABALHAR N I L O F R A. N C O Vamos aproveitar para o Cartaz de hoje o título que o Jaques .Flores deu aos seus comentários de domingo passado, pelas colunas amigas do "0 Estado do Pará", focalizando certa espécie de gente que vive a azucrinar os ouvidos do governador Moura Carvalho, roubando as horas que sua excia. procura dedicar ao estudo e à so– lução dos múltiplos problemas que seu govêrno vai enfrentando. O título aqui vai, entretanto, por apropriação que só não é in– débita porque a velha e efetiva camaradagem com o humorista de– licioso de "Panela de barro" justifica que dela lancemos mão à re– velia do dono. Mas, vamos ao que interessa. Se nos fosse permitido fazer um apêlo à gente do Clube do Remo, r.uja fibra, cujo amor incorruptivel à sua bandeira, cujo es~ pírito de luta, cujo ardor combativo nunca nos cansamos de exaltar, nós o faríamos, hoje, com o melhor de nossa bôa vontade, pondo nestas palavras todo o calor de nosw entusiasmo e de nossa fé nos destinos mais altos do esporte paraense. A F. P. D., em ato de sábado último, proclamou a Tuna Luso Comercial campeã de remo de 46, buscando dar um rumo definitivo ao debatido "caso" da última regata. Não pretendemos argumentar se a decisão encontra apoio nos estatutos e regulamentos da enti– d~e ou se foge, de todo, a qu;l.lquer dispositivo de lei. Basta-nos saber que ela emanou de sugestão dos poderes superiores do esporte, a cujas portas, em última instância, todo e qualquer recurso em contrário terá que ir bater. Recorrendo da decisão, o Clube do Remo já póde, pois, ter, de antemão, a certeza do destino que aguarda sou recurso. Por ·que, assim. perder tempo, fósforo e dinheiro no pleitear aquilo que já sabe não obterá? Ainda se, na verdade, militasse em favor do azulino razões de eobra, de ordem legal, aqui está quem lhe aplaudiria ir até o fim na defesa de seus direitõs. Mas, ·tõrça é convir, o Remo não tem razão. Nem êle, nem a Recreativa que, então, o acompanhou. o clube de Peryçá pecou desde o inicio, primeiro pondo em cheque a dedicação, a lealdade de um seu velho defensor - Saturnino Bar– roso, o Barrozinho. da velha "garage" do largo da Sé - que ama enfebrecidamente a bandeira azul, como os que melhor a queiram, e que de tantas glórias a .cobriu, já, em manhãs luminosas de rega– tas. Depois, errou deixando de competir, quando de seu dever era ir à raia, alinhar seus barcos, disputar, para, então, defender seus direitos malferidos, se assim êles ou houvessem sido, que não fo– ram, não. Ir, agora, bater a Conselhos e Tribunais desportivos, aqui ou no Rio, pleiteando a revogação de um ato a que não poderia fugir e. presidência fêpedense. porque isso seria negar à Tuna o que da Tuna era "par droit de conquête", é perturbar,. é embaraçar, é prejudicar, inocuamente, por fantasia ou por um capricho estéril, todo o ritmo de trabalho que vai pela entidade regional, no anseio patriótico de seus dirigentes, em. dar ao nosso esporte dias mais prósperos, mais rútilos, mais felizes. Nosso apêlo seria, assim, no sentido de que, em' beneficio mes– mo da pacificação da familia desportiva local, o Clube do Remo retirasse o recurso que interpôs. · A presidência da F. P. D. tem um largo plano de realizações Afir 1APROVINCIADOPARA~ o presidettte T. Brazão e Silva Conforme noticiamos. ontem. o Cluoe do Remo interpôs recurso à F. P. D . , do ato da presidencia da entidade, que proclamou a Tuna Luso Comercial campeã pa– raense de rem•J, de 1946. dando. assim, ganho de causa aos cruz– maltinos e aos .;lvi-azues no ru– moroso "caso" da última regata, que tanto agitou o nosso esporte. Remo e Recraativa, como é do conhecimento pi'1bllev. não parti– ciparam dessa regata. estribados cm ato do Conselho de Julgamen– tos fepedense, qt•.r. considerou, an– teci-padamente. ilegal a disput:1 que se ia travar. Entretanto. em– bora ainda não haja oficialmente isso decidido, a e . B. D., sabe-se. não considerou, ela sim. legal a reunião do Conse;ho cie Julgamen– tos que aquilo decidiu, de vez que ela se efetuára, apenas, com a presença de dois conselheiros. quando a totalidade ~eles é _de cinco e os estavutos exigem ma10- ria de presentes para o seu fun– cionamento. A RECREATIVA NAO ASSINOU O RECURSO Pelo que, tamoem. noticiamos, a Recreativa, ao ,cmtrário do que se esperava, não assinou o recurso. que foi, assim, interposto apenas pelo Clube do Remo. CRAQUES EM CONCENTRAÇÃO _ Aí estão, em flagrante colhido para a "Meridional", craques de um dos selecionados brasileiros dos últimos anos, o' em cone entração. A respeito, acrpscentamos que a Recreativa se ,:ec.usára a subscre– ver o documento por discordar de .::lgumas de su'l:.; expressões. A informação, colhida em fonte Cada V zm • l r oe • s asm A torno da Corr· a Fogueira Os Reis do asket f erecem uma temporada Amanhã será publicado o percurso da competição 1 O FORTAL~A VENCEU - naT.11-·A 'li.TA . 'lr.TA . AMERICAN PROS CERTAMENTE O ALL DESCONHECE NOSSAS RENDAS... - Continúa despertando 1) ma.is I c'.aremos o percurso a ser feito vivo entusias~o .nos nossos cir- pelos concorren~es, e que está sen– culos desportivos a "Corrida da do obJeto de C1!,ldado_:!~ ~~~~o. merecedora de V•do o credito; dei• Kava, não resta dúvida, margem a interpretação r:luvidosa quanto à linha de cortezi;i, do recurso, tan– to mais sabido. cerno é. que o pre– sidente Brazão e Silva, da F. P. D., é figura de prol da Récreat:i– va, cuja pre.sid,mcia exerce1l até o instante de ;~,: eleito pa.ra a en• tidade. FALANDO AIJ YRESIDENTE '3RAZAO E SILVA O recurso do Clube do Remo :nãn foi dado ii púb'.ico e.. assim. serts iriteressant,i ouvir-se. a resueito. a palavra do nr?.~'dente Brazão. · Foi o que fizemos, procurando. o. ontem. na srde da mentora. Sua senhoria tfve, então, opcr– tunidade de dizer : - O recurso d,1 Clube do ~21::10 é. todo ele. vasado em tern.Ps ,:-5 mais cortezes. 11um nivel eJ~--.- -· ·1 e respeitorn de J;nguagem. o·_;· ··1 cousa. aliás. nã-1 seria c'e r,:-"'– rnr. dado que , preside!.'~', · ,:,_ 7. P. D. tem pl'ocurado vi•::·· ·:•1 l'ôa harmonia com todos os ~::.;a– d::s. fa.zendo~lh~ a justiça a. que cada qual mereç~ . AS R.AZõE:;; DA NAO ASSINATURA Ontem. apurnmos Que as ra'.!Õ~S da não assinatur::i. pela Re~r'.:-:ti~ va, do recurso t.ssentar~.m f'1'1 n~– cmena divergenda quanto a ,..~D.• tos de vista de encarar " ~.E:11·~~., e que só poderiam ser dis::ut.ido~ com o presidente do cl11l1e b:m– creaveno, dr. Jurge Malcher. :cu1- ~ente, no momento. de Belé!ll, ,uas cujo retorno à cidade nã~ noderia ser esperado, pela e:·J.c;,·i– d2.de do urazo concedido p~la lei •.)ora a interposição do recurso. O Fluminense é campeão de saltos RIO. -113 (Meridional\ - A Federacão Metropolitana. de N.?,tacãô realizou domingo úl– '·.i1:10: na piscina do Guanaba– ra, o Campeonato Carioca de Saltos. c~rtame esse que con~ tou com a participação do Flu• minense e Gt~anabara. Ven– ceu o clube tricolor que con– quisto•t 60 por;~~s ao total._ ~.e,– gi.;.ido do seu umco adversaria. ,.,,.,., 111. 'nnnt.n~ ()~ l'P!:;Ult::i.dos

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