A Provincia do Pará de 16 de abril de 1947

de sua espôs:i., sra. Alegria Athias Oabay. A aniversariante, que é aluna ~ 5. 11 série comercial do Colégio Nr,cderno, está rccebsndo, por esse motivo, c:i p;i,rabems de suas ami- guinhas. pital, e de sua espõsa, sra. Jovina Gouveia Tavares, pois transcor– Sra. AUREA CABRAL - No reu o natalício da garõta Vera lar c'.o ciru;·g!iio-dentista Raimun- Lucia, f!lhinha do casal. A Presidente da Legião Feminina "Magalhães Barata" convida por este meio a diretoria de todos os postos e adi– retoria geral para uma reunião a reali– zar-se sábado, dia 19, na sede central, si– ta à rua S. Antonio, ~ 7, onde serão ven– tilados assuntos de real interesse a todos os membros da entidade, sendo por este motivo imprescindivel o comoarecimen~ to de _todos. (788 ~...:.~"iü'..~~~ -·----~-- }i i': i.·:. i.\ II li N H }i (t fi i.t J! i: fi !! ft (:. ·St it s·: fi Hoje, à • 20 hora~ A'& 20 horas - Estréia! A's 20 horas. Estréia! A's 14,30 e às 20 horas i• O sucesso da époc,i: Dorothy Lamour, no :t tl A Tentadora maravilhoso tecnicolor Champanhe ú Ray Milland com Rita Hayworth; e t f.1 - em - IDILIO para dois ! H FARRAPO Quando desce~ NA SELVA com .RAY MILLAND; e a ;,: ram as trevas it s.: i\ porta de ouro :-: f{ HUMANO . -- com -- i) •• (lmp. até 14 anos) RAY MILLAND com CHARLES BOYER U :-~ ------------------------------------ ;.': }Í Hvje, no IRIS, às 20 hs.: Despedid :1 de 'Flôr do Lôdo' (Imp.18 anos) i:i ~:: . . }' ~.,♦t•,♦f>•••.~•.-••,"~♦♦ ♦+~••" ,..~ ♦♦ ♦♦ . ...,.......... .. ,♦~ ♦♦ ♦♦ ... ♦♦ ♦• ♦♦♦♦ ............ ♦♦♦♦♦♦ ♦~ ♦♦~♦♦♦•♦•••"'•• ·♦♦<!-♦♦♦.,.♦♦♦♦ .. -♦♦♦O♦♦,'-♦>.♦ .. ♦ H♦♦♦♦-~♦--H♦♦•♦-♦♦♦ .... .... :,:J ·•••••••••• ••••••~-.•• ••....• ..••••'•••.,..+,/<J• •o 7.................,................................••••••••,,,••••....•....•....•......•• • ..............................................,.,•••••• +♦ •• .......................,. ..........,...... ~ ....................................... ft A "Nova Univer~ sal " orgulha-se de apresentar a maior super-prn– dução do âno ! ------------------------------- ----------------------------·--~----- CAPITULO LIII Eoi.:-Robert s[:,udou e partiu. ..;:.;,o c,:nnpreendia absoluta– me:::1te nada do que se passava. O cardeal se assegurou de [ue a porta es tava bem fecha– d9,, e a;,1roxim::mdo de Mile. de Gourm>,y, disse: · - Si,11, :rvrne, tenho uma ; raçs. a vos p~dir. - QacJ, Monsenhor ? fez a pobm velha. - E' de conduzir para t rás vossaG Lm1bro.ncas. Isso vos se– rá faril: d:cveis -t er bôa memó– ria, n:Io é ic;to ? - E::celente, Monsenhor, e .~~ n5,o fôr para muito lon- ~,, :.._,\J. •• ,. - A informa;;ão que tenho a vcs pedir, é concernente a i.:m fato , ou melhor, a dois . fa– tos que iie passaram de 9 a 11 de maio de 1610. Mlle. de Gournay teve um sobressalto ao ouvir esta data e oll::m o i::ardeal de u'a ma– neira que traduzia ·a inquieta- ção. · - De 9 a 11 de maio, repe– tiu, de 9 a 11 de maio de 1610. do mesmo ano em que foi as– sassinado o nosso pobre e que– rido bom rei Henrique IV, o Bem-Amado. - Justamente, Mlle., e a in– formação que tenho a pedir– vos é relativa a sua morte. Mlle. de Gournay nada res– pondeu, mas sua inquietude pareceu redobrar. - Não vos inquieteis, Mlle., disse Richelieu, a espécie de enquête a que vos submeterei não tem a mínima relação com vossa pessôa. Sabei que é à vossa fidelidade aos bons prin– cípios, nes,ta época, muito mais que à solicitação de Bois-Ro- ma ! Disse Mlle. de Gournay casa do duque de Sully. ~i– bert, que deveis o favor, mui– to abaixo do vosso mérito, que acabo de vos conceder. _ O NOSSO FOLHETIM persignando-se, foi uma mar- reis de maneira que, pronun– tir ! ciando o meu nome, ela seja ES fl 6E E EL HA - Desculpai-me, lV! o n s e– nhor, disse a pobre donzela, toda confusa, mas nada com– preendendo, - Bastarão duas palavras, para vos pôr ao par da questão. Conhecestes u'a mulher cha– mada Joana Le Voyer, senhora de Coetman. ROMANCE HISTóRICO DE - E quanto ao duque de introduzida sem mais demoras; Sully, tendo-se tão pouco ln- depois a acompanhareis, sem– comodado com a carta duran- pre de carruagem, até sua ca– te dezoito anos, é pouco pro- sa, onde vos será entregue uma vável que ainda se lembre carta que deporeis em minhas dela. próprias mãos. Mlle. de Gournay sacudiu a Depois, ç'" · igindo-se a Bois• cabeça. • Robert : ALEXANDRE DUMAS Desta vei Mlle. de Gournay estremeceu e empalideceu vi- 11 ~dito na língua portugÚesa - Direitos de tradução e reprodução assegurac:os a A PROVíNCIA DO PB'.iA em t~do o Estado - Copyright France-Presse - Nada posso fa12er sem o - Le Bois, disse ele, dobro a consentimento do sr. de Sully, pensão da senhorita de Gour– disse ela, sobretudo depois que nay, da bastard: de Amadis a senhora de Coetman não é J amyn, de .,,,.inha amiga Piail– mais deste mundo. lon e dos gatinhos. E' isso sivelmente. - Sim, disse ela. E' da mes- ponder sim ou não, com a ca– ma provincia que eu. Porém beça. As pessôas denunciadas trinta anos mais jovem, se é por Mme. de Coetman eram a que ainda vive. rainha-mãe, Marie de Médicis, - Ela vos enviou, dia 9 ou o Marechal d'Ancre e o duque 10 de maio, ela não mais :;e re- d'E'pernon. corda, precisamente, do dia, A senhorita de Gournay, 1;ma carta endereçada ao se- mais morta que viva, fez com nhor de Sully, mas para ser a cabeça um s!rial afirmativo. comunicada ao rei Henrique - Essa carta, ·contin1 ~:i o IV. cardeal vós a remetestes ao - No dia 10 de maio, sim ·Senhor de Sully, que praticou Monsenhor. o imenso erro de não a mostrar - Sabeis o que continha ao rei, contentando-se em falar essa carta ? a Sua Majestade a respeito. - Era um aviso ao rei de - Tudo isso é perfeitamen- que devia ser assassinado. te exato, Monsenhor, disse - A carta citava os autores Mlle. de Gournay. da conspiração ? - Essa carta, vós a guardas- - Sim, Monsenhor, disse a tes ? · senhorita de Gournay toda - Sim, Monse1ihor, pois so– trêmula. mente duas pessôas têm o di– - Lembrai-vos das pessôas reito de ma reclamar, o duque denunciadas pela senhora de de Sully, ao qual ela era diri- Coetman ? · gida, e a senhora de Coetman, - Lembro-me. que a escreveu. -Podeis me dizer esses no- - Nunca mais ouvistes fa- mes ? lar em M. de Sully ? - E' muito grave o que me - Não, Monsenhor. estais pedindo, Monsenhor. - Nem em. a senhora de - Tendes razão ; vou citá- Coetman ? Ias e contentar-vos-eis em res- - Soube qu~ tinha skl-0 de:. tida no dia 13. Nunca mais - E entretanto, disse Ri- mesmo ou '.erei esquecido al- tornei a vê-la, e não sei dfzer chelieu, si eu colocasse as gra- guém ? se está viva ou morta. ças que vos concedí ao preço · - Não, Monsenhor, disse - Tendes pois essa carta ? dessa carta ? Bois-Robert, no auge da ale- - Sim, Monsenhor. MlÍe. de Gournay levantou- gria. -'- Pois bem, minha querida se com uma dignidade supre- - Entender-te-às com meu senhorita, o favor que tinha a ma. . tesoureiro, afim de que esta pedir-vos era de ma entregar. - Monsenhor, disse ela, sou pensão começe a partir de !':º - Impossível, Monsenhor, filha de nobreza , e como tal, de janeiro df. 1628. disse Mlle. de Gournay com tão dama quanto sois cava- - Ah ! Monsenhor ! excla– uma firmeza de que ninguem lheiro. Morrerei de fome, si mou Mlle. de Gournay toman– a acreditar!:-, capaz, um mo- preciso, mas não farei de ma- do a mão de Richelieu para. mento antes. neira alguma uma coisa que beijar. - Por que isso ? repugna a minha conciencia. - Sou eu quem devo beijar - Porque, como tive a ho.n- - Não morrereis de fome, a vossa. Mlle. disse o cardeal. ra de dizer, não há mais que nobre donzela e vossa consci- - Monsenhor ! Monsenhor ! um instante a Vossa Eminen- ência nada vos recriminará, disse Mlle. de Gournay pro-· eia, duas únicas pessôas há satisfação, por ter encontrado curando retirar a mão, beijar que têm o direito de ma rJ- tanta lealdade numa pobre a mão de uma Yelha da minha clamar: a senhora de Coet- fazedora de livros. Tenho pro- idade ! man, que foi acusada de cum- messa do Senhor de Sully de - U'a mão leal vale mais plicidade neste sombrio e do- vos dar essa permissão, e ireis que u'a mão jovem, disse o loroso negocio, e a quem a ·car- em pessôa ao Hotel de Sully, cardeal. ta pode servir de justificação, com meu capitão de guardas, E beijou à mão de Mlle. de e o sr. de Sully. para a pedir. Gournay tão respeitosamente - A senhora de Coetman Depois, chamando ao mesmo como se ela não tivesse mais não mais tem necessidade de- temi;,o Cavois e Bois-Robert, de 25 anos. la, posto que morreu esta noi- que entraram cada um por Mlle. de Gournay saiu por te, entre uma e duas horas, no uma porta, di:::se: uma porta com Cavois, e Boia– convento das. Filles Repen- - Cavois, conduzireis de Robert pela outra.,.~, - ties. . l minha parte, ern minha car- 'l... l, - ~ue D~us tenha a sua al- ruagem, Mlle, dr_ Goumay à (Continúa a.manh)

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