A Provincia do Pará 13 de abril de 1947

• Domingo, 13 de Abril de 194'1 Como se RIO - Abril - Numa conhe– cida çomédla fro.ncesa um ro– manclsta medíocre arranja um premJo hterárlo: seja par acaso, seja pelo trabalho incessante d.o ..grupo"; então, os admlrndo– res o presenteiam com uma ma– gnt!ica escrivaninha, berço da5 futuras obra.s-prtma.s. e é assim que o entreviatador encontra, no seaundo ato, o mestre : pàS:.ea:l– do lnquleto de um lado do ga– binete ao outro, chocando-se continuamente com o movei Imenso e fnutu. •·Interrompi sua lnaplraçilo?", pergunla o Jornallsta, recebendo do escri– tor a resposta melancólica: •·De modo algum. l ntellzmente, não ,.me oco:re nad4l! " E' bte o cuo do ror:rumcl.sta lng!H Christopher L,herwood, ao qual o grupo dos John Lch– mann e companheiros arranjou a fama de ..mestre do roman– c~ lngli!s contemporâneo". Já tinha eu oportuntnade (Y.lra exa– minar de perto a obra-prtma na qual se buela aquela repu– tação: Goodeye to Berlim 13- hcr~rood esteve em BerHm nos cnos anta de Hitler uaun,ar o po:1er. Oomo bom reporter, a:1- tla oble:-var a decadência. do.. co.: :tum.es no seu ambiento de to~mto. • os amigos 6uge- ! lram-lhc ra~r d~ as o~r– \'e;e~ o grande romance da c.lecadêncfa alemã antes do na– z.tamo. l!!m vei: dl.sso uJu uma cole~. Incoerente de pequeno, contos da \'ida tX>emí.a rem sl– tnl !Ct\çio nlguma: e no fim irrompe. de maneira quase tur– prcendente, o nazismo , Eis a ob:a-prlma, com a qual a:e n– c;edll-Ava termlnada a carreln1. Jl:.er.1.ria de lshe.rwOOd. Der,ol5 6,: cau';c qae llc la traballuir r.c3 tstudl0,..; clncmo.tc: ;r.'.:.flco.1 e.!~ :!ollyr co 1. çar::i. c!:d:=:ir-:e cnji;n - n t>:;crrlr-,n ,rn Vno,I escreve um romance Otto Maria CARPEAUX fhra M "Dh1.rtoa Assc:fctadoa) D~sejava-se-lh.e a paz da alma que está acima de toda razão. Mu os amlg03 de Christopher Isherwood não desejam a paz noMa. Afirmam que a insplra– ção vf.r.itou novamente o jovem mestre. O resultado chama-se Prater Violet: é um llvro de a– penas 103 página.a. A bre\•lda– de 6 b.. tante almpáUca: tuo nilo dará multo trab4lbo ao lei– tor. Mn.s nlo adianta, ~ preci– so lfr mui atentamente esaaa 103 pdglna.s; até aerá preciso es• tud.á-lu. Pol.5, lrat.a-ise nada mala: nada menoa do que de nova obra-prima do "mestre re• conhecido'' 1 ( .. ack.no v.• 1 e d, e d ma,tre") de talentos b;.-Uhan– te!'i (" brilliant &ri!tJI") ; trata– se de um doa ..few really outa• tandlni norela ot the l&St de– cade", um dos "poucoa roman– ces realmente Importante, do1 últlmo8 dez a.noa" . O que taz.er? AdvertJr Jeito– ru e tradutores em face de Ut?!.a burl3 enorme, perigosa porque encenada por uma erande ca.s.a editora e uma llndfsaima rc– vl5ta da vanguarda? Não con– vem. Crfstopher l!he.rwood ~. conforme o retrato na capa dos seus Unas. um Jovem simpá– UcO, de olhos grandemente a– bertos para o mundo. Sabe ob– servar bem. Até sabe cscre\'cr bem. embora nem sempre se lembrando da verdade fncont.es– tavel de que "'escrever" ê um \·e:bo transitivo. Quem sabe, talvez lhe ocorre~ e alguma coi– sa, desta vez? serta até lnte– resrante: Goodbre to . B~rl1m !ol o remane-' de um homem que, sabendo escrever, não sa – biA escrever romance: se êie tiveste, desde então. aprendido o "mctler", seria p0s,1vel obser– \ J.r em Prater Vlo!et os p:o– ,reszoJ, 05 métodos. os t:-uQues ,,,.. rom:inct.ua con~ume.rtn R#- r:& pequeno manual da arte -co?r.o se ci-::·:c:u escrerer ro• mancea" . ..Como .se deve escre\·er wn romance", Isto quer dizer, uma ob:-a no\·elistlca à atturn dos H~ :ningv.nj, · ou Malrau." - ou não será. esta a alg:nlflcaçã.o d3s paJanas -um dos poucos romances realmente importan – te;; dos ultimo~ dez anos"? M:l.s t'!=ür-m serla poaaivel inte!"J,lrc– tá•las de mantlra algo dlferen– Le. Prater Vtofet .seria o fruto maduro da5 experlencl&a de Chrlsto:,!ler Ishenvood durant~ dez anos que iecw1daram o mundo e trall5formaram o re– porter in~lh, at.ra.vis de uma temperada em Hollyl!i·ood, em adepto do Yorf. Será por isso - t:atando•se de experlenctu pe550afs - que Prat~ Viol,t es– tá narrado na primeira pe550a? Y!.M não é tanto a.3Slm. Todas M obras de Isherv.•ood estão na primeira pc:sóa e o num• dor nfo é. corno acontcc.: nas obras de Conrad, per• sonagcm fictlclo, recurso de uma complicada t é c n I ca. no\'elistica, e sim o próprio Mr. Christopher Ishcrwood, cidadão real, flrma reconhecida . Só pó– de ser assim: porque o roman– cista Isherwood só quer ou só rnóe narrar o que o cldadAo Is• herwood viu. E' um reporter fenta.siado de romancista. Bon1 rcporter n!o inventa co su. O romanclata Isherwood tampouco Inventa colau. Babemos. pelo Who'.7 Who, que llherwood, de– Pois de dizer ..goodbye" a Bel"• Um, ae tornou ctneaata, Entlo, Prater Vlolet começa descreven– do 03 primeiros paaao, de Chris– topher Ia:hcru•ood no terreno ct– nematogr,flco. PRODUCAO OU PAUPERISMO Um dia - aulm começa Pra.• ter Violet - ~le!onaram a Mr. l.sherwood, da part.e de uma comr,anhln clnemato1ra!lca in – glesa, pedindo-lhe colaborar no mamacrtt.o de uma. !tta, cha• mac.i.a ..Pr&ter Vlo!ct" . Chris– topher hesitava: 6'.e, Julgando– S.? escritor aérlo, trabalhar num neaocto aub-UtedrloJ E o a! – st:nto ! Historia banalíssima. dos amGres de uma vendedora de flôre.:; com um arquiduque, nn Vb !la lmpcrlo.l das valsas. E' um horrn:-. Contudo, úherwood Ir.o romance> não dtssL111uta a ten~ção do dlnhet:-o otcrecido. Talvez aceite, fosse tó para co~ nhe~er o diretor do fllme, cer– t-:> Bergmann, vienense e.utt-ntl– co~ anunc;ado como homem de t.a~entos enormes. Olivio MONTENEGRO ( P.ir; i oa "DU:l()~ Aaodadoa) R .. ,.,w-:, ma:-co. - " Pro– c.Ju~ t o ou Pa: 1 r,::rLno·· é u t 't11,10 lluu d3 Hur.1 - l.•. .,.:, Br to.., páb'..cndo rcln Lt- vror!~ r.!n:t,na Cdho,a. aeni v• o lfmo.. pelo titulo, qt:c urto ,e tr:t;a t.le r.cnhum llv10 ~e 11-:r o. •r rarn.-t.e nntc.s ce u. 11 .. o de "c:-ltlcn e ,u:~~3.. ,s t:i– b. e a ntt::l.l crt:e t,.11.:.1:c;.;o, ... r: .. cm qacrcr, pur !o;:;a tal\ _z dr fa oa ll:l.st.tqtt c.:n oS> e dos l!'..;:n:ro.s btut:mtc 1;presst·.o QL, o otJtor tr=z para e, 5i;jU Jl– \'J o, t\ \ J o cio Sr.;t~tl qtie nJ n·;~t:.ce no:i olJJo~ do lrltor nê.o e tlat quo U1e poJtnm. por n"– Hl": 1m lado afa;nr o n;nõr p:~– f'.. 'J. !1adn corr:.o os ratos po~tos JU ~t(l obJctl\l:lat.e 1..:u:1.. e rc– toL~ejo.J a cndn r;n.•o µ,:o la– coaico t: &<.'CO tc:.tcmunho dns ct: . I:'lea nlo ,e dcJxam r.– t .andar por nenhum o:do;-:lcz.~ Co de pnltinns nem par ne– ni"'UM othtbmo de 1diln. E co~ 10 de fnt:>s ~ím obJe~ .ho.;, tjt:nu:, cr.1 carne vira. e de ci– frar. é que bem te enriquece o Hno de Humberto Bdsto.s. !lc.La aqu.1 se c.sconde o Bra• eil como ele ticve aer \•isto aos oih03 de toa.:\ a gente - lsto., é., cm toda a magreza de car.. nca e em ledo o rele\o de o.s– ooa a que o rcôuzlrarn a.s crl– SC3 paUtica.s e t'COllõmJca.s dos Wtlmoa imos. O autor t.udo o que nele ex• põe o tu pala maneira ma.15 slmple1 e clara, quaso Jorna- 11.zt.lc: omcntc, aem a mal.s leve rctorlea, chamando cada cot• &.'\ pelo uu nome Just.o. e cl~ tnndo cada fato pelo que te vale na c-.conomta bra.sllelrn. O pr-lmeiro capitulo trata do \·olume da nossa produçio atual que o autor nos mostra 5empre cada vez mais baL"(o em relação Jâ não dlzemo.s 8 produção de outro. pat.e, 1•1- ainhos, menores do que O DOa• 80 , ma.s em relação ao pouco que Prodtlõlamos anos atrãs. E nada d.Lsto vem d.Jto .slm– J)le6lllente em palavr81 , ma, transcrito em c1!nu que atar• ma.m. Nem PC>dc.rla 5er de oulro modo, pois que, enquanto no 3 E.E. OU· "a percentagem de aproveitamento t.errltof'lal é de 15,97. e na Argentina de 7,8, no BruU é de 1, 4 .. . hto sem !alar nos mcJos de relaçlo do homem com a terra onde trabalha. Que, de um modo geral, 31.o os piores que w po– dem lmagln&r. Não multo di– fercnte-S do que eram hé. q~ – &e cem anos atràa. Por 1sro meama nunca o problema da fixação do homem à terra tor– nou-se mais t.rugtcamente dl– flcll do que no.s nossos dia:1; e não por nenhum maior des– amor à terra. m11 por ela Jr tambem M reduztndo a oMO.s como ele. Não se refaz a ter– ra como não ao refaz o ho– ntem. E a terra para fugir ao uaurarlo reilmc de exploração em que a esgoto o a.la :tema t\– vldo de insensato da monocul– tura, cf\lrla. no mesmo deses- perado nomad lamo do ho-' mem. se péa ela tlvesae como o homem. E as terras do Brasll em que domina o regime ava&!tllador da monocultura, pelos nu.me~ roa apontados no livro de Humberto Butos, represen• tam 70 IJ, daa auas drcas cul– tivadas. De maneira que nlio e:e unte aombro. de exagero qunndo vem o autor, e diz: "Se Sain t Hliolre - volt.asse , Brasil de certo que as suas e'>serva,;õe-, seriam ldent.fcaa .. do lécuto paasado. Ele en– contraria a m úva, à erosão, os tnCmlOI proce. :i.ms cmplrtcos de cultura., o mesmo homem mnl VC!:l!do, rr,;i! a!Jrr,entndo e ll.!":.:;.:.::.:t!l" . ~ o malJ dolcro.?o é que em– L>orn dhl'l.!11ua.m os meloa de l}:odução, aumenta a. pcpuJa– ~Ao, por msla que a fome n t.:o:mça, a aucrtn procu_;,m he11evolamente calvc.r a..s a:,~– rcnct.u como atrt.s de cl'iar 1 1 m cqulJlbrlo Cnt?'e a rlquea <' o trabalho. MRs tudo tnu– lll; n! o la.: mf1tfillcações, nlo Lrao,!ge com o e1olamo e a ambição de r.Jn,uem; ela eatt sempre do la.do das eapecies e nlo do la!!!a do3 Jndl\•tduos ~ Por k to cre..:ce a popula-;.io peir maia que o c.scorbut.o. a tuberculose. a verminose devo– rem gente. ~tm que a popu. lação do B:as1I que ern de 3'7 milhfes cm 1934 PlSS.. a 45 mllhõ:a em 19iõ. E ~ cm ca– da ;crnçW.o como se o lndivf– dao lnJaa,tamcnte morto pela fome e pela ml!::érfa rena!iccs• se em muitos pnra uma rel– \'Indlcaçáo tne\'lta-.•eJ. N.io se compreende um ~b cm que a sun população r u– rnente continuamente e con– tinuamente \'Cjam-se dL"ntnulr 05 seua meios de subs1st~n:la . Dlz Humberto Battos que a p:-odu;ão no n:-astl de gcne:os AllmcntJclos era, cm 1930, de 19 ntllhõe.s de toneladas. mas Jt em 104<& era de 18. A pro– dução de cerca.Is que eswwa calculada há. olt.o a.nos at.raz om sete mill1õe1 de toneladR.S dCJCe para seis. Por outro la• do o volume de tmpo:-taçdo c~n \·ez de aumentar dimtnuc. Só ª uporU.ção aum~nta, a e.>.:– portação do Pouco que rcde– rlomo1 ter p:ira C3 nossas nc– cusldadeJ lmcdi.lW. lato ta.– do Junto A ln!1açAo teva que atrair ncce;sarbrnent.e a for– ma calarnito3a de esp:?cula;ão ª que se di o nome 1-:Jmt>rlo de ..ci\mblo negro .., e que dc– aenvolve dontro do org&nl;mo econõmlco de um povo O mc:;– mo efeito de ·il:i:ador do "'cô– lcra" ou da ..can1era. de t1n– t~'r:e!~ntro do orcanismo do Outro problcr.1a de que O n:i– tor trata com particular o.ten– ção é º· de tran port~. e· 0 problema da no33n, fcrrovlu e da., no&sa.s rodO\ fru;. s-- !n:0:1 af, do meto das cifras qu 11 c!e nos aprezenta, com u.:n frio 110 tºn1ração. Enquanto no, Ena.do, doJ contam.se . por c•:e:n– plo, 4..036.~ 7 rodovia.,, e 370.CS \ fer.'0•.-tas o Drattl enco.l'::~-c:.i e.rn 2'-3.31.0 ro:::to'.'ll'l e ::!~:12 fc.rro\·fas. E qu'! c.:t:-ad;J., t? c;: 1 c facilmente íorlt':ir uma. ld,.n , ... ração com os r. lllldoJ Unidos 0 que mat5 cl"..o::i, t:into Ju:ito de.ste cola!')so tot:oJ 01 outroJ paf.ses da Amêrlc..'l parc~cm u– car anões. l'..XO.:. é a Ara:cna:.:t. CMC pa[.s tio t:rr:LO:tA:me::.t.o menor do que o no:!o, e qur.. t>elas aua, llnhn::; dJ tra:i.. po-t:! parece duas \·.:=cs r.i.a.lor ! Raro o D.iiUnto lnUrnamc-nlC Jli;ado com a3 noss:is ncccut– dades mal:1 urgcr.t.c3 do vida de que n1o trate o llvro "P ro:::tuçCio ou Paupcrl.smo" do sr. Hum– berto Baatos. E por tudo o que nele se expõe o le1tor Poderá facllmhte formar uma Idéia de :~~~: P:::;n::,e a1~!º'rx,~: co advertido, dog efeltos da. de– sa.ttnnda P0Htlcn econõmtca em que vivemos, com rl,co de r duzlr o Brasil m:i.Ls dia monoa dia. à sltu:,,.ção de uma pobre e desamparada colõnla. E' prc– clao por IMO que surjam llvros que sejam como um erlto de nlarme, teltoa mcno:1 para de– b11tcr teoricamente do quo t,a:ro. dC!lpcrtar os lndl!crentea b. ma– nolrn do livro de Humberto a.. to•. Até a.f, o relnto é simples, na– tural, divertido. Juro, mes:no !~m ta.ber com c::rt!:?11. que cor• responde à realidade dos tatos. Jli. o aparecimento do diretor Bcrgma.nn su~erc tmprcsaio di– ferente. Ishenvood, que é ho– rnem de Ingenuidade extraor– d!ntrta, conff!~ íno romance) que nlo conhece Vtenn; aó e:;.. teve h\ algun., dia.,. Em con– s~quer.cla. não ó capaz de in– \'Cntar um Intelectual vienense. Szu Ee.rgmann é uma miatura tncrlvel de reatrólogo, pslcana• lista, erudito, ator, poeta, etc., etc., monstro de clnco cabeças como nunca a terra vienense p::oduzJu um; e nunca o deixa~ riam entrar num estudto cine– mat-,grá.flco. Isherwood afirma, parl.m, que o upecto do aê– n io o fatclnava. Já não ltia• \·a à futilidade do o.11unto. Se um Bergmann concordou em colaborar ne1ea porcarJa, como pode um L'Sherv:ood rodattr? A· fina..!, Bergmnnn c!imln:i os úl– timos escrúpulos do con!rndc klJlê.s, dl.zendo: "Somos co:no dota homcna casodos que !C en– contram por acaso num bor– del... A frn::e é esptrltuosa. Mas quem teria J)e?l!ado que ela. con:;tituiu o cume de "um dos poucos romance:5 realmente im– porto.ntcs doJ ultlmos 10 anos?·• PoLl õ lalo . OcpoL, niio vem ma!:5 1~~da . lshcrwood, cvlden– Lcrr.cntc, n.1o ie demo:-ou multo nos eJtuC.:103 clue:nnto1ráflc:CN. Niio \ ia multa co1rn. Não tem parn n::.rrar nada. E' r crdacte Q:ie Pt:z:1, Viaiet só conL'\ 103 s:ágina:::. ri.fas é ditlcll encher 103 pá:;;,1:1-; "C n:, a:1tor. ns: ! n co– mo n,ue:e ? o:nanc:lita r.!\ ro• média fm!1c:.a, "nlo oco:·:-eu nac'.& ·. 1:-:1:rwood é ingénuo e por I!• (0 ::i.lC:?i'O C.:1.. :.1. a r.::.to:-m d;15 sun.i 103 p1cin:u c!c1crc\.:::.t'o o ICIJ. e:forço lnutlt no cctud.o, " ccn~c:-1,:C:.o a próµ:·1a l: ~cz.pa: 1- <iac'.e C:~ C'""C:cH~:- um r.- 1.,u... crl– to c.!nomulo;r.. !lc::>. Ta :~no:.zc.:> nd::.::LJ o. a~~ l;i!!Cadc clJ r!.:n;– nU1m1. do. qual OT, '.rr.::s 1,1L!to u::n \!, pro·.:i r:c:11 o rorr..:..1- ,~ i;.o. ·:~L:c n~~ o 1.\tr.~r:– t:,. · ~~:o ma o:o ·ro :-,sd.1!~. p;c:- 1i::: lti.1crwood, v!rl.:.,:; ,·u~s. c.t6 can..:?:· que n d ·,c.,.:o do. o.n- 1:a·::11:i. i.1t::.n·e10. c.1f!r1. a::-r.n– J1nd:J o·.;~:o.:; c.:,t::.::o:-ac;creJ 1,a– r:-. l: :1:1.i.."::::--·z o n--·c:!,. t.-o~ rJ. :i fita Prc.'~r \'lo:;; C:J'>e - e'it;: pron~:1. ~!a, o 10:-,,~nc!! Prc. -, V!c'c: tó e:~ :1:1. :1l~ln1 7\. E' flO:.!CO, ""' im r:.io r:;,de :.::- rabHcc.C:o. Prc='.!&-~ ..~e m:!.t.i .im:i col:3 . "In!cll:_n,~:itc. nlio me ,,c:,:·re 1~c.:i:1. !" nz:tz c:n'oa:-:?.,:o, r ;h::.:– \ ·cod lc~n:Jro,1--... do r:,.:ur~'l r_t:e Jl c n p·e-;oJ n Goa:.. ; to Bc;:.m: t=.~r lnterYI: n r.:dtt– ca. Faz co.1:0 a 'l.UC.lc rei .:illJ– lo. o que, cnn.:~do de dl\•crtir-cc. dee!orou a ~ucrm a n.i.o tmpor– t.:l GJe \·tz!nho . Na:,uelCl out:-n c:,ra-i:rtma, os na::lsto:. ti,tor– rompcr:im Ce repente na vida tln to~min bullncn:e. Cm Pra– i~r V!olr l, chean o. noticia dn 1~\'Oil!tão do:; operários vlenen – ae da 1034 . Borgmn.nn, que nt~ então revelou nem sequer o mi nlmo lntereue pela politlca. re– bent.R. : declara de.stn ddo1 todo:. 03 !CU.5 Ideais. Não pode mais co:aborar nu1114 !ltn que fn.lel– flca tanto n. Vida do p~o de Viena. Até então n mentira nio o Incomodava: mas naorn aos- ... tarta de destruir, por sua ,,ez ·a obra. mentirosa.Ai Pra ter Vio• let se eleva à altura. hl'itórlca CCoa.Unua na oita,·a pAr,) A PRovrnCIA DO PARA Dois po em-, s de ''VOCABULARIO NOTURNO'' Jacques do Pra do SRf..t"\I!AO (Para A PROVIN CIA DC' PARA') MA RIN HA Claro liLoral nuvem e esp uma novo horizonte CANTIGA PRO AMIGO AVENTURA Só le ;,osso falar de coisas slmples : teu corpo. t~u olhar onde se mi:;tl..ram um quarto ll.§- veQumbra, entre livros, roupas e Jorn:-Js. o céu e o mar . Um . .:)·che num navio? não, apenas o luga· onde Praia matinal se encontra a tristeza areia e vagas ccrva.s que fremem no a r devagar, n :.da para se te1 t udo para amar. o conforto doo len9ói, • a utilidade humilde das escovas de dente. De puro coral limpida alegria E' bem verdade que na.ve :o sentado numa cadeira de bordo, m as jamals ire tos tl algum lu;:::ar. ':udo ê tão Jo~H!,. J é feita a geo::1ctr1a o céu e o mar. Vê, ,neu amigo, é 5Ó isso, nntia para se ter tudo para amar. um quarto. uma caso numa 11..u. Mas. algum dia, verás, Gente S~l"Jl• os CÔ"'! .. J l em Singapura. 1 m,uaa na Nelio REIS literatura (!l;pec:lal para A PROV1NC1A 00 PARA) Hã muito tempo que ando áe namoro e de en."oval cm pre– pnr:itivos para publlcnr .um en– . saio sobre os pcrsonagen& ln!an– tls da no568. e da literatura ea– trangeira. Dia n dia a colcçlo se enriquece com um novo ll– HO que Jejo ou com o reencon– tro no tempo com antli'05 co- 11hecimentos mtudos, como me aconteceu com. u meninas de Vitor Hugo, que eu h11vl:1. es– quecido, ou com aquele Athon da dolorosa nar:-atlva de Stcven– s:m. Aos poucos ,> estudo vai ga– nhnndo corpo e têcnicn. 1:-Tl– meiro dh'ldl os personagens lr.– tantis que pehs romances in– teiros se conservam assim ou que não pasaam, no mAxtmo. da ndol!scencla. Depois o.s que, an– rotos, tnlclc.lm '!nte, \'lrnm gente taluda no curro da no.rratlvn. Exemplos desses dois tipos: Dn- ;' .fo1~r:~~e~~l\ ll~at~t~ae"gce:~: Oito cm e5pec1af esses porque elea marcam os outros dois tem• pos em que o enuto ae prolon– ga, lato é, aqueles meninos a quem os autores retrataram o mundo interior e o canLer aln– il,llar de toda uma claase o aque– les em Que, como no garoto de Llna do Rego, se encontrn cn• te1 o sentido do melo ambiente re!letfdo na senstbltldRde do pe– queno nordestino, sem aa &0n- losofo Aachenb:Lch em ••A mcrtc em Vencui ". I n:itros é n ternu– ra !naenua. que J'OS catl\'a. como ~Ett d~uE:!~<\r~v~Ul~~e Ki?,~tr.: House" <no volume de contos "The Doves Ne.c.t •·, as crlaturJ n hu mala firmzs que rccolhf uo mar ,de ternura que se cho.mn Katherlne M.nnsfield e cuJa tro– duçê.o Já tentei varias vcz-es, sem conseau!r para o meu t~xt:, n- ~~el~a:farºq~~~011~Cf~~~: para a ,·erslo. à semelhança daquele abllar da narrativa. de Kllping que abandona o perfu– me mnl n flor (' colbfda. Doces .meninos do In;lr..terro, com D1ckens e Bustley; - irre– quietos e n.venturosofil, com Da1.,– dot; - severo1.-e penandorcs co• mo os dolR paflitorezlnhos de ,Chateaubrto.nd: - revoltados e volont.es como o jovem mineiro de Zola: - ''carnez.inha e t,or– ceira ", como a Nerrtnha de. Lo– bato; - herols da rua e da dea– g:aça. como Gnctanlnho de Al– ctmt.ara Machado; - perdidos e lenda.rios, como o Ne&Tlnbo do .Paatorelo de Simões Lopes Ne– to, 1J'.mples e rn:mJu como a · J o,mlnha de, Nhi\ RoH, a mu– lntlnhn de Rlbeiro Couto, cm cada um desses e nulroA rtrup~s encontro ndmlravets retratos de pslcologfo. Infantil que, iw: ser• ,·em parn n o.m11tss e flxnção dc– cortca rJtor-1ns li~rárlos nos seus crie.dorea. sAo i;ualmente elementos da psiia;em aoolnl em que nc.scem e desenvolvem-se, e resto estudo e!tó. crend::: pn.rte de mtnhn de.spret.enclosn ftnnll• dnde. mais dentro da pesquisa ~~~ºr':i:ft~/tT.~ªn~~;isrc~~:~: vn nova de lnt~rprctn.ção. Sinto que r.tndl\ ha muitn gente de tóra, ndo vista. pc.Jos caminhos. Nl'J rnros pularam o muro de mlnhas lembranças. Outros vão chegando por refe– rencia alheia. como estas dolo– r053:; crinnçan morbs de E:iétes fu"'u ~~ que LI~• ';?ec~~t>.ªP}fa~ r.inda. 01 ~ pedes de e-o.las, cs Ulhcs pródigc1 qU -. 1:eDl OI C'i– pera:r, retemam ao meu t'On\.1- vlo a um te u, de conv 1"11. o folhear velhos l!n01 ou a defifo lhar, como Quer!n RiYftrOl, bons amigos. Do111 doles d.o, fntre- 1nnto, etspeolnlmcnte esperados: do!~ molecqt.es de cnrn 68lplcada de lama e bocn suja que, como ce fossem gente mesmo, Joel sn– velro me prometeu mandnr m o BJU melhor <"nrti\o de r.pre– ,;entação. Que ,·enhnm. cstC's e outros. :'\ '1asn é (Jl'c.nde, ncoll1e– dol'a e nmhto, ! aagena lntrospeot1va3 que no me1mo plano realizou Raul f) . h I d B 1 :.a:~;i:i~n'::~~c1!;1'lf.~~ ·;:,.1gig~ í\ OCI íl -a S e S C) ar e S e e e ííl as penetrações de atavismo ôos molecotes maleltados do ''Vidas Secns" de Oraciltano Ramos. Ernesto CRUZ Neste particular n nosso. li– teratura se subrepõe cm farturn e bele%a a de todas ns outras. Só em um rom11.nce - "Capi– tães de Areia·• - Cle Jorge Amado, va.mos encontra:. cm numero e r1qucz:i pslcolov icn. o {Para A PROVlNClA DO PAR.A') , maior contlnacnte de tipos ln– fantfs reunidos no meamo vo– lume, e com aquela. forca prodi– gloM do flcc1onl6tn bl'nailelro, dando a cada um do3 moloquca aventuroaoa do cais do Baia um pas.,aportc detlnitivo para a via– gem no mundo da oriaçio ll– ten.rla : Pedro Baln, valente o sonhador: Se.m Pernas, remoen– do sua desgraça &em odlqs <oa penona,cn1 ds Jorao .hmttdo rernltam-se. mas não L~m jei– to para odiar,: o Professor. ris– co.ndo nos mur1Js e na arcta os sow dcacnhos cn1enhoso1, e fi– nalmente Dora, mle e 1rrr.1i. de todos e.lea, nolvn e esposa d~ ~c– dro Bala, cdlçl.:> juve.nll de R,;sa PaImeiri o, tào vahmte como Cb– ta e como ca;t.a. r~\pnz de proteção e de ternu:as. Cont.rtbuição ma1n!flca no." d:i. a.lnd3, Otá·,·!o de Fnrto.. r m– bora amtamo, 5Cmprc a iuíc.d?ri– dade do <iram.o. intimo de seus !)9.laztnnos •"Muudo.s Mortos'' 1 com o (!UC pr.rcoTTc 11 prlm~tra parte de "Oa Thlbault. ·•. de· Re– ger 11:nt t1;1 du Or.rd. no m Ur.– gn Qüí1'C irnpo~al\·cl de conscr– ,·rr na pureza n ~mizadc porl• ~osn e F;talt.u.c1n de Jacqu::s e D1mlcl. Ma11 o C'erto ~ que o ,:11.:.– t n:· nacion:il. num plnno ml\1s Dir.p)o. :. .obrcpu.la meamo um Ju– les Vo.11~ ou um Go.brlcl Chc– ,·:i!icr. cacr:tores de colé;los t!e rapa.zcs. íPJra A Pro,ln:ta do Pari) Aa conatruçõu colou1a13 do Be• lttm nú.o chc~:ir;im a lmprci;:;lonar os cronllJtas do reino. r:, no cnt.:i.ot.o, podiam aer nnota– das pela ,ma alnrularl<lade. E' 11,~ bido que 01 colonludoha portu– ~ue.:03, só depo!5 de quaat um aé• culo d:r. conqclsta, fornm dei:umdo lttrnl rumo n ccut.r, nde cro.m vt.tndu al5umu clart lraa na dcn– •ldade d~ mata. Aa C!latruçõcs t.1nhr.m ald:o fellu l mnrgcm do rto. Ern. o forto do Ca,tclo. o oCnvcnto das Mereta, o Hosptclo do u nn. Qu:incJo os camtoboa nuvta11 fl• cnrnm. def1nlt.1vnm~tc. llmpos dos mercenar!o• ext.ranr;elrot. foi que o lualuno <lobcou o l\t.orfll e dta· b.avou a. matorta. do centro . Desnodou•ac, onl.!io. uma t res e ferl!I . Pouco• ctam 01 hablt.ant.u de nelém. r.ecrcvln o padre Vlclra, por er.c t,cmpo. que a populacB.o io• C.'\l n,\o ta além de 80 alma•. A1- slm, rot procllaa a d.lal.rtbulçAo de tC"rr.i.s ao colono, c..a~ dOl3 fatores : pequena po– pu!.ll~!o e sirnndcJ ,reu, foram a. ortaem das roclnhu. quo deram fclçAo or!g1nal ;. cidade, nlo etcn• panda caaa partloulat1dade a 11b- 5ervacAo doa ctent.11ta1 e}tranutro1 que por aqui p:upram no doulo ::tUt' r;· que .u roclnh:ia. aaalm c:i~ ml.du "-" propriedade• conat.f'UI• dtur cm o:ct<!llso t.arrenos. capecla (," caus de c:npo, 1ub,lsttram por nu,11 de dois seçulo1, 111brangeoC10 (ois ctcloo ela noeu n oluçl.o poll– t'c:i O preslelcntc Pedro Vlcent.c do A7"VC'do. no acu Rclat.órlo apr~n– t :i.do A. Au cmblfl!l leglalatlva pro– vtnrl:,,J, em IS de reverct:o de 1874, 11 lude a urna du lam03aa tcclnhna C::o B~l6m - a <lAa Caneleiras -, 1.tuai:ia na. e&~radn da Slo JOU, quti tlru·a o t.cu nome daa A.rvo– r:; rromatlcu. tra::ld:11 de Ca.lena. e •li plantndu cm proruslo. M.1ria Julieta Drcmmo:m 'le AnUr:-dc. c.?m t\ aua !'rhi'io. t •• .4- B::rC'!l"l, aum:ntl a r:~r1::, d:- r- – ,:01::c.:-r:tzs cm.:e Jà l~ CJ~con- 1:-nvnm ,.::nreio;;t•. 0 .1!i !"i"!ur:-~ c:– r,o r C'mr11. ele l\h ur 'a t"Ter– r.1 d:? Prcm!o;::,J,-,"1 e r1ucb 1,~ ...squ•cl\el Jo:,na. de r.-!:.L11,ar– :-- nt.. --,~u.;os oli10. or:n,1 :".'7UC'!, com.., C3 elas f ,,. l.ra. -. cm fal:in – ç:.:. ca r ~landa" t"Um'\ Vida." ,, n, p~l-c!? da su~ J :\i:-,n'.l!r:c e 11.l':a::lo \Vallace no ano de 1841, GUü':C:~ o rJ.:no" rl" s·Jes inou 1 t - r :-;·w1.ndo alpina aspecto• dCJta r11çte.; n rls 1n::r,,r~ p'Jd! ;·e 1r~- cc.pl .1. mt"nc1ontL a roclnha ao t"~nt:i.: .. solut;o;; de \'J.r!as ~e- r.r. :.rncr. altu:ida i relcua dlat.Rn• rn;õ~,\~!Cl5 cur~,. cC';n o rrl• ~~:, ;~ª t!:::~~~· ; ;~a '!ª 1 !!~r'::~ m::llro \::ttdo c!e t::!! ,, r-:;:,·,;,i. u c11r:i.cierlatlcu das casas desse tos mer~lh~':ion no rlo ou crm tipo que "crn.m lrre1ulare1 e b:i.l• cs p{ .i a:dldC!'I d::.s h~~'\S ! · X'.\S, de allccrc::!a conatruldo, com col:.rc>.,. s:ib tod.c'l "·5 f:irma.<" - ema Pt-:1::i rermslno~. mult.o oo• c,uc forço. tem tol:1 c~t~ f'!n- mum n0t1 arreaore1 da c!C1ade, o t mha mlud'l. que cu \'Oa reco- p:i·cC:es cmbotndu". 1;,cnan com :-:lJ e cnconto. Me=- Refere••• wallii.ce ao rat.o du J11- mo Q\i.:l.ndo apuccc:n de m!-;t.u- nelas nlo tuem ldraça.,. 1mdo n r.om os malore1. rolib~m :,, "tapada. ooin li"( ('ngradado de minha atcncáo e rlnv);,tl;1, r.--- J'U:lO, i;uspeMo na r.,ute de cima, mn e;;te dc'tckco mlrct W"' - da modo que o fundo 6 móvel. E 1rc: i h', de u:an. C:e ln n :i::hc MUnnte ma.la : "a.a cOru amarela ~l~cJ~.'-~·c;1c~ldd:Jl~ ~ ~- ~;;;-:a,u~~ '"~:co 1 i!; i:e:: ~~:;~!: um,. dls mnffl -fortes prese:,- •· pc;,:L!l'.!:-,e Jtrncln.a". ça.s tnfo.ntfs c;iul c11conlrei no ··· Nu-:tftt?,dat que ae cruu"'ain n1cu caminho r nue m tomou n com u -t..-r.t.vóu,, lloavam u rocl- a!mpatta. ao SUI'J)recudll-to, nn nhu, havenélo, acsundo o mesmo r!lCtma comlnhndA n des:1fiar tnrorme,ntc,.du...-ou mala om cada um ferreiro. 1\ "",jc!Íconvcrsar" qua;.telr4o... uma lnquutna. da 'lifamllJ~. e R ~ r. \'Cm a 1ttu1r mala um deta- convenccr. con, 11utll trlS't:t-l.Úido- lt'ie : -"as cuu da.a roclnh,ILI eram de, à \'clha botequtnclra 1\ lhe de um 16 pavlment.o, dispondo de ampliar o crédito enfraquecido vArtu .aalaa e quarto,, tOC1011 multo por auccsslva., c!µeras. etpaçOM>t, e uma grande varanda, Folnho, com n cam cheia de ut1Uudn. como aala de Jantar", plnt.a11. o gn.roto chamado Ulls:- apf'oveltad11 pelot mor111dorea para ans Macaley, 1, que tlnha o u siltu ci rcuntõee fcmtllarc,. "filorrlso gentil, sé.blo, Jiccreto, que dizia alm o. todn& as coisas ". o ,mJeltlnho m~I• importante de It.aco. (''A Comédln Humana''. - William saroyan ) sempre ~os pareceu muito mala belo do que aquele ctebo •r a.dzlo de rarn p~rfelçlo que Thomofil Mnnn põe no desv!o aentlmantal do N U fl• J.1'111 t.at< le. Luiz e Ellut>et.e /.aaa– alz, davam, tamb6m, •• auu lm– preaeõn 110bre a.a roclnhu <lo Be- 16m. n..emb&rt.çadoa • 11 ele //l'oato de 1&65, toram habitar na vivenda de JOM Ant.onlo Plmcn\A Bueno, Potterlormento aarnclado oom o titulo dt Marquh do 81.0 Vicente, que flCAva. na eatrad11. de N,u,;:,.ré. Te\·c. cnt.fio, a Eicnhora A1U&l~, concelt.o:i oobro a t.erra, acus \d':>S oportuntda<!o de ro,•ctr.r ala::ma e co:1tumu, Cobro o cHmo dlasc que cr& uma "'deUcl11 puu.lar•lt' pelais nuanh:'u'' . Oo dol!I fnmoooJ 11at\ lst.as t!.!ctço~n.m-30 de Ut.l mod. 1 redondeias tlA roclnba onde nora·,am. quo i;mfcram na IUQ obm "VIAGEM li.Ô BRASlL - 1885•1861!". eat44 po.ln: -.aa quo cona– tltuem um louvor CL tctrll o um hino A h01,pltnllaade PrO\·crblal do 11011&0 J)OVO: "p:,,n~e que 'V, U]III del– x•r • nona proprla CJUA ~lz.entJo ndc~a :i.01 nouos c:rcc1cntcs a...-nl1os .Llo rua Naurt·• N:a not~, do luar c01tuuu1."nm oa proprleúrioa dHGu oau1 de campo fazer n1unlõe1 om trcnt• Lia• r.uaa roclnhas. Conver.n"•m até Alt-aa horu. VMtJndo J'OUp&I lc,·~ e Lendo a ca~ca dcacobcrta. Wallacc rcrc t'J-se a caae coatu– me, axtra.nhando quo com roupu aem OI moradores de cBlim, b ,·a– tlo flnu e cabeQll ao Ice, roalltls– rladaacs d!I. temperatura. N ma du roclnhll:J da estrado. de Naur6, forn,n lançados o, oJlccr• cea do wlar do aar.\o de Ouam6. E' onde cati DoJe n Cotnpaohl• de Bletrct~dade Parnenae. com a. IJ\lll admln1at.r.:::.ç4o o cacrltórlo co– merci.a.l. O solar da fam1Ua Ralai, lituado ó. praça d . Pedro 2,0, aodo at.uaJ do InuUt.ut.o Hutorlco o OooJrartco do Pari il, pelo seu valor o.rqul\e– tonloo e ht1t.or1co, u:n doa monu– men 1.05 de Bct,:m. Est-à tombado no Serviço do Pa– trtmonto Hlatorlco o ArtlSUco Na– cional. Pen.enceu, primitivamente, ao Vl.aeondo de Arary. pauando, de– POI•. a do aBrlo do OuaJari. AU Mtava a e~e de uma socl~ade ct– \·lca do aêculo XIX. No, 1oua M1,IÕCS reunlam•JO ILI rammu nohrts <la t.e.rra, para u t.ertulltL• csplt1tua1a, t5o do soat.o da época. Tlvo oportunldl'l<lO de. no solar do Barlo. lolhe11r as mr1mu obres QUC c !t.ou na "BlSTORlA COLON1• AL DO PARA" o noa "'MOTINS POLITICOS", U. tAo. e. traços fcltos a la– ptt, e aa obsenaçõea maf'lln&la do proprlo punho de Domingos Ratai. Denlro daquele solar Imenso, que evdca noa ocua azuleJ0i1, nu auu fl.rcadaa e no Aeu traçado colonial, Loc!o o fNtlgio de uma tpoca, a noua tmaglnaç&o pc.rae-ao em oon– Jetura1. AH vh e, ao contact.o du 003111 m&o1, um conJunto do pu saao. AQuela cu.a resl1t.lu , trtnafor– maçlo que os aéculoa operam. Che• KOU aos nouoe dtu epeur daa ln– eJc.me.nclu dn natureza. o ao lndl• rerc.nllamo du seraçõe.s. Com .. roclnhat. o soltr do Ba- 1'40 de OuaJari, 6 uma remlnlsoen– cla dos 1ao1 colonlat,. Enquant.o. pot6m, u roetnhu dC118Plrcccra.m doa noa.oa habito&, cedendo logar U con.atruçõc.a mo– dorn11 o que enoberla ,do prftzer o cornç&o <la senhor& Ellzabctc A,:a.utt.. oa ao1111re1, como o da la• mllla RAio!, oomoçaram a dC9Per– tar a l\<lmlracAo pôbllca. E' a rove:rcnola polo pauado que u taz sentir. Tanto, • de tal modo. que Q\alll• do <ll'frontnmo, com uma dcsea, Iachadl\S accull\te1, dc.acobrtmo– nos. como ge nquola, portai ro.– eem, a antrMia da um templo. O CLASSICO Maria d'e Andrade Gandido Mot'ta FILHO SAO PAULO, Março - Quem d.la Que Marlo de And .tt.de foi um de. 1randct .aubnrah'os do noua llt.e· ratura. em nada concorra para. de• t1u1-10 ou ex-pllca~lo. Porque Ma.– rio de Andrade era mult.o mala do que UQl tubvcmvo. A aua natu– rna Mnaual a atormantaclt. nlo r.e rebdan ape.nu pelo 1oat.0 de re– belar-111. Kl1 que.rla mab. por nlo u conformar com aqutlo que o olrcundava, uma llterat.ura pauper– r1:na e a.rtlflclal. QUC la acabar no quo ele mesmo chamava de 00 ,u1- &a.rtdadc le1t.o.u". Dot.ado de uma Nru.lbl11dad1 crlUea. raplda I ln• conlonuada, e.la luta,·a contra a ln.aufJclonc1-. da Uteratwa bra,.1- letra, conlra tua pobreza e.zpreulO· nal, contra a aua puutllaade lnde• cisa a prcolPILada Mu lutava U· 11m, porque o amuqulnhan, uma me.nt& Udade deasuarnectda de con• tcudo o d\ form•. .Uultu vuu e, na malorltt. das vez.C11, a rebel• dia esconde um tracaua. ltt.trarlo. O fim do clualamo e um dolo• to10 fr&CUiO. A alorla do roman– t.14mo t a luta contra e rr.t.CU • ao. I\ ,·ltorla lltuarta tradUZ·h cm sc.re.nldado e cm força expru stona.l . Na.o b(L com ela des.lealda– des 1)0$SlVels. O fundo acne a for– ma, H:m conflltoa. Quando o aca– culdo •• transforma em levlanda• de, o apelo a pala,·~ correta e CO· medta., pode oonden•r •t.ci no ver• so fcm080 "Car lc mot, c·eu le Verbe ct le \Terbe c·en oieu r· Dai os culdoaos e eelos de Maria de Andrade. Quando t::SCf'C\'la dHe– re.nt.c, c?e ~,·a lut&ndo p:lr.c!pa!• niente contl'll a Indiferença. Ele cUzlo., ao dar bordoada noa m:na moaerntst.u : - ··ou const.n.dmoa ou romanUznmo1 ..." E fl,r.l\a bom seu pensamento, eo acentuar que "nlo hã Ob?'\l de an.e at:n formA e a be.ku ê um problema ae têcnlcn. e do forma . Charles Lalo cbcr:i a afirmar que o uQII· mento Uc.ntco 6 o t\nlco a ser dl– rettLment.e e.atótlco por ai metmQ. E. coin etctt.o. t.odo e qualquer 11m– Umcntn outro, l<K1A e quclque.r \ocrdadc., rodft e qualquef' lntençto, no.o con~cxue ae torne.r beleza. e nt e t.rruWormer neuo &entl– mcn"to t~mco que contempla o amor. o. vordo.de , a lntençlo aocJal e U1e1 dl forma. 1-orma t~tlea, lato 6 a obra do arle". A fo•m:l ê a ,•ldA 5e f1Uc.ndo em ca.rue. 1;. a forn\l\ só ae faz carne, q\l!Uldo 6 cultura. • aeon\.eee, ~ 1. - rto de Andrade, que multoo, Ju... t– meute porque !~oram tala oroble– tn3!1, cu no.o querem o tratai.lo . a luu de se culUvar, se lnaura.em contra a cultUl'll, consideram nt– nturlu os 1,roblemu d"- rorma. ." Quan'Uo ele np1t.receu at.aaando 0:1 ..profc.talt do pa do''. 11lcan,;nn– do n111u ataque t.tó VlcePt.e de <,., ~ lb , 16 Ttn1,m o rcvnluc1unl– rl., de ... .! iumep.nte t.raa ele lut.a•a com. ur:1 afu.odame to, pl"rquc. no de.~.-. r d• aua ai de 11.rtiat_.., a. cultu1 .. bruJ.1alra <f•– u a. lmpr o de um "!fundamen– l~-.. TOml\a 1>01: o u.~· ll llnaua1em do ncuorante • co,J _ 8 Un1t1a1c1n artificialmente cu! lfaa elo 11,blB oolocar o 1iron1e • e lembr11r a aoluçlo. 6ó me-- iô u:na ,•ocaclO para o cla.ultsl1,nG poderia e,gcrever, como Mnrta de Andrade Mere,•c.u : - ..A patanll POde •~IPr fim mlm tem ne<:dEI• ela.de ~tcltjUea nrnhurna. rtor do meu próprio Jt:r<llm . E cu. como &rtl.a:.a tenho o direito de mo ex– p~r com ela. Ela é uma ,•cr– dade que mo liberta a me ela– rcec - Tudo mal• 6 ralatrlc:v;Ao e fabldade. "E usim •• eXPrHH'l'l., porque conhccla pcrfjltamente os 5t!ifO(IOI da Unaua \'etDllCUll, como moat.rou cm todos oa K"U.. •cri t.oJ e, prtnclpalment.e, Quando dlaC'uUu o fe.ClOSO coaa da llnsua brullet- 111,• e o problema do pronome obll• ~u,. A Un1ua devia retornar a ·ur ftel nol HUI <leal&nloa, pr1o~tpal– mente uum p•t• no,·o, •uJe.lt.o a toc\na u mu tJflça1ena e a todaa u lnlldelldadea . Havta na Uncua– acm putosa e procurada, uma r•• slnenc.11\ que lmpedta a puu.aem doa mundoa lne,•cl&do.. os vcraoa de "'Paullctla D nr– radA'' aó cucontrat'UID t.ar: obe.m um robe&plerreano das letnu e nlo viam o au1uaUado por deflnlçOes e olarcu,. "P<'nistl que ae dlacutlam rn.1- nhu ldelaa (que nem alo m,lohN); e1acut1ra.m mLnhu Intenções··. Porln1. n;:or~ quem NLuda a obra do lbrlo de Andrade e aenta e. aua inllue.ncia d" mestrt. enoon– tl"I\ nel& n ...nldcale de seu espl:lt.o. n sua cauh, ·,ocaçLo r.lla,lca. Por certo que n6o era um contlDUMSor do l"re.l Lul~ d.o Souza ou Ge Vlel• r&. Mu erft aemJne o <lefenao:- da forma correta o lnt.ellae.nto. A malquerenc11 contra certoe aflrma– Uvo:s de nONO melo, um c4Jrt,O nojo dlanw da; colau ban.aJa a'1- d1nt.e :eaçAo contn~ :u ddorma- 96- de 1108,f& c.lYJIIZ119l1J 1:nporta– da, tran1for-ffl.llva111-1c. ntla cm P:'O• cura d• maio, de eapreu&o. Qua- ria, como um autenUco cludco, • rNSuçlo du colai compllcad&I • ooisas .almplea. Quan~o coo! u au. llmpeU& pelo p.a.rnu1a.n11mo, tnterprd&II• do-o como uma resçio cuJt.ural conua o !Irismo Inculto. Jlarlo d• Andrade era 16&-lco cosaallO mea– pcn.aadorcs, oa rni:nd• poeia.. m mo De pensava Que e. ~ cnmdei escritores Unham a lll•► Janl run.çAo d• redtWr u compll– çaçõel do uma' huma.i :udt.de OOAfu• e lnnpres.~ITa A art.e moc:e:-na Mfll;, ~ d a. multo di!c..r~ntc de uma dl•aaaçlO romantica, porqu• ao.ria, na lnWD• çAo t na te.aUdaae, um COGleç&r de non,. Uma luL& contra a ba.bo – n:!ro. tmp\115!onada pela ~ pro,·1nda du protun<leus. como l""n Prouat, e.m Joyce, em Machade <:e Aaall- E auhn, como qu• 1..... brando a llçAo de 8balr:eapean, mantloh.a seu amor t ecMDclaUda• de quo o fazia , em a.eu tempo, qua• .e um r~ouco. dHltro d• um po1'8 de Uo1ua emprtstada. ae arte eaa• nre•14~ ci de uuututçbM em~ t~<l s ~;1nn:c.m ma.l.a ao que,. ele. u &tlt,ÔIÚJ. de tJ,.pr~. Q YO– lupta da forma, pe:u:trou em noa• li) ftmof';o e arndtn Draallelrt&mo. . o barrn into:-mt paaua.,.. •ua mâo dl' arusta. \"OlUPlUOIO e \Dila• tt:ite, para a.nttr o mlla&re du ,·ocatlo dai.a.lca, ele cita•& a tn.N de lhos a~1olow · - ..no principio l"Ml o ritmo- , E ele anda••· em n~ u,.t~rus df'SOrdenacJa a procura Clt mat.ui &I para es e f'ltmo. r•no.-ador dU ro:n~ da vida A •u• lnuU~!açAo ,-;,iha dai e expllca.n a 11nautut– ade e1e 1u;1 autudo, a anauatla dl nus ,•enM>'I. a mclanoolla de NU c:ontn a rof'ea de •ua curtost:Sade. n-.c wu 'PT'Otct.t'l pernlanete N)D• ~,1 A <lC40nMtldadc Intelectual • cn:itnL a duord«m. da t· nofl:iela. h IU:11 l>'OC3':b t'h\.,.le1, l Uffll• lhança <!aqu,-1a que o tm"D10 Ooe• tl:ll" 11ronrclhr.. aO'l mnew, era de prod.o-nlDlo rlo a•plr1to atra·.-ea de um., form:1. pr.fcl~ Goethe Cala• 1 • em dar "rormn poetlca ao r•• al"' E •crMCtntava que a U rol fl!"lt.A pan acompanhar e nlo r:-ra pit. r mleht \:l:1Uilt1 "Ma– f'to de Andrade, numa de su.u au• 1,1, ao t> tudu a a.tl• ld11de ao·,!...U• r:-.. tc.mbr.'1 que a De.lua • uma rrt:-:t:a (!UC •"r. , ao paAO que S,.• r:i o l\rtl'!"'." ~ \mV\ crtanca de qu• l"l"" •• nt!lt~". A nr1.-. comn f,lnna dt am, co– mn r...,..,_.C'lt.,.11-0 (.e vida, KN para t 1 o "ntt~ t!t> tudo. a arta como • · Mt:-:. cn, 01, ,1 o ao nm1nt1•• r ,., d,....,t!ente 4uconaxo. ..., hinl1n, rrn !Jrrr.:t. ..-m eolA .... ci;-n, H,.Cl•na•='I" a, trm d6rl4a. t'.trme~hor c:11-:!\.,, fot um dr&tna.. t'.:-o r1l. l"I •o r-'.~ !co Porqua t!e , pen~,•- como o Inquieto tJnamu• nn. • n 'lUf! A ,ar<ladttraaitPM crt~h: .1 ,. '"!" humanlaad •n noeo,. rca" P:m1u• ?.ta.cunalma p,o.. \f' fe• 'I •Ir ~lbrarn~clohllN• no, d- '".O'lt'taW d• 1111111• ► r~,.,. " n n Mlf's. com o - ... -"',, ,~p, 'lalle .. f P,tui1n n c:S rno - f J ~•na:ztt .. 'h...-ot.•-- ,M o l'°1o Utt!IIO da 1'\ea Ca h fl 1,:1'. , «a.O ct tHV ~Q d• bOIII ou dt máU *t""--.4 o --- •• a vid Tle&ada por •1 m"tm"I C" ,e a.rn.atln dM rctau f! daa 1r. N Aquilo que n&o te:zn rorm.t, nln tem Jeito • 4u• 1>0:-tanto r.lo t<m aubtitancia. Oa h'"•O' (IUI" .H Cflrtcterlu.m pc!• \lt\lldatfe utraordlntrta, dt C'l";:'r.m etbr.,f"I de dt11lo Macu- 1\"lft'!I. rtlho do medo da n rom autt prn1:lca tmen• comi • cr.:'lr trop\c,il, 41':'arie•ae em dtoe– mr Nll>.. ,.I\ de ruva eua t.unua dt·11r.c.tt11da ,. ft 1 :i llio M fUI& a ,una tft"termtnad• fpoca E' u,a. lodto que 1.lf' I • um lndlo. Per• •e foue tl'rlrt al;u.m rne.lcr • ele nl? Unha. N'f'm ,i,reto ele era, era• bo.. a Joua prrto , Nc.fo renet a antr-m,nbi da OeneM. a hora m, rfr"laa e.m que a Ylda 11" C'Oníu t•om ,. morte. "m qu• os Ant lant a dNContormn u antttla• nrn o denaldad •.-ceul 1.t:l\tlo dt Andnvt,, ,onha oom • llbtrta.çin d" tudo i.,,,, r•to as,tw. volt.ament.o dr tudo 1,~. O qut f nc.cosaArJo a u:preu.a:-. ro-r"'lar o ir.. retendo qne 1-, u4 nr.a ctlt-e1 ere,. nhM'lda., ,:, P"\ta l•o. ao lnYn H culp!'r a ftrTa o -a lA.tnentar e raça, ele luta 1>Cl0 ª°"° m•lo • eroreu&o. Por 1uo conduta. deaolado, 41111- te de noc• lrnorancla : - a l"'U f dA Unsua, porque 1, Un.1 JJOrt'll- r.:uua l uma UnJW'. lncu1tt •U, ver.a, c:acrouu ele. in• ponho tma– J ;lnaa.da que ela II uem•lbl ia lln• nut.-1 doa DOYOII prl10,Uhpa. CUJU P1lanu aio tlt. ...,... , n.. do •tsntrlcl.c;lo cu••rsu. cau• .. d&– :-ta, do atndi- Ylf1Jlnala emall&QOII d-:"1 1ubct'nc:t,.nt.e". P•lo domlnlo da uprtlalo, ID• alttla J.Sarto de Andrad.l', o llotnte antend, o ohnm•m • Ollllllllla&. Sôbre Paul V ale-ry Por Goger BASTIDE (OOpyrlght ao 6erw1co J'nneh da Intormaç6-) No DÜmaro e,-pcclal CODIAJradO • "Pftul VattrJ "'"º"· que acabam ele publlcar na P'ranta oa "Cab.lcn du Sud'', Rogcr Launu obu"a com juat.a ruzAo ter .empro haYldo no 00980 pa11 "uma. csptcle d• cadtl– "' pontllle&l de.atinada ao verbo, • potencia da llnsuaaem". Eaae papel rol reprose:ntado outrora por um Volta.Ire, Chateaubrland, Huco. &t.ea illtlmo., Portm, nlo brllha– Vit,m 1001.cnlo POr te:rem ropraen• t.aot.tt do t:,p(rlto, mu t.a.mb ~m porque eram camp.Oea da rclltnlO ou da llbe.rdade e a i.1 ponto que m.lat.uranm a preerntnecta erptrl• \ual l obra temporal. Nada ao pa– recido com Valfry, que, por !ao, para Roger La.nnot, 6 mal,a nem– piar do que OI MUI Prl.'Cl~rN: "Porque a Pran,:a, entre u na9õtw, ~ aU1bulu aempre um dntlno co– mo que alc&órtco. Noaaaa mai. e.ru – ela ou glorlot.u uentunui hl.lt.ótl– C!ll, sempre u encaram01 eomo it-nelo lido tOfrldaa ou • Icançnda1 por toda a C1•1Uzaçlo", E' Justamente por ter t ido V&• l#ry o prlnclP• da Un1u11om fran – coan e toda a. tua obra hicldo o– lhar lançado aobro o homem f! 0 mundo. qua foi no deooJTer dcstw \lltlmoa a.noa, suceuor de Boa..uet. Voltaire ou Hugo. a hJpóstAH, de ai.um modo. da Frnnc;a como pafa do Ka,ptrlto. Pol de lll20 a lMO. • – trt.\'él do i:nundo, o rl'pr~nt.snto da Pranc;a co~Clarada na quallda– de de rctno <la lntellaenela e puro Jardtm da bela llnguasem. Morreu Quando Ja estt.'fa arrt• vando aeu ''Pa;,;ct.c". Deau ·•raua"– t.o", aUb, D.lo dlb::ou Nnlo .. frottmcnto,. Ma, que lT:-ch0.1 y., hr! Arn'.;o, 1•1!\ ba1o,:, a6n o t'Olt dlo df' Ll" l e o do Bollt .rtu. 0 e– SUDdO, tnh I)~ mail lmport.aa.tt PA• ra a comprMn.&o da .,....,, mu. tam~ mail mi.a~ atat,ta lon1oe comentirloa. LlrattmcMIN, pol1. ao eplaódlo da Luat. que 008• ttm alsumu du mala Pll'flt\U 116- 1lnu que V&l'itJ' Jamt.Ja eacrn,u. Pausto m••lhtc:e, teodo --► do ao masmo temDO • Deua • .., Dlibo. F.u, 1nt•Lrameate Un,, r como o 1r. Tate, o hwol dt Va16,. ry ou como o própno V.Urr, ID– nhcc:Jm~nto pur-o. Penu, rala nenhum 1qredo da et\J.(lo lhe •tranho horciaou oa de tncontclenLe, aat>e-ndo tudo o aeu olhar cla.r-o, q t,. u trevu. llu \.omou crttlrla, ptra ditar aua Joum. <la qual alA m• ma dl& a al ana. ele wlwe Ora, lltU•tófal•. q \'IQpr, f)Orque huato tudo ob~enc:o dele Mm d.ar em troca a eo toranl tua liberdade, p •r de Lu11. uma rida. ProYOCa o amor ao do ri.blo e no da mota, nlo e elo (lUem o proYOa1; duabroch• -a,ontaD !I.Jtó!c1c.1, potfm, qun ap dela pua, pc,rtubar l'IIUI •oaanacs.o ainda UID& •• Nlo qutt dlMr QUI • ela t::'l hua&o t.UW1f• .llo contruto. Abt11 11.na de 14!'nUr. "-"ora o mr. '-"llAC:1"0, e~ u , .. rneunl\ • CIU \"O•• co... . fll.l tu 'I'> c:,1c n.\. 1

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