A Provincia do Pará de 13 de abril de 1947

Quand0 o (ir!tdor comunista, i,r. J0ár, Amazónas. entMu a criticar cs Estado:; UnidoH, p elo"\ "inimi– gos <:\e Roosevelt, que hoje.; o do– minam", o sr. Cirilo Junior, líder ela m2.iorla, declarou que havia r:pciado o i·equerimento de con– vocaç~o da :,;essao especial exclu– c-ivamente para homenagear a memo,Ja <.lc, i.n,.,h·ldáve1 estadista. .Acresceutnu que o orador estava desYirtuando a iínalidade da se&– :::io, fazencl0 "especulação pol1ti– c:i ·•. A 1na1ulia dos pre:;ente;; a.plaudiu, com wna salva de pal– mai,, as declaraeões elo lff. Clrilo Junior. enquanto 1,0:.Lenttwa o c.rador ser dirrito ~eu. homenagear como bem entendesse a memória de Roosevelt. Nessa oca~ião, foi aparteado pe– lo ,:;r. Jurací M,;r;alhães, <JUe disse ha,·er a maioria dos repre:::entan– tes se manifestado centra a ma– ne::a por que éle pre~t ava sua }.om:nagem, ac?escentando que o fazia "em detrimento do povo o.mericano ". Acrescentou o sr. Ci– rilo Juniol', por sua vez, que cm . sessão ordinária, ninguém lhe ne– i;aria o direito de dizer o que en– tendesse. API,AUSOS AO SR. HERMES Ll)\iA O dlscun,() mais aplaudido foi o do sr. Hermes Lima, .:ia Esquerda Democrática, que proclamou que, com a morte de Roosevelt, a de– mocracia social renova dora e pro– gressista ficou sem seu líder. quando até o fascismo tem, ainda ilb,l-:. os seus condutores. REQUERIMENTO AFROVADO Antes de se '.Pvant~1· a i;es,.w. foi aprovado o seguin•,e l"i:!Qlleri– mento, apresentê>do pelo sr. Bar– ?'êt'J Pinto e mbscri.o por mai:, de um têrc;o aos preseütes : - "Na data em que se comemora o ser,-uncl.o amversário da morte r!e Roosevelt. propomo,; à Câmara um voto pela ~0ntinu;:.cão da po– )f• '::a de harmonia e solidariedade que sempre vln:ulou nossa Pátrt:: à sua". Justl!icando J requerimento, o sr. Barrêto Pint0 Insinuou qae a convocação da sessão especial. re– queí'ida pela bancada comunista, tinha outrr, objetivo e sustentou que "Truman tem ~0guido a orient2 ção de R0osevelt ". Dando o apóio ela ba.nc ::cda co– munista, declarou o sr. Jorge .t'.mado que !sr.o nã0 significava estiverse c!e i>.côrclo r.om as pala– vras do sr. Barrêto Pinto. A~ lê.30 horas foi levantada ~ s~ssâo. TuneI marítimo Rio-:r--foteroi RIO, 12 <Mer,;;i;:irnd 1 •- O i)re- sidente Dutra e:-waminhou ao D. A. S. P. para parecer, uma expo– sição de motivos do Ministério da Vin,,:l.o. trat ando da construcã.o tle vm túnel marítimo, ligando -o Rio a ~'Jit2:-6L wm1ei:"ê;~as prisi;es Tôdas as esta– •·óes em tõrno de Lisbôa ei;tão ocup.i,dt>s pelas irop&.fi e ninguém ignora que a sit:111.çáo é i;érla na& localidades inJustriais situadas nos arredores de Lisbôa. A 14 i·éve começou a ~e alas~,rar .:!epuis que fora~a detidos os com– pon<mtes du. de:egação de nnwi~– n ·, do nw,1or estaleiro de Portu– gal Os circulas da 0pos1çáo afirmam aue. se os grevistas cons~uirém manter as :;uas r,tuals posições. a rna.lor ))arte cio operariado acaba– rá adérindo ao movimento, da! contrário ao carícelamentti'.cto. r;: gisto daquêle organismo, com Rll seguintes pal!ivra.s : - "Conside– rando as denúncias e acusaQ6es contra o PartMo Comunista do Brasil, bem como as mveatigações realizadas. para apurar sua pro– cedência; considerando o estatui– ao no parágrafo 13, do artigo 141. da Constituicão Federal, em subs– tituição ao disposto no artigo ~6, do decreto-lei 1. 9.258, de 1946; considerando que a pluralidade e.os partidos, ainda quando anti– democrático. caracteriza os regi– mes democrático3 moder nos; con– siderando que, frente às diversas concepções de democracia, não se uóde afirmar que o comunismo r:outrinár!o lhe i;eja hostil, desde que deve enquadrar-se entre aquelas; consid•?rando que não fi– cou provado, no vrocesso, haja in– cidido o Partido Comunista do Brasil, no seu pl'Ograma ou ação, Em atitudes contrárias ao regime democrático, ba~eado ne>, plurali– dade partidária e nos direitos do utt. t.'ttuu.:n,:ru au::i a.~tira.uui.u ore.s e revendedores de ch11Esl.:; pa• r& oamlnhões e onlb\UI que depol.s de terem lntegralmeo - te 11,tendido as autmizações de venda. a seu cargo, deu preferenc!.a, a venda llvre, pe.– ra os interes&l<1os apresent.a– rém à aludida. ca.nelra, por seu lntermedlo, OII pedidos de• vtdamente documentados de acordo com a portaria do Mi– nistério de, i,,ai,enda, n. 577, de 11 de outubro de 194<!. A DE-FESA Logo no comêço <loi: tra.balhos. de j\'!Jgamento do procel.i.SO contra o PCB, os desem1:largadore~ Rocha Lagô_a e J. Nogueira pediram vis– tas dos autos. Dada a palav:a ao professor Sá Filho, quando o mesmo terminou seu relatório, o presidente, desem– bargador Lafaiete de Andrade, suspendeu a sessão por dei minu– tos. Reaberta, foi dada a palavra, por cinco minuto:;, a cada um dos denunciantes, Himalaia Virgolino ! :aarrêto Pinto. Campanha d.e Educação Substituindo :Q:stes reafirmaram suli.6 alega– cões contra o Partido Có'lnuni.sta, pedindo a cassação do registo do mesmo. o material rodante A seguir, é dada a palavra, por dez minutos, ao advogado daquê– lE; partido, sr. Sinval Palmeira, que principia :u:dendo uma ho– menagem à m~mória de ,Roose– velt, cujo segundo aniversario de morte hoje deco;:re. Procura. ain– da. nos poucos minutos q!le lhe restam, destruir a:: alegaçoes le- dos Adultos RIO, 12 \Me:-ldionalJ - A pro– pósito do desen\'olvimento ela campanha de educação de adul– tas, a l"!Würtagem ouviu o ~rofes– sor Lourenço Filho, que afirmou, inicialmente. já estarem localizr..– da se providas :l.P. prnfcs::ores, pa– ra entrar em fu:1.ção a 15 do cor- (Continua na 12.• pãi.) RIO, 12 <Meridional• - O mi– nistro da Viação aprovou o orça– mento na importância de 2.181.293 cruzeiros para a substituição do material rodante entre Monte Azul e Luiz Ba.rrêto, na fórma pe– ~.ida pela companhia ferroviária :~ São Paulo-Goiás. 1ente, mais de dfZ mil das classes projetadas. 1 Acrescentou <JUe nem tôdas as classe:; estão dot.~das, por comple– to. dos elementos materiais pv r a seu func!oname.:ito imediat o, o qu~ Ee deve ao fato da coincidênd~ da mudança dos governos esta– duais. DOROTHY THOMPSON Informou, outro:;:;im, GUe m.a:é de vinte mil voluntários se encon- (Copyrlgut dos 01:'.lrlos 1.ssoclac.0s1 tram inscritos no DNE, para esss, NOVA YORK, via '.'ádio - campanha, :i.lém de oit.0 mil or- :Sscre•:tu cm i::~a col,.ma, quana-fcira , o sr :;aniza.;t~es. G.:.!::,.itou que todcscs sumner Viellei : ".:, pcriocb do gpés-gutrra entra ,·.:?lmlho&. da ~a-:;aàa do gnvêr:1: a 07 ora cm suo fase mais crítica. Or- acontecime;,1tcs tede:ral. para 0 inicio da impn:r- ~r.rcham cem rapidez para uma crise i~~vi!;";el. O L,.,"t:1 ..... ca1n:,r~1h ·1 rf.~1 se d'.':8en- po• 11 - 0 a:r.. 1 er:,:.r 1 ! 1 :, pe:netra. no vale o.~,. dec13ao • \ei,•ido rn.telrn.men"·c de acórdo "Salvo no 1 -;cvo Mundo". contmu:1, "os :oovos cem o plano t,·aqado. dem:icraticos nf'.o têm o potencial J::,umano nem o& Di~se. por fim. que estáa sc11c:; recu:-sos mater;ais ... que lhes possibilitem coopc– l'r::mspcrtadas. L• P.\'i&,'.), Dara to- n:r. num 1 l'.l"a ce en·:erg~.dura, para sua , da civi- dos os ponto& _r"~u J.?aLs..a..;_ ca~·l.i.!l!,S-s 11:a'"'io ocidental; r;~·esê!'V8.çã.c ··. . p1ra -~ rraba:;''(• r.e ~-'!ªP'_tlz.;:.r '" 'o problema. àiEs 3 0 H. Yialles:. etstá ~1a_ Gr1icia PP!) -.. TAS r· :~:C:.A f:\::SCt,O••AP. N 2 . Gréc;'.l dcve:1Ds deter a ex:;am:10 sov1ét:ca. M~- NiTfR.ôI. l2 r~end_,on~.• - O <,iai:te c:1:présU:~ 1 c 3, devemos oetP.r :: fome,, a rm– se<;r<:Ln.'? da__ Fauca'.'~~-º c:::1un:- ! •fr> c;,ue ;;.f?ir;&,l prescntem.~r.t', ? ~urop2: ~o ccn– roll a~ mreto. ,:l.,:, D'Jl!. <JUC ,; a L- tr:í~·;o, ') cJn,t·ni-êr..lO , e a dcmm,1çé>-o sov1ét1ca • .se i:rm u0tad2.s cln~ e~c1nento~ m ::~- ~:--ct':tg2.r.i ao Atlântico. r~r1ais para o f.1lnc:,...:--, .....!~1?!1 4 "· r .. ?f,Q c~:st:es 01\e f!.: ~•m3.m n r- 1 H·, . .. !.~ :ribt~ida r:-elo ff·.JYêr·E'"' 1::.0 ~ ,..t2/ :··) RJ:,. nar~- :1 '?l;~c,. 1 ...,:-: ") r~,.. r~r-..- 1x·~ba n2.cio::.:.2l c1c c~1.·c içio p~r;. r:::ult::s. Náo é m,üêo •~edo para fazer eSL>lS observações. .:::::::.s já .-~m mu~t .J tarde, talvez ~cmasia.do _tarde. A f-:-n1J. a raisê~'iê:!, u dcs:.:,rganiz'l.çao, a :.1p:1t1a p..~– :itic:::. e o clesesr,cro espiritual pairam sóbrn a Eu– -c~a como um e~pcctro. Da tal s:tm:ção dove sur-· · ------ ·;'.i a furia e;~ reaç5.'.J de3truldora que só póde ~er ·:.i1::.Ezaúa peln bolch~vismo e se 1 1s :-gente:, inex-:irá– :~is. cUi~entes nos planos e nas conspirações, e bem ·;:1i ,ct:;s Chegará ao R.io encomenr~a~..t.GlY'S encamem.ia< lo r.;3 Estados Unido~ · •~·_:;;,G c~nC:içóeg ec~2n.:::<iíS para a bc!chevi;;ação da .:·.;;·, pZI estão c:-i:::des. Hitler cimsntou o , aminho. · ::·,cu cair ··. disse, ··abrü·ei as poltas da Euro;,a à 1 .•·1:;~o Govlética" K1 último ano e m€io da çuerra o ,.::-rc:1') foi bem p:·2;;2.:·ado para aquela vingança hi- nrn . 1.-~ r:'-c~-.•"1,.'' J' C'l1:::,a~:a r~:)r i,.._na. I\IE.::> í c- 1 métc~:o. na loucura, que o apocali- •es_unda-.:.elr:~ a eztn. c...::nu.:.1 ú n~\·10 ose ;;·ético c.;~)~Cflui11, então. cheg~r o pinácul:;. ''I.{Jo Dor-3" 'I'raco -s~ ~-~'.J p:.:1:~1elra 112.- .. ~.Í[!.S as potênci8 s ocidentais cambem col!l.bora– ~~o do . Lmde Bras!lc:so, óe serie ,,., ram Ei.,~em::tic2mente na criação da situação que '. , unlc.:,.de_s e~co:nen~adas 10.cs E-.. ·.- ~ 0.,... 3 ·omos ~:::,licitados R deter. o que o s:·. Welles --1os Unidc~. o na\·,o Je vem lo- :·.·~1....1. : ,~ ... r-•· • . ·; ; • .,.. tado de carga ger..1 . •,e P_[;:J. ll, com Pa•Ol 1 ~eve_ .ll.ClO _em Casablauva. com a formuh ele rend1çuo mcond1e1onal. O resultado -·~ -·-··--- CB fórn1ula foi a recusa de qualquer ajuda áquilo Será suhstituid..n o cme agora sabema.; ter sido um formidável movi- !71:)!l r,o. na Alemanha, para a derribada de Hitler e diretor do Loide O escabclecime,1t o c!e um regime honrada. Podería– mos ter feito a paz com esse novo regime e evita– üo a terrível destruição do último ano de guerra, salv;,nào Uina Alzrnanha governada por autênti– cos lideres. RIO. 12 1 i:1e:·t~ lCLli.l~, --- Volta-be a aflr1.nar que o s!" . ..:iU~üsto t-.... ma– ra! Pe!xot<> será substituld.0 na dire– ção do Lolc!e brasileiro pelo alm!– ran te M:lchlaldcs Portela Al ves co– mandante do Corpo <'<> Fuz'Jc1ros Na– vais. ~-:z-se e.inda que à decreto de exoneraçao já foi assinado pelo Pre- sidente nutra. · Reaberto o Museu Nacional Depoi:; houve Te~rã, Yalta e, tinalmente, Pots– dam. Cada uma destas conferencias trouxe para mais proximo a atual "crise inevitavel ". Governos que apoiavam a civilização ocidental, govêrnos que haviam lutado ao noi;so lado, foram jogados no rol das coisas inutels. Não foi a Rússia , fomos nós nes– mos e a Grã Bretânha que entrincheiramos Tito na Iugoslávia e abrimo:. o vacuo polones aos s 0 us colaboradores de longa data no "Komlntern ", B.,.e– rut <l. Ber·m~n. da Polonir,. RIO, 12 \Mericlicnal 1 - C, Mu- d seguir, veio o esmagamento sistematico <ia seu Naci::inal reabrirá, Amanhã. Ale:n::nha. Foi tn:ncaaa. cie ,;m c 1 ,,.arto de seu te:– o;; seus salõez que esti·,e~·am fc- t·itorio. enqua1,to que desta parte truncada .-\ da chados rlnrante vá.rio.~ meses. 1Sudetolândia, se crespejavam no Reich mtlbões e milhões de criaturas despojadas de tudo, aumen– tando as legiões dos sem lar, nas cidades metade reduzidas a caliça pelos bombaró.eios de sa1,uração. Depois, "na paz", vieram a destr..:ição e a retirada slstemátlca. de fabricas. numa Europa escassa de tõda especie àe equipamentos e mercadorias ess~n– cials. Mebmo a m!l.ior empresa impressora - f' 1sto na nossa zona - foi desmantelada, talvez poT ter publicado ilvros nazistas. Mil e quinhentos dos "me– lhores cérebros" - britânicos e americanos - de– dicaram-se. durante meses. à tarefa de elaboi'ar a maneira pela qual a Alemanha ficasse reduzida ao nível ec-:momico ele seus "vizinhos". Enquanto isto. governos e diretor i~s comunistas 1~esses_Estados vi– zinhos os reduziam à. fome, à estagnaçao econom1- ca, 20 esgotamento. . Com tõda a Europa a debater-se numa cnse de carvão, o Ruhr baixava a sua produtividade, pcr– c;ua havia falta cie equipamentos e os mineiros se achavam demasiado subnutridos para traball1ar. Só nestes últimos meses é que o Ruhr se tem reer– guido a uma fração de sua capacidade. E assim. pa– r~ satisfação de seus ódios, franceses e alemães ti– rikvam de frio, enquanto os reconstrutores de Rot– terciam eram obrigados a ficar de mãos abanando, por falta de maquinária alemã. Havia necessidade de todo l'ecurno dispcni\'el. 'Õffi mãos de obra. maquinária, capacidade profissio– nal P organização, para se reconstruir, para se ree– dificar e para se alimentar um sub-continente de– vastado. Mas cinco milhões de prisioneiros de guer– ra, na m3.ioria europeus. se achavan e ainda se acham - segundo declarações rnviéticas retidos na União Soviética, empregados na construção de um teatro de ópera na República Buriato-Mogólica ou de um ramal de estrada de ferro transiberiana. E o povo da América aplaudiu. Quem quer que abri~se a boca para fazer uma advertencia era logo violentamente compelido a calar-se. Sei por expe– rienci:, . Agora. temos de ir às pressas salvar a situação. com um emprestimo à Grécia. Agora devemos de– fender o Mediterráneo Oriental. Agora devemos deter a União Soviética nos Dardanelos. Sim, devemos. Não digo que r,ão. Mas a Euro– pa níí.o pode ser salva por empréstimos: riem pode ser salva pela bomba-atômica. Só se poderá sal\'ar se é l}Ue há tal poss!bilid; i.de, com um ato supremo de conservação por parte do povo americano e seus al– tos dirigentes. Não podemos combater o bolchevismo com em– prestlmos ou com bombas. Só p.,demos combater uma idéia má com uma idéia melhor, e s u s t e n t a n do-a com p l a n i f i c a ç ão e dinheiro. Uma idéia melhor exige. não modi– flcaçlj,o, mas reil-úncia oompleta às diretivas ante– riores. Existe, também, conhecimento inteligente, profundo da Europa e de suas forças ccns:rutivas, Elas ainda rão estã0 morta3, mas e s t ã o morrendo. Pretendo, cm próximo artigo, analizar quais essas fôrças construtivas. t:r:.lu u v.-t;.11J'I:) 11~1·t. u. :H.ns - 1 c o,.n v.:.ua e - '?,t>.l. Na Rússia. dP.clara. o fenô– meno foi díverllêl, pois ali houve uma rP.Vulução e foi extirpado o capitali~mo. F:,r isso, na URSS ainde, c,dste um govêrno forte que, naluralmenl.t\ é transitório. Cita o exem,?lo da França. onde é not.óno que ex~:<te o espírito de ch•ismo. O povo é cioso de ,;uas prerrogativas rle ciáadánia e · ü Partido Comunista participa do poder, wm ter provocado a queda da atual Republica. Ao terminar, pediu a palavra o ministro Ribe~ro da Costa. que solicitou constasse da ata a ho– menagem que o TSE presta à m11- mórla de Roosevelt, sendo apala– do pelos demais juízes. FALA O PROCURADOR L{IJ u ~::v.r...:u!.r1n ro ru,:e1g:n VII ce. ,,:· Bevin, declar::iu a. seuõ, colegas c,ue Daci.a havi:J.,n feito durante as quatro :;emanas i:ue tinham pas– ;;adr, em Moscou. Descie então, o ímpas~e criado pe).o 1·elatól'io do Conselho Aliado de Contrôle. em Berlim. deu cau– sa a out10 impas:se, ê8te em tórno das fronteiras alemãs. A única coisa sôbre a qual con– e;oràaram cs Quatro Grandes, de– n'.lis de três dias de debates. foi tine as reivindicações territoriais aliadas contra a Alemanha devem ser submetidas à Comissão de téc- 11icos competenks. para que estu– dem ois detalhes geográficos. FRONTEIRAS POLONESAS A Rússia. entretanto. mostra-se intransigente quanto ao ponto de delegados e col, 0 í.c;:rs C:os rn:.c,.. c– rios possam l'e-J•:,1;:lp·• ,:,n ,-,.,ão contra o,, !'.<lversárlos r êc "1·~:~oF. En1 u1·ineipio. ) :;r~ Ot/ .. -!.-, !:~~n– tabeira é cont:•q a subf.t.it -.~_;.i.ção r~ps ·: ..,n-efei+--0::. a nfn f.e·· r·,.1,...,,_dn ;n!):>nsLa5 para ,, dPfe:sa da mora - lidade adminl«r.raf•ivlt. Contia que n seu i;P.cretarü.>.do <s:~berÁ. repri– mir as \"iolênci'i~ Analizando os problemas adminlrtrativos, reafir– i,;0u a sua con[hnça no secreta– narlo que escolheu, e paTa cujl\ eomposição nã,, mfluiu nenhum rritério partidBrio. A Bahia. como Iodo o Brasil, atravessa um esta.do de carência quanto n educação, à rnúáe e o aba~t ecimentc. Falou ainda sôbre o ret:róleo bahiano. dizendo que um:1 refinaria já está orojetada para aprm•eitar o pe– tróleo da Bahia. Em :,eguida, falou o procurador vista de que as fronteiras poJone– i.nterino. Alceu Earbêdo, susten-, sas devem ser •.lwluidas cl.êi.se es– tando seu parecer Quando termi- ' udo. sol:> o fundamento de que na, é dada a palavra ao relator, foram irrevogavelmente fixadas professor Sá Filho, que passa a. lêr "ln Potsdam. Os demais aliados seu voto. ~Hstentam. todavia. que os postu- Sôbre a recupe: ação econômica ci.o vale de Sã0 Franci.,co disse oue a Bahi., devia prestar a essa obra toda a sua colabur::ição. 'H.TMULTOS X\ &SSEMBL~IA PARANAENSE Consta o mesmo o.e sete página~ lado ele Potsdam. nésse particu– datilografads.s, nas quais a ma- lar, foi-am apenas provisórios. téria é estudad::i. em cinco partes. O segundo ponto de maior i~– a saber : primeira, fatos; segunda, portâncie, e i'Õbre o qual não se a lei, origens e sua evolução: ter- chegou a um acórdo, foi a questão ceira. democracia e partidos; ria exigência francesa. no sentido quarta. democracla e comunismo; dt> se decidir, imediatamente, a e quinta, aplicação da lei ao5 fa- incorporação do Rarre à órbita da to&. economia francesa, bem como o CURITIBA. l!:: <Me-i.C:.ior,al\ - Frosseguindo a luta aberta entr6 n ala Florista rb PSD l" a UDN, o rr. Laertes Mnnhoz 1eu ur.1 tele– grama sóbre as ~iolências que te- 1iam sido pratLadas pe;cs dele– r·ados de polfola. rt~minc;::mdo c-xistlrem depulados .-!titc.', pP.los '•1·0tf•SSOS da nl'l,OU'n:1 >)r'.;•:iuI. 0 ressedista Pinl,rirn re,·ir'c'd oi! ataques, historhnt'.o ,, r,·;g cam– fJ' lha eleitoral c,uari ·:o n::u,.u11 o "denista Oscoa. ,12 urr..a cr. r.: ·~c1•;ha c-:eitoral antl-brflsileira. t;, n d o prometido o rescabelecin•-:nto das c-srolas. :mciedadPS. tgr~.,r.s <;- cin rl'conher.irnent,, '.:elo gn-,crno iJra - sUeiro do govér,-Ír, pofonês :,wl.hdo cm LoncJreia. H01n•f' entrgic..."" prn– ! estos, f'stabe1Ccênóo-s~ n cPni~n Ent1 etant<• :-, SP.ssãc, da :1ssembl."ia terminou scc t'laiores tnmu!tr.s. Ao terminar :~. leitl,U"a aa quarta desêjo <::Xpr;;sso pelo sr. Molotov, parte de seu trabalho, 0 de.,em- de que seja o Ruhr, sem demora. bargador Roch:i. Lagôa pediu li- colocado sob o ,:ontrôle das quat,r0 cença ao orador e :,olicitou, do gran des potênch1:. presidente. susoendesse a sessão por algurn tempo, pois estava aco– metido ctc uma crise hepática. Uma hora mais tarde reinicia– ram-~e o;; trabalhos. terminando o professor Sá Hlho a leitura de seu votn, cuntrá::-ío ao fechamento do Partido Comunista. IMPROCEDENTES AS ALEGA– ÇõF.S RIO, 12 (Merniionan - Preci– ;;amente às 14 horas e 50 minu– tos. o sr. Sá Fili10. relator do pro– cesso referente :to pedido de can– celamento do registo do Partido Comunista. terminou a leitura do rnu longo vo'é-o. Concluiu o sr. Sá Pilho ccnsidcr.1::.do improcedentes rr. alegações do processo apresen– tado pelos srs. Himalaia Vlr11:ol!no e Barrêto Pinto contra o PÓB. O úNICO A PROFERIR VOTO RIO, 12 <Meridional) - ci re– l lt-0r do processo sôbre o pedido C:Ce cancelamento do registo do l:'CB. r.r. Sá Filho, foi o único membro do TSE a proferir voto a respeito do assunto da sessão de hoje. LIGEIRO INCIDENTE RiO. 12 <Meridional) - Verifi– ccu-se ligeiro incidente entre os 3rs. Rocha Lagôa e José António Nogueira na sessão de hoje do TSE. Devido o fato do sr. Rocha L,agôa ter pedido preferência pa– ra vista no processo, o sr. José 1ü1~6nio Nogueil"a alegou que que-• ria apenas verificar algumas par– les do mesmo. O sr. Rocha Lagóa alegou que já tinha prioridade, tende-se exaltado os ânimos en– tre os desembargadores. O inci– dente porém foi prontamente en– cerrado com a intervenção dos demais membros do TSE. ENORME ~IULTIDAO RIO, 12 (Meridional) - O JUi– gamento do proc&S30 do PCB le– vou ao TSE enorme multidão. A polícia. na even~ualidade de uma perturbação eh ordem. tor·,ára providência~. w7,end,, ;,·a2,, às.r o (Continúa na 12,a pág,) MOLOTOV RETARDA A DECISA'O Tornou-&f:, :?gora. meridiana– mente cl!!w,. oue t• chance!ér S(•– viéõicn e::;tá retardando 2. aprcvi.– •:âo de seu país i1- reivindicação francesa . quanto ao Sarre. como a,rma para bar1;anhar o apõio da. França aos seus c••for ços, para co- o Yl1:TO r..,A CA,WARA MUNICI- locru· a indúst.r:a do Ruhr sob o PAI,, DO JÜO contrõle da Rú:;.:<1a. Outrossim. é óbvio que .lá está virtualmentf' crncluido e aurova- RIO. 12 1 M i' 1 ·idioni,J' -- A ni– do. pdo"I t.fcmcos britânicos." fran- rortagerr: ouviu ' ' sr. Gilbertn ]')_lf:l.- 1<11ho. líder nessedi:;, ·,. Fô))r~ a ceses e americanos. o plano uara aues1'ão d" deliberD.d.o ,J,, ,..:,,~,. ~atlsfazer os imistentes pedidos por parte cfo ,H:mm.·a i\>fun'-·ipry'· d! Fr~n_ca per maior quanttda.de Declarmi O ent.rpvi~hc!,) : "O a carv~o. ,· /i O , FSD d n Di~-.rito Federa l !lP') ·:·,ct~• ? oonao , 1tal <:: ,soe plaLo é um r:a de'xar de puimnr. C'lr>'." crcti– ~e;c,;.?,º pelf q~al O Sa~re [!caria ·::imenr~ n,m f~:.end..,. r:c-:-,1 o '11'."ts i.'1Ni.ameiLP ob a d1reçar, da r;vo emnenh,, .. 0 M,,,v i r·~ ~º f'rnnça, a fün .!(.' que re!enha e!a J,ão reti~ar. d~ c'.,'.6..n{á;:,;· ;_,~ ·:·,·-•,o.;: ~oda a p~o;lucão de ,can·ao daqi:e- rlore;,, a aLribu:,:/!o ó~ <'ºi>rrar : t.f'yr~):?no, qu~ c,essa manem•. &ô1:lre 0 véto. A! Íd!l. llll' ~!Y,. r í:., 0 • ficara ,ora _do cõn;puto làeral, da n:;ssâo Execwi·;-, rln~ Vnry·:cdores f::1nel~gem ~e carvao exportavel dr, PSD. esth·er:1m c. 0 m ,·, ,e,._ NP– co, 1:... ernanna, .. _ 1·eu Ramos e, "1{,~e P'!.r:!'l·q l J.'..). ss.í- A .·ecusa de :tl'!olotov; em con- mos com funda ,J., q esm:ran· as <.J.p ~~~dar c~t ess~. soluça~ para n que seja integTalmeiF~ vitorioso o .>" do ..,arre, _t:•• tá preJu~1cando 1 :~osso pcntt, de ,. i~ ta ··. toda~. as tentativas para llvrttr a 0 ,, demai.s n:i.•·: iclnf. r epresent,a– r:,an;,a _de seu _prmc1pal P,roblema '.i:J~ na Câmara Municipal man– c_onom1co. _Ha perspec~iva_s de -., m O mPsmn i.1cnto d.e vista. ,;ue a duraçao •:la <x:nferenc1a se- · ja prorrogada, tendo eni vista que 1\0VO SECRF:TARIO DA EDU~ grande número de íten,; da ordem óc dia permanece ainda intactr.. CIAÇ.iiO !IF 1\HNAS figurando. entr>'! éles, os tratados àe desarmamenr,o das quatro po– tências. e da. :i:;,z com a Austria r limitação das fôrças de ocupa– ção da Aleman,1n. Ao que parece, Bevin. Marshall ,, Bidault <::3tãri disnostos a. per- rr..anecer em ,vfoscou enquanto. houver possibilidadP de se con– seguir algum progresso nas prin– cipais questões. Recebido pelo ministro do Exterior RIO, 12 (Mendionaü - Infor– ma o 'NIJiário da. Noite" que o embaixador da Rússia, Jacob Su– l'itz, t oi recebid:, ontem em co11- fertlncht pelo ministro do Exte– rior, Raul Fernandes. RIO. ,? ,Mc~·Íl:iJ'Jllal) .. A fim de nssumir 0 •ug0 de> Secre:ário ca Educa;ãa. <ie f•.'Ln~ C-:cra:s, ((;on tinúa na 12.• páf.} 3 583 E' O NUMERO DO telefone automático --DA - - GARAGE DO COMERCIO --DE JOAQUIM COUTO 1 ' j ! 1 i 1 1 ' 1

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