A Provincia do Pará de 13 de abril de 1947

Domlngo , 13 bril de 19,47 -----------------------~===!.~=~=--:--:=:-'.~-----"'----' '------- ---· •~PIN~UP PAPA." - .Eflte cavalheiro. Geol'ge PeHy, deienhista de rig1.ira fetniolna.s, pasS"ou duas semanit~ uos e;:tud!os da MetrQ de~enhando toda~ as "preciO$~imas g"irls'' de "Zie lie1d FolHe:;", um .fa.bulo"'u tec nieolur musfoal da ..marca das .t;Íst.relas•·. Ei-Jo fingindo, demoradamente, que mede - pan~ desenhar - a. belilf-sima J<;ve Wiüiuer • • • .Mar,,to • , • ,, Ouro no Barro Né.o é desdouro algum o "slo-1 um dos ladrões que ladearam )Za11" de WHliam :Powfll l: •·a C}isto no Calvá.rio ..• mais elegante casaca <io dnE>- Ma~ :ntt.o vamos e:;miuçar ma ... Isso .não quer dí7,er que I aqui o~ ponto.,; mai1-:: ,<;Ugestivps Q artistlt seja simplesmente um de itnere!le f' graça quê .a Me– modelo de 110mem elegante e tro <'onfiou a sensibilidade de nada mais qne isso. William Blll Powell. Powell pode ser muito elegan- Regosi,iemo-nos com a nova te, ter muito trato, ser o que vitória do talento desse arti,;– se pode considerar um Cava- ta. sempre fino, que ainda há lheiro dos pés à cabeça - - mas pouco vestiu de novo a pele de ~- ao mesmo tempo, e 111uito, Ziegfeld em ''Ziegfeld Follies", artista. Artista de raro tern- o grande '·show" em ter.nicolor perameJ1to. de inconfundível qt,e a. Metro est,á apresentando .finnri:t. único no seu jeito "de- 110s Estados Unidos. bonair", delicioso em seu mo- No prólogo dese i,uutuo.~o es– do de fa9:er humorismo, do que pe1,áculo, Powell torna a sêt tem dado eloquentes provas Ziegft>ld. o mago das maravi– :;t.ravés cie todas as suas inter- lhas tP;,;trais da. velha Broact– pretaçõe~ como Nick Chaties way . Powell ja fora '·Ziggy" nos vários filmes que tem em "The Great Ziegfeld" .. Tá foit.o cotn Myrna Loy. )'Jerten- àqueel tempo ele era "o mai11 (\rn.tes ao ciclo ''The Mi.ln", por elegante <:a.,;ar,a do dnP.ma". E exemplo . contlnú<1, .sendo. A casa<.::a con- O que lmporl.a i\ q11e William tinúa impeca ,,eJ, ela própria ,Pov,ell. com vario~ anos Ja. de rnuit::t edlwada. muito "rizy"_ '•1;tarom", r,ontniusas 7890)i;à z alheia.. completamente alheia a '~t..,om '. continuasse sendo, ' ucto que está acontE'r.enan 11 ;,- CI s Holl!;wood ~e,zia uma cidade ponho de um 'tão v;.,.sto c.;,mpo l U1~re\f' prefor.i1.1 este prooes.w, bem maior ~ que Chieil.go, pàr~. e~cnl>her . Hollywood pod.e '.t"f:is consumiu dei anos no ti– Londres e Nofa Iorque reuni- se dar ao .111:xo ele ser exigente, rocinlo que fez dele sucessiva– ctas, se todos aqueles que aspi- discrimmant.e , E d e fato o é. mente ajudante de diretor, dl- . tain a entrar para o cinema· Leva ndo j ,.,l>O f'nl conta. eu reter de filmes de terceira e lograssem real~àr essa aspira- nã o :m;ma 1 ia ninguem a vir a segunda categorias, e, flnal– ção. Cidades como Reno. Dan- Hollywood e!'\J bm·'!a de traba- mente. "diretor responsavel", ver e Atlanta seriam ap_emi.s lho nos estúdi,:,s, Sei bem, E'n- superintendendo a filmagem subúrbios da Capital do Clne- ti:Ptan to, qn::,o e diiicil ccnven- <.'le ~rand?.;,t obras, como a que mà.. (:era certas pessoa!" de que elas l! it.eí acima. Essa é a conclusão a que che- não poi>S,i..'m re ..im•i ios piua garam e cbegsm to.dos os que veucn. /\;:)sim . ll.nit« r•me-eia aqui trabalham. Não há um .ind 1 '.'ar os m~k,:, que rrrn pa re– só astro, estrela ou mesmo cem miii~ actequ:1.(0:a pa~·i,. a á r– simples ator que nã.o :receb~. dm, escalaü:; d. rnlirrn.. ~emanalmente centena.:, de De um 11 ,octo .·,~ral. .~ão onas cartas em que se lhe pergunta as vlas de :ier:.s - 0 qne .;e depa– rle que modo se pode en:trar pa- ram aos pr?.tf'r den-::""" }1. pri– ra O cinema· rneira <'•mm::;1.f• ,~m ohter em- Na minha. c-orrespondencia, prego. eml1ura mocte:-ito. num por exemplo. o que surpreende e~túdio " prnc. rar vir de bai– é gue a maioria cto;,; que· assi- xo par?. ('ir,1a. ' es r.~ o oroce:,– nam as cartas deseja -::o!oca- so marn diücil . Cm11;iste o is~– çáo à retaguarda das rameras. gundo em f,.·ZP l ·1111 a;no,ndiza– A idéia geral de que todo do em qmdq,· ,· rn.rno 1•orrell'.l– munao qu.er ser :i.tor não é eon- to, e <ienolc; .-~ .,.,. um <-onvite firmada pelos Iat.os. Muito ;io para ir a 1I{ú1 1 mo1.i. contrário, é bem maior o nú-' de 1 •· 'd O primeiro p . e ~~:;,:,1. quP- cha- m,ero nmvi nos que que- :marel. direto, r ol,; .,_., ._. :na ocu– rem emprego como escritores, pat;áo. seja ela <i:i~J ióL m~i– cliret,ores. fotogra fos, músicos, . ruo qu~ seir, a rh~ ./~~l·tir can - tênonicos ,ete · · •,.iro•, 0 1 1 d•• , ... n ··•r o , IJâ,} co,, q1ie se quer. por.tanot, r- ~•t·if i· 1- 0 . · u· 1 n·" ·--.;~.• t. ;. 1 , .. 1·, " ..' ,. u ,.. : . ti , ') , ~ " ~ ,,. \,,\ ( - I:'_ m. e.mprego_no c1nen:1~. se.i a !,•!-,. i~ ,,.~ e;;t.8, r: , ; , ni·n: 11 :;,;• 1 di?:,::ite ou «ltra.s d?s. n11cr~t º:. 1112 1hor:i. r u,' pÓ•·.., .. ; 1.: <J .•., ne,. e fora de duv1dr-i, .q,L ,so gundv. ou ~i-i;;t O pr, ,' t>.<f,u 1 11 - nma pequena per.:entagem ao:; ,, ., 1 . • ,,· :,r • ,·· .., , .. ,. ,' 1 ue a.snfr m • , · .· . .H 1 o.r,,,o. e oJ., .. L .<t " •h c.,r.,1- 1 . q , . ª·· a g 011 ª ae o,-, dio1, ui~:i oc11 p a1;,1.u q;:2 ]:lf>rn11- ~ywood, alcancam o seu clese- ta demo, ,-,tra i- 0 :.c:l ~n--Co dü Jo. , . ,:andidoto a 1loliy\·. 0Dd. Unrn ..ºº~º e. pois,_que,H~llywood, v/>z .';Fja <'sse 1i!Con!1ecido, a "ei~c~~fª· 08 fe:iznrc,os · , gra ndr- cid::de do ·filme recebe- a e a 1 esposta · Talve~ rá de bracos aberto.s o ta1en- pare<;a. estranha a quem esta to~o · do lado de fóra, mas o certo é " · . que no cinema, como na vida Assi_m. por_ exi:'mplo. ~q_uele real, vence quem mais tenha O que f?T . escritor e ,.Pr')•:ez:i.d~~· que dar. E isto numa escala especiallza r-s? ~m cenanos , que vai desde O talento atá a trn.te d.::. vender ur•: romance audácia. Naturalmente que dís- &. um editor, Lli11? peca a um produtor. ou pubuq~1e um con– to seu em algum :iornal ou re– ·1is~i:.. Nada c1i8so e facil bem sei; ma. ., é lógico que um tra– balho que não mereca ser i m – presso. tão pouco há de mere– cer ser converticl•, em filme. Se o que se pretend~ é 8(''f dire– t,or. enti;to dev~ procurar-se a.cesse a Hollywood pelo e.anal do teatro . Se pon•m se prefe– rir o acesso ·•diret,or". eut.ão fa•– ; à o candidato que funcionar ,,ucessivanvm,e r0m0 editor ,·ditor cte filme,. ~orno dir0t0r– asRü,ten t.e. etc. Os nú.,dco.~ atualmente R ser– vi ~" de Hollywood são os me– inorf's nas suas especialidades, po1,1mdo citar como exemplo Ur1rn',. ao piano, o Russo do Panneirn. O:; compositores, quasi todos. senão todos. vie– ram da Broadway. onde, por mtermédio de.s ~randes casas editor~.s de música. publicaram ::::i.m;ões que obtiveram grandes 00 exitos, grand~s ap¼e.uso.<1 d~ público. Em Hollywood o mfü,ico porém principalmente, um orl:i ganh1ador de partituras, unt· criador de músic:-, do ambie1r-i te, um idealizador de "arran~ .ios". ou, por outras palanai.i} um compositor na mais alti. expressão da palavra . Vale a pena dizer que em te,~ dos os ramos de trabalh0 ~ oferta é bem maior do que m,1'– lywood precisa e procura. : , que isso ainda mais se ob:;,~, 1 ·:i. no que di;,: respeito a díretur':'él, a músicos e fotógrafos. E justamentP por íssn que muitos mais vale v~nce1· pri• mf'iro. e vir de.Pois parn H0l~ lywood. Sidney L,rnff'lrl . que 111,:, cli– rig, 1 em ··o Dominín d::ts Mn - ;:.lz11i,-2~ll foi chamarla uma !lar- T"velaçõP-.: rle. 1!'116. Efa aT1I :-0;1!:i n sr.gre<lil d.o er,c::u1tamento l.l.<1 11erfunrn na. mulbet' • 1 f p • o f m Escreveu Eliz abeth SCOTT Os perfumes. usndos com proprieda<c 1 f". si>.n Ul1'1.a contri– buição d" re:>.l ilnportancia p:=trll. o maior f'. nca.:·~amento da mulher Um guarda onpn per– tnmacto é df' \'a.lúr equivalente ,Estrela de. ParamountJ que df'les se faz. A habil apli– cat;â'> do perfume. muito ao contr:Í.r'o. aumenta seu poder de atração Para a,; :hon1.5 do rtia. rP.CO· m 1do um lev ,a.norisacã.o o~ perfumes dura.ntE- muitr11- mese.s: e na.e:.~ h:í de estrannar que as mulher'.!s. cuja mi~sáo é seduzir, aproveitem e&.a -pro– priedade em favor de seus en– can~oi;,

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