A Provincia do Pará de 12 de abril de 1947

ÇAO E CULTURA Horário das audiencias ----- -- ...... """..........e,u..u, •• ,.:u.1. J,IVJ.1~1:SU AJ ~J,y,1,.:,aiv U'..f .LYJ.O.\.ICl,J.Q,.l 'UU ue• que vimos muita casa rica mos- partamente de Serviço Público trando uma "pestana" de telha, <Alves Irmão & Cia) - A' D. D. margeando o beiral do telhado, para os devidos fins. O diretor geral do Departamen- à guisa de enfeite ! . . . Da Divisão do Material do De- to de Educação e Cultura baixou Deixando as mas grafinas, que partamento do Seryiço Público portaria estabelecendo o seguinte as casas multicores transformam (Empresa Soares, S. A.) - A' D. horário para 1 1s audiencias: num jardim singular, fomos conhe D. para os devidos fins. Diretoras de grupos escolares - cer o. bairro pobre, para t.er uma Do Departamcmto de Educação A 's quintas-feiras, das onze (11) 1 idéia de como vive o port.orique- e Cultura (Raimunda Brandão horas em diante. I nho menos afortunado. M~-s a po- Lopes Rosa) -A' D. D. para os Professoras de grupos escolares bresa, afinal é ,1, única igual em devidos fins. · e de escolas da capital e do inte- toda parte . . . Chama-se "favela", na, Divisão do Material do De– rior - A's sext9:s-felras, das onze ou "mocambo". no fim ,r sempre partamento do ServiQO Público (11) horas em alante . _ a mesma pleiade de sofrimento, (Cesar Nunes dos Santos) - A' Demais pessôas interessadas em necessidade, desilusão ... Fincadas D. D. para atender em termos. assuntos desta repartição - Sá- sobre estacas, ;1quelas minúsculas Do Departamento de Educação bados, das onze (11) horas em casinhas quasi tocavam .,_s águas e Cultura <rzabel dos Santos Dias diante. "'"' i-io. i,,s rnargPns do ttual es- e Mariana Pena Caseb) - A' D. Fóra desta determlnaçã.Q, só se- tão construidas. Apesar do aspec- D. para os devidos fins. rão atendidos os casos verdadeira- to original, para os olh~: do es- Do Departamento de Educação mente excepcionais. trangelro, aquela fileira -- barra- E Cultura (Beatriz Ferreira da Relatório da Associação Comercial Publicaremos, a.manhã, a inte– gra do relatório da Associação Comercial do Pará, redigido pelo presidente da entidade, sr. Anto– nio Vidigal. .O relatório em ques– tão conterá ampla análise da po– lítica da borracha, bem como do problema de circulação e trans– porte, de grande interesse para a população. Constará, ainda, de uma exposição sobre a produção de energia, cultura do algodão da JUt::i. e outras fibras nativas, a'1.~m de um estudo detalhado sobre o Instituto Tecnlcológico da Amazo– nia e relações entre as claséas c0nservadoras -Jo Estado. O "plano de remodelação de Belém" Na nossa edição de ontem pu– blicamos ampla reportagem sobre a média de construções em Be– Mm, quando foram feitas referen– cias ao "plano de remodelação " por que está passando a1cidade e que teria sido projetado pelo en– l!!enheiro Jeronlmo Cavalcante quando o certo P que a iniciativa desses trabalhos pertence ao De– partamento de Engenharia Mu– nicipal, que continúa envidando esforços para melhorar cada vez mais o aspecto da nossa capital. E' facil usufruir os benefícios da Liberdade, porém é dificil ex– plicá-la em linguagem accessivel à maioria dos homens. Só os fi– lósofos são capazes de refletir :;uore os fenômenos da Vida. A Liberdade é, para as coletivida– des, uma realidade apenas sen– sível. Poucos são os que perce– bem oue as suas raizes estão mer– gulhaJas no domínio do supra– i;ensível. Todo o movimento de introver– são espiritual é repelido pelo ho• mem comum. As massas se apai– xonam febrilmente pelos credos de explicação übjetiva. Estão mui– to próximos da <"oncrecão das coi– sas. Detestam a elevacão das idéias com a mesma violência com que se apegam às doutrinas ru– demente naturalisticas. O obstáculo maior que se ante– põe à educação 'io homem de nos• ao tempo, é, sem reservas, este. Há uma consciência que se ma– terializou nos entrechoques das roldanas do progresso industrial. O homem de hoje, por mais aper– feiçoado que seja, jamais chegará a ser um Leonardo. Seria 1mposs!vel, modernamen– t e, criação igual a Odfa~éa. Ninguem estudai'ia, atualmente, cas silenciosas e tristes, como na Silva) - A' D. D . para os devidos nossa terra e iia terra de todo o fins. mundo, era o simbolo de tragé- Do Departamento de Educação dias anonimas e lnsoluveis... e Cultura (Arac! Dias Marques) Mas, numa visita tão breve. as - A' D. D. para os devidos fins. impressões se sucedem rapidarrien- Do Departamento de Educação te. . • e Cultura (Izabel dos Santos Dias A capital portorlquenha é' parti- e Marina Pena Casseb) - A' D. cularmente interessante pelos seus D . nara os devidos fins. edifícios historlcos, oue são bem Jji:, Departamento de Educação conservados. como relíquias e pa- e Cultura (Raimunda da Concel– ra deleite dos turistas. Não no-· cão Lassance Cunha) - A' D. diamos, portant-0. deixar o.e ve"r a D. para os ·devidos fins. chamada Fortaleza e o velho forte Do Departamento de Educação de Morro Castle - uma constrn- e Cultura (Odinéa Guimarães Al– ção de pedra que to:ina conta de I meida Clede Bentes Cardoso\ - vasta área que, não foss~ a Ris- A' D. D . para os devidos fins. tória. acreditariamos inexpuima- Do Departamento do Serviço wn. Ho.ie ali está, pacata e inú- Público \Adolfo Clementina da til, qual fera tiomada . . . Silva) - A' D . D . .para os devi- Com o orgulh'.l oue propriamen- dos fins. · te niío entendemos, anunciou nos- Do Denartamento do Serviço so cicerone : Público Un,..,ce11cio Machado Coe- - Neste forte os espanhois de- lho) - A' D. D. para cs devidos ram combate aos am~ricanos ! fins. Sorrimos di~farçadamente e o,, Deoartamento do Serviço perguntamos: Público (Inst!t11i;o " Lauro Sodré" -Quando voces vão ganhar in• e "Diário Oficial " ) - A ' P. D. denendencia ? para 0s devidos fins. O homenzinh,J esperou um pau- Do Depa.rtam<)nto de Agricultu- co, antes dP responder. Depois, .ra <Helio Ferreira Feio) - A' D. meio , !vertido: D. para os devidos fins. -Não ise fala nisso . .. Do Departamento do Serviço Não percebemo.~ r.., essas pala- Público iAntonia Ribeiro Braz) - vraG tr:.duziram indiferença ou A' D. D. para os devidos fins. ironia. . . Da Assembléia Legislativa <Dur- Para nós, oue olb1>mos a questão val Ataide) - A' D. D. para a– por um prisma <UferentP. acha- tender em termos, pela Conta mos que Puerto Rico muit.o · deve Adiantamento. à América. Nestes últimos anos, De Faustiniano Correa de Mi– a Ilha foi transformada numa rnnda ~ A' D.- D. para os de– verdadeira fortaleza, mui .iusta- vidos fins. mente chamac'.:i "a Gilbraltar das D:. Associação Comercial do Pa- as paixões humanas, com tanta perspicacia com.J o fez Euripcdes. Se recuarmos menos no tempo, e observarmos ,.., formidavel mo• vimento intelectual que precedeu à Revolução Francesa, então, en• centraremos uma insuperavel éli• te. - Quem poderá escrever, hoje, com genialidade maior do que Voltaire? - Qual o homem mais pujante em SU!l. intelectualidade, apareceria, en•re nós, maior do que Rousseau ? A verdadeira Democracia n'.l.s– ceu da Revolução. Foi preparada · através de portentoso labor inte– lectual, desde os dominios da eco– nomia, da psicologia com suas analises e conclusões sensualisti– cas, até os campos da própria po– Utica. Não foi uma transposição empírica do eixo do poder, saido da aristocracia, para a burguesia. Tal raciocinio tem prevalecido com invulgares vantagens para fins revolucionários, e, porisso, mais próximo e compreensivel às camadas populares. A conquista da liberdade polí– tica passou a ser observada pelos analistas unilaterais como uma vitória de novas fôrças econômi– cas sôbre velhas fôrças econô– micas. E' muito mais pragmático ex- plorar grandes acontecimentos por meio c.e raciocir.!os materialistas. Qual será mais complexo - estu– dar e compreender a Liberdade em sua concepção mais profunda, ou explanar teorias histórico-eco– r.ômicas a resoeito da substitui– ção da nobreza pela burguesia ? mais dificil. A primeira hipótese é muito má.is dificil. A Liberdáde r ão é facil de ser esquematizada em caracteres em– r.>iriológicos. Tr.-.,nscende os limi– tes materiais da apreensão sensí– vel e imediata. Tem seu princi– pio no Divino e volta o seu fim para o Divino. A inesgotavel riqueza que en– cerra deu margem para interpre– tações refalsadas a seu respeito. Ter liberdade política não é ser presa de desejos subjetivos que medram através de paixões e im– pulsos individuais. ;Ela necessita de ser percebida em sua objetivi– dade, precisa estar ligada às coisas da Sociedade. E' mister atender aos ·problemas coletivos se se quiser possuir uma noção completa sôbre a Liberdade, na política. Há liberdade, também, quando 0 homem vence uma inó:,gnita da Natureza, quando neutraliza suas -ª ...,..."""' Qe .l'~USaçao e To-1 . rrQiei;a,, oeaw, page ou santo, mada ele Contu (Alulzto de Sá mestre Sabá. deve ter existido. Ferreira) - Arbitro a ajuda de cu-5ta requerida, em quinhentos E a sua lembrança ainda vive, cruzeiros (OJU 1100,00) que aert ainda palpita, no seio das para– paga pela Coletoria Oe Marapa- gens onde ele atuou; vive respei– nim, para onde foi transferida O tada, venerada, invocada, a todo requerente. i Da Divislo de Plscallza nstante, par creaturas longevas, Tomada. de Oontu (Alv"'o ~ve! talvez suas contemporaneas, pe– Tupiassu) - Arbitro em novecer\ las gerações atuaes, que ouvem tos cruzeiros (CR$ 900,00) ajuda e recebem dos seus maiores as dt custa ao coletor Alvaro Alvea recordações de mestre Sabá, os ~ldasstl, tranafe,1do da Coletot1• seus atos de fé, os !'leus !eit.os m!– .-ooa uat . de .Joio Coélho para a raculosos suas ações devotas t:1 ~~J~~tl' a 1 to rovernamen- seus exemplos de virtudes, hon.' · ..._, • ar a par~ e:i,;pedir r d .. h n tid d autorização para a OoJetorla de a e.. e o es a e. Anaj'8 efetqar o Pf.Pmanto. Perpetuando-lhe. o nome, mes- Da Caixa Federal do Pari tre Sabá deixou a sua "Pedra". (Oséaa Leoncy) - A' D. D. para E' um m,it.o, envolto na m!s– as necei~ir•• an~~- Do Pepartarnento de J:ducaçio tica. de um credice popular, que e Cultura (AJ116lfa Abreu da Con- conforta tantas almas, mitiga ceição) - A' D. :o. para atender tantas dores, enchendo de fé e em terrno1. esperança um mundo de corações GOVtRNO DO ESTADO Despachos do Governador O major Moura Carvalho, i;o– vernador do Estado, proferiu os seguintes despachos: EM PETIÇOES - --Raimundo No1t1êlra de Pa– ria - Com anéxos (Pedido de au– x1lio) - Essa obra meritoria fii.z juz, pelos beneficios que propor– ciona às moças pobres, ao auxilio solicitado. Concedo-o, na base de Cr$ 1. 500,00, a contar do m~s de maio próximo. --Cinclnato Ferreira de Sou– sa, - Com anéxos <Internamento de menor) - AJ Qr. Ferro e Sil– va para excepcionalmente atender esta orfã. ·· -Creusa Jorre de Castro - Capeando oficio n. 544-0650, do D. E. C. e oficio n. :?7 da P. M. de Monte .Alegr(? (Pedl«\o de ~xo– neração "Jacarecapá") - Faça– se o áto, EM OFICIOS, CAPEANDO PETIÇõES --ConsultoriJ. Geral do Esta- do - Capeando oficio n. DIJ-41, 304-1338-720 do Ministério da Jus– tiça e Negocios Interiores, parecer n. 36-6607, .da e. o. do Estad,o, oficio 1162-5852 da P. M. de Be– lém, oficio 678-3177 da mesma, pe– tição n. 3914 de Albert.o José Leon– cio e outros documentos (Recurso de áto da Prefe!.tura Municipal de Belem) - Nego provimento ao re– curso, por !alta de amparo le– legal. --Departamento de Finanças - Capeando petição n. &69 de A. P. Duarte & Cia., com anéxos (Pedido de pagamento) - Proce– da-se na conformidade do suge– rido pelo D. F . . --,-Jorge Nobre de Brito - Com anéxos (Faz comun!caçli.o) - Tendo em vista a situação finan– ceira do ~tado, aguarde melhor oportunidade. --Departamento Estadual de Segurança Pública - Capeando petição n. 827 de Lins do Carmo Faria (Pedido de exoneração) Faça-11e o áto. A' S. G. _ Liberdade, democracia e educasão Gentil MENDONÇA (Par.; os "Diàrios Associados") fôrças ent de~rminados aspect.os, ou quando a~ aperfeiçoa em be– net!cio da totalidade. Por• outro lado, há., também, l!– berdade ao se compreender que or. govêrnos não podem ser abso– lutos. Toda a. conqui&ta sóbre ·o Deli• conhecido é uma vitória da Li– berdade. A Democracia, par ser lastreia.– da nessas idéias, não é facilmente intelegivel pelas m11-ssas papula– res. A sua relação para. com o po– vo é emocional. A sua. base é a Liberdade e, para se entender sua significação, impõe-se uma certa marcha espiritual de interioriza• ção. Dai a irrecusavel necessida• de de se educar para a Demo– cracia. Não se vai obScurecer o grande número de democratas, exi&tentes em todas 3s partes do mundo. São, em sua maioria, os llbertá,– riOB por instinto, ou os que ainde não entraram em contact.o com os credos tota!.itár!os, com suas doutrinas matemáticas e suas pro– vas materiais. ou então, são os revestidos, no intimo, de umv, cou– raça de idéias religiosas, pera as quais ·todo o trabalho de perfu– ração é inutll. Ainda há os que são democra– tas por indiferençà. São os cida– dãos de paises ricos, os que se acomodam com um relativo salá– rio, contanto que possam manter o i:eu modesto lar, e dar, à tarde, um passeio em seu jardim. São os que não crém que os totalitários ofereçam uma vida melhor. E' preciso acrescentar que a in– compreensão no que toca à De– mocracia não é resultante uni– camente da 1gnorancia, da qual é portador o maior-número. Se o saber em seus menores as– pectos fosse um privilégio de cas– ta;; intelectuais, a Sociedade não ~xistia. O .POVO tem o bom senso. há, anos, que se reportam a um passado distante, a uma era des– conhecida. E isto indiferente ás arremetidas das vagas, ali se ar– rebentando de continuo, sem aba– lar, sem aluir, sem modl!icar a atitude do grande batrachio mi– lagroso. Porque a "Pedra de mestre Sabá" faz m1lagres, tal a influ– encia que exerce da credince do caboclo, do que viaja acossado das tempestades, do que na -pesca logra os bafejos da sorte no meio ,das piracemas, do que os amores lhe são contrarias e negocios lhe não giram á feição dos seus inte– resses. Aquela pedra misteriosa, aquele sapo estranho lhes é o centro da felicidade, o objeto das suas cis– mas, dos seus pensares de su– cesso. Quando todos, no pasodo e no presente, que a conheceram e a conhecem, pretenderam e preten– dem benesses ou estas obtiveram, ou antecipam ou vão depois de– positar sob aquele mito, que bem poderia sem uma tradição grega, os seus votos de paga ao bicho enigmatico, que é o deposita.rio de uma fé, ou melhor o deposi– ta.rio de suas abus6es, porque, o que ali se observa, ·o que all se realisa, só se compreende como um fanatismo, como uma abusão de incultos. Aos pés do monstrego de pedra, debaixo dele, no vão do boquei– rão por sôbre o qual se precipita para o outro lado, depositam-se peixe& das fartas pescarias, gar– rafas de bebidas, de preferencia. ag-uardente, m!ssangas, velas de cêra e até dinheiro ·em ruqueis e notas, que os ventos arrebatam, que as aguas carregam de roldão e que aqueles que lá os deixam, na sua crendice céga e inabalá– vel, afirmam que a "pedra santa" os consumiu, que desapare– ceram por efeit.o dos sortilegios que ainda hoje inspiram a to– dos; na memoria de mestre Sabá. é o dono do juizo coletivo, é no di– zer de Platão, o ·detentor da opinião-verdadeira. · A responsabilidade sôbre a igno– rancia acêrca dos principias fun– damentais que sustentam a De– mocracia cabe a.os senhores de go– vêrnos, aos máus senhores do ca– pital, aos falsos intelectuais. Foi propositalmeflte encasulada em um subjetivismo anti-socíal Este é embassado nas relações en• tre o B11Jeito e o objeto. (Objeto, no caso, repres•mta a Democra– cia). Ficou estabelecido que esta não valia coisa alguma, pois so– mente possuia 1:,érito em função relacional dos interesses do sujeito (individuo>. Assim, o individuo usufruiu tudo o que há de util na Democracia, uma vez que o valor do regime não existiu em si. Só o que existiu foi o interesse egoist!co do usufrutuário. O regi– me só foi util ua, medida das ne– cessidades individuais satisfeitas. Foi uma tentativa de fragmen– tação da própria substancia da Democracia, como se fosse passi– ve! fracionar o Bem-Comum. Não explica, a anllllse, que a Democracia valha sozinha, isto é, independentemente do homem. Não se vá dizer que ela é criado– ra dos valores eternos, reduzindo•• do talão de serviçor extraordiná– rio e depois arquivar. --De Cipriano Sousa - A' se– gunda secção, para verificar e in– formar . --De Marcos Athias & Ola. - Ao funcionário Celso Leal, pa- ra assistir e atestar, nesta e na segunda via da exportação, a me– dição e baldeação. --De Standard 011 Company - Dada baixa no manifesto ge- ral, como pede. , --De Salame & Oliveira Ao chefe do serviço no armazem n. 10, pará providenciar e ates– tar, neste e na Se(Unda via do manifesto as mediÇõea totais e o cop;e. --De Carlos Santiago & Cia., Ltda. - Como pede, pagos os im- postos devidos. . --De Jaime Benchimol & Cia., de Tácito & Cia. , Ltda. - A' pri– meira secção, para extração, do atestado pela segunda via do ma– nifesto. --De M . P'. Gomes & Cia. Lda. - Pagos os impostos devi– dos, como pede. --De Marcos Athlas & Ola .. - Ao chefe de serviQO no arma- zem n. 10, para providenciar e atestar, neste e na segunda via do manifesto as medições totais e o corte. --De Pacha & Mutran, Ltda. - Ao chefe de serviço na doca Marechal Hermes, para providen– ciar e atestar, neste e na segun– da via do manifesto as medições parciais e o corte. --De J. Serruia & Ola. - A' primeira secção, para extração do atestado pela segunda via do ma– nifesto. --De Gonçalves Pereira & Cia. ,e da Companhia Industrial do Brasil - A' segunda secção, para extração do talão de servic;.o ex– traordinário e depois arquivar. Demonstração dos novos arados Recebemos um convite, da Em– presa Soares, S. A. para a de– monstração dos ovos arados "Ro– tottiler ", que esta Companhia re– presenta. A referida prova, terá, lugar no Instituto Agronomico, no próxi– mo domingo, às 10 horas da ma– nhã. se o ente a um simples efeito, espécie de aparelhagem psiquica refleii:iva. Nl'o poderia a persona– l!dl\de humana ser uma figura passiva. A pretendida autonomia e mes– mo hegemonia do objeto, isto é, hegemonia da Democracia sôbre o individuo - não resiste, par seu turno, à critica. Só o justo termo entre os dois símbolos polares deverá reger es– sas relações. Só uim se obterá o equ111brio, dando-se ao homem o seu inegável e eterno valor, ao mesmo tempo em que 11e afere à Democracia o seu valor real. Transportando as duas expres– sões - homem e Democracia - para o campo da sociedade, esta– beleceremos, então, a harmonia. Atentemos que todas as ações ter– renas eitão ligadas ao fnteres,ie socia.l, pois só r. util o que é util no dominto soclaL Na Sociedade é que se opera a magnifica fusão entre sujeito (homem) e objeto <no. caso Democracia), prodtizln– do-se, consequentemente, uma liga metálica fndestrutlvel - o valor. Aí poderemos observar que a Democracia é util porém - UTIL para TODA A $00IE- DADE, ' qualquer ctuv1aa. 1~0 caso, a ver• dade é que não existe a certeza. a prova plena e absoluta sabei: a existencia do crime pelo mot1yo já mencionado, certeza que nao foi trazida pela pi:ova testem.u– nha!, que é contraditaria e muito defeituosa pela parcialidade e in• teresse revelados pelas testemtt• nhas que .figuram no flagran– te que é exatamente a peça ba– si~a e, procedimento criminal in• tentado., Para assinalar o defeito da pro• va testemunhàl, basta frisar q~e a Ia. testemunha da instruçao desta causa, Raimundo Bezerra. Nazaré agente de policia. que depôs no flagrante, - disse. entre outras cousas, que o acu– sado José Jocab cobrara dos in– quilinos das ca.~as que ficavana defronte de Falesi, na Alcindo Ca• cela alem dos alugueres ajusta– dos ' mais certa importancia que era' paga por fora, pelos inqui• llnos, que eram - . um sapateiro. um alfaiate, um quitandeiro e um barbeiro. Maria Santos, a . quarta teste– munha tambem fez identica dê• claraçáo, do mesmo passo que a testemunha informante Maria Fa• lesi. A justiça púbiica não se inte• ressou porque :>s inqu!linos apre• sentados vieram a juizo confirmar tais declarações. Mas, o réu- ape– lado se incumbiu de exibir em jui– zo o documento de fls. 89, que ô.esmente inteiramente o dito dá._ quelas testemunhas. E' uma de– claração autentica, firmada pelos inquiliri.os das casas do acusado, situadas no trecho indicado, em que eles afirmam que J osé Ja., cob "não cobra qualquer outro importancia a não ser a devida e constante dos recibos" - fls. 89. Por tudo isto, - ACORDAM, em Tribunal, negar provimento às apelações interpostas para confir– mar, como confirmam, a senten– ça. que absolveu o réu da acusa– ção intentada. E custas na -for– ma da lei. Belém, 19 de Março de 1947. (a.a) - Nogueira de J,:arias, presidente. Maroja Netto, relator. Curcino Silva. Jorge Hurley. Au– gusto R. de Borborema. Maurício Pinto. Inácio Guilhon. Antonino Mélo. Fui presente, Lourenço Pai– va. Dá.-se, então, a consagração do s~,ciológico em ar1tinomia ao Psi– cológico (subjetivismo ) e ao Onto– lógico (valor autonomo da Reali– àade e excludente de out!"os va– lores), ontológico que . é no caso. a Democracia. Evitemos as posições unilate– rais; reconheçamos ao HcmPtn um grande valor, ao mesmo tempo em que devemos rec ,r.hecer um gran– de mérito na Democracia. Evite– mos a corrução do justo conneito de homem, corrução que está no subjetivismo morbldo, no ir.divi– dual!smo. como se o Individuo fos– se proprietário do regime. Não devemos, também, superestimar os sistemas políticos, pois se as– sim fizermos inddiremos n os er– ros atuais, e o homem passará a ser determinad•J como se foss" um produto de causas materiais. Só no dominio da Sociedade, com a preocupação de bem servir a todos, com um.:t concepção gran. diosa das necessidades coletivas, poderemos estaLelecer a harmo• nia entre esses dois símbolos. Prb. curemos educar o Povo, mostran– do o que i a verdadeira Demo– cracia. · Ela não é o "'u hermético e 1n– r)iferentP. E' o ,-ós na acepção me.is completa do vocábulo,

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