A Provincia do Pará de 12 de abril de 1947

P ~ . "' agma o A PROV!NCIA no PARA Sábado; 12 de Alirfi de 1947 ----- _ , ______ , ____________________________________________ ----- ------- -- ----- - - ·--------- ---------•-· ----- -- ---- -·-- __ , _____ - - - -------------------- _ __._ _______ ---· - -- ------ t A CBD consultou a F .PD se t em objefio a fat,er sôbre a iransfer l n cía de Ar4uimedes para o E . e. Bahia · 1 - --------- que emo entregou ontem à FPD os documento fa tavam ao contrato de Manuel Pedro os direitos do Leão Azul CARTAZ DO DIA I Assegurados, ass1n1, -~;;;;;;;;;;.;;;;~ sôbre o ·discutido centro-médio do -tetra-campeão :,o AMANHÃ É ETERNO" NILO FRANCO Nosso esporte atravessa, indiscutivelmente. um" fase de gran– de, · de intensa movimentação. denotadora de vida e de progresso. E'm todos os setores, por todo lado. vai uma atividade renovadora, capaz de· conduzir aos mais altos destinos. Bem poucas vezes, em toda a sua l!trga trajetória, não será de– mais assinalar, há o esporte paraense vivido dias assim, fases se- melhantes. . Parece que, cansados de quedar à margem da estrada, a assis– tir. melancolicamente, a marcha ascensional dos demais centros, a.qui estamos, agora, despéttados do sonho letárgico em que ja– .:iamos e. firmando o passo, reencetamos, nós também, a nossa marcha ~ lá vamos abrindo caminho para as mais rútilas con- quistas. · E' preciso., porisso, que não se deixe venha a politicalha malsã, que nada constrói, a constituir-se tropeço na jornada, ani– qüilando, matando as nossas mais gratas aspirações, como o apuizei– r,, maldito às árvores em que se enrosca. Nossos clubes devem lançar à frente e ao alto o olhar e, al– taneiros, caminhar, decididos, resolutos. Não se há que deixar perder o devotamento, a bôa vontade, 11. patriótica bôa vontade dos que hoje estão à testa de nossos des– tin,, desportivos. E' precl,;o cooperar com êles, colaborar na. obra ingente a que estão êles devotados. Mas, cooperar com o mesmo superior es– pirita de desinterêsse, deixando de lado as paixões partidárias, o c~ubismo estreito, as atitudes que fogem à luz clara do sol, pre– Cerindo a sombra para revelar-se. Deixemos de parte tudo isso. Vamos trabalhar com elevação, buscando construir, para os desportos de nossa terra, uma éra nova de progresso, dias mais prósperos, mais risonhos, mais felizes, assegurando~nos o lugar destacado que nos compete no sententrião. Urge esquecer mágoas · passadas, res~entimentos que já não têm mais razão de ser, malquerenças descabidás. Que todos se deem as mãos, que todos procurem estabelecer e mapter, entre si, um lima superior de confiança, de lealdade. Vámos cuidar de sacudir de sôbre nós a poeira do passado e trabaihar pela . construção de um amanhã radioso, um amanhã ch'êjo de sol, soberbo, brilhante, um .amanhã em que não se ve'jam ~is essas lutas estereis de destruição e cie morte. · O que já passou, passou. E' morte, desoláçÍfo, esquecime:nto. E e o manhã é eterno .. , , • O "caso" Manuel Pedro, que i;anto tem agitado o nosso espor– te, nestes últimos dias, parece que· está fadado a não sair tão cedo do cartaz. A cada dia que passa um acon– tecimento novo vem revolvê-lo, dando, não raro, novo aspecto à questão e mantendo, assim, vivo, sempre, o interesse mais alto do público . Um dia, foi a carta do craque ao presidente do Clube do Remo. Outro, a presença de Manuel Pe– dro no apronto da Curuzú, reapa– recendo entre os seus antigos companheiros do tetra-campeão. Ante-ontem, 0 oficio do Paisan– dú endereçado à presidencia da F. P. D. e acompanhando uma série de consultas, satisfeitas as quais pretende o clube alvi-azul levar o caso ao Tribunal de Jus– tiça Desportiva. SUSPENSO MANUEL PEDRO! Ontem, um novo acontecimen– to veio agitar, nma vez mais, a rumorosa questão: - o presiden– te da F. P. D, , nooso confrade Teodoro Augusto da Silva, baixou, · ,,ntem, ato suspendendo Manuel Pedro até que :;eja o "caso" deci– dido, em definitivo pelo poder competente. Dessa forma, Manuel Pedro, en– quanto perduru a pendencia não poderá jogar por nenhum clube . AGORA, OS DOCUMENTOS E mal as cousas chegavam a es– se ponto eis que novamente mais um fato sensacional ocorre, Para que ficasse regular o con– trato de Manuel Pedro·com o Clu– be do Remo, ~entro da F. P. D ., podendo ser, de µron~. registra- LEIAM: "O Cftll'Z·EIRO" do, de vez que e Paisandú, con– sultado sobre o transferencia, dei– xou escoarem-se os dez dias que a lei concede, iem se manifestar a respeito, faltavam, apenas, dois documentos. que o centro-médio tetra-campeão ainda não apresen– tára : - a p:ro,.c1 de .quitação com o serviço militar e o certificado de estudos primários . 'ti be Apreciando o SALVADOR - l Via aérea, cor– respondência especial) Foi apresentado ao Conselho Delibe– rativo do E. C. Vitória a 13 do mês passado, o relatório do en– tão presidente. sr. Manuel Ro– drigues Rios, referente ao exer- Transferida para terça-feira a reunião da C. T. de Basquete Marcada para ontem, deixou de se realizar por falta de número, a reunião da Comissão Técnica de Basquete. Apenas compareceram, o presidente, te:1ente Euclides Ro– drigues e o m.ombro Moacir Be– kman. Estiveram ausentes, determi– nando o ad.!amento da reunião, os srs. Edir Proença e Rolando Ma– nesqui. · A reunião ficou transferida para terça-feira. Esses documentos. segundo se dizia, estavam em poder de Ma– nuel Pedro, de sorte que o seu contrato com o Remo não podia ser, sem eles, registrado. Pois, ontem, à noite, o Clube do Remo, em oficio endereçado à F. P. D ., encaminhou à entidade os dois documentos acima menciona– dos. \1 1W SI aç o, Ili • 1 l i , relató.rio do cio do ano anterior, ou mais acer– tadamente, à sua gestão. O referido documento que en– che 9 páginas datilografadas. en– feixa as atividades do "rubro– negro•·.· Na abertura do seu relatório o sr. Manuel Rios diz que "os documentos apresentadas neste ato ao vosso criteriosó exame (do Conselho Deliberativo\. tornam patente que o nosso clube se en– contra, hoje, em lisongeira situa– ção eonomico-financeira, com o seu patrimônio elevado a uma cifra consideravel, sem prejuízo de sua atuação no cenário des– portivo local". M:ais adiante, tratando do "ro– wing", lê-se que "os noS80s mui dedicados e reais atletas, sob a eficiente orientação do seu ab:p.e– gado e incansavel diretor, sem– pre com o maior destaque, com– petiram em todas as regatas rea– lizadas, conquistando afinal o in– vejavel titulo de tetra-campões z r nte NOVA FACE DO "CASO" Isso veio mudar completamen– te o aspecto juridico-desportivo da questão, pois, como acima disse~ mos, a,presentad<Js os documentos em fóco, o con.;1·ato de Manuel Pedro terá que ser registrado, a!-– segurando-se. assim, o clube azu– lino de todos os direitos sobre o craque . Esporte a B ·1tia ex-presidente bahianos de remo. A flotilha, con– sideravelmente aumentada, com a aquisição de cinquenta remos e seis novos barcos e melhorada com a restauração de vários ou– tros, constitue uma das maiores 'parcelas do nosso patrimônio so– cial sendo geralmente conside– rada como a primeira entre as congêneres do norte do pais. Dessas embarcações, cujo custo é atualmente bem elevado, foram duas adquiridas com recursos da tesouraria, três com o produto de generosos donativos e um com a renda proveniente de um festival no Cine-Excelsior" . No capitulo que trata de dona~ tivos, o relatório esclarece que a cifra de Cr$ 27.946,00, constante do balanço, requer especial re– gisto, pois os consócios Jorge Ca– tarina. Hélio Guertzentein e Al– bino Gonçalves Barbosa "houve– ram por bem. num gesto de impressionante espontaneidade, brindar aquele departamento com a generosa oferta de numerário necessário para a aquisição de três novos barcos, de cuja falta ~ resaentia o referido departa– mento". Pelo demonstrativo, em do– cumento anexo ao relatório, cons– ta o seguinte: . , Ativo lsaldos em cofres, imó~ veis, cauções, flotilha, móv~is, etc.), CrS 380.378,20. O passivo (sócios proprietários. credores e patrimônio do clube) iguala à cifra acima. . . A receita de 1946 atmgm 1t Cr$ 3!!5.594,70. havendo saldo de Cr$ 2.523,00 sõbre a despesa do - --•-- - -u•• , • MANUEL PEDRO, AO LADO DE HELIO Gerador .EJétrí&o Vi,nde-se, de corrente contínua. 220 Wolts .. 120 Ampéres. 40 li, P., {'m perfeito estado, ótimo para fornecimento de luz à cida~e do interJur. Falar na Perfumaria Phebo, Ltda.. Travessa Qumtmo ..tnroa l, m,. '.l?f; 'T'Al,ofn"" ,4 l,~1 (701'\

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