A Provincia do Pará de 11 de abril de 1947

•r • Pagina 4 A PROV!NCIA Dó PARA Sexta-feira, 11 de abril de 1947 -----------....i...------ ---.:...--=:---------------- ----------------=--------·=-----=·=;;;;.;=;;;;...;..;;..=J_......;;_______ -- ·--- - - - - ------ ,.\ J,lron,nnc bo ,ara (ü~·3·ac cio~ · 1.JJ.a.1·10~ As_:-,u:...:.~1,iu.:; ~, • · Fundado em 1876 Deixe entrarq e Adernar VIDAL • Cflll ,Oopyt!ght dos Dlár!os Assoc!adosJ Diretoi·:- • JOAO CALMUN Medaçau. Administração J Of&cl• nas, em séde própria: 'l'ravessa Campos Sales. 100/104 - Belem, Endereço telegráfico: Provan - .. ~ H.10, abril - A política lmibra- Precisamos ê de gente que ocupe~ .;lf;,.,,..,.,_....,........ !!1!!!---– toria continua preocupando seria- o territorio onde se fala portu- Telefo11e: 24-23 Venda avulsa, Cr$ 0,50 ~ Att a• zados, Cr$ 1,00 - Assinaturas: Ano, Cr$ 145,00; Semestre, Cr$ '75,00 Represent ante comercial no .Rio e em S. Paulo; ··se1-vi.ioit de l:m– prlm::;a Limitada." <SILA), Edi– fíci.o Odeon, sala 802, Rio e Rua Sete d Abril, 230, 2. 0 , S. Paulo. NAVEGACÃO mente a todos quantos se inte• guíis, onde as leis Ili.o br&Blleiras ril55am pelos destinos do S ra,11 . e as autorido.des 11ão nossas: ô momento parece o melhor pos- mesmo que sejam amarelas e de sivel para se cuidar de assunto cigarro por trá.s da. orelha, oz ttío palpitante. Quem \ri'Ve ne. dentes sujos I! falartclo COlíl von– Europa. atualmente, vive mal. E tade escondida mas imediata de olhá II Ai:rtt\rioa cotnó à salva.,ão. brigar. 1<'alantlo manso. Conta,n.. Aqueles que pbdêm sair, servem• to que os eatrangeiros que ve~ se dos meios proprios para cm- nham não fiquem nM capitais, Jt preender a viagem de nova :n~ preciso que ganhem o interior, xaçáo : talvez mudança deflnl- pratiquem relações intimas com tiva . Os outros, jé. desgraçaõo11 a terra. - e a tetl'a brasileira os pela sorte, apélam para à gene.. receberi agradecida, ela que e.n• Nenhuma hora melhor do que rõllidade dos governos - e estes da tão neceasitadadde amparo _ll ~{a para O debate de todos 08 te- procuram servir-se das clrcuns- as11istencia. E gran e que é, urn:1 mas ligados ao desenvolvimento tancias emergertte11, facmtando- coisa doida. da$ riqueza.li e da propria vtda lhes embarques e oferecendo bem- Abro.m-se as portas J)ata qúEI J3ORDO IX> OONSTELLATION PPP•PôG, 3 ) Entre Bahia e Ala• roas> - Por que 6 que e$pera.– mos ? Que o Brasil apodereça prllneiro, pa.rli depois de tom&do pela lei,r& eomunl~tA. e, t.ssim, impotente para se defender, o go– veroo, e1 JA. ál urn governo debil, se decida a tomar providencias. Não é de ontem nem hoje a nos– sa ação. Nóssos diarios, radio& e revistas, desde mais Clt vlnté anos, rntlit1un na campanha de defesa dó contihénte, e, especialmente do '.Bras!l, contr, a infecção bol• ehevista, do vale amazônico . Está. sendo estar no outn:1 lado dó Atlantico. todcs põ!ian'l entrar como 1rmãoll. o mimigo não age de sl.ll' presa. esperada na capital a visita da Esi;a gente européia eistã tendo E, por outro lado, facilitem a E tampouco ataca sem uma larga Comllleão Parlamentar designada caçada com intétessé inaudito. aqulsiO!to da nd.Clonaiidade, fa.- 1>reparação de propaganda, feita exatamente para proceder ao es- Não sabemos se tal preocupação çain como se fez nos Estados Uni- As escancarás, com todos os me– tudo dos referidos temas e tudo tambem avassala o pensamento dos, e nunca pelos processos que todos da diVUigãÇãó do nO$SO tem• quanto se faça para mcbllizar brasileiro das autoridádéi! . O que vámo!I seguindo, morosos e exi• põ. Hi\ adversários quê se dissi– constribuições de toda ordem, vi- sabemos ,é apena11 isto t aqi.11 não geri.te !!, quase impossivel dé obter .rttuiatn. Este não hà perigo de sanda facllitar a tarefa dos par~ entra quem quer, entram aque- nova personalldade politica par se êSCOl'lder, nos paises que lhe lamentares é obra de puro patri- les já benei'lciàdos pela. fortuna, meio$ rApitlos, e.indá. que se]!\ de- t.oleram 11, áÇãó dlssol\'ente. ~• ã Oti11mo. Com o intuito de colabo• isto é, são submetidos a "tigóroaà téntor alguem de todàs as eir- tut do meio dla qué ele prega é rar é que temos convocado a fa.~ escvlhà de seleçló;'. Muito bem. cunstanc:làs favgraveis. AII leis se tnexe, l!Ob as formas mais re– lar aõbre os problemas amazôni- M.as nem toda~ as Córrentes de brasileiras exigem mYito pil.ta o tufflbántês dá divulgaÇãõ do eeu cos, atravês de nossas colunas, ns emigração lie acham dltf)ostas à, estrángelro con!legUlr hàciôrta11· t)i'ogtAMà, dáll súa!I idéias, dos vozes autorizadas a fazê-lo. Das submeter-ae a támanl1as normas dade. Por que não líeguirnios ã seus 11rocêssos dé usalto ao pó• opiniões que até agora se fizeram de exlgencla. Passam adhmte. orientaqlo adotada na América dl!r. EHN s Assis CHATEAUBRIAND em dois grupos, que sob a sua iniluencill. passaram a guerrear– se ferozmente. Mlhalovith foi o primeiro organizador ào naciona– llamo, para repelir o invasor es– trangeiro. Depois é que vieram os comu– nistas. Mas isto só aconteceu quando a Ah1manha rompeu a aliança com o Soviet, no ano de 41, e _Hitler fol atacar oi! russos dentro das 11uas :fronteiras. As guerrilha!! de Ml.halovith, que eram a prihci1>io contra os na– zistas, transferiram-se mais tar– de para o front clvll contra os comunistas, já bafejados por Mos– oou, pe~jando segundo instru– ~ões do Kbm1ntern. o desenlance é sabido . Alcan– çada a vitoria das democracias contra o Terceiro Reich, a Russia se apoderou de todos os seus frutos na Iugoslavia. Ocupou o !)ais, coln a sua quinta-coluna, que ern. o partido vermelho, en– trándo a fuzilê.r os nacionalistas, que primeiro haviam organizado a res!stencia contra os inva110res. Os Estados Unidos estão dando um rebate, que de há muito é oferecido nestas colunas. Por que haveremos de esperar que estale a guerra civil aqui dentro, que comecem os atos de sabotagem e de desintegração economlca com que nos aip.eaçam os chefes comu– nistas, para agir contra um ad– versario que é o inimigo nato da ordem democrática e do sistema panamericano ? E' grato registrar a cálida a.d– vertencla do ministro da Guerra contra o plano em marcha de educação das juventudes comu– nistas. Enxergam as elites mm– tares que não pode haver Brasll nem idéia nacional dentro desse projeto celerado, dé deformaQão das crianças e adolescentes nas escolas soviéticaa daqui, para que eles sejam os bal1las de Moscou, conspirando inconscilentemente contra a propr!a patria e a sua segurança, assim como contra a inviolab!l!dade do hemisferio. Depàrtamento de Educação e Cultura o expediente de ontem ouvir, vê-se claramente a 1m- Vão procurar 011 bater na põrta do Norté? Bastam cinco anos HoJe, t, l'àrtldo °'1munlsta se Portancia que é atribuída ao dos menos carrascos. E enéon- para que todo é qualquer estran- éOrtdu:t rtã O·réélá çomo tentóu problema da melhoria do serviço tram os caminhos inteiramente gêiro tenha auto1natlcamentli ó fa:têwlll nó :BtàSU, ht\. dez anos de navegação do Amazonas e tti- abertos â rflalização de suas as- ileu titulo de americano. E sê atrás. Erige~se como foco da sub– butAr1os, importância que, aliâs, pirações dê "mudanq& definitiva". qulêer podéti\ tlrã-lo. As d!ficul- versão sod11L Artnll. guerrilhei- ressalta ao primeiro exame. A corrida, neste ponto mostra- dades não existem. Há mesmo ros; despacha-os para as monta- 0 ptcifesor Alvaro Paes do Nas-, --Designar os ins:,etores es- Contribuição ruarginal ao as- I se enérgica, enquanto que o Bra- certa preocupação de fllcllitar os nhat, pArã aa tegl~e• il'láceasi- cimento, diretor geral do Departa- colares Pericles ~uedes de Ollvei– sunto foi certamente a reporta-1 sil conserva seu.· s lu.xo. s :. escolhe meios de obtenção do titulo po• veis á ação polloill, e desses es- mento de Elducó.ção e cultura, as- ra, Rubem Oentll Cavalcante e gem que fizemos em torno dos a dedo e não admite que entrem Utico aludido, Torna-11e penoso conderijos 11no1 aids sobrê cl- ailnou ontem portarias resolven- Raimundo Puget, para, sob a serviços atuais do SNAPP, onde elementos no pais que não tra- ver como a luta dessa. gente que dadel inerme,, sobre populà~ões do· ' ' presidencia desta Dire!:Orio Geral, i f á b d d i - f · · ' . li t R constituírem a Com!ssao de Edu- nos n ormaram ase e oou- gam certas caracterist cas. •n- deseja tear para sempre no Bra- pacificàs, depredando, nequeando, -:oesi~ar a norma s a e- cação de Adutoa, deste Departa- mentos, que não há no momento tard. com a rat!ão ? Este p<>nto sll tem um desenvolvimento de- num luxo terrgrista organlllll.do , née Pmhe1ro Oll~~ir~ Rollanda, mento, com as atribuições cons– ''deficit" de tonelagem a cobrir_da ê que precisa ser devidamente veras extraordinârio só porque C\S como as sociedades do ocidente l'l6 professor padrão E , lotada no tantes das Instruções fornecidas parte da emprêsa. O objetivo esólareoido. outras nacionalldl\• leis que regulam a espécie, envéê colihet!eram i1JUai, llOb o d4l/lpotis- grupo escolar de Alencar, para pelo Departamento Nacional de atual daquele organismo é me- des, cómo os Éstados ltnldos, de simplificar, antes complicam e mo naZiBta e BOVlétlco, seryir nesse Depa~tamento, até ul- Educação. lhorar os seus serviços rcer=•en d., Ar tln ó f 1 te ... t 1 d t ""' uma -"'nelra errad& de ex- tenor delibera,Zão, . --Transferir por conveniencia . , .. ~ - cana .,, e gen a, para s a- e as c1i... os a rope os ecorren es ..,. ••- .. --Designar !l normalista Ed- de ensino e escola noturna que do á plena ~apac1dade os barcos lar na América., podem ter IA do papelorio. Façc parte da CO• primir-se eSIJa. . que conceitua a mée sampaio Mélo, professora Pa- funciona na séde do grupo escolar de que dispoe. Aquela informa- suas preocupações na, l!eleção de missão de Representaç6es dé õrecia ern e11tado dé fUerra civil. drão "G", de grupo escolar da "Floriano Peixoto", para a séde ção, inicialmente, pode ,espantar, fotças étnicas. São ricas contam OUerra - e não Um sido uma Não hã auerra civ!l entre os gre- Capital para servir no grupo esco- do grupo escolar "José Verissi- pois é conhecida a exiguidade dos com possibilidades extraordtnà- nem duas vezes que 1nter1111sados gós. A tuta que se fere entre os lar "Barão do Rio Branco"; mo". nossos meios de transporte flu- da.: que podem détermtnâ.• t'lll• requerem ingenuamente "rnArtda• helenos é um;, bem caracteriza- DEVE REASSUMIR vial em relação ao que já possui- gencias ou, pelo menos, medidas dos de segurança" com o fim dé dá guerra externa, desfechada C . d Em edital, ontem, de ordem do mos não só ·em passado remoto, acauteladorBB. Pôrém, g11a.rda- conseguir os 11eul!l ir:.tuitos de fi• contra o Éita.do nacional grego, OnVJte ao governa o:r diretor geral, o sr. José Cavalcan- como o do periodo aureo da pro- das as prot1orçõeli, ríeln isso ta- xação de naciollll.lldade. A~ pará Oé 'Um ladó estão oli russos. o do Estado · te Filho, sub-diretor do Departa- dução da ~orna ela st ica, corno tem com o rigor do olho flsc11.I, l obter titulo declaratorio, nos ter• betigerante, que màl se esconde mento de Educação e Cultura e:11 época a.inda _recente, quando. da cara fecháda. e. do dedo .sele-1 mos de cJonst1tu1ção d·.e 1891, e por detrá.a dos ruerrilhéirot1, quê marcou o prazo de trinta (30) dias, os interesses behcos _ levaram os tivo que nós estamos ostentando que é um direito, jã. houve al- os a.tlna, que lhê.1 insufla o es- Con\Pida nd o O gover11,a d or do f~ªd! g~~{f!f~~or~aYfs~~o p~!~t americanos ª impulsionar ª ex.. em materia de polltica 1tn!gra- gUem que lançasse mlo dessa pirlto de lutá., (lUé os sustenta mi- Estadó pàra. presidir ª cerimônia_ canda carneiro de Amorim Lopes, phração de 1_1ossas riquezas na~ tor1a. Seria. altaznente reoomen- medida legal de feição judiciaria. litar, Politica e morálmente, é ó de colação de gd.u das novas pro- reassumir o exercício de seu cargo, turais, contribuindo para. isso dável se estivessema$ em condi• 0$ malentendldoa e exploràÇ(les Jt!itado sõv16tico. :Repetem os de fessoras pelo In s t1tuto Gentil sob pena de, não o fa~ndo., in_cor– inclusive com barcos para O ser- çõés de fazê-lo. Mas este não 6 decorrentes gritam por melhor Mosoo\l, com os gregos, a façanha Bltten®utt, es11eve, ontem. em rer nas penas do artigo 230 item viço de navegação, os quais fo- 0 caso do Brasil, convenhamos. compreen!lio do caso. A culpa a que durante a guerra ae lan- Palàclo, 'Umà. comissão dé diplo- L combinado com o paragrafo 1. 0 ram m'!-!s _tarde afastados por an- As nossas condições não são dl\S jamais poderia. ser da o. R, O. çaram oontta a lugoslávta. NO mat1d.as, compost~s das senhori- db mesmo artigo, do Decreto-Lei ti-ecom,m1cos. O certo é que, re• E · . d • antigo .:reino dos troa.tas é e!llõ• nha.s Maria de Nazaré Queiroz, n. 3902, de 28 de Outubro de 1941. duzida a frota, não está ficando melhores. AqUéles stados es.. e sim das leis existentes. Ain . f. ind !••lauda Monteiro, Ell Sousa e 1 á margem dos rios mercadoria trangeiros sempre foram oc:upa- hi pouco o senhor Alceu Barbe- venos, eles dividiram o pais a a. " por transportar pela simples fal- dos nos encarllOs .de promover do, procurador da ~publica, em antes da Alemanha 1r atacã-lo, Oda Brito. ta de barcos. i!eleção ou de escólher a pnte que interessante e erudito parecer, Sinal de decadencia de produ- deveria entrar na sua sociedade. te'Ve ensejo de estudar ceroo pro• DIVISÃO DE RECEITA ção á qual não seria estranho O Qm;xiam evitar as compllt"QÕe!l cesso sôbre aquisição de titulo do DESPACHOS EM PETIÇÕES --Isolina de Sousa Sales - Pede licença para tratar de in– teresses particulares ~ A 2.ª sec– ção para informar. d • --Persia Cordovil Diniz - Pe- 1 r e. t Q f I de e_xoneraç~o do cargo - A 2." proprio encarecimento do frete, na ordem dos crimes e da pertur- deolaratorio, o qu_al com outros serve a constatação para melhor bação social. :Nem assim jamais U'1Ubieros 1nelus~ve pedidos de na– se fixar a ideia dl:l entrelaçamen- con11eguiram atingir a esse ntvel. clonalidade, foram mandados so• to dos problemas do vale. o Por exemplo: os_ "gangsters" bre-estar por aquela Comisst.o desenvolvimento da navegação norte-americanos nao slo 011 11u- como J)rovtdencia acertada dta.n– fluvial é um dos pontos primor- jeitos piores que se pode imairi- te dos fatos concretos. Oentenas diais de qualquer plano de valo- nar, pela falta de escrúpulo e fri- de processos estio sendo examl• rização da região, mas de nada aldade na execução dos delitos ? nados detidamente aincla, em vis- .. • ,. ,. n,__ . ._ ______ ,..__1,.,..,......,•,.::,:,...,.. ..:a- -•11- _ • --------. J--L- J- · secçao para mformar. --Julia Lopes de Freitas - A . O diretor da Divi.aão de :Receita que ê estabelecido fórá do Esta- Inspetoria Escolar para relacionar de :C.tado exari>u os ae,uinte!! 1 de.>. Restitua-se, portanto, o de- r/se~i:o de transferencia da pro– G~sJ)achos: ~ó~it.o, 1:or indevido o imposto, A' ~Olivia Maria Coêlho - Pe- Despachoi • O ,,ande romancista portus 1 Concha ESPINA (Copyright dos Diários Associados, adquirido por nossa sucursal em Madrl41 MADRID, março - O grande enfurecidos, um jovem pa11do, · romancista chegara a Madrid na mais palido dentro cio negro unt– pessôa de seu filho, sangue, voz forme de escolar, José Maria E~ e 11entlmento àe Eça de Queiroz, de Queiroz, agitava-se como um. palpitantes de uma seiunda. vida, passesso. Quando ouviu Ant~ a prolongação divina e humana falar pela primeira vez na e~ de um homem que soube cumprir daria da Universidade, dobrou a sublime lição de ter um filho, sua capa sôbre um degrau e S\'?.11• plantar uma ârvore e escrever tou-se a seus pés. Anthero e ER_a um livro. compunham assim um grupo ne~ Nosso insigne pôrtuguês supe- ráldico, um monumento vivo e rou o mandato seleto em sua pa- palpitante ao Portugal entre– tern1c.1ade flll1ca é, nã de autor visto", de obras .escritas, orgulho duma "Porque lhes arrradava outr9 pãtrla ilustre em letras e aven- Portugal começaram por negat turas univusaie. aquele em que viviam. Negavam- Hoje o suoessOI." daquele ho- no com essa feroz injustiça fe... mem extraordinário no mundo da cunda com que os jovens negam literatura velo à Espanha nada o passado porque o presente lhes menos do (2ile para falar de seu desagrada. A Espanha próxima pai: gentil propósito, simta di- tampouco lhes agradava, exata– Vida que 1e converte em glória mente pelo mesmo motive, que para o bom pagador. nos desagradava a nós outros a E entre 011 lbuitos abrigbs que Espanha que não agrava a José recebeu em Madrid, e eminente Antonio. !sso sim: amavam a vis.jante qulaera dest&car nesta Portugal como nos amamos a Es– crônlca il. homenti.rem que lhe panha; até o mais fundo do corli– pr,estou o Ateneo, ao abrir-lhe as ção; até como doía a dom Migutll portM com brilhantismo dé gala, de Unamuno". para ouvir-lhe uma conferência, Oontinúa la Serna evocando as transbordante de recordações e de viagens de Eça, recorda suas Iu– laureis que o preélaro romanois- tas políticas, seus anseios patrió– ta ligara à. histórt11. da Iberia. tfoos, e diz: "Aquele Queirozinho como um brado imarcessivel. de tez de marfim e débil foi mais Umbral e chão dé toda uma tarde lançado ao mundo em que tradição llterárla, o velho Ateneo quisera incrustar seu Portugal de Madrid sublinhou com um de- amado". voto entuslasmó o que se refere E um dia, às margens do Hud– ao autor du mala singUlares no- son, "frio, protestante, sem ne– velas que deu o gênio latino à nufa.res ou pobedas, escreveu moderna Europa. José Maria Eça umas palavras que quero cortar de Queiroz, que tem um :i>edes• como uma rosa de terna louça– tal entre os maiores escritorel! nia: "A civilização não é ter u'& do século XIX, teve nessa bri- máquina para cada coisa e um lhante festa madrilenha um côro milhão de cada coisa. A civiliza– de admiração ê respeito, tão ção é um instrumento. Não é uma quente e rutilo como a marca construção". sempre viva de seus Uvros imor- "Eça de Queiroz havia dado 1,, redouros. volta ao-mundo intelectual' e ma- A voz robusta e apaixonada t t a d o coníerenci1Sta, antecipou-se, terialmen e, desde a torrnen a a batalha de Coimbra até sua dôce em forma de apreaentàção, o N 1111 · acento viril de um excepcional morte em eu Y, para ctepois periodista castelhano. Victor _de do agitado periplo de sua vida fa– la Berna, famoso pela ar:toiian- zer uma grande descoberta: Por– eia senhorial de sua pena e pelo tugal" • \rôo indomavel de seu espirita. Através de peregrinas cons!de– Tenho em mãos as anotações que rações que não cabem aqui, aln– serviram ao discurso de Victor da discorre nosso periodista es– de 111, serna e nada melhor do panhol: "Se se trata de defrnder que apoiar nelas as minhas e re- o granc~e Portugal dt: hoje, senhor C ordar com esse nobre escritor de si mesmo, Eça de Queiroz, nosso hospede, abandonar.á c·tu pretéritos dias tumultuosos em cenáculo de Lisbôa, onde na vN– ambos os paises irmãos, Portu- dade não faz outra coisa que ve– gal e Espanha, vinculados eter- lar as armas, para blandi-las namente pelas leis hiÍ!tóricas, pelo como um orate no campo de qu:ü– nomes fidalgos, pela rai:i. das quer batalha. E como é segu~·o montanhas e a veia dos rios ... "Coimbra ardente e fantdsttca que qualquer batalha que trr·;e o disparava como pedra de funda Portugal livre será também da Espanha, ali nós encontraremos_ projétis sôbre o Portuiial_ ador- Eça de Queiroz. mecido". ''Nosso rio epónimo, Quelrm·,i- "Entre aqueles lansquenetes nho amigo, é pequenino. l',üw ve- Paraninfará a nova turma de diplomandas do Instituto Gentil Bitencourt. Esteve, cntem pela manhã, no gabinete do diretor do Departa– mento de Educação e Cultura, uma camisão de alnos do Instituto Gentil Bittencourt, que foi convi– dar o profesor Alvaro Paes do Nascimento para paranifar a no– va turma de diplomandaa daque– le Instituto. Agradecimentos do , .. jamos se guardas os ver30s, c01:1_0 dizem os madrilenhos. Eles são assim: "Manzanares claro rio pequeno que por no tener agua corre con fuego ". Fogo de valentia e de amor, aceso nas entranhas do :i.,ara– op Iuõns'Ba osoqut. u.nnu " or porv r. Vai reunir-se o grupo dos escoteiros do mar Haverá no próximo domingo, 13 de cor:\'ente, .importante reuniao

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