A Provincia do Pará de 11 de abril de 1947

__ ,.. .., •._..,, ..,.,.,.......,. .........u _...,_._.._v, ..... wN•Coll, ,.,• ..._- ranhãO, Piauí, Cearã, Rio Gran– d~ ,J-. Norte, Paraíba, 1~erna:nbu– co. Alagôas e zona rural do Dis– trito .federai. F.stabelt:ce, ainda,. rf.ic ' v Executivo porá à dispos!l,!io d'>s retcndos Estsdos a i;nm1:t~n– ch ele um milhão de Nu.:~ir:>s, para, Qt:f seja empregaJa afim de nten ➔ et· às U!-cess!dacle• Ut!1,t·ntcs das !. 0p.ilações flage'ada.:. utili– zanct_, 0 sabe do créd:to no au– xilio às unidades mais necessi– :ad ,:..!'=. PROBLEMAS DA PECUARIA O restante da sessão !oi absor– vic!o r,<:la discussão úo5 prnble– ma,; pcrt !neni.es á pecuária, sur– glndJ ,:'etates e!Il conseqaência de 1.mt ,,,querimento do 12:-. Cesta Puto, .oessedist;,. per1•ambucano, em que solicitava urgência para CAM PANHA CONTRA A TUBERCULOSE Será iniciada a 1. 0 de maio, pelo governo RIO, 10 (Meridional) - A pro– pósito do plano de combate à tu– berculose, elaborado pelo S'I'A e já entregue ao ministro da Edu– .un.;c:: e .uLuuu \.,"'IJ.iU.V JJ..1.1,c.r1,1.n:a,n, u Banco do Brasil, impo!!sibilidade de -::cceberem estes produtores o penhor de suas safras. Com estâ expt,Fição manifestam-se inteira– mente de acôrdo numérosos en– te...C:idos na, matéria. Explica 11 orador que o projeto em estudo, reformando o artigo 5. 0 , da lei n. 8, repete o dispositivo expreS&> d0 Código Civil, que ressalva as ope– ruçõai; de financiamento da ne– ce~sidade do assentimento dos credores, para constituição do l)enhor. Contudo, em nada dimi– n:t.) ou restringe os favores que ft lei n. 8 concede aos pecuaris– tas e assim esarla assegurado ao produto,· 0 meio de !i ::.ancian:en– to de sua lavoura, "sem o que marcharíamos para o perecimento econômico. de consequências im– previstas". PEDIDO DE URGi:NCIA Conclue salientando a ur– gência para aprovação do proje– to, face ao próximo inicio dos plantios e da cultura de vári::is produtos. .Severas críticas são feitas pelos aparteantes, à polí– tica de financiamento à pecuária, pelo Banco do Brasil. O sr. Os– mar Aquino, udenista paraio.1no, ~i3 que o B'inco se prejudica a si mesmo, ao promover, com a de– Uação, viloenta desvalorização dos próprios bens que servem cte çarantia ao empréstimo. -- Como Saturno, deus da mitologia. de– vorava seus próprios filhos - acrescenta o sr. Wellingtoo Rrnn- (Continua na. oitava. pagina) cação e Saúde, ouvimos o sr. -------- ... • - .. . -- --- -- José Sousa, diretor daqu1;l~ ser- E h t F Vi<:o, tendo êle declarado: - "En- nC en ,eS na rança treguei ao ministro da Ed•.1cação LILLE, 10 lR. l - Mau, de um plano que obedece às disposi- 5. 000 pessôas foram evacua– ções legais que instituir~m O das hoje de inumeras aldeias combate à tnbercuiose no B:·a'.,il. da região setentrional da Fran– Antes de executá-lo, é necessá,•io ça. em virtude do subito trans-. que aquele titular ouça os debates bordamento de varies rios, na– sôbre o que representa O servi;o quela área. Todo o tráfego fcr– que vamos iniciar. Para i~rn, ha- roviário e comunicações tele– vt::i·á uma reunião dci e 3 pechlistas :i'ônicas foram suspensos hoj , d,~ classe médica. que rtr•ba~erii.o em toda a região. Os prejuizo:; o assunto. Assim, o titular tla totais ocasionados pela inun– Educação ficará. esclarecido e bem ,e> c~v' estão cal::ulados em cem orientado sôbre a sua execução, milhões de frar:cos. antes que ponhamos mãos à obra. Necessitamos, para o êxito da campanha, a colaboração ampla dP todos os agrupament0s cienti– A independencia da India co., que realmente se ini;~ressa111 NOVA DELHI, 10 (R.) - Em pela solução dos problemas mais artigo, hoje publicado, o cor– v.raves do país''. Adiar:.ou que respondente londrino do "Lash par~, se conseguir um rc;~ultado Ore Tribune" diz que o poder apreciavel nessa campanha, :::Prá passará às mãos do govêrno eh dlstribuida por vários órgãos provisório da India a 25 de oiici,i.i,: particn. 1 a'fS e de prtvi- junho de 1948, data do ani– dêacia, Revelou c;_...!e a grnr,de versário natalicio do vice-rei, rampa:Jlia comra a tuberculose almirante Mountbatten. instalar-se-á, provavelmente, a Acrescenta o corresponden- 1.0 de maio próximo. te: "Soutie que lord Mountbat- -------------- _ ten fixou esta data com o pri- :: ..::•::•:: ..:: ..:: ..::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•: meiro ministro britânico, an– tes de partir de Londres. Com a data da abolição do govêrno britânico para a India já fi– xada, Bevin, ao que sei, deu ordens para que os técnicos or– ganizem uma secção especial indiana, no Foreign Office. A informação que tenho é que o principal conselheiro de Bevin, no que toca à India, será co– nhecido professor ' há muitos anos ligado ao Partido Traba– lhista". sa ~iju.iar o agua.raava. uma comP,innfu da poli~ nútltin– prestÕu continencit.. Dentro do Palácio viam-se senadore.;;, re– presentações e - delegações de outros Estados e do interior da Bàlíia, bem como as fi!Jlll"aS mais expressiv'as da sociedade. Passau• do o cargo, o general Caldas fez um relatório de sua administra– ção, dizendo que deixa um salc!o de cêrca de ~ - mil cruzeiros e declarando que tudo fez para en– tregar o govêrno, ao sr. Manga– beira, em situação propicia. o novo governador assinou, a se– guir, os atos de nomeação ele seu sei:retariado, acompanhanc\'.l, de– t><>is, o general Caldas, até à por– ta, sempre ovacionado e receben– do cumprimentos dos presentes. ADAPTA'"SE A F ABR lCA DE MOTORES Vai produzir 1O . 000 tratores RIO, 10 (Meridional) - A no– tícia da remessa, ao ministro da Fazenda, da minuta redigida pelo da Agricultura, para o contrato de fornecimento, ao último. de dez mil tratores a suem produzidos pela Fábrica Nacional de Motores, levou o redator dos "Associados", c·v!iranda Bastos. àquele estabele– cimento fabril, cnde ouviu o dire– tor do mesmo, l,rigadeiro Guedes 111.uniz, que, na véspera, recebera do ministro D;miel Carvalho uma cópia da minuta cm a.prêço. Aquê– ic militar manifestou o seu •con– tentamento, externando a convic– cíio de que, dentro de breves dias, ,::<'rá assinado o contrato para "quêle fornecimento. A seguir. le– ·ou aquêle jornalista a percorrer .e ~ ,;;ecções onde prosseguem os ' ntenrns ~rabalhos de adaptação -:~, fábrica. par:1 produzir os tra– ··ores. Segundo os desenhos vis– tos, as secções de carter, êmbolos 8 engrenagem d0 motores de avião, 0 ·etiradas as máquinas de êmbo– los, transformar-se-ão na seccão c,e transmissão rcaixa de mudán– ça do eixo trazeiro dos tratores). As antigas secções de cilindros e cabeças de cilindros, eixos de ma- 1:ivelas e bielas, acrescida das má- in0 s dos êmbolos, formarão a :-ecção de motcres dos tratores. Ao longo de tod'l a ala esquerda de pavilhão das oficinas. numa "J;tensão de 200 metros por 30 de largura, será levantado um hall aue abrigará a linha de monta– r:em e ao qual jâ se referiu, em sua· mensagem, o presidente Du– tra. Para completar o seu equi– pamento, a fábrica precisa com– prnr apenas cinc0 máquinas. Duas cutrn.s, cuja importação tinha si– do julgada indispensável, serão ''cias pela modificação de má– quinas existentes. A transforma– ção será realizada sem maior em– baraço nem delongas, porque todo o maquinário funciona simples– mente sôbre o pavimento, facili– tando as remoções. Desfalque na agencia do Loide, em Recife RECIFE, 10 (M.) - Dois funcionários da agencia local do Loide Brasileiro são acusa– do de um desfalque de 600 mil cruzeiros, .· dor que sempre se preocupou com ,o problema, não só como ministro do Trabalho, mas também como da Aeronáút1ca, cuidando de edi– fica,ções déstinadas aos oficiais e sargentos. Nos núcleos de Santa Cruz e São Bento, foram locali– zados ce,rlttnas de trabalhadores brasileiros. Durante sua perma– nência na pa$a do Trabalho, fo– ram criadas Carteiras Prediais e Institutos de Prévidência Social. ouvido com grande atenção e vi– sível interêsse, o sr. Salgado Filho teve a contribuição de vários se– nadores, que afirmaram o áprêço ~m CJ..,u.e têm o~ serviços por êle prestados à Nação. ONDE E'lTA O DiNHEIRO Referindo-se à oração do sr. Salgado Filho, falou, também, o 'sr. José Américo, dizendo que não pretendia desfazer da obra da– quêle senador, de quem fôra com– panheiro de Ministério e em quém reconhece, pela obra em que se empenhou, grande amor à causa pública. Bntretanto, acha que muita coisa era dificultada pelo govêrno, como, por exemplo, a eletrificaçãn da Central, pela qual teve de lutar muito, não· conse– guindo levá-la até Barra do Pirai, como constava dos planos. Quanto à casa popular, declara o orador que se bate por ela desde 1937. A êsse prot-lema é que se referira quando, naquela época, disse que sabia onde estava o dinheiro. E êsse dinheiro nã:"J era dinheiro &os ricos, mas dinheiro dos pobres, arrecada-:io pelos Institutos e não aplicados em favor daquêles. A propósito, disse o sr. José Améri– co que com um milhão de asso– ciados. o IAPC só construiu 150 casas.· FinalmPnte. salientou o oi·ador. que o panorama do país é o mesmo, senão pior. A miséria aumenta. Os cortiços estão mais cheios e mais velhos. Parentes de todos os sexos e idades, de 10, 15, 20 e mais anos, vivem e dormem 11J1ma promiscu;dade de pocilga. ?.firmou. em conclusão, o senador paraib;,.no. Em Florença o diretor elos "Diários Associados~• RIO. 10 (Meridional) - A Agencia Francesa de Informa– cimt.nto de materiais de caráter militar A finalidade do aux:1io está perfeitamente ,· enquadrada nos princípios da Carta e diz res– peito à manutenção da tranqui– lidade doméstica e da segurança do EstadÕ". Mais adiante, acrescentou o se– nador: - "Na situação em que nos encontramos, as Nações Uni– das não representam infalibilida– de ou perfeição. Nestas circuns– tâncias, é compreensível que a Grécia e a Turquia, na fase atual de desenvolvimento da ONU, se ·voltassem para os Estados Uni– ~os, .pedindo assistência". Austin apresentou uma resolu– ção na qual solicita à Comissão de Investigação dos Balcãs, que dEiixe, na Grecia, alguns de ileUS representantes, afim de mant~- u UUAUJ.V ,u,v.1. uc-n.u.J.OJ.J:'-'ª f .r eia. até que o Congress, ,., ,o1v<)~– se a questão e os Esta,• ··,, Unict,,s co11duissem os,acôrdos '-"" '" aqu,::1- las duas nações. DOMINIO DO MUNDO W A':.:HINGTON, 10 (} - O se•1::..c1,w Tom Connally. pres!dcn– t,e do Comité das .Relaçõt:s Exte– riore::: C:.o Senado norte-a1r.eri::a– n1, dec;órou hoje, duntP'P 0° de– batr,s s(,bre o programa ·Je f.U– xil;~• à,· nações elo Orii\l!•,e Pró– ximo: •- ·• A Russia, com o.s reus métcC:t 1:, sorrateiros para ançar a paralisia à vida econômica das pequcns.G nações indefesas, e$pera assegurar o domínio do v..undo, be:,n c, mo o contrôle dos .,es~itbs da Emopa". ·Assinandando que os Estados UIÍido1 desejam a ami1,ade da (Cantinua na oitava pág.) do abalo sísmico foi de cêrca de ciquenta segundos. O Insti– tuto da California informa que não póde determinar, definitiva– mente, a ·direção ou distância mas quafüicou o movimento de '•violento". O Instituto de Pasa– dena informa que os instrumen– tos ficaram d,escontrolados pel,1, violencia do choque. O tremor foi sentido. ainda no Arizona, onde várias pessõas que sentiram o abalo, telefonaram para as redações dos jornais, pe:– guntando o que estava acontc• cendo. O fenômeno mais violenLo foi percebido no sul da Califor– nia, onde, ao que se sabe, não houve mortes nem danos· sérios. Ao norte e leste da Califor~ o tremor de terra quase não foi sen– tido. vidências ria polici1> ro ,;o,·pero– ção dos próprios motorista~ que não se deixaram nudir por meia dúzia de eleme1 ,tos perniciosos, que só vivem pdra p1·ovocar per– turbações, fazendo p 1 ·ovocações 8./1 empresas•·. APRl-:ENDIDA UMA PARTH>,\ DE FEIJil.O RIO, 10 <Meridi(lilal) - Aten• dendo a uma denúncia, as aúto– ridades da Delegacia de Economia. Popular levaram a efeito uma lia– tida am, armazens do cáis do pôr:. to, constatando a existência, ali, de vultosa partida de feijão pre– to, procedente do Rio Grande do Sul e consignada a firmas cario– cas. Tomaram-i:e, então, provi– dências para que o produto seja retirado dos armazens e entregue ao consumo público, .'· w no nié– nor espaço de tempo. ."'oi abetf'o rigoroso inquérito para i. ourar fie o feijão estava sem:Jó c~ .,1inosd'– mente retido. ___,..... __________________ . MAJORAÇ-4,.,O NA S_ACÂ H FARIN&l\ l1É TlfltiO RIO, 10 (Mêi:idioria-1) - O CO• ron_éI Mário Gomes, conferenc:~ cóm uma comissão do .Sindica!·.o da Indústria de Panificação ó Riio de Janeiro, que veio reclam qq~tra a majõração de dois cru- O CASO DA ECIA it zeii'.õs na saca da fannha de trigo Wa er Ltpp~ ~eit~ ultimamente. com p-1:tral sur:.. -~ A1l c1 d ... presa dos panificadores. A fa.-:-inha (Copyrig.ttt dos Di.. rtos so ª o..., de f.rig'O vinha sendo cob, a.ria âp NOVA YORK,_ abril (via aérea) - na Cor_é~, nas Fi-~a.s, ª-' _lotigo gos.dow..,.~s, :preçh de 197 cruzeiros por saca áe Há muito tempo, é evidénte que a Ingli:,~rra e a me'dida da nossa capacidade de cumprir e'§ses · 60 quilos. Nos últimos dias, &, está tratando de reduzir os seus encargos mter- encargos rião é a e~tenpã.o da nosisa receit.a. m_as a proprfétarios da.« padaria!' têm nacionais e que os Estados Unid_os terão . de_ res- quantidad,:, do nosso potencial humano dlsponivel .pago 199 cruzeil·os por uma saca. ã i- militarmente. ·o coronel Má.rlo Gomas ouviu a tabelecer o equilíbrio, mas a ocas1 o que os mg e- Para saber, portanto, como poderemos cuml)rir queixa com atenção. e prometeu ses escolheram para anunciar que vão deixar ª os encargos, que assufuirmos. é .oreciso consictiar em breve, tomar as medida." p%a Gre 'c 1·a foi extremamente inconveniente. O povo 1- ã d · · · d · - t se, para conter a expansão sovi~t!ca. teremos de a norma 1zaç o a venaa d ~ a- americano terá de tomar uma grave ec1sao an es, ao-ir dessa màheira e em pol'Lu~. como o continente r.inha. do fim do mês exatamente no momento em que O ., ! 1 ·ut VOiITARA A DISCUTIR O CA-SO Presl.dente e o Secretario de Estado se acham au- grego, a Coréia e a Ghina, onde •J potenc a m1 ar DO's T~·c1no·"' dos russos em homens e muito maior do que o npsso .., . o sentes de Washington, sem contato com ° Con- e pode ser facilmente e sem grandes despesas ut1li- RIO, 10 (Meri<Honan - Em su,a gresso, sepa_rados dos seus assistentes militares e zado. somos principalmente uma potencia marítima reu~'!é.o extraordinária, amannã. financeiros e profun.wi ,mente preocupados .c~m ou- e aérea e , nosso campo militar mais conveniente a CCP deverá tratar novamente tros assuntos. Não será facil. nestas condiçoes as- são os lug res onde O poder ,-,e,ia exercido sem ne- do. caso dos tecidos. Segundo fo– sumir uma atitude ponderada ou explicá-la com cessidade ue enfrentar dlretlimente as inesgotáveis mos informados, os ind11striais do segurança ao nosso povo. massas da infantaria russa. r,,• impres sindivel, por ramo alegam que nãc podem cum- Parece que não há outro motivo para forçar conseguinte examinar cuidaclusamente qualquer en- prir a portaria ela COP que deter– assim uma decisão antes do dia 31 de março. se- cargo militar na EÍlropa e n a. Asia, que nos ponJ;ia mina o prazo de quinze dias para não o de coincidir essa data com o encerramento ao alcance de maréha dos exerc1tos da União So- a marcaç,ã-0 dos pre,.os na oureln. do exercicio financeiro ingles. O goVêrno, embora viética. . · Afirma-se que :1 CCP e1,ti incli- tenha de reduzir drásticamente as suas despesas nada a dar um uraza 1:1•ü0r para no estrangeiro · não ficará súbitamente desprovido Temos um encargo irrecm;ável no continente que os fabricancês cum:;r,un Ó es.- de fundos em '31 de março. A fixa:ção desse prazo euro-asiático, a Alemanha. Eis, portanto, mais Uina ·tabelecido. A marca,çãa r~'l. curei)!, inconveniente é uma consequencia secundária do razão pãra não enfraquecermos as nossas responsa- permitiria aos próprios l',·;,, 0 mrií– processo orçamentário e não um fato inevitavel, co- !:Jilidades neste sentido, dissipando-os nossos escas- dores. a fiscalização .dll'C'.a doa mo o fcii, por exemplo, em 1931, o abandono do pa- sos recursos de pessoal militar em cabeças de pont-e preços de venda dos teci."\>:',. drão ouro. · que, na hipotese mais- favoravel, só poderão ser SOLUÇÃO .I'ARA O CASO ções distribuiu o seguinte te- Há portanto, necessidade imediata apenas de legrama, de procedencia de um acôrdo provisório com o govêrno inglês, que re– Roma: "O jornalista Assis solva à situação do momento na Inglaterra e na h t b · d t· h · Grécia e nos permita examinar ::.qui e com o go- mantidas na defensiva. DO A';úC~R Para aceitar um acrescimo de responsabilidade MACEió, 10 1Meridional) - A em vista da segurança do Oriente Médio. é preciso, Assembléia Es.tadual ocupo· i-se db pois, sabermos onde e como - dadas as caracte- caso do açúcar, isto é. a 1 ~-cenfo risticas do nosso poder militar - devemos enpre- âeterminação d0 pre,:làe1,~e elo nhar-nos com mais eficiencia. Qm•,se não há dúvida IAA pertendendo fixar o preço de que a posição capital para a defesa do Oriente para proibir a exportaç;;.o do prq– Médio e para uma contra-ofensiva é a Turquia: A duto. P:ira o Ri:l sP,gu!u o :i~·. Al– importancia estratégica da Grécia, consiste na sua fredo Maia, cirf'tor õa ce,;_,::er.::.ti– posição em relação à Turquia e pode muito bem ser va dos usineiros. para reoolver a que a. questão crucial agora, con•o no tempo em que situação. Falanclo ao ",Tor:ial de os alemães ocuparam a Grécia, 11ão seja propria- Alagoas" sõbre o propósltn de sua mente o continente grego, mas Creta e as outras viagem, disse: "Vou defender ô's Ilhas gregs.s. E' possível portanto, que, embora interêsses dos produtores. Have– prcstemos assistencia economica à Grécia, concen- mos de conseguJr a liberdade pa– tremos a atenção nas ilhas, que não só são mais im- ra. exportar, e també:n a liberdaçe portantes estratégicamente, como mais conven!ent~· para fazermos transao6e.5 diret11,– para o gênero de poder militar de que os Estados mente sem a ingerênda c1C' IAA". Unidos podem dispôr. C a eau nan par lU OJe pa- vêrno inglês tôdas as importantes questões em jogo. ra Florença onde deverá visi- Não consulta O interesse de ninguP.m resolver o caso tar a cidade e os museus, de- como se estivessemos numa atmosfera de pânico. vendo regressar ainda hoje a A verdàde é que se a Inglaterra está compro– Roma. O sr. Assis Chateaubri- metida além das suas fôrças, é tambem de absolu– and foi recebido ontem pelo ta e primária importância que 0s Estados Unidos d d · - 1 não se comprometam além das suas fôrças. Isto embaixa or O Brasi , com exigirá um rigoroso e profundo exame estratégico quem manteve palestra. An- da situação, para que se determine como e onde o tes de pa1-tir. deu uma volta poder militar e financeiro do país pocle e deve ser pela cidade visitando alguns aplicado com mais eficiencia. Não poderemos estar amigos. A presença em Roma em tôda a parte e fazer tudo no mundo inteiro ao do jornalista brasileiro susci- mesmo tempo e é essencial discriminar e escolher. tou grande interesse em todos Isto não poderá ser feito corretamente nuni momen- to em que o Presidente Truman e o Secretário Mar– os meios, e durante a sua es- shall estão ausentes de Washington, onde se fará tada de dois dias na capital a discriminação e a escolha. terá ocasião de entrar em con- A primeira coisa que é preciso reconhecer é que, tacto com diversas personali- conquanto os problemas dos territ"orios em perigo dades italianas, mundo políti- na. Europa e na Asia não possam eer resolvidos sem · s b d · · uma ampla ação economica da nossa parte, há tam- co e imprensa. a a o, a noi- bem no caso considerações fundamentais de ordem te, o embaixador Morais Bar- militar e estratégica. A intervenção na Grécia, por ros oferecerá no palácio Do- exempfo, não é uma questão de dinheiro apenas. t·:a Panphili uma recepção ao E' um encargo mHitar, ainda que continuem a ser sr. Assis Chateaubriand, para inglêsas as tropas estacionadas na Grécia, O abas– a qual foi especialmente con- tecill!ento e, • DeCUl&nf>i o refôrço de~s!3-s troP,as vidada a alta sociedade roma- fic9:rao sob a responsab1l;dade da Amenca. Para. . . dec1dh· sôbre a manutençao do posto avançado na. na. O sr. _Assis Chateaubnand Grécia, será preciso examinar todos os nossos en– e;11barcara domingo para Pa-1 cargos m~litares através qo mundo. T~mos tam~em ns, compromissos na Alemanha, no Jal!)Qo, na Italia, .. Essas decisões são muito semelhantes as gra~- . 1 des decisões estratégicas da guerra. E' ifupassivel·r'e– forçar todos os fifõnts, preencher todos os vác)los, e restaurar de um'a vez e ao mesmo tempo tôda a destroçada vida eco:oomica da Europa e da Asia. Te- 1 remos de resólver não só onde per1nanecer. cómo o 1 que abandonar e por onde iniciar a reconstr,.u.~o. 1 E' O NUMERO DO tefefofte automático -DA-·- GA AGE DO C01~ERCIO -DE– JOAQUtM COUiO o problel):l.a é g1àbal. A necessidade e aúxllfo é l universal. Mas se não quisermos dissipar o n 'ôs.so '. esfôrço e ser mal sucedidos, teremos de escofü.er Ofl pontos e os países mais importantes. E' prêfe4iJ6êl , 1 fazer tuc;lo o que é preciso, digamos, no Reino Uni– do, na França e na Europa Ocidental, a fazer u,m pouco em -tôda a parte e nada suficiente em parte 1 alguma,. A decisão é dificil e dura. Mas a falta de ' 1 decisão preparará o fràcas.so , que será ainda m8'ls f!lficE e dtjro, - · '· ·~ .... -- •-,,.,,..,,....-~--- ----- ·.-

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