A Provincia do Pará de 10 de abril de 1947

Lentagem de carne, ou o rendi– mento liquido dos quartos sôbre o Pêso vivo, o que será rigorosa– mente apurado com o boi pesado vivo, em seguida abatido e pe– sados os quartos. Serão admitidos animais de qualquer procedência, mais aos prêmios concorrerão somente os exemplares classificados dos gru– pos bovino e equino, pertencen– ifs aos criadores amapaenses, ex– clu;dos até mesmo os de proprie– c.adc do govêrno local. Apesar disso, a repercussão do certame tem provocado gestos de sclidaricdade e incentivo como o dos irmãos Heraclito e Delmar Cavalcante, fazendeiros paraen– ses, pondo à disposição do govêr– no amapaense, três mil cruzeiros como prémio para o criador local ql.le ap1esenta.r o animal que reu~ na as qualidades de mais perfei~ ç!i.o de tipo, preferentemente da raça. Gyr. a critério da comissão julgadora. S.:l em quatro anos de admi– lll~tra.ção, Amapá, com apenas uma população pecuária de 25 mil unidades, comporta um pro– g1·ama Já com esses resultados, muito de apreciavel poderá rea– Hzar o Pará. com rebanhos de cêrca ~e UI?} milhão de cabeças, alem ae nao pequeno criatório miúdo. Enquanto no Território do Amapá, com uma população hu– mana maior que a bovina, há B oastecimento suficiente de car– ne verde e leite fresco, o Pará on.de ditas populações são equi~ valentes, esses produtos escas– seiam até a raridade, dos leitos das ferrovias. Combus- Inspeção de sa.ude tive! medíocre, repito, e cada vez Vão ser inspecionados de saúde. mais deficiente e mais caro, t.or- pela. J.0.1.8. da Zona Aére11,: Para fins de promoção - Tl• nando sombrio o futuro de mui- TA-AR José Raimundo Nazaré tas estradas, que estão diante Gomes, Benedito Martins Cardo– dêste d:J,,rr!a: ou rletr:fkar-:c:e ou so, Rufino de Souza e Me.noel Mi– paralisar seu tráfego dentro de randa Teixeira, conforme solicita– três ou quatro lustros. A menos ção do sr, Cmt. da Base Aérea de que até lê. possamos empregar in- Belém, em of. n. 493, de 3-t-47. Para fins de tldmissão como ex– dustrlalmente e energia atômica, tranumerario _ Diarista. no Hos• dominando-a para transformá-la pital da Aeronê.utica de Belém - de terrível fôrça. estantAnea que Oivil - Maria Ruth Velasco Via– é atualmente em fôrça controla- na, conforme solicitação ao sr. di• da à semelhança da energia elé- retor do Hospital da Aeronê.uttca trica, do vapor nas caldeiras e da de Belém. combustão nos motores, como Requerimentos despachados anunciam alguns sábios da físl- O Comando dA. Zona proferiu o. despacho seguinte ; ' ca nuclear· Major aviador, Antonio Batista Em face das dificuldades apon- Neiva Figueiredo Filho, da Base tadas: com uma, produção ainda Aérea de Belém, desejando con– reduzida de carvão mineral e não trair matrimonio com D. Ernestl– tendo saido por enquanto da fase na Campos de Oliveira, brasileira, de bôas perspectivas quanto ao natural do Est. do R. O. do sul petroleo, é claro que infelizmente e residente no R. de Janeiro à av. não nos é fácil ter transporte a- Rui Barbosa n. 664, pede permis• bundante e barato são para tal, de acordo com a le'- ' · : . . tra ., a" do art. 102 do Decreto- E; uma grande mJustlça dizer-, Lei n. 9.698. de 2-9-1946 (Estatu– se que os homens a quem cabe a tos dos Militares) - "Deferido". responsabilidade técnica e admi- · nistrativa dos transportes no país COMANDO GERAL DA FORÇA - têm-se descurado do problema; POLICIAL Apresentação de Oficial Apresentou-i.e no Q.C.G . do Cap . do Esq. Cavalaria. Antonio Eutropio de Souza, por ter delxadn o Comando Militar do Presidio S . .José. devendo assumir o Cmdo . de sua Unidade. . Apresentaçõe11 de sargentos O p,·imeiro sargento do B. t., A– polonio Pinheiro da Silva, por ter de seguir para o municipio de Muaná. onde vai assumir as fun– ções de delegado de Policia e do .E.IMJ..... UIC UJ• a~ . .e . Passa a concorrer na e3eala des– se aervlço, o Oap. do JCIQ. Cav., Antonio Eutropto de Souza. Entrera de doeame.-tos Para cumprimento de deapaeh011 e outroe firuJ entregam-■e : l) - A.' Secretaria. do O. O., a relaçl.o das alteraç6es ocorridas com a. oflclal1 do Eaq. Cav.. em o m6a de março p. findo, e of. n. 47', da Becretart11 Gffal do Esta– do. 2) - A' Tz, t.io o.o., o reque– rimento da ex-pi~. flâulo Ribei– ro Costa. 3) - Ao C.B., of. n. H, Elq. Cav., de 1 do corrente mês. 4) - Ao Almox. e.o.. o of. n. 18, Esq. Cav. de 1 do con-ente. 5) - Ao P.P., o requerimento da ex-praça, Vitorino Magno da Silva. 38. 0 aniversário do "O Estado do Pará" O matutino "O Estado do Pa– rá", que circula sob a direção de Afonso Chermont, com o jornalis– ta e deputado Santana Marques orientando a chefia da redação, comemorou, ontem, o 38. 0 aniver– sario de sua fundação, o que cons– titue um acontecimento de gra.nde realce na historia do Jomallsmo paraense. Fundado por Justo Chermont, vem o "o Estado do Pari", desde o dia de seu aparecimento, obede– cendo a uma diretriz segura, com sua posição definida. pelas tnume– ras campanhas que lançou em fa– vor dos interesse~ da população. !numeras foran1 as manifesta– ções de simpatia que o antigo or– gão deimprensa paraense recebeu. na data de ontem. (Continuação da 1ecuncla vacina- ~e.ne, ·i·eres1nna .amortm. COL~GIO ESTADUAL encarg s d CARVALHO" .Nomeanao APlgau Saldanha Mendonça., para exercer, interi– "PAIS DE namente, o cargo de "Profe11Sor PETIÇ6ES ~ 0 , orça os em • • · · · • · • • • · • Fre,;iuêncta de alunos fi.924.387$00, dizem respeito a tô- Deixaram de comparecer ao Colé– das as dependenclas do referido glo os seguintes alunes: Curso Glna– convent.o e terão começo na par- s1al: prlmelri. série - Solange de te do ed1ficlo onde funcionavam 0.11velra, Rosa Mar:a Galoso, Hugo Mendes Tavares, José Monteiro, José al1uns serviços milttares que já. Amaral; segunda série: José Nasci– foram transferidos, alargando-se, mento, Llndsay Pinheiro, Ralmunda d Leal, Roberto Fontes, Guiomar 011- epois,. ás instalações do Gover- velra, Lorene. santos, M!rac; salda– no Mihtar de Lisbôa, que oportu- nha, Marla Pinheiro, W11lter Luclo namente serão mudadas para. e- da Costa, Onel Vlann, Palmira Te• di!icto. "'roprio. l les, Rennes Marques, Valqulria c 08• ., ta; terceira série, Cacllia Nasclmen- O Ministério dos Negocios Es" to, Elza de Brito, Helena L!ma, Ire– trangeiros, presentemente em al- 1 ne Fernandes, Iolando Chave!, Jos6 1 · 1 Mescouto, Joaquim Vllhena HendeT- gumas _sa a_s do antigo Paço Real, aon; quarta série, Dulcems= Lima, as quais vao ser igualmente res- Antonio Ferreclre. da co~tii. cs.rlos Al– tauradas, , ficará, a.ssim, condig" ves, Evandro c!o~. sar,to;,, José da namente instalado Costa, José c!e 01lvelrR, Juarez Pes- . · . sôa, Luclo Barros Barbalho, Lul,a As propostas apresentadas por Bentes, Manael da csrvnlho, Marlo cinco concorrentes variam ,mtre José Tuma, ·Nadlm Zacarias, Nalro Esc. 5.800 000$00 e 7 105 .,.,,.. 00 Barata, Shoey Massunai.l\; curso · · ·"~ · Clo.salco - primeira série, AI!redlne. Ollvelrn, Marlo Fer~elr:1., Mar!r, Mi• O JARDIM - ESCOLA JOAO randa, Raimunds. Lin~, Américo Caf- DE DEUS ' . valho, Alberto Fernandes, Max Vl!- las, Ro,imunclo Nogueira, Raimundo Departamento de Finanças - DEPARTAMENTO ESTADUAL Capeando petição n. 331 de Ar- DE SAUDE mando Chaves Cohen, c.om ane– DESPACHOS DO DIRETOR O sr. Orion Loureiro, diretor interino do Departamento Esta– dual de Saúde, proferiu ontem. os seguintes despachos: xos (Pedido de pagamento) Abra-se vista·deste ex:,edtf'nte ao reclamante para dizer &0bre a contestação ora apr,)sf'Jl\'P:ia. E ii.so esta S. O. o faz ,)a:-a de– monstrar como o Governo enca– ra as reclamações que lbes süo dirigidas. Não bastam as infor– mações ,urge que as partes inte ressadas conhecedoras destas pos · EM OFICIOS sam refutá-las d• maneira • que -Do D. E, e., pedindo Ínspe- venha formar na :.,pirito dr, jul– ção de saúde em Maria da Pe- gador a verdade ·!oi fato~. nha do Sousa Pereira, Angela de Departamento -S. ,Serviço Pd– Campo11 Francês, Alclnda da I blico _ oapeando dlOM n. 407- Sllva Ramoa, Inês de So\1118. Leal 0512 e petição n . 1ft 411 Maria e Laura Oonçalvea Nobre - En- Emlll d ouve•- , o.ar, 1,n, ws. c.&minherse oa laudos . às repar- ª e ..,., tições requisitantes. - Arquive-se o p~ no, ter- - Da Inspetoria Estadual de mos da informação. .Poiici& Marltilna e Aérea, do D. Departamento d'1 Serviço Pú– E. S. P. e da D. R., pedindo blieo - Capeando pet!çãc n. 843 inspeção de saúde, respectiva- de Maria Teresa Corre&. oam ane– mente, em Aquiles Leite da Oos- xo _ Preliminarment.e, ~aça-se ta, ~imund? Olavo da Silva · va solicitada pelo D. s. Araujo e Mana dos Santos Por- a pro to - Encaminhe-se os laudos às P · . . repar.tiçeõs requisitantes. Departamento do Serviço Pu• Sales, Malmundo Maués, VP.lte~ Coe– lho, Carlos Vasques; . segun.dr- . série, Beatriz Fernancles, L1;cii!, Dias, Fer– nando Mendes, Jç,&o La Roque; ter– ceira série, Fernenclo Leão, José Ba:-– ros, Rome.r!o FcrrE-ira, Sebastião Oli– veira. da. Paz~ Stelio Menezc,,.s; Cnrso Clent!!ico, prlmclra série, A~tré;. Pal– meiro, Al!etc Arêr.s, Arltetu Atalde, Maria Dalva Pe11Gôn, Terezlnhe. ,\rau- EM P];I'IÇOES: blico - Capeando oficio n. 339- 0437 do Departamento 11-11 Edu– car,ão e Cultura e pettr,u . _167 de Raimunda da Costa hrreira, oom anexos. Diga o sr. Profes- 110r do P- E. e. jo, Carlos Roci::ui, Ccs:,.r Amnr1.l, Clau- _ De Esmeralda Figueiredo dlonor Siqueira, Marcc Teixeira, Pau- ..- -d é lo Peixoto, Rubens Nunes, Slmpll- ,...., ª-:..J~ Mtndelo, Ont:lde .Pi!es c!o Corrêa Miranda; tercclm série, 1 da Silva T11,vares, Guilhermina Antonio Bantoe, ,\lfrado Kcury, Fer- Cabril! Tourinho, Manuel Mar~ <Jlnando Lima, Herculano Brandão, a.ues de Pinho, , Irani C:ella Ne– Izldoro Azevedo, Mllto11 Mont~. Os- grão da Sllvt., Alexandre M. Sá- valdo. Araujo e Renato Coutinho. fado Jorge Abrão Sauma Anta- Alegando doença, retiraram-se a11- l J' D te .o -to ' tes do término das aulas 05 ceguln- n o , uar , =• nlo dos Ban- tes alunos: Paulo Afonso Veloso tos Fe?Teira, Manuel Améri11c Obello Coeta, Lucla Amorim e Na!; Pedreira, Sebastião dos Sant.os Departam,mto de Agricultura - Capeando petição n. 950 de Jo– sé da Silva Ribeiro. - Não ha• vendo ob,1.et.o para deferir, ar• auive-se. Não sirva o confronto, senão para o indispensavel exame dos motivos ~essa nossa situação, rendo em vista o exemplo que nos está proporcionando o Teritório do Amapá, de possibilidades mais poucos serão os setores da Ad– ministração Publica tão bem estu– dados e planejados quanto êsse; o plano de renovação de nossa ma– rinha mercante; ampliação c :·ea– parelhamento dos porto~ nacio– nais; ampliação e renovação •io nosso parque ferroviário; cons– trução e conservação de :·odovias, tudo isso está já estudado e pla– nejado. Mas onde estão os re– cursos para a execução rápida de todos os planos elaborados? Para $8 ter uma idéia do vulto das des– pesas a serem feitas com a mo– dernização de todo o sistema de transportes do país, basta dizer que só o plano ferroviário exige oito a nove bilhões rle cru;;;._iros isto (,, cêrca de quatro quintos de terceiro dito da Cia. G., Marceli- Assumiu a Prefeitura no da Costa Alves, por ter vindo 1 .VIZEU, 9--, O Jardim-. Esco– la João de Dc.us, pre:11tlmosa ins. tltuiçiío in:mguxada há cêrca de 6 anos nesta cidade, tem vivido com grandes dificuldades. A sua direção, composta pelos srs. dr. Alvaro Monteiro, Fernando Ma– deira e Her!V,inlo Lemos P'iguei– redo, procura, com a maior bõa vontade, alcançar situação mais de,mfogada. A sua. bõa. vontade, porém, só por si, não chega para que a obra meritória prossiga e dê seus frutos. Dos seus 60 alu– nos, 15 rem assistência i11,teira– mente gratuita. e apenas 23 pa– gam a taxa mensal inteira, que é de 150$00. Apelam os dirigentes do Jar– dim - Escola para as pe~soas ge– nerosas no sentido de os ajudar a manter aquela obra, a que está ligado o nome de um dos maiores poetas portugueses e enternecido amigo das crianças. da Silva. Bandeira, Ant.onio Elias da Silva Medidas dhclpllnares & Irmão, Sindicato dos Empre- o diretor baixou portaria suspen- isados no Oomércio, Hotei11 e SI• de11do por cinco dias os alunos: Luiz milares de Belém, Raimundo Ta- · Prefeitura Municipal de João Ooêlho - Anexo oficio r.ln, de Jo11é de sousa Bastos (Pede pra~ vldenelas) - Oflcie.:se ao sr. dr. Diret.or do D. E. S. para fazer apresentar a esta Secretaria Go· ral o guardA. José de Sousa Bas– tos. do Posto Médico de João Co~.ho. Umit!ldai; . Exempio que deve,mos imitar, E' por isso mesmo, merece o nosso a;>oio sirice)."o e os nossos calo– :·Qsos aplausos. n estf\ Capital em objeto de servi- Recebemos um telegram:i cln sr . çr. d. Delegacia de l:'olicia de Cas-1· Zózimo Ribeiro e Silva. comuni- t:mhnl. c:;.ndc-nos que a~aumlu onte,n 1\ Apresentações de soldados I Prefeitura Municipal <le Jofto Coe– Ulisses F lorencio de C:uvalho, · 1 lho, c;i.rgo para o qual foi designa. Raimundo J,üdro de Souza e Jero- do pelo i11ajor Mour11, CarvRlho, em nimo Martins, por terem sidos ato de 2 do cor.ente. s. PAULO - A Assembléia Italiana e do territorlo do Estado Pontlficlo, Vaticano e um apanagio anual, quie ! A aprovou, com grande maioria, a ln- de carater puramente polltlco, e a essegurava umit relativa indepen– clusão, na nova Carta Constltuclo- do Concordato, de natureza doutri- denc!a economica, o Pap?., Pio IX, na!, do Tratado do Latrão, ratlflcan- narla " Juridlca, A primeira é bem repel!u com lra essas ofertas, exce- IGR J EOE T do assim novamente a hlstorlca ea- conhMida. A Ital!a, em vinte de mungando o rei e os ministros, e tlpulação entre o Estado Italiano e setembro de 1870, ocupou Roma, do- J proteatou perante o mundo. a.fir- a Santa Sé. Os comunistas acompa- minando com um rapldo, combate, mando que err. vitima de uma lni• nharam os demo-cr1stães e Togllatl. e. resiRtenela, quase somente s!mbo- qua expollação, começando uma luta Hder do grupo vermelho, a!!rmou l!ci,., do exercito pontificio, e ctes- polltica e diplomatica no pais e no quê o seu partido desejava contri- trutu o poder temporal do Papa. estrangeiro, que durou até 1929. E' bulr para a paz espiritual, respe!tan- Podiam, o !{overno e o Parlamento lnutll lembrar os pormenores dHta do oa sentimentos religiosos do povo ital!ano, con•idMar liquido o assun- batalha .que durou quase 60 anos, só 1 italiano. E' claro que se trata pura- to. Reunindo P..oma à nação, de I é o caso d<' dizer que a concllle.çlo 1 mente de manobra eleitoral. Togl!ati conformidade com a vontade do povo foi possivel porque Mussolini era. dl• 1 e os seus companheiros não atribuem romano, manifestada em regula.r ple- J tador. qu<> d1wa ordens lmedlata– lmportancla aos sentimentos rellglo, bisclto, a Italia afirmava um •eu di- ; mente acatadas, a um simulacro de sos, Temem porém, que nas proxi- reito lndlscutlvel. Era a doutrina re- 1parlamento. Nenhum governo par- i mas eleições, os demo-crlstães os volucioni\rla da soberania popular. E I lamentar teria ousado apresonta,r à 'j combatam em nome da fé catollc•, e o governo não estava obrigado a eon- C~niara um plano !~u11.l. E Ee o ti· pen~nram ser posslvel conquistar ceder regalias ou Indenizações ao so- vesse !eito, 'seria Imediatamente der- 1 simpatias, com o voto em favor do berano destronado. Esse crietrio, já rubado. , Tratado mussollano. Se Paris val!a doutrina universal, fôra apl!cado Os anti-fascl~tas, que hoje aplau– uma missa, a conquista de algnn• l;lOUcas anos ant"n na Italia. aos ou• dem o voto da Assembléia, criticaram ••otos de camponese.; catol!vos vale tros regimes monarquices destruldos a.operarnente. em 1929, Mus~ol!ni e o bem uma homenagem à memoria na penlsula pelos movimentos !nsur- 1 PapR, acusando-os de trair o.• intf!• d,, "íluce'". Sinceros !oram só os reclonais . O rel de Na.polm, o grão ·reaees da Ita!!e, e da Igreja, por bal· <:lemo-cristão$. e de um ponto de duque de Toi,r,11,nn,,' os duques da xas razões subalternas. E o conde N~s,, oposto, os Goclal!stas, que rea- Emllla, foram destronados e bnnldós, Sforze., atual ministro dos estran- 11rmaram o principio da completa sem que lhes fo..'Vlem rP-conhecldos geitos do gabinete, qur. fez que~táo separação da Igreja do Estado . De direitos. E' o principio tambem ado- fechada, de. aprovação do pacto o onalquer modo, este obstáculo que tado no Brasil, em 1889. Mas o pro- condenou, então, asperamente, em .,.meaçava a vida do Mlnlsterlo, foi blema se apresentava n& Italla com dlscursog e num l!vro. '):'udo r.onsl– ,·encldo e por algum tempo não vol- caracterlstlcas partlculare" : e. força derado, o povo !tal!ano reconhece 1,~.rá na discussão parlamentar. To- de uma tradição mllenarla, & lnflu. agora. que aquele ato de Mussol!nl dos sabem, entretanto, que e, questão cncia Internacional de. Santa Sé, o !ol oportuno, convpnlentl'! • bem do concordato não ficou l!qui- sentimento religioso da nação, acon- lnr,plradn. E newa oplnHl.o, concor– <iacta e que, cedo ou tarde, será no- seihavam normas novas. o governo dom tambem os cato!ico,; em todos 'V·nm~nr,'l, mot11ro dfr apalxonadaa d!s- contrariando as tendencll'i! <'1011 "lt· os pa!ses que, nesw,s dl1ts, congra~ ,,ussões, •Para compreender essa afir- tremlstas. tentou negociar uma con- tulam•sP.. como fez um !lustre depn– mação. é necessarlo evidenciar que c111ação. Nasceu Mmim a lei das tado na Câmara do Brasil, pela de• o p,·oblerna ora globalmente resolvido "guarentl3le" que reconhecia ao Su- cisão da Assembléia italiana . L. V. GIOVANNETTI (Coprrlght dos Dltrlor; Associados) Pont!tic!o com um pequeno terrl~o- !leia, encontrem reslstencla nog So– rio e todos os direitos sobf,rnn<111, ! beran011 pl"Qvocando guerra que du- o terrltorlo comproo.n<le ,1s Paln• rara.m seculoe. E enfim verlt!cou– çios do Vaticano, & Catedral de Sta s. o gmn(le movimento clsmatlco ,p,a, Pedro, os jardioo, alguns ~'J.IM, los ,',}..,manha e Jnglaterra . e Templos em outros pont06 de Ro• Entret.Q.nto mesmo no selo çla I11re– ma, a Vila p~pal de Castel G&n.1ol• J&. m,1ni!estou-se a tenctencla pari\ Í'o, E a titulo de lnden\mc;áo e •·a• 1a11a dutrlnlL menoa !ntre.n~lge1~– pltal1zaçáo do apanagio ,:i•1e o Pen,- tp,. Um tcologo trances da Unlver– tlfice nunca tinha consentido e1n nf,~r.c\a de Paris, com UOO, Jean receber, o Governo ltal!ano pagou à ; (;!,,1 r1ort (assim denominado, por– Santa Sé a respeltavel soma de um que era um tanto preguiçoso) fixou bilh!io e setecentos e cinq,.,enta mi• uma formula nova : o ':g1oder não era !hões de l!bras. Assim a questão Ro- unicamente privilegio da Igreja, mas mana, f!cou resolvida, re.~ultrsdo c!e uma colaboração : "po- Dlferente é o caso do e oncorda• pulo ta.dente flt Deo ln•plrante". to : a(lul se trata de umo. controveF• aa pretençõea d61i Sobere.110s. Qulae– ~la secular de principio,. o dq1,1trin11s. Mas poueo depois, afirmaram•~& E' a velha contendà .entre e, po(ler ram el~q Impor f!. propda autorl(lade religioso, representado pela, l greji • territorial, tamb11m ni.a queetões o poder laico representado pelo !!!I• edetleas: sobmeter o B!11po e o Cle•o tado. No primeiro tempo a Jgreja a um controle de E~tado, Intervir triunfou. Baseava-se '!lurn principio na vida ela JgreJa, nacionalizar, até e pretendia que tC>da a atitorld~de certo ponto, a rel!glão. absoluto : "omnls potestsa a Deo", Bi\lo oa movlme{\tos ga,Jlcanes na neceesltava da ·aprovaçllo dl!- Igreja l!'ra.nca • ''JoseflnQJ" (d<l nome de, e que o J.>apa era o supremo Cnefe Imperador José II) na Austrla . E' de todos os soberanos, os qll,ais não a doutl'ine. do cesarismo, a, afirma– podiam reinar • pretender c,1:>edlen- çAo do uma superior f.-ça cio ll'lna• ela dos sudlts, sem a consagração do ao lado da força da Igreja. E e a continua ii,provaç!o papal. Se surgiu assim a. teoria Jurldlclona– o Papa dernutorlzava cs Soberanos lista que a Santa Sé, nunca quis ou os condenovam, c!cs perdiam to- ap~ovar. Zacarias de Meio e Silva da prl- , , J ã T - tod moira série ginaalal e Edlr~lo Maués var(.!8 e o o ~urenço, os re- Rangel e Eudes Romeiro Prado, da ~ete11C10 para efeito de aprova– segund& série, tt1rcelra Turma do çao; projetos de construção e re– curso Glnaalal, por lndlsc!pllna em form.!1. - Apreciados. Encaminhe• sala de aula e falta de respeito à se a Preteitura Municipal de· Inspetora da turma • Bel~:n. I • chegou tambem a afirmar um di– reito de voto na eleição do Papa, sustentando o contra todos os pro– testos da Curla Pontiflce. A ultima vez que esse veto f,ol ut!llzado, ve– rificou-se na elelçã odo sucessor de Lelio XIII. O Cardeal Rampol!a Indicado pela maioria dos Cardeais, desistiu por efeito da oposoção aus– triaea. Na Itul!a, a doutrino Jurls– dlc!onal dominou na Lombardia e no Imperlo austrlaco, e no Reino de.s dua~ Slc1llas, eno Granducado de Toscana, cujos Soberanos eram ligados por parentescos á Casa Real austrlaca. E no Piemonte, foi In– troduzido, quando vigorou o regi– me constltuclonal com as famosas lols Sleardl, que lnstltulram o ma– trimonio civll, obrigaram os clel;'l– gos ao aervlço m1lltar, submeteram os padre11 a lei ·penal comum, e os Bispo~ e parocos a obter uma licen– ça do Governo (exequatur e pla– eet) pari\ exercer as funções. Pro– testou imediatamente o Papa e ameaçou excomungar o Soberano e os !.llnlstros, mas o Governo pie– Montez não ;renunciou a tendencla liberal, e a lei de Slccardl e as su cessivas ainda mais severas, foram depois estendidas à Italla, vlgoran– ,;io &té l!9 de Fevereiro de 1929. Mas nesse !nter!m e. Sa.nta Sé, que é mestra na arte dltic!l de contornar as situações asperas, Já tinha ado– acso • a&atema de •tlpulaçõea blla• terais, denominadas "Concordatos" com todos os Palses catollcos euro– peus. Esses "Concordatos" silo, na real!dade, uma transação entre as um modo vlvendl entre a Igreja e o E;llt&do. Na Ital!a, t!caram em Ylgor em Napolell a na Toscana os velhos Concordato•; nu outrw regiões, não sen(!o poulvels entendimentos dire– tos entre o Qovtrno lt&llano e e. Santa B6. Estabeleceu•&fl um sl,;– tema de Indireta• negoclaeõe,. na base du 11111 ltall&nu. :t,t:aa em 1929, a 811,nte. Sé vltorioe& na questão l'Q• mana, pretendeu mais e ln~lst!u pa– ra obter um Concordato que CQn– ga,gre,i;se uma vitoria quCl,Se comple– ta cc,ntr& a tendencla Jurlsdlclona- 11.&t&. P: efetivamente o Concorda– to de 1929, consa~ a rent1.nela do i;:.;tado Italiano a prtnclploa eoJU;lde• rados lntanglvels e urn11 vlterla ab• soluta d& I11reJa catollc11,. ,- 1 1ce:···, d.'..1.~3 q1..1estões separadus e mo Pontifice privilegias. soberanos e Em Virtude da e3tipuln·.;ão de <listlnta::; : a da soberania do Paoa ' lhe concedia o uso dos palaclos do 1929, ficou reconstltuido o Estada dos os dire!toe, E5sa doutrina ponti• O Governo austriaco f!.cou firme I duas doutrinas e.ntagonlcas e criam De fato o Concl'lrd&to de 19211, es– te.beleee i primei~, a d!spanJa do Clero !lo serviço .militar; H:gundo, prolblçAo ao E,tado de auumlr e m8nteF em ••rvlço publlco s&cer– <latea sem aprovaçJo da autoridade eoJesiastlca e obrifl!,Olo de demltl– los, quando a m8'ma &utQrldaóe ecleslastlca, retirar a autoriza~ão; terci,lro, obrlpção do Est&do de de– mitir do eml)reJo publ!eo oa aacer– dote, que seJl!,m oe11,1urado1 ou oon– denados pela IgreJa; quarto, abo– )!~ão do exçguatun e d(> plaçet; quinto, renunt:1& <lo :Este.do a qu.,1- quer controle sobre os Institutos ecleslru!t!cos; sexto, va.llde,de do ma– ~nlo ft~ pt,n doa te llflll• tos clvlg; si:tlmo, c,qmpetentta dos Tribunais ecl~l114tloos nos µroe~~°' d!! nulidade de matrlm0nlg e obri– gatoriedade <1e ensino de religião, nas escolas media«. oitavo, CO!JlPC.• tencla exclusiva. de autor!c.ade ecle• "wtlc& em materi& dlsclpl!nf>r, e tr:.,,te.mento espP-clal aos sacerqoteR em caso• de procesos penr,,b e •Jon– denaçl>eG. Penso que em nenhum outro Con• cordato, o Estn<io so tonha ie a<'lll-P• ta.do a tantas r"nunet.., a <_ue it. vi– toria da IsreJa sobre • ,tn,rtrl.•::, Ju• rlsdlolonnl11tt, :n&a ' ~dt• .,.,... rnalnr. Por iS80 6 permltid,.1 prner que a queatAo d,:, OoncordatG 11eltaré. num tempo não longlnquo a fatl;;ar e dl• vldlr l"arlamento. A solução melhor era Rem duvida a lndlc11,da -çelo,, aoclallsta.s : Eep&• ração completA da ! J?eJ• " do Estr.1. do e ennhuma ~r..1$:eno~► 1.._a.s !un• çêle~ r1111pet::t!TM . ir.· a 1-« doutrina modf!lrna, ::,.ur. :..,e!·rn!to -~buta.5 ?€\&– llii!açties catol!cr;.s '106 f:Ht 0 dos unt– do• · da Amorice. ele- Nm·te. Mas na Ital!c. i;e.rec~ que nenhu– m11 das pisrtee cuntru~tnntes queira. aoelt& 111. " qull a Iere.•a nl\o egteJ,s, dl•poat11 " renunciar ao,. seus pn– vlleilo•, nem ,l E5tadto a abrir mf;p do que ainda existe da sua doutrina tradicional. 8!\o 011lç6es ri~ldas que merecem r~spelto, mas não ofél'f)• cem va.ntagen1 . E muitos melhoreis beneflolos, 1111rlam oon6eguidos emn qm sistema de completa l!berdade. N'l!lsse campo 1> Br••!l serve de exenl• pio. Aqui existe comp:eta sepim:.!lo e IDdependenQl.a de POderM. ,. Iarr► Jà nad.!I, pode e.e Estado e ,2te llft,, 011 at~lbua !acu!cle.rioo de o.;11.trc,J,al1 e tutelar & Igreja, e ""' i,011,;os C!U·• tros Palses tanta torça moral eoi:ni> no Br1111!1,

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