A Provincia do Pará de 10 de abril de 1947

requer,;nento. justifi~ou-o. dize;;: do que o voto de congratulações era pedido para o sr. Otávio J',Ic:,e·abeira, porque o mesmo to– mava posse amanhã. Apoiaram ainda :i requerimento os srs. Jor– i;;c Amado. do PCB, Aliomar Ba– Jt ciro, da UDN, e Campos Ver– g~I. cio PSP, bem como os srs. CaU! ,~ilho e N~gre1::os Falcão este dizendo que o sr BarretÓ Pinh <,ue:-ia fazer "pc,liticagem ''. AfJn~;. foi r;,jelr,ado o s1if,stituti– V-) d:. ::,;·. Barreto Pinto, ':! aoruva– d ,J u re~um·iment'.J com out,\;o adi– t,i n preposto pelo sr. Barreto Pinte. ORDEM PO DIA Pa~:;ando-se à ordem do dia, o p;·esidente anunciou o ante-pro– jPto do regimento comum a ser 1nblicado amanhã. Foram julga– dos e objetos de deliberação, en– tre outros, os seguintes projetos de autoria ~ sr. J urandir Pires, tornando reservistas os pilotos rii'is, e garanti~.s aos empregados rla3 cn,prha;: de seguro" de vida. de acõrdo com o artigo 191, da Constit\lição. -~ ffgi:ir, o fl. Vasco Reis. pes– seclir,t,. r1f · Goiás. estreiou n~ tri– bun:. discorrendo sôbre a econo– .nia pública nacional, apresentan– do um projer.o relativo à imigra– çf.o, coloniz:i.çiio e fixação do :. 10.rr.em à terra. PROJETOS APROVADOS O sr. Café Filho requereu, rnn– d0 r.pwni.d,t. urgência quanto à o:rgm,ização do Tribunal :F'ederal de Recursos. Foram aprovados ()ln primeira discussão o projeto r.J, :wtcrizando o Ministério da Agri– cultura 'a adquirir ferramentas e máquinas agrícolas para serem distribuidas pelos lavradores. e o pr0jei-0 'i6 dispondo sõbre a prescrição das penalidades por infração das leis fi.~caü, da Umâu; eni .:,cgunda discussão, o pro,1eto 22 i, concedendo isenção dos di– reitos de importação e demais tc.i,:a~ aduaneiras, para 50.000 bi– lhetes postais ilustrados, perten– centes ao sr. Charles Tepper, •l em discu~são únic8 . ,-, requeri– ln•'l'W do sr. Regls Pach~::o e outro~, no sentido de serem no– me10os membros da comissão es– pecial de pecuária. os depmd.d.>, Ai!(cstinho Monteiro e Milton Pra– tes, e o requerimento 40, do sr Nl'egreiJ·os Falcão e outro.;, no i:entido do pronunciamento do Mmistério do Trabalho a respei– to da fusão do Instituto de Trani<– portes e Cargas com o da Estiva. DIAMANTES E PECUARIA O sr. Juscellno Kubitshek, pes– sedista mineiro, discorreu sôbre a situação da indústria de dia– mantes, apresentando um pro– jeto de cancelamento da taxa de 20 por cento cobrada na expor– tação daquela pedra. bem como a liberação de sua exportação e i:;-0ibição de importação. O sr. Abilio Fernandes tratou d.li situação da pecuári"a no Rio Grande do Sul. a qual disse i:er d~licada, em face dos seg•uintes problemas: primeiro, falta de · tranbporte marítimo; segundo, falta de armazens e frigoríficos; t:;rceiro ,falta de crédito, e quar– to, a política comercial dos frí- ~o:ificos estrangeiros. - Expressou que a melhoria das cc,1dições de armazenamento nc Distrito Federal permitiria a nor– malização da distribuição da car– '-' à capital do pais. e a suspen– )io do regime de racionamento. 1.TACAD0 O SR ADEMAR DE BARROS O sr. Plínio Cavalcantl. oesse– di. ,, d2 S;'.o Pr.ulo, trouxe à. bai– la a situação política de São MOSCOU. 9 - <Por Sylvain M:angeot, da Reuters 1 . -- Na reu– uião de hoje, do ConsP.lho de Mi– TJisfros do Ext(rior, o general Mar– shall propôs a criação duma Co– missão d~ Limites, à qual caberia fazer as seguintes recomendações : I - A revisão dos limites germa- 110-poloneses de antes da guerra, para compensar devidamente a f>olonia pelo terntorio cedido à U– nião Sovietica, a leste da linha Curzon: :u - Medidas economicas adequadas para assegurar que us materias r,rimas e industrias pesa– das da are1, em questão, que são es senciais à economia da Europa, sejam devidamente utilisadas, le– \-ando-se em consideração parti– cular as necessidades da Polonia. A Comissão deveria fazer inque– ritos sobr.e a recolocação de palo– neses e cclocação de alemães. nas areas em questão e tambem sobr€ a melhor maneira de garantir a utilização eficiente daquelas areas, para o bem estar dos povos polo– nês e alemão e da Europa, em seu conjunto. "Acredito - disse Marshall - que se concordará em que a Prus– sia Orienhl se I orne territorio po– lonês. A Silesia Superior alemã e sua zona industrial tambem tor– nar-se-iam p:ilonesas, mas deve– ria haver disposições para assegu– rar que seu çarviío e outros recm·– sos ficassem disponivels para aju– dar a economia da Europa". Saiientando q,1e, até que se da– bore a paz, cerca de 40 mil milh:c:s ::J11adrada~ de territorio da Alemc.– nha oriental foram colocada:a< ~ob rdministr:>.ção po!one,sa, Marshall declarou que o problema consistia em se saber como e quando far– :::e-ia a revisão territorial definiti– va. de rr.odo a prevonir dificu!c'~.– des económicas í'Vitaveis e redu– zir ao min.imo a inevitavel Precsão dos irredentir.tas sobre a Alemc.– nha. O rPprese,1tante norte-ame– ricano propôs que o governo polo– nês fosse consnitado i;em il ~mo·:> e que os minlstro5 tivessem rm vista a idéia de oue c-s r..ssuntos europeus, :le intei:es:ce europen, df'– viam se:- tr2.t~.dos cm funç.'io d:> int.eresse rer~ 1 . . Ressaltou Mr.rshall c,ue. ale□ d~ ínrnnrtar , antes <la 11:ucrrn. uma eruinta p::rt?. dcs Yivcrcs c:ue co:1- e1,mia. a Al::manha t:n,,a· :x:rdic'.'.l cutra quinta pa.:t!'. n~~ r.re ~~ ~– tualmente sob n ccntr:i!e r;rovlsc– rio polonês. O PONTO DE \ •ISTA FRANC:tS Em seguida. o sr. Btdault r-.p:-c– sentou a declaraçã'.) elo pm1k, de vista francês, sobre os principies que deveriam ser r.dotaclos para a revisão das fronteiras alemãs. Opinou, outro,slm, que qu:,.lquer que fosse o p1·0ce,:so a ser adotaclo pelos ministros. nenhum estudo e'!' revisão territori?.l deveria ser fe'.– to, no Comité, s!"m plen~ partici– paçã0 dos palses C:iretamente in– teressados. A OPINIÃO DE BEVIN O sr. Bevin dec!ar0u que. na sua on.inlão, ª" c:msultas sobre modi– ficações das fronteiras alemãs não c\everiam se limitar aos países di– retamente interessados. Se o atual sistema provisorio fosse mantido, o problema da d1msidade de popu– lação tornar-se-ia perigoso. Na opinião da delegação brita– nica, a area entre os rios Ne!se, ocidental e oriental, representava uma area critica, envolvida na de– terminação das fronteiras finais. entre a Polonia e a Alemanha. Essa area deveria ser alimenta– àa com a produção agricola da Polonia e sua situação era compa– ravel à de uma zona do outro lado da A!emanh:1 - o Sarre. O sr. Be– vü1 c' cst:i.cou que não c~1·-:wa ,·x• (Continua na oitava pagina) VIOLENTA REAÇÃO DO P.S.D. RIO. 9 <M.) - Após a v1s1ta que, juntamente eom o sr. Hu– go Borghi e seus companhei– ms, !ez hoje ao presidente Du– tra, o deputado Ernilio Çarlos, ao deixar o Catete, declarou à reportagem: c1ue o vosso govarno tem demon~– trado em não poucas questões do– mesticas. não mais seriam incer– tas nem remotas as possibilidades de se obter energia limitada e de pequeno custo". a Alemanha J"!ca Latina. o sr. Assis Chateaubrianc', em com panhla de, diretor da l'anair, sr. Pan lo Sampaio e senhora. assl~tlu a grn~\• de r-ecepção qada n<' palaclo íeal , delegações de 27 p::.lses vindas ~ Cairo para participarem de uma •~oo:, terênc1a inter-padamentnr. S . PAULO, 9 <M> ~ A proposl– to do rompimento do PSD com o governador Adernar de Barros, ou– vimos um porta voz do Partido So– cial Progressista, que descreveu o episodio nos seguintes termos : - "O desfecho da chamada crise po– lit!ca de São Paulo, que, na verda– de, é uma luta organizada e con– c',uzida por elemPntos obsoletos ao PSD, não tem maior impcrtancia e não poderá ter consequencias a– preciaveis. Beln f;nalisado, o caso dos prefeitos é um simples pretex– to. A ala velh.i do PSD precisa romper com o governador. Ela na– da tem a esn.erar de um homem esclarecido, modernisado, ativo e otimista, como é o sr. Adernar de Barros. Violentamente rechaçada nas 11rnas, inconciliavel com a po– lítica de fundo meia! e econômi– cc que ora agita e renova S. Pau– lo, dita a}a só nutre a esperança de sobreviver recorrendo aos me– todos da futrica e da intriga, de falso prestigio, do apio plutocrati– ro. enfim, de tudo aquilo quanto o pleito de 19 de janeiro varreu e jogou no lixo. Lançando mão do pretexto da demissão geral dos prefeitos. o que ot. curingas do PSD desejavam era engordar os moços correllgionarios. neles dEs– ;:;e;·tando um brio postiço e a.~sim t\·azendo-os a uma atoarda inglo– ria exclusivamente destinada a a– r?arretar aos cu.ingas vantagens ·_Jessoais e eleitorais. Poroue, em s/'í. consciênclr,ct quem pode ver, na demissão dos prefeitos hostili– dades a qualquer :partido político? Nã ') são os prefeitos funcionarias c,e in:>edi:lta confiança dos gove,·- ·.1os? TivessEm eles cumorido o de- ver prim.:rio de se demit.ir e o ca- .... J n?~o c:~i~tiria. Acresce que, en1 ,,1::c~i nenlrnm. E:>não em nenhum 1m:nicipb. o PSD foi pr:ipriamcn- 1·, rn :i_iorit:::rlo. E chegq a ser um :~;;r;:rcb qu::rcr, à viva forç:i, obter _:-·::Z,itn:-cs do governador. sob a ·'e;::·:;~J e,~ ,,,r ele obtido diferen– ---:-- {~fl; votc-s. ['l)~nns difercnç:1.. re– •, ti,·amente ,.._os outrcs p:crtidos. -=~~:--.ria ~.ind.a ;-er-..se s3 tJ.;~ clif:– ···r,5 n :t:> resl'lbriam d" atos ir– ·:,:u.1::-res e otressivos. Ih out:\J ~rc:-11r:1 2nt :::> c'c r:1~nt:1, cr:1 prol d::. --:::,c:1 im1r :·i ".nch (::1 ore::mte re- -·drlia il,· ?3::::>. '/enc:d J cm quasi ·:;r'o o E:·::-sil 0 -;ó s0bren~ctando a- ·tt e nJi, âgcrr8-...~o às b4li:::.s ocasio– -,~'e, cl;,,s coligações. ·o PGD é hoje ·-:--ai~ um t,·op2çJ do que um bas– . - '.) fede:·r, l. Iss:i mermo rec:>nhe– c::ndo. o g·nverno ela UniáD vê, com <r..1p3tia, a formacão duma outra ~--:re':, !:J.ção, d:c o_ual participarão ·'.:ementas cfüsiàentes de vark.s ··nentes, incluslve da pessedista. -:lebatido nas urnas, enfraquecido -., esfera federal, sem adaptabili- -·,,_de ::-.os impe,_·ativos do momen- '·J nacionàl, velho e alquebrado, o ·u rea!iz:i n;;ora. um esforco de– · ,:::x,:·ado para unir-se, enfibrar– ·, 0 co.n ('ent-rar-se, v:sando sobre ·::istir. Precisa. p&ra isso. de mo– '.lvos. de assunto, de debRtes. de '!'Candalo. ó certo é, porem. que ::rsa movimentacão nada n.roduzi– rá. O PSD é o r.assado. é. a guer– r:::. de 1914, é a fraude, é o empre– ""ª• é o neootirmo. é :1 ulutc-cracia. f, a ment fra. é a conversa fiada, é nada, afinal. Viveu e morreu. E. st ressuscitasse, morreri1 de novo, r,o primeir:i contacto com o ar desta .nova época de progresso, de c.ção coletiva, de administraçõeG p:ipulares, de governo de povo e para o povo". A POSIÇÃO DA U.D .N. RIO, 9 íM) A reportagem pro– r,urou conhecer a atitude da UDN, face ao chamado "caso paulista". i~to é, com rea!ç!!,o ao romplmen– t-,r entre o PSD P. o ,;r. Adernar de Barros . O deputado Aureliano Leitz. abordado antes de embar– car para a Bahia, a fim de a:sl!is- LEVARA' A' GUERRA Mangabeira, declarou: - "Nós, udenistas, continuamos onde esta– vamos e onde sempre estivemos, seguindo rigoros!!.mente o lema in– dicado pelo nosso lidei", o sr. Ota– vio Mangabeira. Nossa oposição será sempre constrtuiva. Reserva– mo-nos o direito de criticar o go– verno, quando el~ errar e apoiá-lo, quando acertar, Não ncgatemos, de forma alguma, as medidas que o governo precisar erµpregar, pa– trlotica, efetiva e objetivamente para o bem de São Paulo e de seu povo". O NOVO PARTIDO GOVER– NISTA RIO, 9 (Meridional) - O sena– dor Vitorino Freire declarou à im– prensa que cont!nuam em franco desenvolvimento os entendimentcE para a fundação do novo partido governista, ao qual se filiarão nu– merosos elementos pertencentes á~ dissldencias de _quasi todos os par- •~Existem três milhões de to– neladas de gêneros alimentí– cios, em determinadas zonas de São Paulo, Paraná e Mato Grosso, que estão se deterio– rando 12or falta de transporte. Pretendia hoje, :::om o presi– dente nutra, esclarecer essa si– tuação. E' um absurdo alega– rem os proprietários das em– prêsas de transporte não pos– suírem pneumáticos. Entretan– passado, 800 mil pneumáticos pasado, 800 mil pneumáticos e o seu consumo foi de 600 mil. Não falei ao presidente da Re– pública porque a nossa visita, LONDRES, 9 <R) - O ex-vice presidente. dos Estados Unidos e atual diretor do orgão liberal "New Republic", Henry Wallace, falando perante 150 jornalistas de varias nacionalidades, declarou que "dentro dos proximos três me– ses será provavelmente estabeleci– da nos Estados Unidos uma poli– tica exterior que poderá levar a America do Norte à guerra" . ENVOLVIDA A GRA-BRE– TANHA "Farei tudo o que estiver ao meu alcance", acrescentou Walla– ce, "pára impedir que tal politica seja adotada. A Grã-Bretanha e o mundo ocidental estarão envol– vidos nos acontecimentos porque se esses dois gigantes, Estados U– nidos e a União Sovietica, se em– prnharem em luta armada, o Rei– no Unido ficará entre ambos". (Cor.tinua na 8." pagina) (Continua na oitava página.) e 1 Estados Unidos Os politica e a lnter- ·americana Sumner WELLE~ (Ex-Sub-Secrerário de Estado dos Estados Unidos) Copyright dos Diários Associados•·) NOVA YORK, via rádio - Foram admiráveis os resultados da visita do presidente TrF.man ao México, 11ma das suas mais fclizzs inspirações. Já contribuiu para um melhor entendimento entre os dois p:,,íses e poderá encora– jar o desenvolvimento de uma reci'.)rocidade econô– mica mais ampla. O entusiasm'.l com que a visit:1 foi aqui comen– bda é de tcdo justificado. M&s creio que os panegi– rlstas e:,agernram um pouco ao proclamar que Mr. Truman foi o primeiro presidente a visitar oficial– mente o Mé:.ico, p:iis o presidente Roosevelt visitou o presidente Avila Camacho em abril de 1943; de igual modo, seri::t dispensável insistir que o tributo pago à memoria dos .. Boy Heroes" de Chapultepec constituiu um ei:emplo úhico de sagacidade, em vis– t::1 da merecida homenagem renrl!da ao seu bravo patriotismo, em nome dêste Govêrno, há alguns ânos pelo insigne embaixador americano Josephus Da– niels. O aspécto mais significativo da visita do pre– sidente em seus efeitos sôbre as relações do Hemis– fério é enc::ntrado no seu discurw pronunciado na Cidade do México. Como uma afirmativa do que deve ser a política do govêrno dos Estados Unidos no seu tratado com as outras potências americanas, é uma pela que dificilmente será superada. sarão até que a nossa política se ajuste na prática aos princípios que oficialmente proclamamos. A política de bôa-vizinhança, como disse l'v):r. Truman, significa que uma nação forte não tem o direito de impôr a sua vontade, pela razão ou pela força, a uma nação mais fraca . Contudo, os povos das outras .Américas não ig– noram que no seu recente trato com os sucessivoi; govêrnos da Argentina, os Estados Unidos, na ver– dade, procuraram impôr a sua propria vontade aos filhos daquele país. A recusa a reconhecer o govêrno "de fáto" de Farrel, e a exigência de que as outras nações ame– ricanas. o acompanhassem nessa atitude, foi consi– derada em todo o Hemisfério como uma tentativa de provocar a queda daquele govêrno. As medidas <le coerção financeira e econômica tomadas subsequentemente no caso da Argentina não podiam deixar de ser encaradas como uma in– dicação de que os ERtados Unidos estavam impondo a sua vontade a um país mais fraco com o fito de forçá-lo a se submeter aos seus ditames. A divulgação, pelo Departamento de Estado do seu Livro Azul, pouco antes das eleições nacionais argentinas, foi forçosamente interpretada como uma prova de que os Estados Unidos procuravam deter– minar os seus resultados. MOSCOU, 9 (Por David Brown, da Reuters) - Os ad– juntos dos quatro grandes en– carregados do tratado de paz com a Alemanha fizeram hoje alguns progressos. Removeram dois pontos de discordia rela– tivos ao gráu de participação dos demais Estados aliados, nas etapas preparatórias que con– duzirão oportunamente à Con– ferência da paz sôbre •o trata– do alemão. Ficou resolvido que os Esta– dos pequenos terão permissão para se fazer representar como observadores, quando os dele– gados. de ~utras nações expu– zerem seus pontos de vista pe– rante o Conselho.dos Ministros do Exterior, ou perante os ad– jun,tos destes. O acôrdo importa na solu.– -;;.o conciliatória dos pontos de vista britânico e soviético, e permitirá que os outros Esta– do saliados façam declarações orais aos adjuntos, ou mesmo perante os titulares. e tambem facilitará a apresimtação de opiniões e~critas aos adjuntos, a respP.ito dos tópicos que afe– taram mais diretamente. Além disso o referido acôrdo permi– tirá que sejam ouvidos todos os Estados que estiveram em ,guerra com a Alemanha. REIVINDICAÇÃO DÁ PERSIA TEERAN, 9 (R.) - O mi– nistro persa em Moscou, prín– cipe Muzaffar Firouz, enviou uma nóta aos quatro gràndes ministros estrangeiros, pedindo que a Persia fosse convidada para tomar parte na conferên– cia de Moscou. Diz a nota que isto deveria ser feito sem a es– pera das decisões tomadas pe– los quatro grandes quanto às reclamações dos outros Estados afim de participarem das con– versações, relembrando que o Conselho dos Ministros Estran– geiros decidira por unanimi– dade no dia 25 de março pas– sado que a Pe-rsia tomasse par– te nas discussões sôbre o tra– tado de paz com a Alemanha. Construção imediata da cidade universitária No decorrer dêsse discurso, Mr. Truman disse que "a politica de bôa-vizinhança inclue especifica– mente a doutrina de não-intervenção. Isto assegu– ra a cada nação liberdade para o seu proprio desen– volvimento. Meu país, juntamente com tõdas as re– públicas americanas, comprometeu-se na conferên– cia de Montevidéu, em 1933, e na conferência de Buenos Aires, em 1936, a observar a doutrina de não intervenção. Isto significa que uma nação forte não tem o direito de impôr a sua vontade, pela razão ou pela fôrça, a uma nação mais fraca . A sincera acei– tação desta doutrina por todos nós é a chave mestra do sistema inter-americano ... E' parte da lei bá– sica internacional reconhecida por tôdas as repú– blicas americanas . . • Meu país será fiel à letra e ao espírito dessa lei". A persistente recusa dos Estados Unidos em cumprir a sua promessa oficial de devolver ao Pa– namá tôd<is os locais oferecidos a êste pais durante a guerra para o estabelecimento <ie bases aéreas é inevitavelmente considerada como um sinal de que os Estados Unidos pretendem impôr os seus desejos RIO, 9 cMerldlonali A: irma-se à república do Panamá, uma nação mais fraca. que o Ministério da Educação estu cogitando da imediata construção da Finalmente, numa questão que afeta a seguran- cidade unlversil,!\rla. Adi.anta-se que ça futura de tôdas as repúblicas americanas; a obs- o ministro deseJa tudo providenciar tinada má vontade dêste govêrno em concordar na quanto a urs;ente construc!lo dos edl• realização de uma conferência inter-americana para ficlos para a instalação dos serviços a conclusão de um tratado de defesa do Hemisfério, !ndlspensavels à melhoria do ensino t ' A ti t h • superior, notadamente o ensino mé- a e que a rgen r,a se en a curvado as suas ex!- d!co. "Providos os nossos estabelecl- gências, é vista pela opinião pública de tôdas as mentos de ensino superior de rasoa– partes do Novo Mundo como uma prova de que os veis condições pedagógicas'", conclue Estados Unidos pretendem traçar o seu proprio ca- a ~formação, "então o problema da minho, indiferentes aos desejos e necessidades das ele.ade universitária desenvolver-se-à outras 20 repúblicas americanas. sôbre os melhores auspicias". Se a política proclamada pelo presidente Tru- '-------------– mau no México é para ser de-fáto observada "na letra e no espírito", as tentativas de imposição uni– lateral como as que acabo de citar devem findar de uma vez e para sempre. ·· O acordo do Brasil com a Africa do Sul Contrôle dos pneus e camaras de ar RIO, 9 (Meridional) ·- A Core.is< são dos Acôrdos de Wasl1ington reu nlr-se-à hoje no Ministério da. .Pa zenda com a presenç!t dos represen, tantes do Pacaná, Santa Catarlr,8 , Rio Grande do Sul, pl'lra disrutll· uniformizar o contrôle dos pnet·s camaras de ar, devido a.o coni:rr~ban– do para a Argentina. Convocado J'Pl ministro da Fazenda. dever§ con:pb., recer à reunião o coron::-1 ~ 1 .1:::-~rlt> Gc mes da Silva. vice-presidente da C, missão Central ciP Preros. Partidário da unificação dos institutos de previdencia RIO, 9 (Meridioaal• - O mlnls\l do Trabalho conferPncinu corn o pr':'" sldente nutra pela- manhá ,: e ly,j, Na salda, intP<pelado ppla in•p·~n•· sôbre a política de S/i,o Panlo. dl& ~e que desconhecia qualquer noür.1 que pudesse trazer sensacáo para polltlca bandeirante. Sõbre o parecer dn depntado .Joá Botelho favoravel a deslncorporaçlj, do Instlt-uto da E.~tlva. do IAPTEC, dlRse o ministro: "Pessoalmente sou J.,artldárlo d unificação do~ Institutos e Caii:& pequenas, afim de fortalecer a pre vldencla social. De"O esclarecer q1 no momento não mais existem 1.n·.:r t!tutos pequenos, pois todos são gran des e fortes ... Sôbre o decreto que Incorporou ~ antigo lnstltutc d•- Estiva ao IAPTf; .disse : "Nada tenho P, nr!,ulr em v>Íl· trárlo, sendo franc· ·· 1ente fayorav~ ao P!;1;adn atual". Novo julgamento de Schacht, o financist de Hitler STTTTTOAR'J'. !! IÔU)' BAttany. d Reut-.rs- -- JslmH Scbsr.,1t. n ·'fel• ticelro" homem das finanças de Hl tler. condenado como <'rinünoso rlf guerra pelo Tribunal de .Nure1nher no ano pa.c.sudo ouviu o p r.'J1n,,s:-01 chefe ler as 53 paginas cta &cas?:,ã contra a sua ·pessôa. quando o ~ p• Julgamento perante a côrte de <-6~• nazlflcação teve lnlclo lloje nesi,, cidade. Helmut Ballerin, o pron10to,· chef que foi 11m fugitivo dos nazlst,a.~. acusou Schacht de ter dado ao:-., ~1.P.. zistas um extraordiniírio sístcrn:.l.. ·-,p. litico econômico. auxiliad0 pe!a pr,,. paganda. e de tPr desempenhad0 e.s : – gos importantes no gov~rno de Hi tlcr, os quais só poderiam ter slrio ' ocupados por nazistas proeminente Ballerln pediu quP Scllacht fosse de clarado "principal culpado" sob 11 leis de desna>"<lficaç:io. Nenhum acordo em perspectiva LONDRES. 9 c>'clo ~orrespondenr diplomático da "Reuters" J - o [)Dr ta voz do "Forei!é;n-Office" declaro,, hoje, que nada se sabe em Londre. a despeito do propa!itdo od r:ma,,, a respeito de um propalado acôrct. entre a Inrlaterra e os Estados Uni, dos, prevendo a permanencla na OrP ela das rnJssões ml!ltar. aére'• e .n~ v~l brit:anicas. Referia-i::p o porta vi-, A aprovação geral dada pela opinião pública aos princípios defendidos pelo presidente foi deveras confortadora. Mas como tantas vêzes acontece, a mera enunciação de uma política desejavel nas nos– sas relações com o exterior parece ser considerada como o equivalente do cumprimento dessa política. Jornais de prestigio, por exemplo ,anunciaram com– placentemente que o discurso de Truman poria fim a tôdas as suspeitas dos nossos vizinhos latino-ame– ricanos, • traria uma nova ê'& de entendimento e cooperação inter-americana. O fáto é que as suspeitas e ressentimenr.os dos nossos vizin!10s não se dissiparão com um simples discurso. Essas suspeitas e ressentimentos não ces- Só quando os povos dos ou"tros paises america– nos veriffcarem que. a. noSBa pôlitiéa exterior :.e ajusta aos principias enunciàdos, é que findarão as suspeitas e ressen~-imentos, permitindo que a soli– darieda~e iiter-,r.:-n.:,:;cana s.e tornl'! de novo uma vi– tal realldaet,. E rna1s do que tempo para pra'ticar– mos o que pregamos, RIO, 9 (Meridional) - O ministro às noticias proced~ntes de WashinQ· da Fazenda sollc'itou informações à ton, no sentido de que OII dois r;o Carteira de Importação e Exportação vêrnos concordaram qui, r.s rr.lss/\e do Banco do B:usll sõbre o estabe- inglesas permanrce~~en1 1,~ G-ref'1.• leclme!tto de um acõrdo cofnerclal até que termlnassp ~ ,_3;;-,,;a,li1e ,; 0 entre os govêrnos brasileiro e da l govêrno helen!co contra o~ ;,:uerr',, Afrlca. ào Sul, para. ex·portação de lhelros. · . ··

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