A Provincia do Pará de 10 de abril de 1947

'--./ peb A torcida gritá, vibra. se entu– siasma .com as exibições de seus craques favoritos. nos dias de jo– g·os. Mas, também. por culpa dêles. sofre cada susto que não é tléste mundo . .. d1:-iirP11lE' d" Renw e. assim, nlo qneria mais ficai: no clube de RU• 1:,ila r " que> facil lhe seria obw a 1Fsc:.são de seu ~tual contrato. AS/SI~ lTG DE CAMAROTE.,, ')s desportistas frente às leis do trabalho a pitante entrevista de Capi sôbre A TUNA RECORRERA' Oi: ·•fans•· do Remo. por exem– plo. que estiveram, domingo úl- 1,im0, no estádio da Curuzú. a as– &ist.J;• o amistoso '!'una x :Pai– sandú. rasparam um dêsses .~us– t.os, vivendo instantes dP. ansiosa espcctdtiva . momentos !1e verrla– cieirn pânico i"oi quando . . pelas arquibancadas. -,irculou a noticia ele. no vestia.rio: alvi-azul. Vicen– te. o efirie11t1! médio•a.!a r<1misLn. estava em largo~ conciliábulns com alguns próceres do tetra- 0 {1ue !': fato i nur o restanl:e {1c: 0 enrJiar cin "misw~o Vicente a.~sisti:.. do can·,:vo1'P elo:: socios · cl0 Pa\&iF ,du, rr;, "":npanhia do s,·. Adri:-i:,o PiJnet, ~Pl diretor de esp:irtes turr~tr ~s rlc, 1f'tn-cam• r,r,;w. en1.retrndo-, P. 0° dois en– corc1:afo;:;ima pale~lra ... R.IO. 9 11\/[eridional 1 -- Os seto– t'C:< desportivos estão · alarmados r.nn, a interpretação. dada, pelo Ministerio do Trábalho, à consul- 19 dirigida pelo Conselho Nacional dr Desportos, sobre a situação dos .i 01<1?. dores profissionais face às leis trabalhistas. O consultor jurídico <!aquele Ministerio é de parecer ,iue a Consolidação das Leis Tra- 1:alhistas aplica-se ao çaso dos jo– izadores de futebol, colno aos ar– Úst::is de teatro . O prazo maximo ~la duração de um contrato é de 4 anos, sendo admitida a opção por um ano, findo o qual o joga– dor está livre, ~em ser obrigado. ainda po rcima, a indenizar o clu– lJe. como é de praxe, atualmente. o que nós centros que visitou NO 'CASO' DA REGATA ■ VIU Numa das bancas do "Mandu– ca", Capi sabureava a sua "mé– dia" com pão quente, folheando o jornal do dia, qua;,;ido o reporter se aproxima . Abancamo-nos, dlr, – postos a um bate-papo com o ex– companheiro de ala de Vevé. Capi é um entendedor profun– do das cousas do esporte e a via– gem, cem o Remo. a os centros do nordeste. talvez lhe tivesse pro– piciado observações interessantes. MAIS ORGANIZAÇÃO DO QUE AQUI . Capi não se fez de rogado e, à téL.:~;/f: ··t~~~!:ffll!~ . · O atleta Nandim S. Marrei~, da Federação l\'letropolitana de Atletismo, na prova ellmin:\t.órta de a.rremesso de peso. O Campeonato Carioca de Natação começou ontem RIO. !l <M:,1·idional) - Está ponto de convergência dos aficio– marcado para hoje, à noite, o ini- na.dos, na noite de hoje. ,rio do Campeonato Cari~ca de Na- O GUANABARA NAO COM- \?,çãr\ certamen que vem desper- PETIRA' tando vivo interesse nos círculos Pela primeira vez nestes últimos desportivos da metrópole. vinte anos, o Guanabara não to- NA PISCINA 00 GUANABARA mará parte nas di~putas, privando. O Campeonato Carioca de Na - as:,im, o cert.amen lia presença de t,açii.0 '.;crá .:,_0;);1\ ado n a piscina do, sua brilhante equipe de nadado– r,uanabara, ou.e, afsim. i,er á ~: ~-e~ .. nossa primeira pergunta sôbre as condições em que encontrou o fu– tebol por aí afóra, nas capitais que visitou, foi dizendo : - Na Bahia e em Pernambuco há, hoje, multo mais organização, como aqui não a temos. O pro– fissionalismo obedece a normas e– xatas, precisas, dentro das leis da C .B.D . e cada qual cumpre. com superior bõa vontade e disciplina, as suas obrigações . E prosseguiu : , - O Bahia e o Vitória . em Sal– vaàor, o Esporte Clube e o Nauti– co. em Recife, são. hoje.. verdadei– ros padrões de organização, mode– lares, todos eles . A Bahia leva, aliás. ainda a pal– ma sõbre Perna·.nbuco. porque ha. ali, mais disciplina, menos política e melhor orgamzação. . O CEARA' CEDE TERRENO - Já em Fort.aleza, - continúa Capi. - as cousas não marcham nesse ritimo . O futebol profissio– nal, ali, não atravessa fase pro- · mi~sora e, :menos que surja um mQvimento renovado;•. de reacão. o Ceará vai ceder, em futuro Í1áo muito remoto, lugt r ao Maranhão. O MITO DAS LUVAS FABU– LOSAS Foi a i que abordamos Hill ponc to em torno ao qual vinha ,iranct-J a nossa curiosidade. Perguntamos, então : - Bahia e Pernamb,:co estão pagando . bem os seus craques, não':' - Nem tanto assim. - respon~ deu Capi. -- Ha muita fantasia . um verdadeiro mito, no que se fa– la por ai. Na Bahia, por exemplo, as luvas não vão alem de vintã! mil cruzeiros. quando chegam a tunto. e os ordenados são só de oi- 1 tocentos cruzeiros. Isso mesmo, sem passe livre. O Esporte Clube Bahia não con– trata nenhum jogador que não es– teja inteiramente livre. Agora mesmo não contratou Bacamarte por esse mGtivo. embora seja ele um grande jogador . Em Perhambuco as cousas tam– bem não vão muito longe e eu posso mesmo assegurar que aqui no P ará estamo5 pagando muito bem, melhor que nos outros cen– tros do nordeste . ESCOLAS DE CRAQUES A seguir, Capi fala, · com entu– siasmo, do que viu na Bahia e em Pernambuco com referência à pre– paração de jogaàores novos . E diz: - Na Bahia, ha um c::ampeona– to inter-municipal, bem organiza– do e bem dirigido e que lança sempre. com pleno êxito, novos craques, dando oportunidade aos rapazes do interior. E ' ai que os clubes de Salvador vão se abaste– cer, evitando, com issG, a compra de "bondes" • a.a despesa.a $0ID experiências. Em Recife. •mcontrei Cabelli e Munt. treinadores do Nautico e do Esporte. grandes mestres do Nor– te. Apreciei os departamentos ju- venis de um e de outro, com 150 a 201l jogadores cada um, todos com fichários médicos completos, direi– tinho, controlado . Esse celeiro não tardará a estar abastecendo os dois grandes clubes. Os campeo– natos juvenis, da Federação e in– ternos dos clubes, são autênticos sucessos . COM A CRONICA ESPORTIVA Capi aborda. agora. um Õutro ponto. dizendo : - Apreciei, com satisfação, o prestigio que desfruta a crônica esportiva nos centros que visitei . Aliás. a Bahia eu já conhecia e sempre fui testemunha disso . Os clubes receoem com o maior carinho os cronistas e sabem com– nreender perfeitamente quanto lhe:s é valiosa e imprescindível a colaboração da imprensa. E sa– bem ser reconhecidos a essa cola– boração. - Na Bahia, -- continuou Capi, - a renda t otal do 'Torneio Inicio per tence aos cronistas e, em Per– nambuco. ainda ha mais : - da nmda de todos ,is jogos disputados em Recife sai 5 por cento para a Ast-ociação dcs Cronistas. a Fede– raç11.o tira a sua percentagem e 1i resto é dividido entre os clubes r relian t ef! . O PROBLl':MA DOS .JUIZES - Na Bahia como em Pernam– Luco, - continuou Capi. - o gran C:e problema ainda é o dos j ui– ze3 . Po, lá. como por aqui. o tor– mento é o mesmo . A Bahia po5- rni o meu velho amigo Osvaldo Souza e em Re:ife admirei Sller– lc:.:k, um grande juiz. Eles dois e o nosso Alberto Malcher são ílS maiores árbit:os de todo o Norte e dos melhores do Brasil . ESTADIOS A seguir Capi fala do imponen– tt, magnifico eõ.táclio do Esporte Clube elo Brasil,· o maior . mais completp do Norte, com instala– ções modernas e suntuosas, que encan;;am. LOUVORES A EDMUNDO CHERMONT Capi quiz encerrar a conversa mas, antes, falou : - Quero aproveitar a oportuni– dade para ressaltar a atuação do sr. Edmundo Chermont, na pre– sidência1,da delegação do Remo, n a excursão que acabamos de em– preender. Devotado e amigo, o presidente Chermont esteve em todos ·os instantes com os jogado– res, atento a que nada lhes faltas– se, numa assistência contínua e desvelada . Na Bahia. quando Va– vá adoeceu, contamos com a boa vontade de três médicos amigos, chefiados pelo dr . Bahiana, e em Recife o dr. Lalor Mota, veterano azulino e médico competente, foi , tambem, um irrande • 4evotado amigo. · E assim se encerra l3 convérsa do 1 reporter com Capi, o substituto cl ç Dimas Teles na direção técnica da tmbaixada azulina, o oiicio que , anteontem, rece– beu a F. P. D .. da secretaria cê– bedense. a propósito do "caso" da. última regata veio dar mar– gem a que o assunto seja levado a uma solução definitiva. Acontect'. entretanto. que a P. P , D. não reuniu no t.empo opor– tuno para apro11ar o .resultado da competição e proclamar a Tu– na campeã. Nifo o fará. agora . certamente. o atual presidente da ~ntidade. NAO SERA' PROCLAMADA A TUNA RECORRER.A' CAMPEÃ I I ~so levará a Tuna a reconer Assim é que · o ponto de vista I ã C. B. D . e como a entidade má– cêbedense é Que a regata que xima naciunal só decidirá 1J Paisandú e Tuna disputaram foi "'caso" em gráu de recurso. tudo perfeitamente regular. estará resolvido . campeão, · VAI PARA O -PAISANDú - \'1{,ente vai par~ n Paisandú 1 ·- foi, log-o. ,i, noticia. que o;- 1 ,ipressacto,; entraram a espalh~r. ri.izi,Jido uns c,.ue os alvi-azues ha– viam feitJ"J vultos!l proposta. ª" médl0 azulino. enquant.o outrl)[, di;;iam que Vicente é que s~ fõrn oferecer :,,n p,.isandü, afirmando que t~tava inclisposto com um F-IRMARA' CONTRATO CO M O PAISA OU' Veliz assinará compromisso. hoje, por um ano, com o clube alvi•azul Estamos na época dos grandes cartazes. Manuel Pedro agitou todo o meiJ CJesportlvo local com o ru - moro;:o "caso '' em que anda en– volvidu. Vicente ensaia confabu– li:i:;õl'c com dir,gentes alvi-azues. F1, fü{0r:1 . aparece Veliz, o golei– r.J ..tru;;i.:aio dr Remo, a dar a~– sunto r,ara as manchettes dos iornais. . qUERIA MUITO DINHEIRO /'. crM~a i:omeçou com umas né'– ticia:,;inhas de que Veliz havia pEdi.dc "º Remo vinte e cinco nu! c:.azeiros, para renovar co1,– tratn rc,rn e Leão Azul. - Era muito dinheir o f' rJ Rerno n ,1, r.011<:orcia va !, cliz1a-&?, então UMA PROPOSTA DO PAI· SANDú roi: que o R.?1-:-,0 não queriB. dar. , - Veliz vai para o Paisandú !. •- pasou-se a falar dai por diante. A reportagem soube disso ·,, procurou logo o presidente Nc~– tor Bastos. do Clube do Remo . O presidente a zulino foi clarn e de– cidido: -- Pois se ~Jeliz quer 1r pan1. o Paisandú . que vá ... ASSINARA' CONTRA'T.'0 HQ,JF, O conr,rar., de Veliz com n Re– mo terminará 11 2 de maio pró– ximo. Poi8. ontem, r:hegou Rn ronl1r– é'imento dA reportag'!m riue VPliz :,s.5inar:í cont.rat.o, hoje.. com 0 Paisanc1ú. d.atando-e, dP 3 de maio .. E I EM FINA IMBUIA SO' NA CAMA PATENTE RUA 13 DE MAIO, 135 ~ FONE: 3181 COMPRE O QUE QUISER E PAGUE COMO Pt 1 ... ""ll Depois. apareceu a noticia de • A..'S::SW- que o Paisandú havia conversa- ·--- -- ·– t~anetas Font .NOVAS R,ElHESSAS 30,0() - Victor Pen 40.00 - Majestic 50,00 - Esterbrook 130.00 - Vktor Pen 80,0() - Victor Pen 80.00 - Esterbrook 120.00 - Victor Pen J ~5.00 ~ Sheaffers 150.00 - Vlatcrmanr 180,00 - P;:irker 250.00 -- 'Vr.termaM 265.íJO - ;-',~ r:w: 300.00 - 0 º:::.t2nnan.1 375.0íl - :~·:c:1",harp 375,00 - Farker 51 400.00 - 1 .Vaterman~ 4~.5.00 - Sheaffers 450,00 -- Parker 51 · !100,00 - Eversharp 2 500.00- Paker ouro RECEBERAM ··LIVRARIA GLOB:O" !: ''.J" APELARIA DA MODA" Gra,,ação do nome e - Gratis ~to do com Veli2: e lhe daria, por um ano. os vinte e cinco mil cruzei- Treina o Leãozinho Cun h :i. ped~ o comparc.'c;1112::·.·:, de todos 01, aspirantes da .Tliv;, ,_ tude Remista ·' Rubílar '', pata e, – tarem amanhã , às 15 horar,. né• campo do Clube do Remo para mi, L ºdE 'dP· JI otena . · o staoo o · ra rigoroso treino. : E' indispensavel a presença •i: · todos, inclusive os seguinteR e' "- ! mentos : Jesus, Carlos PereiJ·,, : Damasceno, Quiba, Vavá, Nobre Máneco. 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