A Provincia do Pará de 10 de abril de 1947

1 OITO PAGINAS FUNDADOR : ANTONIO Li: MOS - Orgão dos ..Diários Associados" - FU~r2_:r: J .... ,.,,, L X XI BELtM-PA RA' QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 1947 ----------------------------------.....;:...._,.:,,,-----------~- p p D ASIL R NUM. 14.842 AGITADA A CA Jl!IARA POLITICA PELO CASO PAULISTA . EXTERIOR QUE GUERRA- DECLAR·A LEVARA' os ELIMJN AÇÃO DO FABRICO WALLACE DE A.RM1\ S EE. UU. A' Dialogo entre o sr. Cirilo Jr. e o sr. Campos Vergai - Congratulações com a Bahia pela posse do sr. Otávio Mangabeira RJO,. '9 (Meridional) - A sessão da Câmara foi aberta às 14 hora.,, sob a presidência do sr. Samuel Duarte, tendo a ata da &eR– ~ão anterior sido aprovada sem retificaçõe1,·, No expediente foi lida a 1TI\",1sagem do presidente Dutra remetendo um projeto de lei com exposü;ão de motivos do ministro do Trabalho, autorizando a ins– crição dos congressistas no GRANA D AS CONCEDIDO REGISTRO 1 1 E N1, AR Ã NO PLEITO Á JUV. COMUNISTA EV I TAR A IPASE, mediante o desconto de cinco por cento sôbre a parte fixa do subsidio. O sr. Crepori Franco, pessedista do Maranhão, pediu à mesa que mandasse publicar as ni.;:õrn do veto prP8idencial, e o pa?'.;cer que sôbre o mesmo emi– tiu H comissão especial de de– putados e ."enadores, O CASO DOS ZEBúS BRASI– LEIROS O sr. D0mingos Velasco, da Es– onerda Democrática de GCIJiás. t:i: atou a seguir da campanha de rlCscr~,mo feita no exterior con– tra cs zebús brasileiros, ~alien– rnndo o fato de o técnico do Mi– ui~tério eia A 6 1'ir..ultura que foi m1v;::i.c10 '<O México, ter verificado ql;e o tipo da febre aftosa que ncoTt> ·;;;ouc~e i)aís, é ti1ferente da 11ue se verifica no Brasil VC•Tv DE CONGRATULAÇÕES COM A BAHIA Provoca, a seguir. acalorado debate, o seguinte requerimento apresentado pelos srs. Aureliano L;itt: e Plinío Barreto, udenistas, Amando Fontes republie:.n::i, Lec p;,lclo Peres, nessedisia: "As- 1.:,;n1incir, no próximo dia 10 o S3ll pe,,,0 o exmo sr. dr. '>tavi-1 j\.(a!'[faheira governador ~1,:,to dr Estado da Bahia, requeremos seja proposto à Câmara. de acôrdo com o artigo 203, parágrafo ter– ceiro do regimento. u1n voto de congratulações para com o emi– nente brasileiro. e para com o povo bahiano, pelo magno acon- tecimento". · A discussão origil1ou-se com um discurso do sr. Barreto Pin- , te que oferecendo o seu apoio ~o requerimento. r,,present.1111 to- j ri:-t.,•in. nrn ~11h~t.itntivn m~_nrlandn Paulo, atacando o sr. Adernar de Bo.rros, e declarando que o PSD pa.•.rnu a fazer oposição constru– tivfl, ao seu govêrno. Inicialmen– te, afirmou o orador: "Desgraça– d:,mente o atual governador de São Paulo, levado por Jamenta– vel eFpirito de leviandade, se dis– p{ír• !'l quebrar a tradição da po– litie,a paulista. que constituiu 1.c'1r.pre um vigoroso incitamento à \fü•ralidade pública". DE RANGOON' o ministro da Justiça, entretanto, Sl1A AD OCA.O requisitou o processo para estudar o assunto .DEFESA O sr. Campos Verga!. único re– presentante progressista de Sãü Paulo ca Câmara. participou at!– vamentt; do debate. declarand.i, entre outlas coisas, que o pensa– m-,nt0 exposto pelo orador "sem criar u.11a espécie de pânico num dos K,tadof mais progressi.tas e fadadc> ,i colaborar para a gran– deza da patria". Acrescentou que o sr. Plínio Cavalcanti, estava falando com muita pa,ixão e o (Continúa na oitava pág.) Foram porém as eleições mais calmas do país RANGOON. 9 IR.) - Com a exceção de uns poucos inciden– tes causados por lançamentos de granadas com três pessôas feridas ,as eleições em Ran– goon para a assembléia cons– tituinte de Burma realizaram– se em ordem, tendo sido de– nominadas como as mais cal– mas em toda a história da ci– dade. A percentagem dos elei– tores que se abstiveram de vo– tar foi calculada entre 15 e 20 por cento, baseada nos alga– rismos revebdós pelos circulas (C,mtinua na oitava pá~.) RlO, 9 (i\fol'lclionan - Tnforma um vespertino que a "União d'.! J·uventude Comunista", a 29- de março último obteve registro como associação de existencia jurídica. Acrescenta o.ue tal registro, porém. poderá, ser cancelado. Conclue a in– t'ormação ter o ministro ria. Justiça requisitado ontem o pro– cesso referente à organização _para. o exame definitivo OBEDECEU AOS TRAMITES LEGAIS RIO, 9 (M.) - O promotor Paulo Rocha, do .Juizo da Vara de Registros Públicos, falando à reportagem sôbre o registro da União du .Juventu.de Comunista, depois de afirmar que o registro obedecera aos trâmit~s legais, observou que "a cir– cunstância duma sociedade P.s!ar registrada e ter sua persona– lidade jurídica estabelecída pelo registro, não impede que esse 1·egistro ~enha. a ser declarado nulo ou venha a ser cancelado. A dissolução, nulidade ou eancdamento do registro de qualquer associação, entretanto, não poderá ser obtida senão em virtude de sentença judiciária, por força do parágrafo 12, do artigo 141 da Constituição, qu(', ~ecJara que "nenhuma associação po– der'á ser compulsoriamente dissolvida senão em virtucle de sentença judtc;.ária. E' o 1.1.ue posso informar a respeito do as– sunto que me é proposto". eon a o s AS No V As DEU APOIO AO SR. PROPORÁ UM FRON'-rBIRA_S ADEMAR DE BARROS0RGA0 DE DAPOLONIA Reassumirá a secretaria da Educação o sr. - Novelli Jr. - Líbelo contra o P.S.D. CONTROI.E Marshall propõe &IO, 9 <Meridional) - O "Diario da Noite" escreve "'tr. 1a.••· ,-..'hn-f._... ''","' ,.,,. no.-.V\...,...,n 1 T'\,,+... n n~,i.,.,,,, ,,... ~- 4 rlo.n,.,..-:11'1" rla 'Cio,,,.,., •./ >l.".i1-l'VoA Para transporte, Apelo à Grã Bretanha sobre o uso da energia atômica LONDRES, 9 (R) Henry \Vallace, em discurso- }Jronuncia– do hoje à noite pelo radio, exor– tou a Grã-Bretanha· a procurar o desenvolvimento da energia ato– mica para fins pacíficos, numa de– monstração de "brilhantismo ci– entifico". semelhante àquela que coloca esta nação na vanguarda do progresso industrial desde a Re– nascença. Wallace, que falava sobre a res– ponsabilldade da Grã-Bretanha e da America para aar um fim cons– trutivo à energia atomica, disse : .. Tudo o que para mim significa a energia atomica, está no lado construtivo. Não acredito que o futuro dependa de bombas. Quer tenhais ou não poucas ou muitas, nada disso pode influir em nossa salvação ou na vossa. Para a Grã– Bretanha que hoje enfrenta pesa– do~ encargos economicos. o desen– volvimento frutifero e pacifico do poderio atomico, talvez possa de– terminar a diferença entre a eco– nomia abundante e uma situaçíj.o de uenuria. Todos os requisitos de cne'rgia eletrica na Grã-Bretanha poderiam ser satisfeitos por cerca de 10 quilos de combustível nu- clear". · CORAGEM E CIENCIA Prosse<(uindo, o ex-vice presi– ;Iente dos Estados Unidos disse : •· E' evidente que se o problema técnico da utilização do poderio a– tomico for atacado com o brilhan– tismo cientifico que 2 .lnglaterr2 t§.o frequentemante ·t~m demons- OGOVERNO V AI RECORRER AO EMPRE$TIMO RIO . 9 (Meridional) - Na reunião da comissão de fi– nanças da Gamara, o seu pre– sidente, sr. Sousa Costa, dis– se que o governo estavr, em :face de um "deficit" q11e aó poderia ser superado de tri',s maneiras: pela .imissão, pelo aumer.to dos impostos ou P~– lo recurso do emprastimo. A emissão só agravará. f!S dJfJ.– culdades do governo. A segun– da sugestão só pode s">r con– siderada para efeito do p10- ximo ano fiscal, consoante à. determinação constitucional. A terceira é mais aconselhá– vel. Informou o sr. Sousa Cos– ta que o governo enviará u·a mensagem ao Congresso,. pre– pondo um empréstimo púb:1- co, fazendo reviver a emissao compulsória de tit,1los em ba– ze talvez de cinquenta ou quarenta por cento. cio !mpoG• to sobre a renda. Esses titu– los, tal como as · oorigações de guerra, teriam juro3 de cinco a seis por cento ao ano. Pensa assim o governe através dessa 1.Tencla comµnlsoria de bonus, ,,eatalielecer o equlli– brio !inancelro. P ODERÃO PART ICl PAR DO DEBATE .. - -- ...... -- ..... Passo inicial do desarmamento mundial LAKE SUCCESS, 9 (R) - A dr– J ,gação brasileira propós hoje na Comissão de Desarmamento que o~ Estados Unidos organizem 1.1m nlano de desarmamento do henlis– f erio ocidental. como o primeiro passo para o desarmamento mun– dial. :F'alando pelo delegado brar,ileiril Osvaldo-Aranha, que se e:i.c"J11tra enfermo, o sr. ,João Muniz ,te,:,J•., - rou : "Acreditamos que d2~1t1·,, em breve a America possa c 1 tg, ur.wr um plano continental d~ ~ ·,m~.– mentos identico ao acoi." -..: ,,– çado entre os Estado', r_,_,· · ' ,· •> Canadá, o qual não SO!l1.en1-·· : ·,d;., - z1rá os armamentos ::ituJ_;s ,· ll'11 equipamento meramente c'•c"f 1 cLd– v0 em todos os pa1ses du rcnt:,"i-l.• te como tambem elimiua;·i •, fa - b;ico e a venda de armamentos ,1 :– !em dos limites indif.pe: 1Wvf:1•, n paz internacional e à segurctnÇ coletiva dos nossos povo2 ·•~ Em sr.u discurso, o sr. Joao Mu– niz declarou ainda : "Somo~ nn • ções que não fabricamos armG e e nem desejamos fabricá-las, e estr, - mos cansadas de sermos forçaiu:i pelas circunstancias a dispend<;~ parte de nossa economia na aqrn.. sição de armamentos". Deixou o Cairo com destino a Roma o sr. Assis Chateaubriand CAIRO. 9 (AFP) - "\"o!ta1·c1_ ao E-:-·ito e aos paises do OrleI' te i'.,,r r· i:::-, ~-u··~be que interessam grnnd~mr-~:.,_r-: 1t Brasil e toda a América La t•w ,.., • clarou assim o s~- ,.As~i; ,~;~_:n.;:\.·,: u,•iand, diretor dos Aso,,c.:·'"·-· · ~ partir de avião hoje para ,ium,, •. '-' sr. Assis Chateaubriand confcr_e!.lL' r1•~ com altos funcionários e , .._,;,:, "?:' egipciog e almoçou en1. c~-~~~n:-•r:.:;_: 1 ~ e.o primeiro ministro Nokr.,~l)> •" chah. participando ainda va:.10::; ,,11- 1üstTos e · altas personalldaaes r

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