A Provincia do Pará de 09 de abril de 1947

' d ! d A ""4ª ·•,._w.a .ouo 01 queremos e ~ ....,. 111.J ,I;. ,&; ... ..,, .L .&. .L sa o, oram e ccrc e :iO por a.dmir&m0$, como Yerdade,tro IIUll- cento, em quantidade, em re- tent&,eulo de JWl!IO m~to lação às de 1945 parr-. merca.. ~fira a ditadura - é fuvertttt- ~os da América e Airica db. 'ca". , sábado O julgam o P. Comunista, A CARTA DE MOLOTOV RESPONDER() SR. CAFÉ FILHO Sul. bem como para os do Ei– re. Por outro lado, houve gran– de aumento de exportações pa– ra o Senegal, Argélia e Mar– rocos, ao passo que a China e a Tunísia receberam embar– ques conslderaveis, embora na– da houvessem recebido em 1945. A UDN VOLTARA A OFENSIVA BtO, 8 (M:dldlonal> - Segun– do fomos Informados, muito bre– ve a UDN iniciará sua campanha parlamentar a re!!pe1to dos pro– blema.a nacionais. Seu líder fará no Senado discursos de grande relevância palitlca. &ises discur– sos devem ser esperad~ copio at.aqi,Jes ao go_vêrno, não contendo, par certo, elogios. RIO, 1 (MericUQ!l&l) - O sr. L&falete Andl'ade, -prMI.~ dente interino do TSB, comu– nicou à reportasem que na sesllio e:i:traordlnf.ria. do pró– ximo sê.be.do , o Tribunal jul– gará, deflnlttvamente, o pro– cesso referente ao pedido de oancela.mento do regtatro do Parti<lo Comunista.' Pod~oa a.dl& nta.r que a BeSaAo erliaor• dlnirla de ú.bado do TSE 1&– ri ainda prestdlda pelo ar. La.fa.1ete Andrade. pois o seu prfl'lldente efetl'l'o, er. Joé LI• nhares, somente na prõzlma sema.na . reasaumtri. o posto. Desejosa a Rússia de trocar com os Estados Unidos informações sobre a China LONDRES, 8 (Do redator diplomático da Reuters) - A carta do sr. Môlotov, ontem aqui publicada, em resposta à. do general :Marshall e·versando aõbre a palltlca americana na China, é considerada, pelos o)>aerVadores diplgmâttcos de Londres, um misto de del!àfio e defesa. :Proteatando contra o direito dos El!tados Ul1idos de, a pedido do Ao que se diz, o Brasil, con– cluiu acôrdos bi-laterais, cada um pelo periodo de seis anos, REUNIA.O DA e. N. DO PSD com a Argentina, Chile e Pa- RIO; 8 <Meridional) - O ar. raguai, para fornecimento de Nereu Ramos eonferenciou demo– tecidos de algodão. Esse acôr- radamente com o presidente Du– dos prevêem compras anuais tra, no Catête. Ao sair e abordlt- de 80 a 120 milho-es de J'ardas do pela repartaeem, a propósito dos último., acontecimentos da quadradas, pela Argentina; de politica paulista, declarou: "Vou 22 milhÕE;S de ~etros relo Chi- convocar a Conwsslo Nacional do le e de 10 milhões pelo Para-. meu partido, para t.omar conhe- guai. cimento das Informações chega- As multas ..J_ - - d1"re1·t:,M> -.... • d dBS de São Paulo. Nada mais po- ~ vu ~s~s paises CQpipra or~s derei adiantar no momento". - governo chinês, deixarjlm tropáls naquêle pais, o sr. :Molotov estl, na realldáde, acusando os norte– s.mericanos de terem violado o acõrdQ de dezembro de 1945, que estabelece a não fnterferênc1a nos a.Muntoa internos da China. Dlft– cilmente, sem dó.vida, aceitaria o Conselho de Segurança, a afir– maçio de que a presença, em ter– riiório chinês, de 6. 000 soldados ianques, constitue int.ervenção nos problemas íntimos da Oh1na. A carta do sr. Molotov não deixa ilusões sõbre o fato de que, do meamo modo que a das tropas britlnicas da Grécia, a retirada dos soldados americanos da Chi-. na con•titue objetivo de impor– t&ncla para a poUt1ca soviética. Por outro latlo, representa &se documento uma defesa contra o ponto de vista de que ' o pedido soviético seja no sentido de serem trocadas informações sôbre a Chi– na, na atual Conferência e quan– do estiver presente o representan– te chinês. concordaram em <iar aos te~ ' em dobro cldos de algodão do Brasil, O NOVO PARTIDO RIO, 8 (Meridionál) - O mi- um tratamento tão favoravel RIO, 8 (Meridional! - o sena- . to · nístro da Fazenda, responden- quan o que e concedido aos dor pessedista Novaill Filho, ta- produzidos em outros pai.ses lando à reportagem sôbre as no- d? a um telegrama ~ Fede- t sr, i tictas da formação de um novo· çao de Comércio de S:-.o Pau- es ra;n'j!.~ r9~. partido, declarou : - "Sim, reiil- lo, no qual a entidade pleiteia mente, tenho trocado impresaões fossem tornadas sem efeito as A Cetex Suspende Os com al~s dissidentes, sõbre a multas dos direitos em dobro, possibilidade da criação de. u!'1 declarou ser impossivel aten- seus trabalhos novo partido. E sou de opmiao der à solicitação uma vez que que todos os parlamentares di- . · _ • . RIO, 8 (M.) _ Foi decisiv·a vergantes, seja qual fõr o partido tais multas estão previstas nos a que pertençam, devem part!cl- regula~ento.-; fiscais; e a sua a reunião de hoje, da Cetex, par d~Slle movimento, pois, ev1- imposiçao efetua-se quando a em face da atitude assumida dentemente, nlo }?ódem ficar no infração é constatada. Se os pela indústria bandeirante. ªF: Têm, necessanam~nte 1 de se l:1teressados não se conforma– Presidida pelo sr. Guilherme f~har ª alguma orgamzaçao par- rem a lei faculta o recurso pa- A declaração ·do c;hancelér rus– so, de que a URSS continúa & apoiar decididamente o principio de nlo interfer~cia, - apresenta seu pais como desejoso de trocar informações sõbre à situação da China, não para discutir a sua situação interna, mas t6o somen– te para verificar se houve viola– ção do acõrdo de não interven(!Ao, pelo fato de não haverem os Es- sil · Filh f · d d t1dária. onde possam continuar na • • . . ve1ra o, 01 a a a pala- defesa de seus ideais poutlcos e ra as instanc1as coletivas.! que vra .ao sr. Raul Carvalho Bas- dos 11uptemos interêsses do pais". Julgam procedentes ou nao as tos, delegado paulista, que pro- E acrescentcu : - "Necesl!itamos, penalidades aplicadas. nunciou vibrante discurso fin- do o qual o representante de um grande Sindicato nordesti– no afirmou, com entusiasmu; "São Paulo ainda é São Pâu– lo". Falou, a seguir, o repre– sentante do Sindicato do Rio de Janeiro e, por fim, o sr. Silveira Filho, declarando que dada a gravidade da decisão do maior parque textil do país, a Cetex deveria, na sua opi– nião, suspender os trabalhos e comunicar ao presidente da Republica. aquelf deliberação, a :fim de que o general Dutra encontre ·uma formula capaz de harmonizar os pontos de vista da indústria paulista, com o pensamento e c'tretrtzes de seu govêrno. 7O mil guaranís desapareceram ASSUNÇÃO, 8 (A. · P.) - Um comunicado do govêrno a– nunciou que, quando os lega– listas recapturaram a cidade de Alberdi, descobriram que 70. 000 guaranis tinham sido 1·etirados do Banco, da Alfan– dega e outras repartições go– vernamentais, e que os "auto– res do furto tinham fugido ~ m o dinheiro", para a cl– liade de Formosa, cidade no à do argentino do rio Paraguai. Acrescenta o comunicado que "numerosos prisioneiros, ar– mas e mmüçõ2s foram captu– rados" em Alberd1, EM . MOSCOU Waltér L!PPMANN (Cop7rl~ht doa "~rtoe Aaaoclados" NOVA YORK, abril - Enquanto o povo e o Congresso americano vêem-se na necessidade de tomar as decisões mais graves e mais obscuras de toda a história da politica externa americana, que estará acontecendo em :Moscou? O Secretario Mar– shall deve estar empenhado com o sr. Molotov, como antes delz, o Secretario Byrnes, numa complicada discussão a respeito da agenda e dos detalhes da ocupação militar da Alemanha. Sem dúvida, há importantes problemas que mais uma vez os Ministros do Exterior discutem obstina– damente - tais como a extensão e o grau de mili– tarização, os campos de refugiados, os contingentes das forças de ocupação e os prisioneiros .de guerra. Mas se o Secretario Marshall tem de gastar o tempo e a energia discutindo .questões dessa ordem, 11e es~ tas não podem ser confiadas a delegados e pessoal subalterno, quando, como e por quem 11eráo os obje– tivos da nossa urgente politica externa examinados, planejados, explicados e executados? *. * As decisões devem ser tomadas aqui em W&S– híngton, sendo tanto mais importantes do que aqui,i– las que o sr.. Molotov está agitando e que a velha equipe do sr. Byrnes el!tá. convencendo o .secreta– rio Marshall de que devem ser tratadas por ele. Aqui em Washington, as decisões requerem um conheci– mento exato de como a totalidade dos recursos mi– litares e financeiros dispaniveis pode ser aplica!la para atender as exigências que surgem de todos os cantos do globo. Nunca foi tão nece58ario um balanço dos nossos recursos e dos nossos encargos. Nunca.foi tio necés– sarto delimitar os nossos encargos par meio de uma concepção estrategica. unificada, para 'que a no~ força, o nosso prestigio, -o nosso dinheiro e os n03Soo técnicos, que não são inesgotaveis possam ser empre– gados com as maiores prob11-bilidades de coriiseguir o màximo que for p05,5ivel. O Con~ não pede 1a- zer isso. Isto só pode ser feito em consequencia do estudo conjunto e continuado dos problemas pelas .mais altas autoridades do Departamento de Estado, das forças armadas e dos principais serViços econô– micos e financeiros do governo. *. * E' verdade que' o sr. Byrnes havia prometido ir a Moscou e prosseguir com o sr. Molotov e o sr. Bevin na guerra de trincheiras diplomatlca que eles travaram em torno dos tratado!! menores, enquan– to a situação no resto do mundo piorava. Mas quan– do o sr. Byrnes fez essa promessa, que o sr. Mar– shall se sentiu obrigado a cumprir, não sabia que os Estados Unidos iam ver-se assoberbados pelas ques– tões que agora surgiram. Talvez, se tivessemos um embaixador em Lon– dres e se a diplomacia anglo-ameriçana continuas– se no mesmo elevado nlvel de verdadeira cooperação que se verificou durante a guerra, o governo provi– denciasse para que decisões tão importantes não fossem tomadas de afoga.dllho enquanto o Secre~ ta.rio de E6tado discute q_uestões secundarias em Moscou com o sr. Molotov. Poder-se-ia justificar, mesmo nesta ocasião, a presença do Secretario Marshall em Moscou se .o seu tempo e as suas energias se consagrassem a discutir com Stalin e os chefes do governo sov1etico as gra– ves questões que têm de ser deoididas agora em Washington. Mas o q_ue não tein Justificativa, na minha opinião, é uma obstinada e prolongada nego– ciação com o sr. Molotov, que representa e conti– mla a lamentavel historia daquilo que só com muito exagero poder-se-á chamar. de trabalho pela naz. Se é essa a única maneira pela qual podemos nego– ciar com o governo sovietlco, deviam escolher-se es– pecialmente para is.so homens de natureza de ferro e paciência de Jó, que poderiam dedicar a essa ta– r~a todo o seu tempo, ~rque não teriam outra! res– pon1abilidades maklfes. tados Unidos retirado tôdas as sua stropas. l!: evidente que, nês– se.s têrmos, a discussão não cons– tituiria violação do acórdo de 1945, nem poderia ser yrejudioial à Ohlna, ainda que efetuada à sua revelía. O TRATADO COM A AUSTRIA MoSCótJ, 8 <Por David Broún, da Reuters) - ôs adjuntos espe– ciais para a Austria concluiram, hoje, a revisão do projéto de tra– tado de paz com aquêle pais, cuja elaboração foi iniciada a 14 de janeiro, em Londres. Numa sessão que durou 45 minutos, não conse– guiram acrescentar qualquer novo tópico ao relatório sôbre o pro– gresso dos trabalhos do relatório que enviaram aos ministros do Exterior , a 29 de março e que mostrava que, dos 55 artigos que compunham o trat;ido austríaco, somente haviam logrado acôrdo total sõbre 24. Ficou resolvido que os itens em tôrno dos quais havia divergência seriam incluidos no relatório su– plementar. A Inglaterra, os Esta– dos Unidos e a França chegaram a um acôrdo sôbre duas cláusu– las : primeira, o término do acôr– do do Contrõle dos Aliados à da– ta em que o tratado entrar em vigor; segunda, o fim de acôrdos referentes à delimitação de zonas, tia data em que foram evacuadas as tropas aliadas. ,Manifestando a opinião de que as tropas deve– riam permanecer mai1s tempo, dis– se o delegado russo que apresen– taria propostas alternativas a é!l– ses dois tópicos. DITADURA DOS QUATRO GRANDES CAIRO, 8 (Reuters) - O sr. Heykel Pasha, presidente do Se– nado egípcio, acusou, ontem, as quatro grandes potências de exer– cerem a "ditadura" no mundo. Falando como chefe .da delegação de seu pais, à Conferência Inter– parlamentar dos Sindicatos, que está sendo efetuada aqui, od, sr. Pasha declarou : - "ll: ver ade que existem grandes, médias e pequenas nações, porém, o mono– pólio que vem sendo feito pelos Quatro Grandes, nas considera– cões e decisões sôbre questões de interêsse vital a todos os países, tais c1,mo, redação de tratados de paz, não significa democracia e sim, ditadura internacional". Acrescentou êle que "tôdas as vezes que os Quatro Grandes se reunem, para decidir a sorte de algumas nações, as atribuições internacionais são acentuadas e o pessimismo aumenta assustadora– mente em todo o mundo. Para anular as eleições RIO, 8 (Meridional) - Anuncia– se que a UDN dará entrada no TSE de varios recursos pleitea!ldo a anulação da seleiçóes realizadas em janeiro em todo o Estado de Mato Grosso, sob o fundamento de que durarite as mesmas houve fraude e coação por parte do PSD. Os recursos serão instruidoa por cerca de 80 documentos. Um deles pretende a cassação dos diplomas i,xpedidos ao governador eleito, se– nador e dois deputados e~te.duais. A D. '•.JUAN Manifesto ·d9 herdei– ro do trono MADRID, 8 (Reuters) - Ha– vendo retornado a esta capital, ontem ii noite, de um curto pe– ríodo de férias em Santillana, pro– v_fncia de Santander, onde esteve pescando, está o general Franco estudando, segundo se informa, o manifesto do príncipe herdeiro d. Juan, sôbre o decreto de suces, são. Espera-se que o govêrno for– neça à imprensa, dentro de 24 horas, o têxto completo dêsse ma– nifesto, juntamente com a res– posta governa.mental. DISTRIBUIÇÃO DE CóPIAS MADRID, 8 (Reuters) - A im– prensa espanhola não fez, até agora, qualquer 1·eferéncia ao ma– nifesto ontem lançado. de Estoril, por d. Juan, respondendo à pro– posta de lei de sucessão de Fran– co. Os círculos reàlistas estão pre– parando vasta distribuição de có- pias dêsse manifesto. · Novo grupo político pró general De Gaulle PARIS, 8 (R.) - Os primei– ros movimentos pelos simpa– tizantes do general De Gaulle para a formação de um novo grupo político, foram feitos hoje, na cidade de Estrasbur– go, quando os representantes dos partidos "patrióticos" do Departamento do Reno, for– maram um novo comité de or– ganillação. , Esse comité será chamado "a congregação do povo da França", para aquele departa,mento. O primeiro ato, do novo comité em Estrasburg, foi a fusão de varios partidos politicos locais com dois par– tidos direitistas, a "União De– gaulista", e o Partido Republi– cano Democrático Popular. Vai substituir o sr. Soares de Pina RIO, 8 (M.) - O presidente da República transferiu, para a embaixada do Brasil na U. R. S. s., o diplomata Pio Cor– rêa, segundo secretário da em– baixada em Montevideu. O sr. Pio Corrêa, que já se• encontra a caminho de Moscou, vai su– bstituir o sr. Soares Pina. Inquérito sobre a orga– nização da "Juventude Comunista" RIO, 8 (Meridional) - Se– gundo fomos irifol'mados, o Mi– nistério da. Justiça, através de seus or.gãos jurid-icos, iniciou os estudos sôbre a. organi4'.ação da "Juventude Comunista", a fim de remeter ao presidente da República o processo refe– rente ao aBSUftto. Acalorados debates sobre o pleito naquele Estado - Um caso nacional. afirma o prócer pessepista l!:IO, _8. <M) - Aberta às 14 horas, foi a sessão de hoje, da Of.– nmra, 1mc1almente presidida pelo sr. Samuel Duarte e, poste~o:·. ;nente, pelo sr. Altamir~ndo R.equião. A ata da reunião· amer!t.; ,oi apro_vada s_em restriçoes. No expediente, foram tratados assmi– tos de 1mportancia secundária. --O primeiro orador, que foi O r•-- presentante comunista Francisco ____________ · .Gomes, formulou um tequerimen– to de informações, dirigido ao Executivo, interpelando-o sôbre quais as providências já adotadas para a reversão dos bens da City Itnprovements, depois de decor– ridos 90 dias do término do con– trato, prestes a elCpirar. A seguir, o pessedista bahiano Negreiros Falcão apresentou um pedido ao g<;>_yêrno, para que diga a sua opi– mao quanto à fusão do Instituto de Transportes e Cargas com o da Estiva. Depois o deputado co– munista Gregório Bezerra solici– tou, por escrito, que o ministro da Viação diga os motivos que de– terJ?linaram a paralisação, há mais de dois anos, das obras da construção do trecho da linha fénea da Great Western, que irá ter a Afogados de Ingazeiro, em Pernambuco. O CASO POTIGUAR Com a palavra o sr. Café Fi~ lho, voltou a tratar da situação reinante no Rio Grande do Nor– te até à realização do pleito de 19 de janeiro, declarando que a Câ– mara andou acertada quando aprovou a convocação do minis– tro da Justiça, afim de prestar informações sõbre as ocorrências ali verificadas. Reiterou que o general Orestes Lima, interven– tor federal, "esquecido do·cumpri– mento do dever, menosprezou· a liberdade dos que governava, esta– belecendo todas as censuras e me– didas restritivas das liberdades humanas". A' alegação do pessedista Deo– clecio Duarte, de que era amigo do seu partido o interventor substituído às vesperas das elei– ções, retrucou o orador que "foi apenas exonerado um interven– tor timido, para se nomear um interventor que nada temia, por– que sendo general comanq.ante de um destacamento misto, apoia– va-se nas carabinas e nas armas do Exército Nacional. para. com elas, comprimir a opinião pú– blica". UM MAL DA FEDERAÇÃO Falou ainda o sr. Café Filho sôbre os "protegidos do Guana– bara", que fazem política em seu Estado. Foi quando o sr. Lino Machado declarou: ·- "Desgra– çadamente, isso é um mal da Fe- deração". , A essa altw,a o sr. Toledo Piza afirmou: - "A questão já está solucionada: vão vender o Oua- · nabara e será, assim, retirado o divan". O pessedista Deoclecfo Duarte afirma, repetidamente, que a co– ligação democrática lovou a es– colha do general Orestes Lima para interventor do Rio Grande do Norte, respondendo, então, o orador: - "Não podiamo5 ser in– conscientes, aplaudindo medidas de compressão". QUESTÃO l'fACIONAL Explica. depois. que pediu a convocação do ministro da JJJ:.;– tiça, porque considera. questão nacional ·o que ocorreu em :;,<.u Estado, isto é, "i>, violaçtin Q Constituição da República. ao permitir o govêrno que at:toridi.– des suspendessem a liberd!I ie dtt, imprensa, oup rivassem a lil:w~c:a– de de reuniã.o e estabe!ec,"->' :em -. censura postal e t.eleg:-r..ficr.•·. _Porque afirmasse o s~. IieQ• clecio Duarte que os te!p,.,.,·a:r.&:.õ do deputado Aluísio Alve~ " 6n senador Ferreira de Sousa. i::n.. bos da UDN, não fossem t:'-tr~– mltidos. de ordem. do intetn.n– tor. porque "o regulamentn clQ)I Correios e Telegrafas não p,s?,nt',– te a transnússão de telegran12.s que não exprimam a verdadP.' . o orador assim falou: - "Veja tt. Câmara esse espetáculo; U"U dt– putado da Nação diz que t'-!~– gramas podem ser retidos em face do regulamento dos Correios ~ Telegrafas. Um deputado qu~ r"– nunc!a as suas imunidade:, " ~li suas prerrogativas. para servir ao poder, só ao poder". Pror.uncia-s~ então o H. Lino Machado : "– "Por certo é uma rne 1 1talida<ie que só acredita r>.,a palavra Ô ditadura" . Responde o sr. Deo– clecio Duarte. dizendo que 05 telegramas censurados "eram in– juriosos e manchados de sangqf, noticiando um movimento rev'd'– lucionário no Estado" . CONFISSAO Volta à carga o sr. Café Filho. dizendo que ali estava a cc,nff&– são "que precisa arrancar de seus adversários: de que houve cen– sura telegráfica no Rio Grande do Norte. nos dias que antecede– ram as eleições". Diz que a R,e.. partição dos Correios e Telegra– fos do Rio Grande do Norte não é formada por um senador, Geor– g!P.o Avelino e seu comité t:>olítico. SATANAZ ESTA' NO RECINTO o sr. Paulo Sarazate, vice-iider udenista. ao apoiar o sr. Caf♦ Filho. foi pelo sr. Deoclecio Duar~ te acusado de •'introduzir Sat.a– naz no recinto ... " Continuando o sr. Deoclecjt Duarte a sustentar o direito d~ funcionários dos Correios, de cen– surarem despachos dos deputadot e senadores. foi aparteaào pel1> sr. José Augusto. que ciiE ·-:::i: - "Há uma cousa chamada C:i:.,di• tuição, votada aqui no ano .-:as• sado e que assegura a invio''lbill• dai;ie dos deputados e senadores, em todas as suas manife~tar;ôes, inclusive a de externar o sea pen– samento. E' admiravel q,'e n DCT revogasse esse dispositivo da Constituição". Revela_, então, o sr. Café Filho, o conteúdo de SE/U telegrama, que foi ce~surado e era dirigido ao sr. José Augu~to, no Rio de Janeiro. informando que o Tribunal Regional Eleito– ral requisitara garantias à ff/r– ça federal, para a realização ~ eleições e que comunicára el .. decisão ao TSE. Prosseguin • suste;.'lta o orador qu~ houYt . - tervenção do govêrno e que to.• mou ela várias formas. lnclusl1+-e (Continua na terceira pãpna ►

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