A Provincia do Pará de 09 de abril de 1947

Helttel Cordeiro ·de Sousa e pa– rentes agradecem aos desvela,;los me– dicos A!onso Rodrigues, Maria do Carmo • Carvalho Cruz e a todos os da Asslstencla Pública e enfer– meiros que prestaram os seus servi– ços ao seu esposo e parentes do te– nente BERNARDINO ALVES DE SOUBA. Agradecem também aOB vi– zinhos-amigos o con!orto moral que lhes levaram no transe doloroso que acabaram de sofrer. Este agradeci– mento se torna extensivo aos que lhes sentlmentaram pessoalrec:1to, por cartas, cartões e telegramas e·aos que, gentilmente, acompanharam o querido morto até à sua última mo– rada.. (702 cimento. Em regos!jo pelo trans– curso do fel!z evento, o casal Soa– res do Nascimento oferecerá; hoje, em ma re~idência, uma recepção às pessoas de suas relações de amizade. CAROLINA - Aniversaria, na data de hoje, a menina Oarolina, dileta filha do sr. Francisco Pires. LEil\!'1: "O CRU~IRO" -- NASCIMENTOS Aldenor Leão Cassulo d~ Melo e Delza Ferreira de Melo têm a satisfação de participar a todos os seus parentes e amigos, o nascimento de sua primo– gênita ZAfDA, ocorrido ontem na Maternidade da Santa Casa, quarto n. 0 3. (692 - ,.. NOVO ESTABELECIMENTO DE MODAS FUNCIONANDO EM NOSSA ----- CAPITAL - --- CASA SILVA é a denominação do novo estabelecimento de mo– das oferecido à aocleda.de paraenee por CORDEIRO DA SILVA. Ins– talada à rua Treze de Maio, n . 138, a CABA SILVA p01111ue em ex– posição um ma11;nlf!co sortimento de fazendas, sedas, ca.slmlras, tubarões, etc., bem como admirável estoque de perfuma.rias. Toda.a a.a pesl!Oa.s que têm vlBltado a CASA SILVA ma.nlfeatam sua satisfação não somente pelo tratamento que lhes é dispensado como ta.mbém pela. qualidade doa tecidos ali em estoque. RUA 13 DE MAIO, N. 138 HOJE ATE' SABADO! A'.s 15 ·e às 20 horas O MAIS ENCA:0:,TADOR .E ATRAENTE ROl\l.\NCE · ~A SEDUTORA MORENINHA DE PERSONALIDADE M:AGNETICA Dorothy LAMOU R Ray MI LL AND no majestoso ~spetáculo em tecnicolor IDILIO NA SELVA DOMINGO! O sensacional espetáculo de terror e suspense! MEDO QUE . DOMINA com Joel Mac Crea e Gail Russel CAPI,,.,ULO XLVII - Fostes prevenido por uma carta, não é verdade. senhor duque? - Sim. - A quem era dirigida essa carta? - A mim, para ser ntregue ao rei. - Quem lh'a havia endere– çado? - a·.1ardastes esta a? - Não, eu a devolvi . - Posso saber a quem? - A'quelá que a trouxera, à :..!le . de Gournay . - Sentis alguma repugnân– cia em escrever estas palavras: '·Mlle. de '3-ournay está auto– rizada a entregar ao senhor Cardeal Richelieu a carta di– rigida no dia 11 de maio de 1610, ao senhor duque de Sul– ly pela senhora Coetrr.an"? - Cr~ 2,40. MODERNO: A's 14 e às 20 hora.s -- "Nin– guem vive sem amor". INDEPENDENCIA: .e,..'s 14 e às 20 horas ...;_ "Mu– lher exótica". UNIVERSAL: A's 20 horas - "0 monstro • o gorila" (7.ª série), "E' um prazer " e "0 grande homem". Vl TôRIA : A's 20 horas - · "A prl,nces_a.,~ o pirata " ·e "Noites de_ :~· HO J E .P O P U LAR H ·o J E– E S TR É IA! • AS 20 HORAS A's 20 horas _ Em primeira e~biçio n11 Pará, o sensacional drama de aventuras, cóÍn a tu'cinante RITA HAYWORTH, em A "Metro" apresenta a se~utora LANA TURNER - ROBERT SHELTON NA IMPRESSIONAN!rE HISTORIA DE AMOR A TENT ADORA (Imp. até 10 a.nos) ---– JUNTAMENll:E, DESPEDIDA l>E DO I S P AI X Ã: c?m c2!EEs ~!E~ G AR O CONTRA G.UARANí . o IR I s MUNDO Um filme para todos, com GENE LOCKHART e HENRY ARMETTA SEXTA-FEIRA! Juntos novamente Spencer TRACY - Katharine UEPBURN --em--.- S EM AMOR com LUCILLE BALL e KENNAN WYNN O•NOSSO FOLHETIM Â ESFI GE ERME 14 ROMANCE WSTóRICO DE ALEXANDRE DUMAS A's 20 horas - VERONICA LAKE, no tecnicolor ACONTECE QUE SOURICO com SONNY TUFTS A•s 20 horu - BltIAM ABtlNE, no super-drama C«A.PffÃO FúMA com VICTOR MAC LAGLl!IN · P OE IRA HOJE! ~s 14,30 e às ao · hol,ai;; LIBERTAD LAMARQUE NO DRAMA AMOR E HEROICIDADE ---- e _RAY MILLAND, em --- QUANDO DESCERAM AS TREVAS com MARJORIE REYNOLJlS, za, é a honra da França, o que t tome horas por dia. Almoçava é tudo. Diga-me a quem foi •com. seu confessor, seus bufÕes dirigida essa folha? e seus parasitas. Muitas vezes · - Impossível. mesmo ele r.í dormia sobre um - E por que impossível? grande canapé em forma de - Eu fiz um juramento. leito sobre o qual atirava seu - Desde que o duque fez um corpo quando eram demasia- juramento, disse ele, honra ao das as atividades politicas. juramento de Sully, mas na Quasi sempre jantava com a verdade pesa uma fatalidade sobrinha. sobre a França , Ninguém entrava nesse ga- - Pela senhora Coetman. - Uma outra senhora fôra encarregada de remetê-la? - Não, se à Mlle de Gournay , lhe recusasse. lt édito na lingua portuguesa - Direitos de tradução e reprodução asseguracios à A PROVíNCIA DO PMA em todo o Estado - Copyright France-Presse E sem mesmo ensaiar de ten- binete, onde se encontravam tar Sully pôr uma só palavra, todos os segredos do Estado, a inclinou - se profundamente menos que Richelieu aí não es– diante d~le, recebeu da parte tivesse, exceto seu secretário de Sully uma saudação poli- Charpentier, homem em quem da, e_retirou-se. · confiavá. como em si próprio. - Melle. de Gournay. - E poss perguntar-lhe, re- parai bem, senhor duque, que é pela felicidade e honra da França que eu tenho a honra de fazer-lhe essa pergunta. Sully ferz: um sinal com a ca– .:rca significando que estava prÓnto a responder. - Fi esta carta, por que não a entregou ao rei? -- Porque os nomes da rai– nha Maria de Médicis, o de :i.l:'pernon e o de Concini aí es– tavam com todas as letras. Mac sem dúvida ela lhe en– tregára, estando pobre e tendo grande necessidade de ser re– ccmpensada por vós, sem que seja precis('I uma aut~rização minha. - E se ela recusasse. :.... Enviai-me um mensagei– ro e ela levará uma autoriza– ção. - Agora, uma última pala– vra, senhor de Sully, e serei creclpr de todo o meu reconhe– cimento. Sull;v: inclinou-se. - Existia com o senhor Joly de Fleury, uma aixinha ocul– ta no ângulo das · ruas Saint– Honoré e Bons-Enfants, o processo de Ravaillac ~o Par– lamento. - A caixinha foi reclamada e levada ao Falais de Justice, onde desapareceu em um in– cendio. De sorte que o sr. Joly de Fleury não se apossou mais do processo-,·erbal ditado por Ravaillac no cadafalso, entre as tenazes e o chumbo :tundi– do. . - Essa folha não se acha mais em mãos da familia? . - Ela foi, realmente, devol– vida pelo sr. Joly de Fleury antes de morrer. - Sabeis a quem? pergun– tou Richelieu. ~ Sim. - Vós o sabeis! exclamou sem poder reprimir um movi– mento de alegria. Então, en– tão, vós me direis, não é ver– dade? Esta folha é minha sal– vação, o que não significa na– da, mas é a glória, é a grande- Entrando, ele mandava abrir O cardeal entrou em sua as diferentes portas por Char– casa na praç:J. Royale pelas se- pentier . te horas da manhã, despediu Cavois co;netera a indiscre– seus condutores que se decla- ção de dizer que certas vezes rara~ bem pagos e por conse- quando o cardeal, em vez de quencia satisfeitos de sua noi- subir ao seu quarto e de se dei– te, deitou-se às duas horas e tarem seu leito, jogava-se ves– pelas nov-e horaE" desceu ao tido sobre o canapé cte seu ga– seu gabtnete de pontuflas e · binete, ouvia. durante a noite envergando robe de chambre . uma segunda v011 que dia1o- E:ste gabinete era o universo gava com ele. · do duque de Richelieu . Ele trabalhava doze ou qua- (Coµti,náa amanhã)

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