A Provincia do Pará de 09 de abril de 1947

• • 1 Ol!ff> PÃGINA8 1 rotttttttâ o.to, º 1 ----- A.NO L X XI - -------~---=~~,;;::z:;:.--:!:.-:--------- -------.- --___;=--=:::1=ãs~~------ NOVA DEFINI -ÃO DA UDN FACE AO GOVERNO O brigadeiro vai assistir à posse do sr. Mangabeira RIO,, B \Meridional) - Em e.vião e.,peclal da FAB :segu~ amanhã, pata a Bahia, o bri– gadeiro EdulU'do Gomes, que vai, em companhia. de vários parlamentai:es, assistir à pos– se do 11r. Otávio Manga.beira.. Outr0,11 aparelhos condulllirAq os jornallataa e demais convi– da.dos. . . Reporteres ''associado11" RIO, 8 (Meridional) - Afim de estarem prl!!•entes à posse do ar. Otávio Mangabeira, no governo da Bahia, :seguem amanhã, em avião, para aal– vartor, os &rs. Otávio Sa.ntla• go e :Mur,llo Marroquim, re– de,~:re$ doa "Diários Aasocla– dOI". O-MERCADO DE TECIDOS i ALGODÃO Fechados contratos de fomeeimento LONDRES, 8 (R.) - As ex– :porlações de algodão, em 1945. ,vieram, em valor, em segundo -lugar, depois do café - a mer– eadorla brasileira de maior ex– portação. Em terceiro, está o algodão pluma. Embora o café tenha facilmente mantido o prl melro lugar no ano passado, o algodão pluma foi o segundo, o pl.nho o t.erceiro. cabendo o q~arto aos tecidos de algo– dao. AJ; principais razões ·da al– teração foram: primeiro. as ex– portações de algodão pluma aumentaram, de 64.000, para 353. ooo toneladas, em parte, Bem duvida, à reabertura dos mercados ultramarinos e maio– res .facilidades de transporte; 8egundo, as exportaçõc; de te– cidos de algodão declinaram, de 24.000 toneladas em 1945, para 14.000 em 1946, em ra– e;ão da suspensão geral das e~– p0rtações de tecidos, a partir NÃO COM R OM PER A. , O GENER A L P OR E M, DUTRA O sr. José Americo fará a respeito dois discursos no Senado - Será convocado o C. Nacional do PSD - O novo partido RIO, 8 <Meridional) - Afirma um vespertino haver grande inte– rêsse, p()r parte do governo, na formação de um grande partido que possa ªPo)á-lo, em vis~a do desmembra,mento do PSD e baseado no desco~ecimento da atitude futura da UDN. Acrescenta que, no seio desta ultima, está se desenvolvendo grande movimento para que reassuma ela o seu lugar como 1 oposição. E a êsse movimento não l -----. ---------,– estaria alheio o sr, Joi;é Américo. na verdacte, de plantar uma ax;– Adianta que a UDN lançará bre- vore nova, que floresça e produza vemente, suas cartas sõbre a'. me- irutos. E refiro-me a todos aquê– sa. definindo sua atual posição les que se acham _1ncompa~!bili.– facp, ao govêrno do general Dutra. zados com seus antigos partidos. Segundo essa informação, caberá ao sr. José Américo iniciar, no Sena.do, a campanha para que se pro<:esse es.,;a definição da UDN. Ouvido pela reportagem, sôbre seus anunciados disClirfios l}O Se– nado, declarou aquêle senador : - "Farei doi11 discursos: um de or– dem politica e outro de natureza administrativa. A UDN vai comé– çar wn exame n1ais largo e mais profundo da situação nacional. Os problemas nacionais serão por nós discutidos, no Parlamento Nacio– nal, enquanto os nossos represen– tantes estaduais farão o exame dos mesmos problemas, no plano regional. Conseguiremos, assim, um verdadeiro levantamento dos casos a discutir em todo o país". DESMENTIDO DO SR. JOSt AM~RICO RIO, 8 (Meridional) - A pro– pósito do noticiárfo sôbre o pro– vável rompimento da UDN com o governo Dutra, ;) sr. José Américo declarou à reportagem que ignora tudo quanto· foi veiculado a res– peito. Disse que é obra de pura imaginação e acrescentou que, em seu discurso no Senado, procurará definir o peill!llmento de .seu par– tido, face ao atual momento. Disse que, atualmente, a UDN es– tá menos voltada par,. a politica, propriamente dita, mas quase que toda entregue à. obra _ legislativa. OPOSIÇÃO AO SR. ADEMAR DE BARROS SAO PAULO, 8 (Meridional) - Elementos da bancada do PSD e os diretórios da Comissão Exe– cutiva do partido iniciaram en– tendimentos com as bancadas de várias <:orrentes Políticas, no sen– tido de se organizar um bloco da oposiçã-0, na Constituinte Esta– dual, ao govêrno Adernar de Bar– ras. Segundo a proPosta apresen– tada há algumas semanas, na reunião da .Comissão Executiva do PSD, na hipótese de se verificar o rompimento, o partido iria lide– ra~ o _movimento da oposição, orientado por uma comissão pluri– partidária. Segundo informações obtidas pela rePortagem, já estão sP.ndo estudadas a.s aproximações com a bancada do PTB, :fiel ao sr. Hugo Borghi, da UDN, do PR e do PTN. A RUPTURA RIO, 8 <Meridional) - A Co– nissão Executiva, do PSD, de São Paulo, telegrafou ao ~inistro da Justiça_: "Comunicamos à vos– ~,~ncia que o PSD, secção de São Paulo, em reunião de sua Coml.s, são Executiva, deliberou, unáni– lnemente, ceB!sar a colaboração com o govêmo do Estado, bem as– sim como manifestar seus agra– decfmentos à vossência pela ação desenvolvida. na defesa do parti– do". O Ministro da Justiça enviou a seguinte resposta: "Peço rece– ber meus agradecimentos ao tele– grama de ontem, que muito me (Contlnúa. na terceira. página) Envolve a hostilida de ajuda a Grecia à infiltr aç ão Turquia comuni st a HENRY FORD DIZ O SENADOR VANDENBERG PROJETO DE MORREU COM AO PEDIR APROV AÇÃO DA LEI LIMITACÃO 33 A N O S WASHINGTON, 8 (Reuters) - Ao iniciar os debates sõbre a proposta do auxíli(\ à Grécia e D os 1· ' ·u e R os i, Turquia, formulada pelo presidente Truman, o senador republicano Arthur Vandenberg formu- ... Dono do maior império industrial do mundo DETROIT, 8 (R.) - Henry Ford, o homem que iniciou a sua vi,da como um simples em– pregado de uma fazenda e veio a tornar-se o proprietário do mais fabuloso império in– dustrial do mundo, cujos bens são avaliados em 750 milhões de dolares. :faleceu ontem, em sua residencia nesta cidade, com 83 anos de idade. Sua for– tuna pessoal é calculada em 200 milhões de dolares. Ford foi o pai da produção em·massa dos automoveis familiares a preços ao alcance de qualquer· bolsa. e dos tratores que ·revo– lucionaram os métodos agrico- (Cont!núa na. terceira página) !ou. à TJnião Soviética, a exigência de concordar com o princípio de "viver e deixar viver". Disse o senador que êsse auxílio não constituía, de fórma alguma, nova doutrina comparável à de Monroe. Pediu que Truman fôsse atendido "em nome do interêsse norte~americano que in– teligentemente prefere u m a grama de precaução a um quilo de remédio". Declarou Vandenberg: - "0 problema contido nêste projéto de lei é o mesmo que· se obser– va em tôdas as questões refe– rentes à obtenção da paz dura– doura: é a- mesma persistente controvérsia entre o comunis– mo oriental e a democracia oci.dentaL Daí é que decorrem perenes dificuldades entre a URSS e seus DtéUtes, de um lado e os Estados Unidos e paí– se1< não comunistas, de outro. Para falar mais explicita.mente, o problema envolve hostilidade à infiltração e a.o expansionis– mo comunista. .-\ medida que êsse expansio– nisroo- se realiza, somos cons– tantemente informados de re– ceios soviéticos quanto à possi– bilidade de ressurgirem desíg– ni06 agressivos da parte de seus vizinhos. Se Moscou realmente que assaltos comunistas contra nós, dentr<> ou fóra dos Estados Unidos, estarão de todo termi– nados; finalmente. provas efe– tivas de que os nossos compro– missos mútuos, de respeitar a Carta do Atlântico e os princí– pios e finalidades das Nal)ões Unidas, serão honrados, Não quero dizer honrados apenas na palana. Quero dizer em atos. A grande ne.:essidade que temos é de discutir, de ma– neira compreensiva, as -diver– gências entre nós existentes, se possível, com tôdas as cartas abertas sôbre a mesa". precisamos concordar com a si– tuação grega, nem com o regí– me ali em vigor, Temos o di– reito de esperar que os próprios gregos construam uma demo– cracia mais eficiente e equitati– va, quando estiverem aliviados da pressão que os levou a bus– car abrigo onde puderam en– contrar". AMEAÇA DE GRÉVE NA GRÉCIA ---------- ·- --·· · -- - te,m í\saes receios, não lhe fa.lece Voltarâ o Exército a o dirf'ito de removê-los. Se nos derem uma oportunidade franca e leal, poderemos mitigar êsse mêdo, porque a.creditamos na auto determinação, para os rus– sos, assim como insistimos na auto ,;leterminaçio, para os alnf>riclino se para os outros po– vos. A seguir, exortou Vandenberg seus colegas do Senado a apro– var o auxilio à Grécia e à Tur– quia "para deter a cadeia rea– cionária que ameaçaria a paz e a segurança, em tôrno do glo– bo". Conteston as críticas do delegado soviético, sr. Gromyko, no sentido de que a política ex– terior dos Estados Unidos en– fraqueceria o prestígio e a fôrça das Nações Unidas. ATENAS, 8 (Reuters) - Os Sindicatos dos funcionários pú– blicos, ·bancários, telefonistas, bombeiros hidráulicos e de gaz, notificaram hoje à i,olícia gre– ga que entrarão em gréve ama– nhã, por ter o govêmo se recusado a lhes conceder a bo– nificação especial durante a Páscoa. O primeiro ministro grego, sr. Demetrios Maximos, declarou ter sido advertido pe– los técnicos financeiros britâni– cos e norte-americanos, de que tal gréve teria os piores efeitos possíyeis na.s negociações que se processam, no fcxterior, para a concessão do auxílio financeiro à Grécia, construir estradas RIO, 8 (Meridional) - Con– forme anunciamos, o Exército voltará a construir éstradas de rodagem; O ministro da Viação, numa exposição de motivos. propôs a medida ao chefe do govêrno. tendo o presidente Outra aprovado. O reinicio dos trabalhos rodoviários está de– pendendo apenas da publica– ç-.o do respectivo decreto no "Diário Oficial". PROVAS EFETIVAS De nossa parte, entretanto, -temos o direito recíproco de exifir provas efetivas de que Moscou não está conspirando para no scolocar, a nós todos, num mundo dominado pelo co– munismo; provas efetivas de Disse o orador: - "Não es– tamos passando ao largo da ONU. Ao contrário, sustentamo– Ja. Estamos servindo à paz, in– clusive à paz para nós mesmos, quando, em tl"mpo oportuno, procuramos fazer cessar atritos e desintegrações que, doutro modo, culminariam na guerra atômica - guerra que não deve . haver". Acentuou que a ONU não de– veria procurar a própria ruína, atribuíndo-se funções que nio possuia. Acrescentou: - "Não PERMANECERAO NA GRÉCIA WASHINGTON, 8 (Reuters) - As missões militares, naval e aérea, da Grã-Bretanha perma– necerão na Grécia, até que ter– mine a camp&nha do govêrno grego contra as fôrças dos guer– rilheiros. Segundo se soube on– tem à ncite, em fontes au'.tori– zadas, a Inglaterra e os Estados Unidos já concluiram um acôr– do nêsse sentido. Apresentado pelo governo à CCP RIO, 8 <Meri<Uonall - O as– sunto de maior importância, ho;ie tratado na reunião da, CCP, foi o ante-projéto que o president" ria República encaminhou àquele órgão, sôbre a limitação de l11r.ro na indústria e llCI comércio. tam– bém com referência ao aumento indevido do preço das mercado– rias, gêneros de primeira necessi• dade e materiais para constn1- çôes e mito de obra. f:sse ant"• projéto estabelei:e o comrô:r.• ;,i,ral de fiscalização pela CCP, d:-,·endn o Ministério da Fazenda ::obra!' uma pequena taxa sôbre os lu– cros, através do pagamento do imposto de renda, que .o comercio e a indústria são oprigados li pa– gar. Por êsse projéto são previstas multas aos infratores que major rem o preço dos produtos, varian– do essa penalidade de 2 até 6 mil cruzeiros. Para estudá-lo e apre– sentar minúcioso relatório sõbre e assunto foi, pelo presidente, indi– cado o sr. Rui Gomes. ABUSO RIO, 8 (Meridional) - Um me.~ tutino oficioso denuncía, corn grande destaque. que a populaç:,ão está sendo vitima dos abusos do!" açougueiros gananciosos. Acre~• centa que o povo está senrlo ex .. plorado na venda dos miúdos cl., boi, pois não há carne suficien·~ nos açougues. mas abundância ô~ bofes, buxo e rins, etc., que sãn adquiridos por preços elevadíssi– mos. E os problemas da administra– ção dependem, oobretudo, da ação parlamentar, adiantando: "Que– ro frisar que não há, de nossa parte, nenhum propósito de hos– ttlidade ao govêrno, sem embario do direito de critica e fisca~ao&o que aaeinala a linha. de imíepen– dência da UDN". A propósito da noticia de que, no caso de rompimento dêsse par– t!do com o governo, o nome do brigadeiro Eduardo Gomes seria l~brado para o !ut~o quinqué- Violada à Coo.. titui('ão o io G. do e

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