A Provincia do Pará de 08 de abril de 1947

:Página'- A~ADOPARA ·a * Terça-Feira, 8 de Aõril dP; 1847 _______________ . _______ ..._ __ ......... __.,,.......,. .......... _____ o r·1 e1.\ s MUNDO PORTUGU:mB CRÔNICA DA CIDADE ' Apresentação d-e Ofícl.ais nos Quarteis DIVERSAS Proibida Generais dn Ba. R. M.. e 1 a .. Zon·a Aérea Inspeção de saúde, para diversos efeitos, _no Quartel General da 1.ª Zona Aérea---Promoções e transferências na Fôrca Policial do a Emigração PO L I TICA E 'VOTO PLANTAO DE FARMACIAS Sóbre a medida que o Góvêrno Português-tomou em relação aos o Plantão noturno de hoje, ter- emigrantes, desejo escrever, em poucas linhas, o quão justa foi essa ça-feira, será dado pelo terceiro proibição de cidadãos para fóra da Pátria. grupo, constituldo das seguintes A riqueza demográfica de um país é a mais preciosa de todas. Estado - Outras notícias farmácias : E' ela que jaz a prosperidade geral desse mesmo país, ''(te garante NAZARE' - Travessa Marquês o seu progresso, que promove o seu bem estar, que lhe assegura a de Pombal, 1. QUARTEL GENERAL DA 8.a. ltEGJAO MILITAR Apresenta,çâo de oficiais : .Apresentaram-se, dia 3, no Q. O .. os cap. vet. Enéas Pereira Dourado, do S. Vet. Reg .• por h\rmino de férias e ter sido trans– ferido para a Décima R. M. e <'.O?ltinuar adido para passagem de <:0rga: dito de Jnf. João Perboire <le V;asconcelos Ferreira, do S. M. M. R., por ter sido classificado ne~•-e Q. G ., e ter obtido 4 dias t1e pr,:izo para instalação; dito de lnf. Raimundo I.ins de Vasconce– los Chaves, do Sétimo '.B. c . por ter de regressar a Por.to Alegre; seg11ndo tenente QAO. Martinia– .1.1c. -José da Silva, du S. Emb. Reg ., por ter assumido as fun– ções de encarreg-ado dos Correios, r.nmulativamente, com as que já exerce e primeiro tenente médico dr. Marcos Perelberg, do S. S. lL, por término dos trabalhos da .1. M. S. dos convocados de San– titrém e por ter regressado daque– la cidade. Transferencia de oficiais: O B. I. da D. P. de 1 do cor– tente. publicou a transferencia, por necessidade do serviço, do ca– i,it,ão Alonso de Oliveira Filho, do Segundo B. c. e. L. tSanto An– gelo, para a Terceira Cia. de Front .. Apresentaçã9 de i.ub- tenente: .#.presentou-se no Q. G., dia 3 ~o correntFl, o :,,ub-tenente Quiri– ll0 Delibio Furtado, da Segunda (:}ia Div. <sem efetivo), por ter desistido das férias, em virtude -1e sua tr,1nsfer~ncia para a Sé– . limo Cia. de Trns .. Fica adido t Quarta Cia. de Front., aguar– dando embarque. Trã,nsito : J'oi concedida permissão para o Vrceiro sargento Hélio Ma:c'elano, 192'.llf tránsito na Capital Fêdê– ta'L Trl\nsferencia 1 Foi trans:ferido. por troca, do 1.'Pl Fro11t. de Japurá. :para o di– -tn df\ Tabatinga, o 2. 0 sargen– to José Emílio da Mota e deste ·ila.ra aquele Pel. o segundo dito ~áão Vieira de Araujo Pereira. Férias: e Comando concedeu o perío– do éfP, férias regulamentares refe– tente ao ano de 1946, ao cabo n. 4.23 Gabriel Lameira Ramos Filho, iR Tesouraria do Q . G .. QUARTEL GENERAL DA 1.a ZONA AEREA -Apresentações de oficial, as– l)irante a oficial, sargentos, praças e funcionário civil : ,&,presentaram-se no Q. G.: O primeiro tenente I. G. João t:1•angelista de Melo. da Base Aé– a:,ea de Curitiba, por ter de se re– 'colher ii. smt. unidade. --o aspirante mec. Rd. R. . C. Milton Cardoso de Freitas Gui– ,narães. do Q. G., por ter de se– . Juir p :a.ra o Rio de .Janeiro em dispens11 de 30 dias para trata- 01e'rito de saúde. --0 cmt, do I>est. de São 1,uii do Maranhão, em ráciio ·n. J)CL 119 de 31-2- 47, comunicou .ciue· se apresentaram àquele Dest. · t'lor conclusão de férias os Sl-Q– •r-... i:.rr - - T .1li'7 T .ineo rlo::a 'T',-inrla nA tamento de saud O extranumerário-diarí.. t.>1 Ca - lixto Baía, conforme solicitação do sr. diretor do Instituto Agrono– mico do Norte, em oficio n. IAN 469, de 1-4-47. COMANDO GERAL DA FORÇA POLICIAL Promoções: Foram promovidos : A' gradua– ção de terceiro sargento ferrador, para a unidade em que ·serve, o cabo do E. c., João Perreira Ta– vares Feitosa, e a cabo ferrador o soldado da mesma unidade, 1'"ran– cisco Manuel de Amorim. Elevadl\ de classe :· O corneteiro da segunda cl:rsse do E. C., Guilherme Gomes da Costa, foi elevado à graduação de corneteiro de primeira classe. Allresentaçào de praças : Apresentaram-se no Q. G., por conclusão· de dispensa do serviço; o soldado do C. Q. G .. Mário Si– queira, e o do C. G. · Marcelino da Cruz Freire . Transferenria de praças : O Comando transferiu. por ne– cessidade do serviço, o soldado Be– nedito Alves de Brito, do e. G. para a C. Q. G., o dito João ·sá de Araujo, do e. Q. G., para o E. C .. --Do E. c .. para o c. Q. G .. foi · transferido o soldado Ciro Dias . Transferidos por permuta : Foram transferidos por permu– ta, da C. G. para o B. I., o sol– dado Pedro Paulo da Conceição Favacho, e, do B. I. para a C. G., o dito Egídio Lopes Filho. Exclusão: Os soldados Raimundo Belisá– rio de Araujo, Francisco Amaral, José Modesto de Aratljo e Satiro Antonio da Silva,do :S. I., foram excluldos do estado efetivo· da F. Policial. Inclusão de praças : Por necessidade do serviço fo– ram incfüidos no C. C. G. onde tomaram os ns. 118 e 119, re~pe– ctivamente, os soldados Benedito Alves de Brito ,e Ciro Dias. Essas ·praças foram classificàc;fas,. a pri– meira no almoxarifado do C. G. e a segunda como orde1~a11<;a do capitão médico sr. Clodomir Ma– raja. Destacamento : O Comando do B. T. vai provi– denciar ·para que sejam escalados e . apresentados ao · D. P., afim de seguirem destacados para os municlpios abaixo as . seguintes praças: raPiuna - 1 cabo e 3 solda– dos. Soure - 3 soldados, devendo fa– zer parte o dito Orlando Corrêa da Silva. . Transcrição de atos oficiais : O Boletim do Comando trans– creveu os atos essinados pelo Go– vernador do Estado, nomeando o primeiro tenente reformado, Pau– lirio Ferreira da Silva, para exer– c,er o cargo de delegado de poli– cia do município de A)iajás; exo– nerando o. mesmo oficial e o se– gundo .sargento Firmino Malcher Pinori dos cargoi,, de sub-·coman– dante da Q. G. e de delegado de polic;fa do :município'. de Monte Alegre, respectivamente . Requerimentos despachados : Pelo Comando foram despacha– do so.s requerimentos. seguintes : Segundo sargento do·Contg. C. G. · João Marques Palheta. e ca– ·bos do· B. ·I, Arcelino Federalino, Marioel Pereira da Costa,':R.aimun– do Camilo de So.tisa, . Francisco Quinto Sobrinho e João de Freitas todos pedindo as vantagens. do art .' sétimo da ' lei federal n. ·192. de 17-1-36 - Sejam inspecionados de saúde. --.Soldados. do C. B , Almir Sebastião dos Santos. Irineu An– gelo dai,· Reis, Silas Carlotino Al– ves, Heitor Ferreira Baía, Armin– do Barjonas ·de Miranda e Paulo Pereira da Silva, ditos do B. I., Vasco' de ólivefra Marques, Ema– nuel Nascimento Gomes de Jesus, e dito do Esqm•,drão de Cavala– ria, Francisco F'erreita da Sllva, todos pedindo engajamento. - Sejam inspecionados de saúde . --C_abo do B. I.; Antonio Go– mes do Nascimento, pedindo reen– gajamento ·- Seja inspecionado de saúde. --Soldado do C. B. José Pe-· 1 eira da Silva, pedindo permissão para submeter-f:ê a exame de mo– torista profissional na Inspetoria Estadual cte· Trânsito - Deferido, à vista da infqrmação. A' Secre– taria. para· os devidos-fins. --Solc;lado do B. I. Egídio Lo– pes Filho, pedindo • transferencia pura a Cia. de. Guardas, por per– muta com o dito d.essa Cia.. Pedro .Pat1lo tj,a. Coné:'eição ~avacho - Deferido, à yista da informação. , --Soldados do e. B. Raimun– _do Belisar.io de Arauj0, Francisco Amaral, José. Modesto .de Arau,io, Satiro Antonio da $ilva, todos pe– dindo exclusão. das fileiras desta F. P. _: Deféi-ido, à vista das informações, den\ndo• indenisarem seus débitos. MENEZES _ Rua Manoel Ba- fortuna nos tempos de paz e lhe garante a defesa durante a g1ierr11.. rata 1 70 /Jm povo que não se -multiplica em ritmo normal, que se estiola e CHERMONT _ Avenida Inde-1 se definha, que nà(I fornece aos trabalhos da terra e dá máquina, pendencia, 272. os braços suficientes, está condenado, se• não a um desaparecimento S. VICENTE DE PAULA - fatal, pelo menos a uma pobreza, 1,izinha da miséria e do avilta- Avenida São Jeronimo, 730. mento. Essa riqueza inestimavel tem, por consequência,. de ser INTERNACIONAL - Rua 15 defendida de tudo o que possa atacá-la, depauperá-la, ê.iminui-la. de Novembro, 90. 'b d • l d t d t d ·, 1 - ·t· l GUARANI _ Travessa dos Ju- .,. an ona- a ao:; esgas es e u o aqu1-o que possa wii a- a. res- runas <Mercado) . iringindo-lhe as faculdades criadoras e as energias, não seria apenas VI;EIRA - Avenida Tito Fran- sinal de cóndenavel insensate.z. Roçaria pelo desinteresse c1·imi- co, 77. noso, e isso o Govérno não quís, tendo em vista que, esses infelizes ,\ TOS DO PREFEITO O Prefeito Municipal de Belém baixou ontem .os seguintes atos : Determinando a todos os admi– nistradores de mercados da capi– tal, que não façam nenhuma loca– ção de aparadores, talhos e com– partimentos externos, vagós ou que se venham a desocupar, sem que preceda autorização deste ga– binete. emigrantes, uma vez desembaraçados nas terras a que se destinavam como mercadorias a quem nem sequer faltavam. os consignatários, eram os trabalhos forçados que os esperavam para . os reduzir à vil condição de animais de carga, ·sujeitos a todas as misérias e às mais duras provações. Em Portugal há ainda lugar para todos. Mas, admitindo que o espaço iá falte para alguns oii mesmo para muitos, esse país é dono. ·também, de vastíssimos territórios ultramarinos. onde os e,1:– cedentes populacionais podem fixar-se vantajosamente, E' para esses territórios que •'os sem trabalho" e aqueles que à.s suas ati– vidades e às suas energias queirdm abrir mais largos horizontes, de- ARRECADAÇAO DE RENDA I ver.:. Sfr dirigidos. . A Divisão de Receita do Estado l Essa tem de ser a propaganda a fazer e a política a seguir. arrecadou º!1-tem Cr$ . 228. ~58,20. A~segurar a todos os portugueses que pretendam ir trabalhar Das Prefeituras do mtenor fo- nas suas terras da A/rica os meios próprios para realizarem esse pa- ra arrecadados Cr$ 28 - 2 0B. 3 o. triótico desejo. deverá sem preocupacão constante do Estado Por– TRAFEGO TELEGRAFlCO Da Diretoria Regional dos Cor– re!o1; e Telégrafos comunicam-nos .que já se acha restabelecido o trá– fego telegráfico para Muaná, en– contrando-se interrompido o trá– fego para as estações de Chavee. Antonio Lemos, Soure e. Guamá. :it:♦::♦::♦::♦::♦::.::♦::♦::•!!·tt•tt•tt•:t•!!·!!·!!•::♦::♦::•:::: f; . . !~! IOp or tu ni da dei! * ~ A V i:! Importante organização pre- !•! i•f cisa . de um AUXILIAR, entre ?:~ ~ - i·:. 25 e 30 anos de idade, com bons ::: ::: conhecimentos em lingna in-- i•i R . . ft ii glesa, experiência comercial; de ::: ::: preferência que seja. formado ii = • ••• 1 h ••• i•: em advogac a, engen eiro ou !J • 4 :•! perito contador. :_: .. . . A V i·i Não consideramos médicos ou !~! ft X f: dentistas. Condição de traba-- !•! A V i·i lho sujeito a trans!erencia pa- !•! ~ V ••! 1·a qualquer parte do _país. Ofe- M ¼ ~ ~•: re-cemos ótima oportunidade !•! • y i·i para. o futuro na Admtnlstra- ·:.: illguês. Fechou-se uma poria à emiqrução. E' indispensável qne se abra outra, bem escancaràda. para qu.e por el4 saiam, certos de que não 1>ão em busca de paraizos qiui não e:i:istem, todas os que na wa terra não encontram ambito suficientemente amplo para a rea– lização das suas legítimag ambições. - CUNHA GONÇALVES. A IMPRENSA CLANDESTINA PORTUGUESA LISBOA - Abril Andrew bem impresso e em bom papel. Marshall, correspondente da Re11- No todo cinco ou seis deles, pro– ters, especial para o "Mundo vavelmente. saem regularmente, Português" - Eficientes e pro- tima vez por quinzena ou uma vez missares jornais clandestinos de por més; além desses. há folhas Portugal, que aparecem regular- que aparecem urr,a ou duas vezer mente e para os quais nunca fal- apenas. para de~aparecer em ccm– tam fundos, vêm desenvolvendo sequencia óe morte natural ou entre as classes operárias portu- '"!natural•,•. Há. ainda. as circu– guesas de hoje. forte campanha lares e manife~tos. de organiza– de ressentimento e · desconfia.nc ::i çõe-~ políticas clandestinas, trans– contra as democr.aciàs anglo-ame- cricões do rádi0 de Moscou e de ricanas, especialmente contra a artigos da imprensa estrang~ira, Grã-Bretanha. de critica 11 Salazar. Destinados a uma c!as~.e na o mais regmar desses .1ornais maioria iletrada, esses jornais declara ter gra•;.de circulação. De clandestinos são redigidos. em lin- tempos a tem/os publiC'.l relações guagem e termos compreenrüveis de contribuiçõe~ ,·ecebidas. que vão para o menos educado de seus lei- de pequenas importancias mensa;s tores. Baseando-se no desconten- ou· grande1- somas, A V ii ção ,da. firma, bem como bom !•! FATOS POLICIAIS 3i orde~ado. Cartas com re!eren- ?! • y tamento e na mentalidade simplis- Evidentemente, não é possível ta dos leitores criticam violenta- comprovar nem a circulação nem mente a América e a Inglaterra, cs fundos. Os •·contribuintes", declarando que esses dois paisei, naturalmente, são mencionados estão apoiando o dr. Oliveira Sa- com nome, fecticios. Dois fatos. lazar, primeiro ministro, na ex- porém, são claros: suas organi~a– .ploração e na supressão do povo rões tr::, balham rápida e oficien– português. afim de salvaguardar temente.' e não há falta de fu~1- seus próprios interesses em Portu- dos. E pode-se presumir. tambem, gal. que alguns desses jornais. P.elo · · · · ii qlas para OCF neste jornal. !•! 6 PRESOS EV ADIRA::M-sE· § < 5 ª 3 }! D o p RE s I .D I o s A. o' J·O s E ' ~~,:, ... _:;::-::•::*u-::-::•::•::•::•::•::•::-::-::-::-::-::.f: Recapturados três dos fugit-ivos - Agredidôs, os investigadores' Pela manhã de .ontem evadiram-se !'orça. sendo recolhido. 3, uma ª"g do Presidio de São Jos;, 7 deten- celas. . - Suicidio e não ltomicidio O CONSUL TCHECOSLOVACO EM PARIS NAO FOI ASSASSI- NADO . PARIS, '1 <APl - A policia de Paris chegou hoje à conclusão de ..2- ,., _ ___ ".,, _..,..,....«'",,l O epíteto mais suave aplicado menos. têm um 1,úmero de leito– aos embaixadores da Grã-Breta- res bem consideráveis . nha e dos Estados Unidos é "mise- Onde e com'.J :;ii.o impressos e ráveis fascistas·,. Outras afirma- distribuídos. não se sabe. A gente ções constituem com toda · certe2a tanto O recebe pelo Correio, como produto de uma fértil imaginação O encontra num banco de onibus. - como, por exemplo. a .afirma- Durante algum tempo apareciam ção de que grande número de por- t'bcondido~ entre as páginas de tugueses_ tinha sido pr~so, dia1:1te folhetos genuinamente de publi– da_, denuncia do e~ba1xador m- cidade cJmercial, os quais inva– gles. d~ ,<:1ue eram membros da riavelment2 sf:.'J despachados em opos1çao . . . l e:welo,)es abertos. O resultado tip1co desses ata- A conclusão lógica P- de que eram Ol1t:lot! Ylft_ll; 'rYlPnf.P~ m~.1-inft'\l•mAci!H;:; ,..,...1,.....,.,n,-1,-.., .,....,...,::, l"•Y'lualr\'ru:i.c "'ll 'YH~':: Realizaram-se, domingo últi– mo. em toào o Estado. as elei- • ções suplementares para: a fi– xaçãio definitiva dos quadros da representação partidária· na nossa Assembléia Legislativa. A exemplo. porém, do que aconteceu por ocasião do pleito de 19 de ja·neíro , no que se pro– CP.ssou anteontem a abstenção tomou aspecto simplesmente alarmante, principalmente para aqueles que ainda continuam vendo e entendendo a política atual com grande e prejudicial otimismo. De par com muitas coisas sim– ples e outras sérioo, que o ro– dar do tempo melhora. molda ou aperfeiçôa, os homens sen– tem também as influéncias do caminhar das épocas, da evolu– ção natural, das transformaçõe;; que dia a dia se operam na vida exterior. fazendo tudo melho– rar um· pouco. melhora a que nos acostumamos todos cha - mar de progresso. As gentes de ontem. fossem trazidas para assistir aos pano– ramas atuais e muito. de dife– rença iríamos encontrar em re,. lação aos povo~ de hoje. Estes, pelas constantes lições da ex– periência. apresensentam algo de melhor, de mais moderno, muito embora esse avanço, sob certos aspectos a que não es– capa o de costumes, pareça a muitos identificar-se mais como índice de atrazo. Na política. realmente. en– tram em jogo e são mesmo ine– rentes a ela todas as espécies de atitudes, nã.o importando por ii,so a forma porque sã,() elas vasadas. Não há o que per– quirir sôbre as suas fontes nem sôbre os seus aspectos especifi– cas. E', portanto, um jogo em que todos os lances são apro– veitados para a r.ontagcm de pontos. E quem mais pontos faz. claro que ganha o jogo. Tal conceito. entretanto, não pode ser extensivo ao povo, que decidic:amente não é político. O que move o povo. o que o arrasta à s contendas políticas é a própria lei , a lei que êle sempre respeitou e, obedeceu, cm perfeita coerencia com os seus principias de nunca aten– tar contra a ordem. Assism, dando a lei ao exer– cicio do voto o caráter di, obri– gatoriedade. naturalmentt> que dele o povo não pode pre1;c!nctir, isto é, não pode deixar de votar. Mas seguindo 11m principio criado e consagrado pela pró– pria lei, pelo mesmo ato de im– posição que leva os homens à uma. situa.ção de obediência, naturalmentr- Qt.~ (!~ ~– re uma falta. um(!. t.rnnsgressãtt àquela regra obrigatória. ,;urge a necessidade de cogitar-sr. dos motivos que determinaram a infração ao preceito legal, n;,, espécie relativo ao vot(I, que envolve uma conduta políLlca. Como pois. encont.rar uma. justificativa cabível para n pro• cedimento daqueles q,.1,. · se abstiveram de votar. de desin– cumbir-se como mand<J. a '. ei? Entre as cousas qt;c) n1F'sclam de legitimidade a excu~a, cer • to que não encontramos uma. bastante forte que sirva p<tra. atender a codos os cast'>~– Erro da lei. porventur1i. ? Natu– ralmente que não. ,is lei« difi • cilmente si\o crrndas. · O (lU!': semp;·e acontece n~. ela.b.oração das leis é a omis:-.'rn õe ?'<:r– tas ~ircunstancias que. quàndo ocorrem rn1. prátic,,. n~l;, 11.10 é encont:2.do o remédin 'll1 mc!o de encará-las e :anali,á.-las. VP.m Pntão a r~gra rrinium. que nada mais é do qu~ o bom sen~o. o senso comum. o din:i!,o ordinário. E por êle o Juí;\ ~ orienta. para apreciar n fato no seu verdadeiro sentido e ju)gâ.– lo afinal. E pelo que. pela ~e~unda vez em tão curto tempo. veio ri~ acontecer. é de ~e pPrcehf' r ~ acreditar que a. ki q,w rcg1lla o exercício do voto se rcssentr de uma grande f11J.h:a. em quFl incone:·am o:; seus el~bor;, rlo* res. levado,; tr lw,:r. J)Qr ·uma. que~tâo de dc~habito: não cog-i– ta da vontade do po,·o. rla di~~ posjção que o pode tomar e in i·azão da qualidacll' da:- pcssóas para quem se cxi~e o vot-0. Argumentar-r:e corn n exerci• cio do voto cm hran co c•nrii' tirr;.r deste a própria Iinalid,'rJ,, e matar no homem o se1,t icl(, da confiança. dl' confianç;i <-m si me~mo Sim. porr111r é prn~ ciw que · antes confiemo~ "m. nós mesmos para· oepoi~ con– fiar nos outros. E se e,,te.; t,ári inspiram confiança , qtie rc3ul • tado terá o votante miO lh'l concedendo o voto ms,; perml~ tindo que outros o f~çan1 ? - Na abstenção h:'i muit.P· <!I'! significativo. 8elP.cinne-~c >Ji i~ meiramente os hom1m,,. " dA110i,1 então convoque-se n P'l"º p~""· dizer 5e eles rnerec('\n1 <)'l 11á!j a confiança gerai: se J'cf!:o-tnm realmente :i vontade d<t ,-·nl"– t.ividade. A ,:ibwmção é i, Ílrina que n povo utiliw par,i a d<>– fe~a dos i;eu~ princip108, par;,. resguardar fod.os n, i;e,1,;--p;i11·i ~ ·mônios q11a:nd0 ente11d~ e.st ~ - rem estes sendo amc:>ç;,rlr_,·,. Mais é possível também que aõ~ sim não seja - O. · Pr.efeitura Municipal de Relé EDITAL A Prefeitura Municipal de Belém avisa. às pessôas que requereram compras, prorrogaçói:s ou exumações de sepulturas, no Cemitério de San– ta Izabel, cujos requerimentos, já despachados, se encontram na Diretoria da Receita Municipal :pa-

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