A Provincia do Pará de 08 de abril de 1947

tório da sub-comissão que es– tudou o tabelamento dos pro– dutos fa.rmacPuticos. Segun– do fomos informados, a sub– comissão proporá na sessão de amanhã. o congelamento dos preços dos produtos farmaceu– ticos . vigorantes à trinta de maio do ano pa:;sado. Possi– velmente .ser á estudado ama– nhã o tabelamento dos calça– dos. , r A '1 1 ·"- ~ nos EE. uu. . ·A e .lâ. INA G UARN1~OE S Pedida por Molotov a Ma1:shal1 - Fiel a à bala. sismo e cte naver, entre outras cousas, suprinúdo a liberdade cin– co dias antes do pleito, com fun– damtnto no § único, do artigo 151 da Constituição.. Afirmou o ora~ dor que "a coligação democráti– ca do Rio Grande do Norte com– parece perante a Nação, para prestar depoimento sôbre a situa– ção em Natal e sôbre a a.ção do interventor federal do Rio Gran– de do Norte que, com o prote– cionismo do sr. presidente da Re– pública a um dos partidos im– pediu a livre manifl;stação do voto. E à custa de medidas de violencia e cerceadoras das liber– dades constitucionais, postas em prática por um partido que vive das graças oficiais, esse partido, no Rio Gri.nde do Norte. foi aju– dado, na campanha eleitoral até pelas cousas pert-encênt;e;; à Na'ção". Morinigo também anuncia vitórias Rússia ao pacto de 1945 BELO HORIZONTE, '7 - (Meridional) - O secretário do Interior recebeu o seguin– te radlograma: •'Acabo de ser vitima de t errivel atentado em Resplendor, quando ali se realizava um comlcio por mo– tivo da poliSe do nm·o prefel– ~o. ParentPs do ex-prefeito Alexandra Alencar, chefiando mumeros adeptos do PSD, fi– zeram fogo contra a ass1sten– cla do comlclo. Alí achavam– se r,eunldas mais de mil pes– soas, havendo várias mortes. Peço tomar providencias ur– gentes, porque toda a popu– lação local encontra-se sem garantias, pois até o momen– "to não foram envladoe refor– ços policiais. Cordiais sauda– ções. Elias Sousa Carmo. de– putado estadual''. MOSCOU, 7 (R.) - O sr. Molotov declarou hoje em sua c11,rta :é\º secretá!io de Estado norte-athericano, general Márshall. que "a BUENOS A R partlcipaçao, na guerra da China, de forças armadas estrangeiras I ES, 7 (R.) - n~da mais fará senão alastrar a revolta e aumentar as dificuldades Noticias procedent'es da fron- para a restaução da unidade nacional daquele pafs". Essa missiva foi telra confirmam que fÓi aber- eí:ryiada em resposta à de Mar– ta a segunda frente revoluclo- shall, datada de 31 de março úl– nária no Paraguai. com a su- timo e na qual o representante Ôlevação das guarnições de Vil- ianque revelou que,. a partir de 1 1 f de junho do ano em curso, 6180 .EM VONFERt.NCIA COM O GAL. OUTRA RIO, 7 tM.) - O presidente da CCP, manteve. na manhã dP- hojP., demorada conferên– cia com o general Dutra. Em seguida. o sr. l\1ario Gomes, re– cebeu, em seu gabinete, a vi– sita do sr. João Daudt de Oli– veira, presidente da Associa– ção Comercial. A extinção do DASP RIO, 7 (M.) - Reafirman– do à reportagem o seu ponto de vista, favoravel à extinção do DASP, o ministro da F'azen– da, inquirido sõbre a situacão do pessoal do referido org'ão, , respondeu: "O pessoal do DASP será aproveitado. Há lugar para todos,, no Ministério da Fazenda e noutros orgãos da administraçã.o". a ranca, Villaoliva, Ayoria, membros das forças armadas dos Pllar, Villeta e parte de Santo Estados Unidos permanecerão em Inácio e Dalmabea, destacan- território da China, "a pedido do do-se Humaitá, Passo e .Ombú, gàverno chinês". anunciadas ontem pelo alto co- O sr. Molotov tornou claro que mando rebelde, e desmentidas se refere à atitude norte-america- 1 - d na ao relembrar que, em 1945, rus-. pe O governo e Morinigo, to- sos e americanos, consoante acordo da a zona dessa parte do terrl- que então firmaram, concordavam tório paraguaio está atualmen- em retirar suas tropas da China, te controlada pelos rebeldes. acentuando que os soviéticos já Consta que varias chefes le- haviam cumprido a palavra em– lagístas se recusaram a seguir penhada. Lembrou ainda que o f t acordo sobre a China foi assinado para a ren e, a dar combate pelos ministros do Exterior dos Es– aos insurretos. A estes se jun- tad,os Unidos, Grã-Bretanha e taram numerosos cadetes da URSS em dezembro de 1945, na E:scola Militar, que haviam si- capital soviética. Os signatários do detidos e conduzidos à pri- estavam, então, acórdes, quanto à são. juntamente com outros necessidade da unidade e demo- elementos polit1cos. cratização da China, sob a chefia CO MUN de um governo nacional composto ICADO DE MORI- de elementos democratas e tam– NIGO bem no que respeita ao término Assunçã0, 7 (R.) - O comu- da guerra civil nesse pa1s . (Continua na oitava pág.) "Os ministros dos Estrangeiros - ------------------- --------- - -------- O VALE DA DEC!Sft Sumner WELLES (Ex-Sub-Secretário de Estado dos EE. UU., Copyright dos "D. Associados) NOVA YORK, via aérea - O periodo do após- ·Se a fome e a miser;a c~U~! ~fii;;em p, c:Jentemen- guerra entra agora na sua fase mais critica. Os a- te toda a Euroua continuarLm nt:r muito temo-::i o contecimentos caminham rapidamente para uma comunismo virá, até a costa do .Àthi:tic0. A f:irê;1' do crise inevitavel. comunismo na Europa Ocident:>.l t:inãa n5.o se mos- O povo americano ~enetrou no Vale da Decisão. trou abertamente, mas penetrou muito mais n as de– Se os Estados Unidos se aproveitarem integralmen- mocracias ocident ais do oue ceralm::inte se admite. te, a oportunidade proporcionada pela sua posição, Ele só poderá ser combaÚdo q:i2.ndo os povos tive– sua força e recursos, poderão determinar o destino rcm alimentos, emprzgo e esperança no futuca; só da Humanidade e salvar a civilização ocidental. poderá ser contido quando os povas constatarem que O que decidirmos no caso da Grecia demonstra- a democracia provê segurança; e só podrri ser do– rá a natureza do curso que vamos tomar. Muitas ll1inado qua1:i~o a C:.emccrr-cia S3 mcstrc:.r positiva, pessoas argm;nentam que se os Estados Unidos cor- em vez de_ 1:al!damente negativa. rerem em auxilio da Grecia, para que seu povo man- A dec1sao Q?e o_povo 3:mioricano coníronhJ;, en– tenha a sua soberana independencja estaremos sim- volve uma mod1f1caçao funaa,nen;,al na sua pohc1ca. plesmente "tirando do fogo as casta'.nhas inglesas". Se este país .~e. rec11;,:1r ª? ~es&fio cr:1 apreGentado, o O que esses individues não querem ou não podem governo sov1etr~o ass:.1m1ra a~tom2.t1camente a su– ver é que no mundo de hoje as castanhas são tão premacla mundial._ Nao acredito qt!e o povo russo ou americanas quanto inglesas. o seu governo dese.1em a guerra, ou que esteJ am pre- . . parados para a guerra. :Mas, sê per timidez ou in- . A m~1or de tod~s as guerras t_rouxe no ~e~ ra~; r,-Jcisão, os Estados Unidos i::o::iG,mtirem hoje uma trn a maior rev<?luçao pol!tica, social e eco_nom1ca Ja nova expansão soviética, palitha ou militar, e per– regis~ra~a na h1~tona. Os .fatores determmaram as mitirem a queda das democraci:?.s européia s, a gue·– relaçoe,s mt~r!1ac10na: 1s desae qu~ 0 penodo das i;:uer- ra entre os Estados Unidos e a União Soviética será ras nap?leomcas ~eixara~ sub1t_am.~nte de existir. posteriormente inevitavel. F!nd9u a. éra da Paz Bnttanmca • _A, Inglaterra O povo americano não r._o<.l.eria cometer erro nao e mais capaz de preservar um eqmlwrio de po- maior e fatal a esta altura éln que compelir o seu ~eres na Europa ou de desmpenbar qualquer I?apel governo a red1,1zir a sua força armada. Qualquer rc- 1mpo!tante na ma!1uten_ção da ordem no Onente dução atual no orçamento americano que resulte 1>róximo ou na Asia. num decrescimo do poder militar cu financeiro dos A França está exausta. Estão prostra_dos e esgo- Estados Unidos, e os impeça arnim de assumir as tados os p:Uses menores da Europa Oc1dentaL As responsabilidades que lhes cabem no novo mundo, é perspectivas para um acórdo com a Alemanha capaz um convite aberto aos dirigentes da União Soviética de pôr e?1 ordem o cáos e de pôr !lm ao crescente para que persistam na sua politica de expansão. Até tei:nor e mcerteza se tornam cada dia menos favora- que sejam concluídos os ajustes de paz que salva– veis . . guardem os legitimos interesses dos Estados Unidos, Exceto no Novo Mundo, os povos democrat1cos e que se possa estabelecer afinal uma sólida ordem qae têm -trabalhado para manter o que chamamos internacional, os contribuintes americanos di::vem de civilização ocidental não possuem nem o poten- estar preparados para um pesado encargo. Mas esse c!al humano nem os recursos materiais que lhes per- sacrifício será infinitesimal comparado com o preço mita cooperar numa grande luta para a sua pre- que lhes seria cobrado por uma nova guerra ou por servação. Se a civilização ocidental fôr salva, será uma anarquia mundial. porque o puvo americano acredita que a sua própria Enquanto a segul'ança não estiver assegurada, segurança e a salvaguarda das suas instituições 11- o povo deste país deve cuidar de que o seu Governo vres dependem da sua sobrevivência. utilize plenamente a for_ça armada desta nação, bem A questão não pode ser mais clara. Se os Esta- como os st:us recursos ~conómicos, com o objetivo de dos Unidos aquiesceram numa extensão do dominio manter a mdependênc1a e assegurar a sobrevivência soviético sobre a Grecia, a Turquia, em consequen- das democracias rémanescentes. Só através de uma eia, cedo ingre8sará na órbita russa. O Levante, os politica de firme e inteligente iniciativa podem os estados árabes, e a Africa do Norte estarão aber- Estados Unidos esperar impedir a guerra e realizar tos à e;:p'.1.nGã:i soviética. O Mectiterraneo será in- a construção de um mundo em que as Nações Uni- cluido na esfera russa de influência, das oossam manter a paz, acrescenta Molotov - reafirma– ram a súa lealtrade politica de não intervirem nos assuntos internos da China. Confirmo, com isso, que o governo soviético conti– núa a manter o ponto de vista formulado no citado acordo. Em suas relações com a Chim. o governo soviético mante– ve e mantém a poli~iça de não in– terferencia nos assuntos da Chi– na". DUVIDAS "A evacuação das tropas sov1e– ticas da Mandchuria ·- prosse– gue -, foi completada a 3 de maio de 1946. Apro:&imadamente um ano se passou sem que se sai.. ba quando os Estados Unidos cumprirão a obrigação de retirar as tropas norte-americanas da China. Em vista de tal situação, o governo soviético acha indicado, agora como outrora, que os mi– nistros dos Estrangeiros atualmen– ce em Moscou. troquem informa- CON~l1 RA A JUV.ENTUDE COMUN STA ções sobre o cumprimento do acor- A Pol1'c1'a do R.1·0 va1· . , ··· ··~•rc ri. China". . Leu o sr. Café Filho alguns documentos ass~la.dos pelo inter– ventor Orestes Lima, pràcurando provar suas asserções, havendo o pessedista Deoélécio Duarte J;>ro– xhetido responder ao seu disctir– ao. Concluiu o orador declaran– do que, acreditava, sua oração_. bem como a documentação lida, virão tra.çar rumos diferentes para. o Rio Grande do Norte, ·'pois desgraçadamente essa de– mocacia rnnascente é ainda da– queles que se acham nas salas palacianas e, à custa delas, que– rem galgar posições às quais ~ – mais seriam levados pelo suffã,– gio popular". ''Tais troct:s de informações d d'd não só serão muito úteis, como au- . a Otar me 1 as AUXILIO AS VíTIMAS DAS xiliarão a esclarecer a atual situa- ENCHENT:Ét5 ção em relação ao cumprimento RIO, 7_ íM.) - Noticiou-se l O sr. Ma11uel Nova1·s, ua·erus· •- do acordo de Moscou sobre a Chl- "" r:.a, tanto mais ou::mto a situaçiío que, na reunião conjunta, ha- oohiano, apresentou um projeto 'existente a respeito nio é satisfu- vida entre o chefe de Policia de lei dispondo wbre o auxilio ~éria, prcvo(!anfüi düvid:ls, na opi- o ministro da Justiça e o pre~ ~s pop_1;1lações flagela~a:o;; pela" 11lão pública. qua!lto s boa voa- sidente da República, havia si- m~ndaçoes ,que se verif1c~m no tr:cle cê ;:;.::r~m ccimpridos tais do ex'lminada a situação cria- pais. Refe_rm-s~ particula~mente compromiss:is". da pela O g . - d "U .- à atual s1tuaçao da Bahia, em . r arn.e:açao . a ,, n1ao consequências das enchentes, ape- co:r.~~~N~~ Er,IBP..I:S:l-.J:'C I-1. da Jiwentud.c Comurnsta . Ou- lando no sentido àe se firmar vido , a propósito, pela reporta- u~a vez por todas, u~a polftica'. Os srs. Ma:rshl'.11 e M 0 Iotov en- gem, o chefe de Policia con- de solução efetiva do problema viaran:i cppi:1. 3 de su:i.:; ca::-tus ::-,o testou que esse encontro tives- da sêca do nordeste. Em apartes, ~r. Bevin e tambe1:1 ao er.úa !.:::?.- se tido por eQcôpo O estudo des- vários repre_sentantes _afir_mara_m dor chinês em l\'Ior,iou - ;~33~ndc _ 1v t d B h d- t informou a age:1cia "T::,.~s" , SJ, organização. E a crescentou: ~er ª si uaçao a a 1 ª 1 en 1ca " •.i.• u.TTJlf.JO "'"'".··"'LO" .. Doravante terei contactos d1· a _de P~rn~mbuco, Alagôas, Pa- ,. - ,,H _.. ,. ~ " ' . . - ra1ba, Piau1 e Maranhw, Mais tarde, a emim,rn de M'.ls- re_,,o~ com O pres 1 ?e1:te da Re- O sr. Regis PacheC'o, do PSD cc.u transmitiu a informaçf:o ca- publica. A conferen~ia a que o bahiano, discorreu sôbre as di– e:uela agench, ac1.1r.;:;.rnb •)s :r::tta- senhor se refere marca o ini- ficuldades com que 1uta a pecuá– rlos Unic.os él.e "d:1rem 2.u:,Eio mi- cio desses contactos que têm ria, requerendo o restabelecimen– Etar amplo às tropas do govano um . sentido geral, p ois como to _d~ Co~issão Especial da Pe– chinês". ;::heíe de Policia, tenho de ex- cuan~, .cnada pela Assembléia Fornecendo detalhes do oue põr ao chefe da Nação, dia a Const.1tumte, para estudar o pro- cu'.l.l!fica d·e "Gerviços" presbdos d' a os p roblemas de o~d blema e ap~esentar soluções para pelos Estados Unidos à Ch:r..a. a r ·r: . , . • em e o seu equac10namento. informação acentúa que "cs nor- .,e,;,urança publica. Oportuna- o sr. paulo Sarazate udenis– te-0.mericanos es~ão nartícular- mente darei a conhecer a mi- ta cearense, declarando' que, no mente ativos em e::-t::tbeiecer ba~es nha palavra e o meu pensa-· r.ordeste, "ou oito ou oitenta" aéreas na Chin:,., onde têm mui- mento sôbre a JuventudP. Co- isto é, a sêca ou a enchente, tam.'. tas oportunidades de levar a cabo munist a. Será para breves dias. bém ap~e~ntou u~ projeto ~br~- esse objetivo". ·• o plano inicial Afirma um vespertino que a do_ o credito especial de dois m1- - acrescer..ta a informaçiio - de Ih d i treinar e armar divisões chinesas, Divisão de Segurança Política oes e cruze ros para socorrer nào foi concluído durant:) o pcrio- e Social já realizou estudos em os flagelados. do da guerra co!.ltra o ,Tapão. Os torno da Juventude Comunis- UNIFICAÇAO DOS PROJETOS norte-americano.3 lograram ape- ta, bem como estabeleceu as nas equipar 20 divisões nesse pe- medidas que deverão ser ado- Ha':'ia, ainda, outro _projeto ~e riodo, mas, depois da rendição ja- tadas para sua neutralização autor_1a do. sr: Antomo CJorreia, ponesa,' 19 divisões foram apressa- . 1 udemsta p1amense, tambem re- da.mente treinadas ·e equipads.s. ferente à abertura de crédito Além dessa~. outras 21 divisões fo- O CASO DO REGISTO DO para socorrer às vítimas da inun- rnm treinadas e equipadas. As- P. C. _ ___ dação. O sr. Cirilo Junior, lider sim os -norte-americancs treina- RIO, 7 (Meridional) ..:'.::Ãn'fa- \ ?-ª maioria, propôs_, por isso e no ram e equiparam, depois da ren- nhã será anunciada a data do u~teresse· d~ celendade das me– dição niponica, 40 divisões para . dias, "inspiradas por imposição o Kucmintang, ou seja, o dobro Julgamento em que se pede o decorrente de calamidade públi– do que fizeram durante a guerra. cancelamento do registo do ca", fossem ·unificadas todas as SETECENTOS MIL HOMENS Partido Comunista. A r epor- proposições no mesn:i.o sentido, "Os exércitos para o Kuomin- tagem do "Di!.rio ela Noite", após es~udo da Comissão de Fi– tang, totali7,ando mais de• 700 mil tambem foi informe,::, .1 ,: ''.; :--•~ anças, a qual fez um apêlo para homens, foram assim treinados e sexta-feira próxima será rea- q1;1~ se manifes~sse ? mais ra– armados pelos norte-americanos. ·lizado O J"ulgamento ~-v' , , _ p1damente poss1ve~, sobre o an- Mais de 50 mil policiais do Kuo- - · •- ~ .".-:u, damento das medidas. mintang foram tambem treinados ra nao se sabe quem pre:nmra T d · f · d - a - d T R E ct· d o avia, 01 aprova a a urgen- e armados pelos Estados Unidos. . sessao O • • · no Ia O eia requerida pelo projeto Bâtre– Além de outros auxilies de ordem Julgam~nt<;> do processo, s~ o to Pinto. o sr. Sousa Costa, pre– militar, 22 acf.d:'m_:--s rnrnt~rcs fo- sr. Joze Lmhares ou Lafa1ete I sidente da comissão de Finanças, (Continúa na oitava pág.) Andrade, declarou, então, que esta, den- inundações, jusuncando o pro– jeto que havia entregue à Mesa, abrindo o crédito de dez milhõei; de cruzeiros, em favor das viti– mas das enchentes em seu Esta– do. .Apresentou, ainda, o sr. Bo– telho, dois requerimentos. em nome da Comissão do Plano de Valorização Econômica da Ama– zônia e outro referente ao Esta– do do Pará, todos abrindo ver– bas e dotações já. distribuldas na lei número 13, que cogita do pia~ no de obras para o soerguimepto da Amazônia, Em seus requeri– mentos, o sr. Botelho pede que as diretrizes que venham a ser ba.i– xádas, sejam no sentido de que as dotações passem a ser entr'ê– gues "in loco", Estado por Esta– do, afim de que ainda este ano sejam elas aproveitadas nos me– lhoramentos dos serviçps conper– nentes ao plari.'b de cíôras e éqili- pamento. . CONVOCADO O MINIS'PBO DA JUB'r~i\ Com a presença de 186 de– putados pii,ssou-se, então, à or– dem do dia. Em primeiro lugar, foi aprovado, por unanimidade, o requerimento do sr. Café Filho, convocando o ministro da Justi– ça, para, pessoalmente, presta.r à Câmara. informações sôbre as medfüas adotadas, pelo góvêrno, para assegurar um clima de se– gurança ao Rio Grande do Nor– te, por ocasião das eleições de 19 de janeiro. O lfder da maioria, sr. Cirilo Junior, declarou que o requerimento merecia o apoio da m.aioria dado reconhecer que o objetivo exclusivo de seu autor ,mi o de colher esclarecimentos que, uma vez prestados, •·servem ao fortalecimento do regime de– mocrático pelo qual nós todos nos batemos, sem liâmes parti– dários, mas uni.dos pela institui– ç:i.o republicana" . A convocação do ministro da Justiça tem o sig– nificado histórico de ser -o pri– meiro secretário de Estado a comparecer a.o Parlamento_, du– rante a vigência do regime repu– blicano no Brasil e por fôrça de dispositivo da Constituição de 1946. MONTEPIO MILITAR Foi também aprovado o proje– to 24-A. de 1946, que dispõe sô– bre a contribuição, para o mon– tepio militar, por parte dos cabos da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distl'ito Federal. Falaram sôbre o projeto vários oradores, tendo o sr. Tristão da Cunha se manifestado contrário ao mesmo, por entender que acarreta aumento de despesa, sem indicação de fonte de receita cor– respondente. A SITUAÇÃO . DOS REFQRMADOS ' A seguir, foi posto em votação o projeto 26-A, que regularira a situação dos reformados e apo– sentados pelo artigo 177, da Cons– tituição do Estado Novo e que teve um parecer, com substitutivo, da Comissão de Justiça, enquan– to que ,a de Segurança se pro;– nunciou favoravelmente. Defen– deu o projeto o seu autor, sr. Eu– clides de Figueiredo, mas o sr. Tristão da Curlha, al~ando que êle ·acarretava aumento de des– pesa, requereu fosse solicitada uma audiência a Comissão de Fi– nanças. O sr. Euclides de Figuei– redo afirmou, então, tratar-se de um projeto d\l. direito, que resta– belecia a Jw,tiça, nada tendt a Comissão a dizer sôbre éljl. OUTROS PRO;jE'l'ôl:J APROVADOS Depois, foi aprovado, em i:wtl- (êontinna na ô4ta.:va pápna) boje na-Assembiéia do 1<::Stado vio– lento ataque de ambas as par– tes. NOVOS RJWURSOS RIO, 7 tMeridion.al) - Conti– núam chegando ao T . S . E. re– cursos referentes às eleições de !9 de janeiro, em Pernambuco e Rin Grande do Norte. Ainda boje fo– ram ali recebidos mais 7 recurso11 do primeiro e 8 do último. Serão os mesmos ju1gados no mês cor~ rente . VITORIA DO SR. GEORG 't.NO AVtLIK'o RIO, 7 (Meridional) - Em sua. sessão de hoje o T. S. E. deu provimento ao recurso do PSD ~o Rio Grande do Norte contra a de– cisão do T. R. E. daquele Esta– do que anulara a votação da.·ter– ceira secção da comarca de Nova cruz, sob o fundamento de que ti– nha havido coação por parte do governo sobre o eleitorado. Com a decisão tomada hoje, mandou - se apurar a votação no local onde a corrente pol!t.ica do sr. Oeor(i– no Avelino tem :;;obre a colige.~ democrática a maioria de 72 vo– tos. -------·-------- A QUEIMA DE PAPEL MOED Explicação do se dor Ivo de Aq · RIO, 7 (M. 1 - Na. sessão de hoje, do Senado, Ioram empol– sados os novos representantes srs. Fernando Tavora, Jorfes Santos Neves e José Neiva. O primeiro orador, na hora. do expediente, foi o sr. Mwrio Ramos, que justificou o seu. projeto de loteamento de ter– renos do palácio Guanabara, para construção de casas, pe– los · Institutos de Previdencia. Disse que, em face da. carên– cia de .habitações, lembrara-se dessa providência, conseryan– do-se, porém, a residencia pre– sidencial, que passaria pelas necessárias reformas. Desse plano deu conhecimento ao presidente Dutra. que não só aplaudiu calorosamente a sua iniciativa, çomo ainda lhe so– licitou apresentasse, com ur– gencia, um projeto de lei, re– gulando o assunto. Nos deba– tes então havidos, foram a– cusados os Institutos de Pre– vidência e a Fundação da Casa Popular. Em seguida e a propósito do aparte, na se:ssão anterior, do senador Càrlos Prestes, o ora– dor passou a fazer novas con– siderações sôbrt a inflação e a deflacão e tambem sôbre a queima do papel moeda, re– centeménte levada a efeito. O orador seguinte foi o se– nador Ivo d'Aquino, que. como líder da maioria, deu explica– ções à Casa, a propósito da in– cineração de cem milhões de cruzeiros. Disse que isso re.. sultou do seguiritP.: o Banco do Brasil devia cem milhões (Continua na oitava pagina)

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