A Provincia do Pará 06 de abril de 1947

A PRÓ'fflfCIA DQ PARA Domtn«o, 8 de abril de 1941 O AMOR PLA TONICO A~ectos da assirnila~o e.. . O telefone tilintou... ,CuUnua.çlo da 8':Hma pa,tna) un. .,.atos:o. clnco atos • tlffl •· Joac,. ou melhor, em dnco ato.. A cena prtnclpal 1t1 desenrola llO ano de 415 A. o .. DO camlnho que lewa de Palen. • Atenu, a una J qu1lome1roj d:i Capltal, em ..ca,,11. • Adlon, .,-ande poeta triateo. llomem de fortuna PealOll.1 e am.1- IO de E'Urípedea. Conta ArUtóta.na que ele poa– sul& a pcl aJq e tina. u telçõca anc!oeu e a •o are.mlnada. Dlo– stnet tu.relo ded..lcou-lhe un. YW• - qu• dtzlam: '·Qua .n.do A1iton btlJua E'nt'ie meus Jãbto• minha aJma [pan•a olhando: E ili dealalectda. Plca•a tora do corpo...• Cont.a.n Socn.tes por e.. 6poc& '3 &nOI de ld3dc. O motJ-;.. da ktttulla era come– morar o trtunro de A1iton nu Ollmpladu, como prtmetro ~ triclco de Ate.nu. O cot:tume e - pratica doa ban - queta, no fundo. eram a rrml– n.l.lUncta de um oftelo •arado, pa– ra o qual 1e convtd.&nm 01 mem- 1'roa da lttbu que davertam par– \tcipa.r da presen.ca de Zeus. o ta– to de comtt e beber OI meamOI aJt– mentol, e no nm do reputo, aa– mrtcar o Ttnbo, beber entoar ~ 1Doa a Zew , mutto 11&nltlca• UTO, A Academia de Pl&W era um• toeledade DUN.a condições, um uma d utrtn• ttu, mu com u ca~er1atlcaa euenctat.a de uma ordem rellciOli ·. Seu. membro. ae reuntam todos oa meacs. no dia do nudmento d.o mestre que coinci– di& COl'Q o c:e Ai,oto Dei!' ' para rullu.r u·• ~nquete, ,lf:1(1 • ..:o d' uma eonnruçlo tllo.órtca. Aconteceu naqude dia, qur ao dlr1&1r-ae pal1' a cua de .\j:6.ton, na companb~ de Arbwdemo, 5o. cratea ae dele'fe em uma cua prox-1- ma. ln.JPl'rado por uma certa Yóa:, dl– tuente da •õz humana, por uma ettt& TÓZ dlYlna, como a uailrl– cou Plallo. • o de.Unha aem– pr n"" .Q'l.Ol'J\Ulto '1e astr. Quando Socratu apareceu, de- 1)()1.a de procurado i,or um eacraTo que Toltou com a noticia de que ele estaY& at.ono, IOdnl:l:o. Junto ao porUo de uma cae& Tlzinha. A,aton conYldou--o: -Para c6, Socrata, delta-te 10 mue lado, pot. quero a.abouu um pouco da sabedoria que adqutNte •o medicar aob o alpendre>' 1t Socratel conteaaou numa lma– sem de lron1a flameJani.e: ..Bom una. Agiton, que a aabe• tlorta roue de tal natureza que JJor aJmples contato de una com nA outroa correNe do mala cheio ! para o mala Tailo, como a •sua m tre dot, nuia comunicantes. Se tora autm, lounrla aoa deuu,a t.ar ae.ntado Junto a ti, porque Jma;:1n0 que bania de ur-me chtlO da abundante e clartaalma ga. ~dorl• que pouuea". Apion percebeu o colorldo da Jron1a • convldou--o para a cela. 'rraTOU•U t.m Hl'Uld• um• P •lesc.ra tm torno do vloho, na quaJ E'rl– .:1.maco pro•ou que o u:ea.o da ~bida 6 fUnctto ao homem: e aconaelbou que bebeue.m, nio para Je embrlas•r, ma, para a:ozar o bor do Tlnho "principalmente 1uando a cabeça ainda eeli ton- 1& pela orgia d• • •pe.ra ". Plal&o de.J.xou da mencloosr dola faU>I lmportant.N: pnmelro. • optntlo de Bocratm - "que oa 'tlcJ.oa Tht.m para comPr e para bebe.r.-e.oquanto oe .bomena de bem ~bflm e comt.m para t'ITu". ~n- 410 •.tt comum em At.enaa ele•a- 1e-.noe banqutee uma aaudaç&o retat.ha t.()11 prazaree da meu: "A prlme.Jra taça , para a .ide., ~ 1 ae.,unda para a ale1r1a. a te.r– utra pua a TolupJa e a quarta pa– ..ra • dl'lm~ c.la" . Mal H retirou da cena • Jo– •em naullat.a, Z:rblmneo recuou ot ,erMM de Eurtpeaea: ..o QUl!I •ou dlur n&o ' COUM [minha", g repeUu a admtraç&o que Pedro m.oatra•a de n.r que o. P0fllaa ha- T'tam dedicado hlnoa e cançOH a todoa oe deuaes rne.not ao Amor. Nlnguem H atrneu a celebrar dlf• namente o Amor, dd11ndo--o no u– quec.lmento. Se 'fOII pa.reee &Mim, ('ODUnua, Nt~ dne ae.r o uma da noua con•erH. Cada um due pro– nunciar, o rne.thor que puder, um d OR-10 ao Amor, a pa.rttr da M· querda para a direita, denodo co– meçar por 7ed.ro, porque "~ un– ::::...~• ponLa • 6 o autor da Os amla:oe de Aa:6ton que cele– braram •uceeeha.meo te o Aroor. foram : J'edro do Mltrto01, filho de Pftocl•. dlaclpulo e e.ntwlaata de Ll.\11; PaUAAn.lu, orador, que ae re– Urou, ma.li t&rde, em compaohJa de As6ton. para a c<irte de Ar– quelao. rei dA 14acedonla; &rt– •lmacó, m6cllco, filho do mktlco Acumen.01. •miao de BJplu; Am– tdfa.nes, celebre poeta comlco, 11 • tlrlo. que conta1bulu remot.amen– k para • co.n<l"naçlo de 8ocratea r 1 4po.nlando-o oomo corruptor da Ju~ •e.al.ude na comfclla .,A• NuTe.n,c..· A.lcebladee, dlac.Jpulo e aluno favo: rito de Bocnt.e.; e. llnalmente, 6o– c:ralea, qu• at.rtbue o que nl dl.zv a Dtot.lma, aaeudoU&a do tetnplo de Z1m, na A.readia. A respeito da JdenUdade d1 Dlotlma b6 Tal'lu lendu e btpo~ tu• .HA quem dl,ga que DloUma 1- o proprto Plat&o, uprNa&ndo a aua ma.o.e.Ira de Ju.Jp_r o amor: ou eottatet: que criou .._ tanta&la com • llnalldAde de laur-&e mo– Getto • enalnar modestla aoa oom– pan.bt '.lrot do S.nquate. A Yt'.rdaele • que 8oC' n.t.ee l't'U· de 6 Mulllu • mata terna hotnt'– D..alflll: "' e.ra lUDa PffM>ft .. bla t'ln m\LIUMIDJU OOU.... ,." "a t'la dt'YO o que ae..l tdaU•ame.nte ao Amor'·. m quem suponha, a.lnda. \t'alar• M da perwon&Udade lhonl de duu elUDM de Platlo. que • ~ul.am 0 mmt..re por onde de ta. •tstlelu de rouJ)M m. .ucu.U.nu . N&o ~ \odU ...,. blpoteaN lnWlnmenta t&J.u.a e Dlotlma •cJ• um nom• hlatorlco. como dl a f'Dte..n.der 8ocnta 7 &te. oplnllo par«:e mata acertada. O. protagonl.atu do drama a&o PM&OrM conbttldu: aabe-ae a nua. ç,o. o luaa.r do nM<:-tmen~. corno creteeram e motl"ff'am e o que fl– ...-ram cada um. dt'lt.11. ApellA.1 .o– bre • emteocta •er-d•delra ou nlo de Dlotlma palra uma d1.hlda. Por que l.rta. Platlo entre ta.nt01 raonagen.1 ""'°'· Inventar um an~a 7 s. 10 propoalto coo 1.s– la rm render 1..-ulto • &lulhu. po. ert.a atrtbu..lr o dlM:urao de ao– ~tcw a aua dlaclpula t.atfola de "-inUnela. Dlotlma nlatJu COOJO A•pa.ala F'tn outro d.rama de Platlo. ba UJna paaugirm ondir Menul'.no de• clara • tkXT'&tu que o Sf'Dado de– ,,.rta l!le~rr o orado.,. que tul" <!e pronun<.Jar o rloa10 dos iiuer– tiriroa mortoa no campo dir Mtalh• rate. admirou-te da dlflculda• de de 1pr encontmdo um •tanlt'n_.... r-ra ratu ªºª HIIS COnC"I.Udft.o. •obre 11.,1 letrt!\ dr n, •~r •f. fAc:1. e se prop6A • rad-lo na- c:- •!"' momento. Ma• •ntu pr•• ' .u: '" \.1f'm pode 1urprcenl1er-ae de• r i da a:1.11rr que .-.prirnc.t retorl• tt 1,r I pr,..ra-::so:--a h4.'>•I d" <"1• J , ~1·• ~Iram rxrt"l"n~~ ONdO~ I\,., M)i);"'(lU ..o uni (4HC 11(.o tl'.ni 1hal e.ntre a. srel'J':, ftflro-me • Ptttclee, tl.lho de xanttpo". Kenua.Ao lnterrompe: - "'Por Tentura alud• a Alpa– m 1• z Socntea rleltou o dlKdno que d.l.u• ter ou'1do da amante de Pericies. Mpul.11 ua Tttaad• em retotl– ca e poUUca; foi a. m•tra de Pe– r1clee e Socntee:. Foi a mulher de qJem oa gregoa dlz.lam com orsu– lho: "'da cintura p&n1, clma, i um.a perfeita d.ama; da cintura par& be.lio, uma deu:--... o. antatu n- 1:e.ram dela um 1lrnboto e a repre• M!Dt.aram como uma Tlrge.m. uma amamna, um.a alta NCtrdoth::a, umA deuaa do amor. Contam que Pldlaa se desespe.ra -.a, untando re– produzir a doce urnura daquela cuu.. a tocada chama daquell!S lablOI e o aua•e rnplendor da– quela cabeleira. O •elho art.bLa quebrou oa pincela e a palbet.a e ptua0u a reprraent.ar em pedra. e rnarmore o qur, atlnal, tugi& l lm– prl'Ut.o de luz poulTel: a beleu Aaputa. Dtotlm& ulaUu, como MpHla. numa. aocledade onde apena.a 011 home.na Unham aceeao. O dlacurao de Socratn est6 dl• •ldld.> c-m duu partes: a DAtU– reu. ou melhor, o mito do nu• cimento do Amor; e oo bendlcloa que ele ort.rece aoa homen.s. O mie.o do na.aclmento do Amor 6 a mala camprtt.iulvd du c.rtacOM poeucu de Plat.lo; i clara e racU de t.nUnder, t.mbora 01 uegetaa rr– clamem preTlamente uma expUca– cAo do papel que representam 011 1enlos na teologla platon1ca e du proprleda.dea lmortal..s da alma. De maneira •lmpla, lngenua. 1uperfl– ctal, podemo. comparar OG senloa aOA anJoe-do catollcl.1mo que guar– dam o. hcmeiu. lnspl.ram-001 e Atnem de medtanelroa. entre oa mesmoa homeru e Deu.. A alma sena do principio da lmortaltdade, t dotada de moTlmento continuo, nlo tem principio nem fim. encar– na-MI pera 1er•1r a um col'l)O e dt.l•a-o temporariamente a.ti Ini– ciar outra Tla1em, caao aeJa pre– cuo. O Amor , um 1enlo, cujo corpo 4 dreo e a vida eterna. i: um Hr animado, aen1hel e dotado da !a• culdade de raciocinar. Ora parti– cipa do morta.l ora do Imortal; num metmo dia apa.rece e desapa– rece, acotoYela-ae com os bomrna • aproxtma-se de Deu.. Como foi 1er&do por oeull.o do na.aetme.nto de Afrodite a deuaa dA harmonJa e da beleza do Unlurso, tem tncllnaclo pelo que t belo e &raciolo. Seu pai cham1na-1e Po• roa, o deu• d• abundo.nela, da ri• queza do eaplrlto; e. aua mie Pe– nla, a personlflcacio da neces.11- dade, do deMJo lnu.tWtlto. O Amor, !Uho de um cu.ai dominado por aentlmentoa contradltorloa, , Juatamente a harmorua doa con• traaua. Da m&e herdou a pobre:u : ..anda •uJo, descalco, ae.m lar, dor– me no chio. sem leito nem confor– to". Por tntlu6ncla da naturen. do pai 6 belo. audaz. •·conatante • srande caçador: está aempre a de– liberar • a un:ur maqulnaçõetl, a de– aeJar e a adquirir conheclme.ru.os , tlioaofa durante toda ,ua •Ida; 4 grande feiticeiro, maio e 1orta– ta ... E' o anseio lntena,o de. con– qulltar o Belo. expertme.nt.ando com a-randna dalma u Tlclssltudea do de.Uno como untca poMlbllldade de alcançar Juntamente cQm ele a perrelcAo. O beneficio que o Amor cauaa aos homen~ e.U. em dlm1nulr u TtA– geoa da alma, concedendo • ria. o a(RQ eterno da lmortalldadir, pe– la contemptaçlo da. .. beleza pura, almplea aem mlatura, a beleza nlo re•taUda de carne. de cõre~ e de Ta• riu outru cousu mortal! e aem T&Jor - a Beleza DIYlna... A prlmelra. detlalçAo de amor platonlco t poi., - desejo de Imor– talidade. Como podt.r6 o homem obter o cobiçado bem da Imortalidade? Os upfril.Oli Tulgarea ruem coin– cidir a lmortaUdade com a rama duradoura, o escandalo d.a rama. pro•ocado. de qualquer manetn.. pe– la pratJca de uma proeza que n– ponba a Tida a um ira.ade rl3co ou atra'fla d& uecuclo de u.m cri– me. Um obscuro pa.,tor da Jcnla, Eróau-ato, abrazou e reduz.tu a ctn– h-11 o t.emplo •:1m010 de Diana con– tado por uma du . e.te mara•llbu do mundo. WOTldo do me.amo deseJo um Imperador lnce.ndlou Roma, e 08 Unmo. oprimem, fazem e.nlouque.– ce.r. mat.am , roubam. arrulnam a pau-ta, deslroem a propriedade e. a– mordaçam a Uberdade naquele. Que oo con\rartam. Vaidade du nJdades. Vaidade de \od a.a co~ terrenH. Vaidada que ee coraome com o sol no poeoLe .. . Pftra a Imortalidade hl dola ('a– mlnboe: o mala plano t o da crla– c&o da be.leaa, conforme o corpo •·Aqueles cuJa recundldade re&ldt. no corpo. talou 60Cratn. dirigem-se da preCt.re.ncla b mulher~. e a.aalm rr•– Uum a aua manel111 de •mar, acre– dlLaodo que pela crlaçlo de fllhoe at1n1em a lmcrtaltdade, a cele– bridade e a Ce.llcldade e.ternu- . Por eue. Nlrada Aber'8 e florida, anda o Amor n• ralna da.a gran– dee caçadas A ,ua predUeç&o , ~lo. Jo•~u.a. na tlor da lnu-perl– enc.la da Ttda, porque. ,e delx&m prender l•cllmcn\e nA1 armn.cUlbu e .e colocam na altu,_ ra•uravel dN ,uu ar U N'eues Jovens da r1lma. homeua de toda& ae ld.ades, que. cotau,uem a rnalorta, o dneJo de lruor\alldadt M e;,i:pandr uo de.neto de criar a beleza &q:UildO o corpo. o belo ' wll.o a mulher, a quem 01 ae.11t1- doa do hoou1m t.n.1iaflguram num lt'r Imaculado. mesmo que ffJ• pe• camlnog,, e fa.z:em dela um ae.r de. hnarc..l•t!I rormoaun1. meamo que tenha o talbo n,.,uco. Na •rrdade.. o tlltro rniglco que deiperta o amor e taa e.nlouquec~r de paixão uAo t abaOrYldo l . -i.ta dr umaa rorinaa UltrlorH beni l!&CUllur'llda.a A p...1- >.lo n-..ce do lntertor do hOmrm ~~ o uterlor da •Ida; n-.ce dA •lbraçlo da alma, que encontrou a ·que lbe t MmrlhaDtfl. Todo~ de– ~•1:&m procriar no brio. mu e-a– da um ama ap&l.XOIH,damenle ape– nu aquela que lhe t ,rmelhantt' A outra •la para atlnalr " Imor– talidade ~ pedrego.», Upera, to- 11reme, quue Pt'.~n<llcular da er• ra ao ctu. Chama-ar d.a crlaçAo da ~ua. HIUD.do o «-&Plrlto .iPota. rcpetlu Socratea. ha ptt• soaa qUf! mal• dttt.Jam c-om a al– ma do que com o corpo - e elA ! mal.a prolUtca ainda que o cor– po - l'Mft anulam por criar aqui• lo quf! l alma C'OIDPf!lt. concebrr. Que crlaçlo urá «ta 7 5 a da prUdt.llCla r • du d.t'.Dtllla •lr1.U• dt"tt. E' a crlaçlo deu bomeru • quem c:h_amamoa poeta• e de to• do, oa a.rt.lat.u dotad01 de genlo nlador. D.la• a parti" nu.ta Impor– tante e bf'la da sa~orla f a que ae refere • Of'lllD\zaçlo polluca doa Nlada- e da ramllla. e. que de• nomlnamo. tempt":rança e Ju liça . A \H:kza 14!t1Undo O esplrllo e - ti no :tmõr l ubedorla, que ,. "º m~o ~c.:npo Clencl11 «- •lrtudr O 'l.''" d Ja criar o belo. i,undo o etplrlto. dne c:omunlC'ar n,,e ao– 'º a. tOdaa ª" alma.a . ~ ruoaoro. propa"ar e dttundlr a !Uoao!la , a virtude polltlca; "MI T)O'"ta, ro– ml'lntlata, d.um, tul'lo, pintor. ~ - 1•,tltor. 111u lco. 11,:prc. ,.; º"' •u11. ro;ml\ i11 4 ,1;r:1C:. \li ldc1.) (' SCII llO· der de criar o belo. "O lntellacnte ttin um direito ~bre • tcnorante.. MCtenu Platlo, - o direito de lnatrul-lo... Aqurle que a.,alm pro– cede, ama conrorme Platio. por– que o amor'plalooleo - como po– de 1tt detlDJdo - i o deaeJo de lmor1.&Udade, at da értaçlo da beleza. ae do o cqn,o R&l;Ddo o eplrl!-0. Stnbor«-&. ' . , . . 'Um dla rm que Socratee , pa.ue– an pelos campos de A~u. foi ,adTertld.o por um ceda TÓZ dl•l• .oa que. o Impediu de atranaaa.r o arrolo lllaao, a.ates de oterecer 11011 deuaea uma e.-placlo, como ae bou– -,e,aae cometido aJ.auma Impiedade. O meetre parou um I.Mtante à ,ombra de fronda.a ancre e Pt• ntt.enclou-se ali mesmo do pecadÓ dl! h.a•rr !tito um dlacunO o!rn– alTo 10 Amor. Te-.e Socratea recrio de ur cut!gado com a perda da luz doa 01h01. ca&0 nlo cooteua.ue lmN:llat.amenui a proprta culpa. ..uatm ele proced~. t. no final. ps- . ra conqulatar a. 11:eneroaldade do OUmpo, peq ;unt.ou a Fedro: _ ..Nio convem que racamM uma prece aoa deu.ses daqul aotes de DOS retl!"lnDOI ?'" Pedro concordou. E e com a pr,– ce dt. Socrates que termine, no an– fflO de conseguir a munltlcencla do lf!DIO do Amor para oe J)«a(SOI que comeu: ..O' Mlntrva, deuaa da prudtncla e da aabedorta.. e -.óe outru u Mu– ga, lnaptradcru doa artla-ta.a crlado– rea da beleu aegundo o uplr1to. ..conc:tdel-me a ~eza 1nter1cr da alma e fazei que o u.:t.ertor eeteJ11. em harmonlA com e6S& be.le :r.a t'A– plrttual ! Que o aablo me pareca eernpre rico: que ru l)OMua uolca– ment.e aqu~lu riqueza& que um hg. mem ,en.sato poua auportar e em– prf1S3r. Te.remos alguma outra .,1- pllca que rlevar? Por minha par– le, creio qur pedi o auUClent-e... (Contlnuaçáo da léiJm& pario.&) ríodo colonial e mesmo depois por Al.lredo EULs, nos sell.S U• tudos 80bre as populações pau- 11.si.as , quando escre\'e que o Por– tugu~ tem a tendência a se unir ..com a patric1a que tam– bém vem solte.lra". E ex-pllcR: "A ter de contrair matrlmõolo. o lwo prefere se arriscar com uma .,cachopa". lusa como êle. E' o que ae veriflca mais em São P.aulo, enquanto que no Rfo a ligação dHe com a negra ou com a mulata é mais de se o&- 5'1'\'&r. E ' por Wo que no qua– dro de cruzamentos. o portu– guês figura de um modo infe– rior ao Italiano. mas acima do C!ipanhol (Populaçóe.1 Pauli&tOJ, São Paulo. pag. 174) . Os índi– ces de oupclalldade o contlr– mam. Somente no interior do Estado êsu: indlce é elevado 160,4~ l. mas na capital é l'ne• nos (47,3~) que os fncüces com• binadas de endogamia e de ca• ~amento com estrangeir05 de outra nacionalidade (42.~c e 10.7'1. respecUvamente) num to. tal de 52.7~. A conclusão a tirar•se de. t:.i– do isso é que a amalgamaçào do Portugub é hoje menor que em outros tempo3. Embora o processo dessa a55.1mllaçio bio– lógica não seja tão Importante quanto o da assimilação social, não deixa de haver influências reciprocas de um sõbre o outro. 0& proceS&Os coloniais eram di– ferentes. Flxando•se no norn meio, o Português aqui con:s– titula familia, legàl ou não, com elementos étn1cos de vária pro• cedência. inclush'é os negros. e indlos, como está fartamente provado nos documentos do pe. dêste. A larga próle patriarcal o fixava no novo melo e os la- (Con1.lnuaçio d& sétima pa.-lna) ços com a metrópole eram cor• continuar naquela inoonsclen- tados. cin, corria, sofrei(), b san-a- Nem sempre, porém, 1560 a- fu.s. contece nos dias de hoje...Com Uma noite que oomeçava a um lar mal const1tu1do, com adormecer, saltou de repente, uma tamllla provisória. o p0r • a5liUSt.ndo, correndo para a me- luguês lacrimoso de saudades sa. Parecia-lhe ter ouvido o te- de Portugal, nio 58 sente a traí• letone t.ocnr. Esperou um mo• do pelo nosso meio ruro.l. tão rn.enlo, 1mcloso. Olhou para o tnguelro, convidativo e promls• • pulso, ,o relog1o mnrcavo. meia• sor. pnra os que têm famillas noite. Um rrandc alivio lnun• bem solidamente formad~. na dou-lhe o peito. Apagou tt Juz; paz. e no labutar remunernti- que esquecera acesa e tornou ,·o. que lhes dá a vida nos la- a se deitar. com o coração ba- tlfundlos caieel.rC'!i das zonas te.não num susto. Agorn sabia. velhas ou nos &itlos das tonas No intimo não deseJa..-o aque• 00 ..- 88 ·-_ escre,·e Alfredo Elis. la telefonada que lhe revelaria que acrescenta: - E' por isso que uma mulher vulgar. Seria uma o portu'1,lls não se ft,:a multo decepção. constantino, dcsen- no interior. Pretere os mistc- ganado de todas as mulheres, ~go. Ainda não dlasute tudo. -.Sim. - Espalmou u mio! na mesa, fortemente tellz. - E' uma mulher ext.raordlnar1a, Marcos. Fiquei aturdldo quan– do a ouvi. " Mas et1pera COn,– tanUno, (t1ua vóz tremia), dei– xa que t~ explique. Eu te amo. sempre, sempre te amei. J: es– perava, não que me pedlsae em aa.samento. pois nlo unhe tempero.menta para esposa, mas que me con\'ldas.ses para um11, corrida de automovel. E'e um tolo, Consta.nUno. Quero aer tua amante. fui feita para ti. Para ser tua amante. Cons– tantino ... - E' de cortar o coração. ConstanUno J)&SIOU 1\ mio pelo~ cabe.los brHhantes. A seu• SAção de felicidade continua• re:s pro\•lsórlos de que se pode \·elo a amo.r Linda. Já não t.an- des,•encilhar quando os recur- to a sua beleza: ma..s as suas va. 503 se tnz.cm pingues pa.rn uma sels recusas consecut1\'BS. &sa. - Estou meio tont.o, de10rien- ,·olla a Portugal. Por isso é \'l- · historia não é nova; mas sem- lado. E podes crer. com o sl\·el a tendência do português pre haverá quem pense na mu• mundo nos bolsos. Foi tudo tio em ser. no int.e:rior, ferroviário lher ideal. Constantino pensou depressa! Conversamos depois COmpler~; ê~ .,. e a permanecer nas cidades. AI no casamento, o que paar ele deliciosamente, armamos Pl• • PORCELANA se entrega aos oflcios de leltel• slgnmcan, ~ -111 encontrado. no& maluco&. - DebruQOU•se para CH:4. e CA~. LouçJ. E6- ro, de jardineiro, de padeiro, de Porisso o tele.fo :te passou a npa• na mesa : - E' t'a.nt.asUco. não MALTADA e de ALUMtNlO. TA- chaulfeur. de Urador de orcla rnrâ-lo e não dormiu aquela acha.,? Vou fa.ü•la minha. •· LHER.ES DE ALPACA. Quebra- do Tlet.é. de moto.melro, de car- noite como se já tivesse \'lndo, mante. Quando cansa.r•me de• Luz de Alabastro. Ve.nde pel:, rocelro, de condutor. de comer- de forte camp~tn!ad~ a m1~r- la~.... :.."E' melhor preço a A G à O ciário, etc."' (d., ibid, pgs. 171- ;it!l~nfu:~r u o. sua U· esposa. justo que a taças tua "fé.r<;. ~ S~ S~ - l7~ ·mesma coisa acoolece nas 00 ~~~~ .... ~ªpa::r::ce.:fu~~ --- ---------------------- grandes cidades que recebem sétima recusa, - º telefone ti• Prefeº1tura Mun·,c,·pal de Bele'm contingentes tm!grntórlos por• lintou no apartnn1ento. tugueses. Se em São Paulo éles A' tarde. O s61 punha no constituem 6% da população, quarto uma quietude doce. se• e...-rt Sontos essa pc:centngem é dativa. o aparelho vibrava. so- EDI T,A L de ll,9r-ô e no Rio de Janeiro, noro. ' ' 14 • 15' ,, de acõrdo com o Re- Constantino, sentado na ca- A Prefeitura Municipal de Belem avisa _as ~~~~:::,t-0 i!~~~:: :i: 1 e~:, ~oi Jn:i~:. ~! 1 0: º~~ri: pessôas que requereram compras,. P;~trogaçoes rural que se emparelhe aos lta- de modo surpreendenl~- ou exumações de sepulturas, no Cennter10 de San- lianos ou no grupo germ{ml::1> Quando pela segunda vez o ta Izabel, cu1·os requerimentos, já despac_ha_dos, se Notas de critica . !iteraria ou eslavo. Eles são preferencial- telefone tilintou no npartamen• ai mente <:!•mentas urbanos du - to, constantino levantou-se encontram na Diretoria da Receita Mun1c1p pa- lribuindo-se nas profissões de num salto e dirigiu-se rnplda- ra cobrança, conforme a relação abaixo, que den- (Conlinua.(áo da Soetima pasina) como diz profundamente o A– m.. .. nuense Belmiro. Em seu ro– mance ··vida.5 Avulsas ", talvez os melhores t apltulos Rejam O! que evocam a lntancia da he– ro!na: muitos rios seus contos ,dos seu5 excelentes conW5>, se hgom igualmente a remlnlscen– clas. Em ·· Silvia Péllca" ele se encontra na atmosfera da sua predlleção, o Sáo Paulo dos ul• t!mo.s anos do século XIX, Dt\ casa de um antepassado queri– do. o ··eeu Cesar" do ltvro. A historia da en;ettadinha, bali– zada pela tamiUe, numn. sessão memorável, com os nomes pom– J>O,S03 de Silvla Pélica Capeço• sa Belchior de Pontes Rebelo de Oliveira Trancoso de Sousa Va!ongo, ê contada com uma graça e um senso de humor que raz~m honra ao lacto literário de Alfredo Mesquita. As crianças que conheço t~m tlcado !asei• nadas pelo lino, talvez mais 3inda que o.s adultos ... Diga– ::e <1ue parte da gloria cs.be às maravilhosas l!ustrações de li– de Weber. realmente delicl088. cxpressius como poucas. As cri– anças que não sabem ler, como Ana Luisa, preferem a parte Ilustradora. M outras dividem o entusiasmo. O meu amigo Pim– pa leu o livro todo dum fole– go, num dia sõ - prlrnefro grande feito de armas das suas primeiras letras. depois, contou a Lucla Lula, que é menos a• ,·ançado na arte de ler, embo– bora mais na de pintar a CO· ' res, pegou •se com a mle e ni.o sosserou antes do fim. arre– galando os dois 01h01 azues, fa• zendo comentários bem mais In– teligentes que os de qualquer critico. 0 15 crftlcos que ainda guardam certa capacidade ln– tantll de poesia, se entusiasmam tanto quanto Ana Lulsa. P im– po, Luclla e Lula ante as aven· tura.s e desventuras da deJ& st.ra– da Sllvla, os cacos dos patinhos. a bomba, a estatua do Feijó que espia o banho. a descoberta do Brasil. o O. João VI, etc.. Mas, ratnlmente mo2arle.scos, come– çam logo a admirar a mae!trla com que Alfredo Mesquita tra– çou um ambiente domest.Jco do fim de século. ainda meta pa• triarcas. Sob este aspecto. ••811· vta Péllca ·• é ur., documento 60• tlologlco. tanto mais precioso quanto n.nl.mltdo por uma gim• ... natta que o faz parecer lão ver– dadeiro quanto o da.s boW5 obras de ficção. E de fato excelente " vida lnUma do ca.sarão do largo da Llbcr: :fa.de <de pé ninda hojel com o chefe brlncalhAo e generoso. a cunhada viuva, a filha melindrosa, as pretas da cozinha e, sobretudo. o pnr ad– mlré,.,•el dos do~ lrmAos, seu To• nico e ~ u Zezé, lnvarlavelme.n• te se balançando na sala. Quan• do Já la quase que começando n. e.scurecer. que ji tinha da– do cinco horM nn Santa Cruz d08 Enrorcado, . que seu Uú e seu Ton!co j:\ tinham voltndo de < 'a.sa de Dr. An enor - Nena de F.van&ellnn ~ta\·n melhorúnho. multo obrigado - e estavam de novo balançando no cadelr:1 de balanço: que seu Ce.sar ttnha can.a.1do de tanto caçar gato com bodOC]ue do alto do terrA• · ço, mas continuava n assobiar a ..- al.sa do Fau.-;to. que D. Ma - ~,u:1hu não cstu·a niR.is de "pegnoir" nem de p•pelots. ma<11 H:~ttda e pcnlc:i.da pra lr olhar na J.:.nela que da \·a pro La1·– go: que Sinhnlnha JU. e.stu·a arllt:i de medo de chegar tar– ,!P rm r~z..'l do Carmo ; que Nhn Coro. tlnha ~pronti::do :\ J,nta: nu~ Beneciitlnnn Unha r cnba – do de pôr n 1n,•m e M> Gbrla motoristas, carregadores, carro• mente para ele. tar d ainda não tinha chegado por- celros e condutores de bondes, Marcos olham para o rosto tro do prazo de qu~nze (15) dias, a con a pu- ~:. '~'!1':i}{;.~ª 1 e~:_r cf 0 °.;:r<1r:'~ J!~~:~:Yr~!: ~=~::~~!: ):;;:):!: ~~d;=;te~~e...'.!~ 1 ~-:,8 /:'~!: blicação deste Edital, venham satisfazer o paga- passado antes na Vendlnha. marceneiros, açougueiros, Ir nores confusos e de todo !nu- mento devido sob pena de, exgotado esse praso, ae- 1~~1w:n~:r po~:t 1 r•;~ J'~~ dustrlnls, negociantes... pro- teu. Marcos Interrompeu-o: rem cancelados os aludidos despachos e proçedi- t~~á ~aedo~a~~~a~i:nda~ ~~~e~~:e d: ::;:c~';1ra~rr~~ tst;, ~=:· abed~sp~~: E mAts das as respectivas exumações. ;i~~?.:'h.° 1 ~ov~º~~~nl~!i,11%rnh: I populaçào. =~;,;e;,u/;;,~e:.::1.º~1n te• Belém, 28 de Março de 1947 · tinha comprado na lojinha; lefonou. Requerimento de: EUeser Pe.relra de Barros. Ralmunda Lulu Ptt• !raldinha, &apatlnho, coeirlnho, l J il 4 h reira, Joio cava.Jcante da Silva. Rosa C . Rebelo Pereira. Flora Pcnr!- ~ah~z~~:di;s'f~~~he°.ti;g,1:~: · o a ra-;. 5 :~.1 ! 1 n~: na~:i:~~--- o- ~e~Kr:-~-B~;~l~~i~~:id;oa~~=-~d~ad~l~.J~rf:~~ receu na sala dt jantar com a - Deixo. O ambiente. De- tela Vasconcelos Pereira. Altamlra da costa Splnelle. Adelino Melo, criancinha nos braços pra to- pois... percebo outra cousa! Julla da. Silva c osta, Ant.onlo Luiz de Me.lo. Adelino Melo, Luiz R«al ~~a;:~:~·;in~~at:~ 00 e~fnt~~ Para comprar ou vender ela-t~~o~:~~s. ouve o rMto: !~~ni~~rg1_ 0 ~~~::. ~=:tg~rr~~esl~ ~~d~ =~e.~~~ ~~º1~~,~~~~: i~:!~~e~~ :~~ aconselhamos procurar a -Em suma, és marido. ~: ~~~: ~~;~~ºR=e~: :u~~~~!~~e~v~in=ª~.= mo um motivo condutor. Motl• Constantino riu, alegremen- Miranda da Rocha, Raimundo Du&rte, Judith Conceição Morais. Ida· vo mais sociologico do que ou- CASA CAHEN, te, alargando os gestos: ltna Macedo Martins. José de Lima Brandão, Admar C. Moreira., Rat- tra colsa. resumindo num traço - Quem, eu? Tu és doido I munda ouedea Viana, Rosa.lia Pinto Ferreira, Adelino Me1o, Maria ~~~~.caJ:~u~fesfli~':n ~s.fa~ l~~ que oferece sempre as :::.~a~ue!p~zl~~:.~~ :~d~umJ; Joaquina, Marta Eunice Torreão, MarletaJerr~ai~ch~do,~mw1- PoS, seja dito, que Alfredo Mes- maiores vantag-ens. 13 de seu choro abafado, nào dclxan- ~P~uJ!sB~:!~j_Bs.1~~~~~ 1 ~~~bd~ ~ellm,ec~a ~eti':. d~tt!g~;~.ª ~ g'e~ror~a%~~i! Maio, n. 153. tse1• do~~~t: j't!t~.;~~e.pelo olho ~;:~1~~ J~e~a~~e'~.~r:ta:~;~u~~ºc::V.~.e~~= na Política mas era acessl\'el, Nunes dos Santos, AbJra da Silva ouve.ira. Laura. de Je,us A. de despretencloso e bom. Ajudava -;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;~~;;~~~~ Oll\'elra, Dolores Pinheiro A . Santos, Ambroslo Perrelra da Silva. o cunhado, seu Maneco, a ser ~ Cordalla de can,alho, Hllarla Ramos Fon&eea, Ananias Sabolll de presidente <fa República, e o CURSO DE.INGLEZ Melo, consuelo Pamplona de Ollvelra, Raimundo Alves Pinto, Ercllia amigo, Dr. Bernardino, fazer Bastos da Silva, Elvira Rodrigues, Raimunda Lara Teixeira, 5ebastilo reformas de ensino (" pois ê, já. Sena, Ralmunda Maria doa Anjos, Renée Corrê& de Mtranda, Raimun- naquele tempa . . . ", comenta o da Rosa Pantoje, Edgar Andrade, Arnaldo Manoel d~ santos, Vlo,. autor): levava no fim de tudo lant.e c arvalho Freire, Homero santos Gonçalves, JosefR llarbosa. :'!stt~::S~ peé d~f;terce~!~no~•~~ ., ' ~:~u;a~~~os~~:!~~ Af~dkita~1o 8 ~=~~os~ho~ amigos davam pontapé mas I:'sli!r~~ N~RfJ1!f.?+of8~~flí.'1N J:SfJtirff.'! da Trindade, Iuu Ramiro Benta, Cescmlro de AbTeu Barre,. Lour• eram mais simpáticos que os de des Campos de Oliveira, Admar c . Moreira, J01é Pra.ncl&co Ferrrtn. hoje, ainda eegundo o autor. - AVENIDA INDEPENDEJNCIA I Joana de Oliveira, Jos6 Rodrlaues doa Santos, Antonta Ohave1, Jullo O ritmo de vida era lento, o ---- · · .,, Teixeira de Alcantara, Raimundo Nonato de Sousa, Branca dn Con - COnselho quando 1a para a Cba- INICIO DAS AULAS A PRil\tElRO DE l\rAIO . celçlo Gomes, Marta de Na.&a.r6 Alves, Manoel Carmona Jw,lor. Nel• cara, no fim da Alameda Ba- RESPONSABILIDADE DOS PROFESSORES son Costa. Francisca Paula d08 Santos. Tereza. de Ollvelra CamPoS,,• rã.o de Limeira, se despedia dos G d Manoel da Stlva Lobo, Hermogenes Alves da Sllva, Ntdta da Pomec.a conhecidos. Todos se conheciam João Fernandes e Roberto rei inger Salgado, Cecllia Diu de Souza, Joaquim de Oliveira Pant-0Ja, José . e se cumprimentavam, as "sol• Ventura Abrunhosa, Sllvla Palmerhn.. Otavla Vlnhorte de Caatro, ~ s •~~::a~~a~!mno;~ ~1º[:: ( 622 ~!:oef;:n!~~"'\,1i~~ :~~: J~~~t, 1:/: 1 ~u~C: J:Jl:!1~~ " Bu.sco a C3mplna serena", >4 ~ .-~ ~ Amaral Alves, Maria do Ro6a.rlo de J. Santana, Paulo Ferreira faro, ~~a~r~or~~~ ,~raE • 1 =~ f;1~~ ~ .,:....._,._......_.. .•••_..~....-.- . ~ . . . . . . . . . , , !·i ~~~:s~~~o &~~~~~!!r1!°âô1~~1::_-, ~~~u~ quita. em busca da forma de :~ V d !~ ques Cabeça. Raimundo M,..no A. da Silva, Arlindo dos Santo., Ca• morte de que fala o Amanuen- ii i•i valheiro, Candido' Pereira da Costa, PrUtUo30 da Costa Le1te, Com-- se, vê aquilo como um céu a- li en e-se H lanlJna Braga P. Pampolba, Edgar Rodrigues, José Bernardino Pe- berto. MM ainda (e aqui está O •) reira, Aurello Luiz da Costa. Manoel doa Santos Falcão, Ca.rollna Cba• a importaneta do livro do pon- ~ ~t vea de souzo. Iracema eorrea Couto. Ste.llo Augusto de A. e souza, to de ,,.1.sta artfsUco) , cria pa- \. :, Wo.Idemar Almeida A8WU", Oullda. Ribeiro Gonçalves, Manoel Sou• ra nó.., urna CBSa, uma gente, ( t.~ ti u l souza, José Oliveira Alcantara, Raimundo de Souza. Marvú.o. Jod uma rua em que tudo era, re- jl ~ um cofre caixa forte, com a., seguintes dimensões : 2 me- :.i Toml, Manoel da Silva Tavares, Julla Ferreira, Julla da Silva Oo!fta. Rlmente, um ceu a berto. A IJUR ::: tr01 de altura, 1,20 de frente e 0,80 centlmetros de fundo, ten- :{ Anlbal Barroso Magno, Ar1ateu d05 santoa, Marta Paula Reis. Prdro simpatia opera o milagre. que }.~ do• calxa6 torten, 6 gavetas e 2 arqui\'OS. A tratar à travessa h Viana, Manoel Pedro da Silva, Ma.ria Cella. A. F. A.ssls, BenOOito esperamos dos bons livros, de 536 .. Atalde Paré, Gentil Joeé Viana, Salame Jorge, AuguJto Ferre.Ira. Bar.. ~~s~~~r:r ~ar~au~m sr:1~~1~~- m:~: ~f{.,: t~:. -~~::.~:::·'. ::.~-~r-..... ~•::-::•!:•:·::-::,::,::-:a:-::-::::~.•·•:•,•·:?~ ~!:!-~u :!~~ 0 J~:=1~~~1r,~~1!!fr:1~.JaunPe;iv~:1c'i!~ não eJdste no tempo. mns que ------ -"--'-"--'-'-"--'.:...:..........e..;..........._______ domlro Ma.rtJns Araujo, Lulu. Menezes de OUveira, Ester Campo., de ~ demos imaginar no domlnJo ~ ::r• -::::-:t- • n "~· ..:.>: ú,>'·U·' .. •& .,:,::,::,::,::•:-:,::•. ,:-:,::::-::-l :- .-:•.~•,..•;... _"\H•:t ArauJo, Ralmunda COncetolo. Artur Que.iroz Nogueira, Eunice Be• da arte. "Sllvta Péllca na LI- F I rr o rr ERA p IA ii zerra de Me.nes, Altamar de Souza Vale, Donatlla OonçaJve.s Alho, berdade ... com o texto de AI- n :a_ :&, iÍ · José Paulo Kory, Almertnda TeixeJra RodrigUes, Maria Helena V. ~~c~nl:~~g;;: a~ai~u~!ª~~ ::: (~ 7 UTA='IENTO P6LAS PJ~ANTA&) ft ~=:u~~~~:!,i::t~ d!1~ót1~~~1:e~~~ 0 és ~st vis Graclona, não obslan tc 8 i:: -c!'!~~~~~~~~~~=i~~~~~~~~~=* va, Raimundo Sales ~or, Tito Ltvlo da Costo. Oomeã, Raimundo ::~t~~~!~ºm~~:!1or~~~i::os"~~~= ~! ~ : oM& uo PRODUTO I nmic.t.CõES 8 ~Ca ~°t:~.~= 1:J:~:.. dtJ~~e::~u1r:ua::rq°u~d~aB sr;TJ:: :e~~!~. que acabou hà um mê:1 ~ ~':;º ii Marla Campas, Waldomlra Mendes da. SJlva, Valeria Ramos de Oll• I i·i - íl ;:!ri>t:"'~~:e~!~Mp~ee~~B~e~~~:~=ir~;~c~s::i: Alfredo Mesquita - Sllvtn ••e :i gues, Henrique More.ira da Silva, Arlindo da Sllva AlmeJdn. Mnrta ir~!~sº!e Liu~J~'\te;-~u~ !:~ V nara rfn:~ ':4~!o~~-~!~!º: ::· H ~:.~~?a'ril! 11 ~~ o1:;:fªp~: 1 ~~t~~Qu;l~~~; Cnpa de Clovb1 Ora elano :•: -:7;:;1 0 ° e t~~J 1 ~i:8~1;::!e~ il ooata, A . Pereira dos S &nt.oe &; Pilhas, (2) Marta da Conce:içA,o Cal- - Edições Gazeta - SAo j·j scolymull! abllldade ••• ''º'· " du, Jurandlr Guedes, Pelllmlna Tavarea, Wladlmlr Santana, Aurea Pnulo - a;d 11946) • fi ~ 11,00 ~' da costa Freltu, Amaro Maurlclo 14arquee. Cannina Lopes Cunha. Remess!I de livros para a rue ;:: ___ ________ ------------1} Marleta Cunha e Silva, Maria Jl 'erre1.ra P&lva. Ant.onlo Nune.s Mont.e-l- ;;~~:S· lJJ - Acllmaçiio - São "J I No rombale do dlabetu, ;{ ifa1!'~~ioJ~ ~ ~!rt:~r:,u1;0~.:ne:teF~~eA:~ 1 DI{. PO J U e AN 1 ,,i.i,' U! _ans nlo .. dlot.A nem COO• ;:l Ralmunda Mendoa Cristiano: ElUa Gllot Camara, Eunice Gom~ t.ralndlcaçlo no H U ~j 1 ~~~fu!• d~u~:\!,. p:!:~ra?~~i:::•~-= Jt'ia,NJ:;~:e~ l i 'f A p A J o· s )\ ,i:·:,:Reg1a zzoo ;{ jr1no Dlaa, ManoclPcrelraPlnto,ManocldeAlmeldall(on,lra,Adrlano cm11nco . .:_ n 1 !~~n1:,::da63&} :no~j!.,dio~ege~l~~eiiiv:!:1cs~f~~e ~~ 1 !-ftldU::o do I n.,titu o de Prote- 1 ?:( 1 Tontco ctrdlo ~ vascular, :i J Raimundo Card060 de Oliveira, Vltor1ano Card0l50 Monteiro, A Pe• çdo e A1:ãf.Tltncla à ln/ancia 1 , i~ r1teagus ucelente na blperte.n.. it i reira dos Sont.os & Filboa, Alzir-a Nunes Monteiro, Fernando do'.'! &n- 1 DOENÇAS DE CRIANÇAS !{ tlo arlertP.I e no1 dls- ~i 't"wzv:.~!ªM.:::1~ 1. 1 ~~:in!io~r~~r:Ó, ~= ~~LM:·~:; 1 1 :-:o • t turblo, conreatlTos da :i I Otuigas, Manoel Mus.iaa Dl.u, EJmira a.. Prlner, Sulamtta s~r,· .310 Lo1.sult.órto: 15 de Agosto - :; Xfa(dn a menopausa. noo !) Oama. Oswaldo Tovaru de Souza. J~ de Moura Slmio, Ham1itotn 1 F.df . BERN - Solas 25 e 26 1 ::: --- 1 - • !J Noronha, Luiz Gonçalves Loureoço, Antonio dos 8ant.ol Rodr,guCB, 1 T E L E F o N E, l • o 1 ! ;: Pr~puado, a. Laboratorlo iÃO M.AKTlNUO - IUO !{ Ma.lnllo Farias Cunha, Martinho Antonio d.a Costa. Na.ir Perelr-a de 1 liesldêncla. Praç!\ do. Repu• ' :·i DEPOSITARIOS TR"V CAMPOS SALES. i>O. Iº ANDAR, OltLR?d :·, 1 t..tma, Maria Engracla de Prança, Dc>lorea de Salta Feriu:, LG1n.ro •I bllcn. 12 - FONE 1021 :: E • d f , :: CoutlnhoEsle1ea, Teobaldo Pinh•Iro,Crewa Mar1.nla deC1stro.Eu- l 1 º andar - das 8 ús 10 !:ora, ' i " ncon tram•SC 3 VCn 3 nas BrmBCJ8S " 'llce NavatTo Blà, João Eusl.aqulno de Mencv,s Moreira e Ad•Jlno 1~;0 ::-::-::-::-::.::::,:.:,:-:-:.:-::-:x:,::-::>,.;,:-;,:!-::::-::::,::,::-:.:•::•::-:..::::,:-:-::-::,::,::1:-::-::-::-::-::,::,::,s:.::-.• llloguetra <ut --- ------------------------------------------------------------------ -- C.'i.PITULO XLV - Eu nãõ dlue nada ... 1 tradas para o descaI150 dot1 via.- 1 janteJ. arrancou•a.., em parte.! Sully o:hou com e~panto aque- mas a., que pcrmAnece1am. não le homem de quem diziam ~er c~·e~ert.m ? Não estenderam os um o :gulho.rn llr::ino, e que vinha seus galhos? NAo multiplicaram a ele pMt\ lembrnr o., df~ t;IO• SU:\.S rolhi,? O NOSSO FOLHETIM - Perdoai-me, quando eu vos falei dos grandes projetos contra a Austrla e a Eepanha vós dls· seates: A ESFINGE VERMEL HA "Projetos que me 1ndbpuseram com a raln.ha~ ml.e"'. 1iruo; de seu poder. e por ~uR - De fato. de fato, dts.,e Sul• G'.randeza pre.-en·c aos ~s: da ly, cheio de alegria. e quando O!! grnrateza pas:~C:a . ,·eJo t4o ,,.tgoro".03, úo verdes, tAo r<OMA,)ICE BISTORICO DE - Realmente, não f e.la au11- trlaca por sua mAe Geanne e ea– panhbla por seu tio Carlos V? Tirou o palito da barba. e me- ,tvo~. cu Quase me consolo da lendo•o entre 03 dentes que po- p~rda dos que !oram fUTancndo~. ALEXANDRE DUM AS - Just.amenU'. e contudo era. a vôs, senhor de Sully, que ela devia o ,;er rainha de França .. de~en~e~~:1::,,ª ~: ! J:~~· ele. dl;;e 'ii~hc~:·. ::~ 1 ~~:c:eo 5 ~~: : ! Eu ,-os desculpo o..: \'O~"i0-5 poé- mo com O!! meu!! poéta.s a cri• 1 ta.~. ~e '12m que não tnçam gran• tlca armnca.ra. uma parte. o bom 1 lt tdllo na lin~ua portuc-ucsa - Oirrlt11, de lradução e reprodução a.s~.c:urant11 a A •PRO\'t. 'CIA DO PI J(A rm L!)do u ~ lado - Copyright Fr11.nce-Prease - Eu errei ao dar este con,e. lho ao r,1 HenrlQue IV. meu au– gusto senhor. E, deade ent.Ao, ,•ante! ~" cinco horas da manhã. multas vezes tenho me arrepen– dl..!.Se o cardenl sorrindo. Eu aln- dldo. de.s mar:n llha.'1. golito outrn. mas os que rest.arem ' - Senhor de Sully, dh~ Rl• serão o, mal.5 forte!!. 011 mais ,1. grande~ emprcendedore'., - e diz• chelieu. H.:. qu.e.nto lempo mu:~ gororo~. Hoje eu plantel um olmo fee. que v6., M>is um grande cm– ~a~tc. pl1nts.r o!i olmo:-, que M>m• que se chama Rotrou. pronl\'el - precndcdor, ~enhor cardeal breiam iH no. .;.•a:: c;-,,t:~dft4., mente amanh:\ pio.nuu-el um car• rnz•se lndl!:pe~tavcl distrações. e - Senhor c.udeal. dl ,._e Sul- nlho que ~e chamnrâ Corndllc. em ,·osaos momentoc; de lazer ly. ?oi de 1:;ss a 1604. foz. por- Eu régo aquele.,. não direi que tanlo faz ~r jardineiro tomo ou- tanto. tnte e quatro anos. n:i.!cen.m eipontaneamente cm lm calt-a. - Ero.m ele, tão bel08 e táo vo.•:.o reino: OeJmaret.s. Bois• - Que Otuc; abl'.'n~o~ o meu \ 11oro_o!I qua ndo o , planta.'itet? Robert. Ma.1:-et, Volture. Chapt>- jardim. Senhor de SuJI:;. e ele - M•;ilo trl\bnlho deram o~ Iam. Comband. Re"'•ntguler, La ~e tornnrft o do mundo int.clro. meus olmo.,-. Morelle, Graud-Champ, Baro. que - 'Ma.s ntlnal, disse Sull>"· l-lU- - Sini. eu ,._et que o po"'º que tel eu. . . nê.o e culpa m11-Ua 1.e ponho QUO vóa não v01 leva.nt. &S– l'fe engana com a~ melhore, ln· eles brot3m mal e cm nz de for• l"S b cinco horn, da. manhd p~– lençóP.,. e Q:Jc n; o \IJ A :;.o-:.l~!':t marem um:1 llo.c:-l:t. forn~am um a ,•Ir fnztr•me rllmprlmento... e :~~t; ;~~~o:~ ~m~~~i;it~!'~-c~~: bo~u~â lá, vá 1 ! di'.."C Sully, aos I J ~ : -~:! :~n~~l~~!Ieeº~1 1 Â: 'me le- <la nAo me deitei, els tudo. Em - Polg bem, a me~ma luta que vo&.'IO Lcrr.po. &enhor de Sully, dei- th1eaLes que sU3te:ntar hi vinte t.ava•se tarde tnlvez, e levam.a• anos, e na qu"-1 aucumbbLH, eu va-se cedo. mu dorme-se aln• a sW!lte.nLO hoje, e t..al\·u aucum– da? Não, n,o se dorme mnls. Eu birei _por minha vez pa.ra a dea– nfto vim precisamente parn. dlrl- graça dft Prança pois hoje tenho glr-\'01 eumpr!mentos e falar-voa duas rainhas contra mim : • jo– de rneus poétaa. Mas apresentou- vem e a velh11. re a ocasião. e eu não quis delxà- - Fellunente, dlt Sulh. en– la ebeapar. Eu vim talar-vos de a1ando um sorrilo • muc&ndo dua.s oolsM. dM qual" tomutel • o geu p11llto. não • a ,Onm crue lnlc!nth'n de ftlnr primeiro. lem mnlor mflucnt"la. O rei Hen- - F.11 \'Ot; !ftlci de duns coisas? 1 rlque IV amava demals, o aeu n- - Fn:oJ. lho ni\o o faz tanto. - Re!leli.tea bulante. ..nhor duque, sobre esta dl.fettnça que exlate entre o pai e o ftlho? Sully olhou Rlchclleu. com um ar Irónico, como ae lhe J>C:iun .. ta,...· Ah'. .. w bem oi? De– poiJ: - Entre o paJ e o fUho... r~ petlu com um acento c,trnnho, sim. pensei nh to, e mulw H.,...:t. - Lcmbra1-,·os do pai em l::>da a sua. atividade, !atendo \ int• lcaua.s à cavalo por dia à t.arde jogando, sempr, dt pio_ tomando conselho., e andando. recebendo e.mbalxadorts e anelando. caçan– do desde ma.nhl até • noite, tn– te.re" 8.do t'm tudo, Jo;rando para ganhar, trapaceando quando nio ganhava dc,ohendo o dinheiro quando 1;anh.ava mal. t \'"e:dade, mas trapaceando. un.slnl aos nervoe. iorrlndo sempre. mu de um &0rrl(,() \'Wnho das ligrtma1111, lrualisfelto atf • loucura. ma, pondo i.empre o coraçio nos HUS menore, caprlch03, enianando as mulheres. &:nu hollrando•u aezn... pre..... ~ . ...... nascer e te grande dom do ew. nlo poder odiar'. ele ama\' • (CoDllnll& r.manlli)

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