A Provincia do Pará de 06 de abril de 1947

éi.J. u~1,,ct. oc:u1a_:1n ... e. ~:– verda.dt . o melhor elemf'nto p ari.;. i-~rvir de par a nova "es– trela,. e assi:n ficar p- ~nteado e> :,en valor de bailarina. Dan– cnr ro lrcto de Astaire. u <'.Lm-– peàc. " fa:::Er bonito. é positi– t·,u,t:nV: o :-,1ai,:; expre:::~ivc, E' glol'i'Jso ··tesr:· que Lucille Brrme~ pcdoria faze,·. - - Acho que LuciJle ê a rr.a:s mtere;,:.;antt e sugP.3tiva. th<•coberta no ger.cro feita pe-1 lo ·.incma ..os últimos cinc , r.no. , - decíaron a propo."ito Fred As.taire. Ela possui> sem;o cie r5tmo e '.e111 esi:u. cuis:, nre– c·lo~lssima pa, 1:ma bailari:.--1. e'•" <:u çenero: o seu ser1 · , po; OUVI.A DE HAVILLAND {, uma d:i:s estrelas de llolh·wood que ca;-,'.;_, com ,naior numero de "fans", Quem pode·se cs• quec- dela em "Sonho rle uma noite de verão" ou muito depois fazendo a meiga e de!icada melodia de " ... E. . . o Ye! 0 - u'' Ago: a, · A1n Lund nos deixa invejosos quan- dc, .•a a querida OHvia em "Su resta uma lagrima", pe- ,;. ·a ·aramount, em qut> os <lois aparecem juntos. Vo- :, reconh,·::~~·[~o a 110..:11~ fêStrela com esse nov:, penteado? lü da, não? Dclldo:,a,ment.< bonita. Lincla D:i.:.:uell ê uma das mah f•,r as estrela.· 17 ·, ,., :, ~.rm carreira tem lhe dado inumeras clesilnsões. ;,~ <>_i:::.~~ d:i ricsmo ,-. e-:..; ..; ,~~;- an ,: co. -ttl' du ,,.,. série rle arti ~ .. J ffil:: -; ·· , pu· ::,· ·. :'11> na 1 ••1p! .,,:..a .imJU:i::. . I,h:ci, .Da1·uell, 11(!1·t cm·e ao "c:.tLlt" 1'.a Fox, desiludida ou não, é ~.::mpre J.,,1 sonho, que sonho maravilhoso! com Fred Astaire. Em "Zieg--1 uan;uu felC.: Follies" ela e novamente -------------------- --------------– a "leading-Iady" do grande bailarino, e os critico di::::··1 maravm::i.s d0 sucesso de am– bos nesse esp ,culo c'r ,·arie– dades feit» pela Metro-Gold– wyn-Mayer. em tecnicolor. AFINAL, (iE ERNEY! Certamente, alguns outros filmes. com Lucill" Bremer _. Fred Astairo serão feitos. A "dupla" está lançada com su– resso 0 <, público estimará vêr a feminilissimr. Lucille esvoa– çar nos braços do feioso mas trresistivelment<.: simpatico ca– valheiro chamado Fred Astai– re. ai.nda uma das mais cor– retas casacas do cinema de H01lywood. Os bebês ''Solar de Dragonwyck", artis– tas de alta classe, como Vi– cent Prince. Walter Huston, Glenn Langan e os caracteris– ticos Anne Revere, Spring B:ví.ngton. Henry Moran, Con– nie Marshall e outros. O "Solar de Dragonnwyck", que é pessoalmente apresenta– do por Danr F. Zaunck, teve a direção de Joseph F. Man– kiewcz, que tambem assinou o "screen-play" do filme. • Il{) c111e:rr1a Olivia :e Havill?.nd. encaa-, 1:'idf. interpretar as cenas tadora ·'estrela" que até o mês ir.iriais cte "Só resta. uma la– passado era o "solteira n. l" gllma" - iilme comemorati– de Hollywood, teve que ,,;e pre- vo do 30.° aniversário da Pa~ parar com J.finco para o de- j ramount na Amédca L::itina -– ~empenho do papel de "ma- Olivia de Havilland teve que m.le '' em ··só ·esta uma lagri- aprender a --uidar de betés ... ma''. produ.çãu de J\íitchell Lei- E toào o mundo sabe que não -;en, :Jaseada num argumento .j facil a uma solteira, 1.e sol– de Charles Brackett. Ollvia vi - tPiro tambem, é lógico) , lidar ;,: t.ã0 realística e humana- com criancinhas: estas. por mente a figura de Jocty Norris, instinto nào gostam muitL> dos que um famoso cnticu nort0- sol~eiros ... e geralmente de– i.mel lcano disst' jogar fora .ma monstram essa antipatia . . . bola de cristal se ela nào re- Hollywoc,c sabe. tambem. ceber o ·'Oscar da Acade- quão pouca_; são as chances mia"... dos "cameramen" quando. têm Nessr cti·ama de amor -Pun- que fotop;rafar crianças que se gente rE>lato de 27 anos da exis- acham em mãos inexperiente:-.. úmc:a de uma criatun·. 'JUS co• As críanças choram. se agitam, metera um grave erro --- não ~aem de foco e se tornam anti– há urr:a só cena em que Olivia fotogenicas... Assim. Holly– não ;;i.pareça. wood. solicita a presença de Dun~nte o cLi.rso da ação, a treinaél.issimas "nurses". que se ,impa1;ica atriz. surgindo a e car:-egam de ministrar sa– principio como t:ma inocen- bios ensinamentos aos "desa– ~r credula P lnexperientP. me- Je1tados· ... 1üna-moca. torna-se uma mu- }\.lém disso, dispositivos le– iher empreendendo o muitos gais em vigor .na California homens com suas decisões in- não perm:'. ~m 1ue uma rrian– .Jexiveis. inapelaveis. A nnica c,a. menor de seis meses, per– ~-2.iZão aparente que Justific1 n13neca diante da luz dos re– a exi1-tencia de "Jodv" é o fletorê1, por mais de 30 segun- 1 extremado amor que ctf.'dica a. dos; que "trabalhe·· mais de ,~u filho de um amor 1rregu- 20 minutos : or dia e que o lar. total da atuação, numa quin– .. -·-· ------··--- - ---- ------- -- :.ena, ultrapasse de 250 minu– rns. Deduz-se daí que um "ba– DUELO ROlVIANTICO üy", antes de proporcionar ao 1 público alguns segundos de de- Há 16 anos atrás. l'l!presen- leite, ofereci" h~ras to:·~ento– _;;a-se em Nova Iorque, un:a sas ao pessoal o.os estud10s ... peça teatral intitulada "Bur- lesca", que muitos estudios de Hollywood ambicionavam trans plantar para - tela. sem qué neni.lum deles. entretanto, se mostrasse lnteressadJ em con– tmtar uma dai principais ar– tii ,t.as da peça, que cantava E' fü:·1sav.:i l.'om muita habilida~ de e CUJu nome era Barbara Stanwyck. Nem porisso se d0spncorajou ,:·eia e um <mo e meio ma.is tarde estava Plll Holly– wood. e huJe é disputada pur aodo:, os estudios cinematoRr:i.– f!cos da capital d o Cinema. ,\ nais recente pelicula de Barbara Stanw;vck é "Duelo ~omantico". No elenco apare– cem ainda Robert Cumming:;. Duma I.ynn. :c.1tric Knrwles e Robc::t Benschley CAMÕES A atmosfern de expe~tativa não envolve apenas os cha– mado'> ci:·culos cultos, sugestio– nados pelos aspectos artísti– cos e culturais da criação do cinema portuguêr. Todas as classes sociais aguardam com o mesmo 1ntere:,se esse filme. "Camé· ·• é es:·e1;aculo ~mpol– gante, desde a primeira se– quencia. Am~r. aventura, poe– sia, drama, epopéia, nada fal– ta a esse filmP. E a parte dos cenários deslumbrantes que nos transportam à vida portugue– sa da Renas-:e11ça , a caracteri– ,:acão de Antnnio Vilar. no pa– ne! do genio da rnça vaio por ..1 r.ó como um elemento deci- sivo. todc1. a alma o drama· terriw-t daquela moça que :;onnm: e1, - contrar o amor onde só lia l'iu ódio e desespero. Assim como "L~i.lra·• fm u1H marco na carreira. f!.scende nte da lh!da ~strela, ··o Solar de Dragonnwyck" nu,.r.::ou a ,'.<,n– firmacã.o des,:;:- vitoria <H sa – lento sobre o convem:iuulsni.o. Vamos er,contw.r a'. ~da no d! J.m,, , 1 Ut' "O Solar de Dra– ~ •,n n ,,·y1:k'', ffü;tor1ct ltH i,e, que exige de .,..,u:,; tn \:P.rprete,;, a capacida< maxí1ua de . ;entir e transmil.ir ú.0 pübllcu .:mnct~ ::; complexas, foi -para :::. linaé, Gene tima o– portmud.ade ex,·epdonal. Ela foi m i egJ'almeuie a heroína cnada. pi·,.. o..n,,;a Seton. em seu romance famoso, viven ·' cnm HURO'l'HY ::\~C C.UIRE, ccmieçou a fazer -~Jror entre 1L, ''ians" de cinema aos 13 anos. Hoje. bem :.,1ais crescida conti:lua sua. carreira de êxito, aprescntam10-se cm filmes de g:-a: de clasz-t', cujo s:1:::es1.o tem chamado a atenç- o dos "pr-- ~1r·rers::''. A· 11~s in!errn -~:J?.,-._•(r~s 1·rvela1n o·:_il teí11. era– mento artístico üirno c1f1 '., ,· .: ·1a:::-; vn.Hos d.a tela. .._ E ~ ...:J.o ::~b~ se1· bonita.•• A principhl ela era conside– ra.da apene.:,: com.<, uma perfei• ta beldade. O aspecto interna– cional de sua bele:::a permitia. que fosse usa.d~ em fiUalquer papel onde exigisse exotismo. E a linda Gene Tierney, foi chi nesa, Javanêsa. eurasiana, ara– be e uma porção de outras coisas. Mai., o seu temperamento de atriz nata não lhe permitia G prolongamento de tal .~stado de coisas. Gene Tierney cotne• 1,a a se destacar como artista dr:,,màtica, capaz d:: viver o rnais intenso d01. dramas, o.t mais vibrantes papeis. "Laura" vele provar deflnitivament• seu vigoroso talento e a 20th Century-l<"ox compreendeu que tinha em mãos uma. das bôat estrelas do cinema moderno. Depois dt mais um.a desas– tr0sa experiercia em ''O Sino à Adano". ro1-lhe ,mtão con~ fiado o primeiro papel desse nos ES'.1.'úDlóS Anos de ternura F'l.,1 Geor~e FolsP~- o r::::;,me• 1 ,unan flo f11mt- qut'o ' ::lo.o; vão amar (:om tocias as fôrcrVi de sua llbi:.;füíllciade. .Poi Folsey () .:ria.tlor dnq_udes claros-escuro1 de t:...nti,. expre:...,àt, artística. Na1,und1.11tmte, .sob a orienta• ção àf' saville. ciut: é um ei;teta ~ qae. apaixonando-se pelo ro• t!llff!Ct' d~ Cronin e pela opor• ..1m1dade de leva-lo it tela. ex'– ,;~ctei.l-S<' t-,?n do11ive-loR. Charl~ t:tJburn, 'l'om Drake. 7~verly 'i'yler. Selem1, Royle. Je.ssica Tandy t' Richard Hayd.n são aa 1.,.rincip1..is figuras da lnterpre·• lação de "Anos de Ternura", llm caut!co ao cor:;,çiín da ju- l H·ntude f'lil. flór ·. Rainha do 'J'rópico A :d1m, generosa d~ ur::c r,1U• :;.~co humilde consegue cl~·var, do abismo em quL se encontra, nma Jindr 1: ingenua vendedo• ra popular até aos píncaros da gloria e cta fama. E' mais uma produção de Raul de Anda, es– trelada por Maria Antonieta. Pons e Carlos Loprn. , Um homem irresistivel ; D"tne Cla,·::. n~~1,1 r;;c -::·:"Ce i ::u:1curso do Mution Fk;-.~;re · ·terald !oi eleito por unani~ni– ; .-,ade, "o maior ator - revela- ,;âo de ... 1946". Pois bem Dane :.::lark, o simpatico Dane, apa• _·ece agora como principa· ln• terprete de "Um Homem Ir~ resistível'' <Her ind of man) dessa produtora. O filme tem muita coisa de dramf:1 policial, comédia, ro~ inance; a isto tudo junte-se a. int~rp:.·· '. :,ão le um excelente "cast'' composto de Za.chan• .3:-:)tt. J:::.;::.e Paige. Fay Emer– :ian. Gn:::;~ Tobis.g e tL·üs ~ àireçé.o ele Frcderick de Cor-

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