A Provincia do Pará de 06 de abril de 1947

. Domingo, 6 de abril de 1947 O telefone tilintou apartamento Conto de Mário ESPtNDOLA no Ma,rio Espindola Jot um dos 'belo,, valores da nova geração ;ntelectual que o Pará 1,erdeu, justamente no mu111.1mto em que começava a libertar-se das primeiras e sempre prejudiais influencias literarias. Raros -!ão os seus conto.~ e cronicas di– vulgados, embora seu nome es– tivesse sempre presente nas pa– ginas das re1!istas "Terra Ima– tura" e "Novidades". A' pri– meira fase de sua rapida vida literaria pertence o conto inédi- . to que hoje divulgarrws. A principio. o tio-avô come– guiu fazer de Constantino um jovem modelo, de maneiras me– trificadas, exemplo vivo do bom caminho. Cedo porém o rapaz rehelon-se e quando mais tarde pensava no modelo que fôra, era com o tedio íntimo do poe– ta que relê, um dia. o pirmei– ro soneto que escrevera. Começando vida nova Constantino tornou-se um mau rapaz, mas muito bom no fun– do. Tendo o tio-avô se apre~– sado em pôr essa bonda.de a flutuar, passou a ser no fun– do um mau rapaz. Em sua memoria ainda se impunham, agressivos, os tra– çai; sombrios desse tio-avô - impressionante latinista. ' - descarnado, a fronte cadavéri– ca, numa violenta express5o de desenterrado vivo, - em suma, um latinista. em duplicata, cu– riosa, autentica, palpavel. Cons– tantino afligira-o mortalmente fazendo-lhe observar esse orlgi• nal fenomeno de materializa– ção, O velho sombrio bastante mortificado, levantou' um ges– to e a voz: -- Desrespeito fatal ! Levaste– me doii; anos de vida, juro ! - Melhor 1 - observou Cons– tantino. - Abrirás mais uma aepultura 1 Fez-si! a elevação do velho Mmbrio à .categoria de morto 3b palavra e Constantino desfeJ-se seu último paren– te, nao sem ter com ele um úl– timo atrito. Quando ia saindo deixando de uma vez o tio-avô, encontrou-o na sala, cheio de dignidade e latim: o velho le– vantou-se e ('-0ineçou a falar no perdão divino e no seu. para aquele rapaz. pobre ovelha ~em pagtor. Corustantino abriu a porta e grlt<m: - A alegria do além-túmu– tn te. tnmst.ornfi 11, eabeça, tio. Ma.s e bom que t-e Vá$ logo pre– parando l Sua vida prosseguiu muito naturalmente. Amou conveni– entemente as mulheres, até o Ponto em qnl'l é possível ser conveniente. Ensaiou uma pai– xão desgraçad, p:,,ra sentir o prazer de comet.er tolices. Sen– tiu o prazer. Porem quando :foi obrigado a ser,ti-lo de Hovo.. . Homen~... mulher11s . . • Fe- - Eu ? casar-me eom aquele tipo ? Ora essa I - Um tipo às direitas. - Que bebe às direitas. - Já não bebe. Agora quer funtlar um lar. - Que funde um clube no– turno. Lhe será. mais proveitoso. - - Ora vamos. Lindínha. sê mais razoavel. Um homem que se regenera e quer casar.. • - Dá um bonitn P-xempln de regeneração, papai. AMim, pois. que poderia fazei- dum tal ma– rido? - Um homem feliz. Darás tão boa esposa! - Fortissimo argumento. pa– pai! O senhor está ficando es– tupendo. papai, estupendo, es– tupendo! Recusado seis vezes eonse~uti– vas. Constantino eneheu-~e de dó.vidas sobre a segurança de seu Jtúzo e foi procurar no ca– ré prediletq um manicomio pre– ventivo para as suas idéias, em estado de paralizar todo o qual– quer bom-senso. Quando não encontrava Marcos 110 café la confiança. -Fe?: hoje o l'(Ue eu mandei·, perguntava ela. -·- Sim. Linda já deve ter re– cebido o número do meu tele– fone. Sempre :se fabrica uma esperança, mas••• - Não desespere! A eonfidente favorita era uma esplendida senhora que enganava honestamente o ma– rido, - piloto de alto-mar, - duas vezes em cada viaiem. , vocês acharem que eram qua– tro. is110 não me aborrecerá; a uão ser que vocês não faça.m o desconto na viagem seguinte, o que é de grande 1mportancia, pois e11ta esplendída senhora enganava. honestamente o mari– do. E honestamente se juigava ai1tora de beneficios e salutarel'l conselhos, pois, se julgam assim desde a evacuação do paraisa. -Socegue! Ela. lhe t.elefona– rá. Constantino sRfu com es~a/: palavras gorgeando dentro de si e foi procurar na poesia das ruas, lugar para o seu conten– tamento. Preferiu, entretant.o, a poesia dum café. Do seu ca– fé predileto. Dirigiu-se para ele. entrou e se~uiu na direção de Marcos, en(..'Olhido num can– to. No salão vasto pairava. um pouco de :silencio. Um pouco de sllencio alf, Jogar de tanto ru– mor, é um si1'meio profundo. Sobretudo pare. os garçons. Constantino puxou a eadeira do out.ro lado da mesa, sen– tou-se. Reparou que o seu en– r.usiasmo ia esfriando, sem que pudesse detê-lo e reanimá-lo. Ficou numa especie de pesar por esse arrefecimento. olhan– do abatido para a. indÍ!erencia. de rcos. sentindo uma von– tru:le de falar, de falar multo, muito. soubesses como tenho 11i- ...._ 111,.nnUb.o~ l .._ n"')a.t!nn ne, ~ me telefonará. K' infa– livel ! - Não te co11heço, Constan– tino, certo. Não eras tú quem dizi:i. que o conselho é a mais deJ.ic_ada e inocent-e maneira dos homens se troçarem mutua– mente? E vens, agora. .. -- Queres tambem me dimi– nuir. o que me intpresra, en– tretanto, é que ela me tele– f o me, p o r q u e, m eu amigo, pretenrio recusá-la com todas as forr.as . O meu amor agora é só despreso. ·-Devia ser dnis copM. Quando vieram as bebidas, Marcos se encarregou de ~r– vir. Aliãs Marcos sempre se en– carregava de servir Constanti– no. Este olhava a verveja ir amarelando o vidro. Bebeu ate a metade, parou par& dizer: - Si ela ama outro! - '.Be– beu o resto, inflamou-se - MM na cabeç:.1. de quem cabf\ il;so ! - Exatamente llR tua. - ob– servou Marcos, levantando o co– po. -Vai-te! Não podes ver di– reito, tens um olho inutll. - Meus olhos? O olho cego de Marcos contraiu-se -– ))ol.~ inconéillaveis. Um bom. outro mau, bem vês. E é pelo mau que eu enxergo. - Isso não me interessa. P'ra te falar a verdade, desejaria vê-la ainda. -Pobre doente! Deverias vê-la como as fitas de cinema; a um!I. certa distancia. A dis– tancia precisa para não seres recusado pela setlma vez. - Alguem 1mda te inoculan– do péssimos ditos. - Sim, mas -pela florida se- pultura do teu tio-avô! -Não exageres! - Ela, não te t.elefonalà,. - As sepulturas não telefo- nam. - E.u digo a tua, amada. - Pensei que ·fo;;;ges burro $6 dum lado. No outro, onde deti– nha algumas esperanç~s. a bur– rice é a mesma. A mesma, po– bre Marcos! Perto deles sentou-se uma senhorinha exageradamente es– trábica que, em vez de entrar num forno crematorio. por des– barato visual entrou num café. o salão se enchia gradualmente, as luzes se a.cenderam anoite– cia. Um fumo claro flutuava no ar entre o barulho das ca– deiras arrastadas e dos vo,zes falando com animação. Um forte estridor vinha d rua . A senhorita lanQou-me olha– res pecaminosos. - Constanti– no levantou-se. - Vamos para o reservoão. - Pa~a a despeza. -Pago. Sairam, perseguidos polo o– lhar sem fio condutor da senho– rinha; olhar que bi perdei.--se num rapazola à esquerda, de e. ar a. seca e ma I u c a. d P., d e quen;i não tomou ch{t. em nan- ""'4..--· ,· ,.,._u,c -\. PROvtNCIA DO PARA PR ISÃO Ada 1 is a NERY (PARA OS "DlARIOS ASSOClADE>iS") NÃO CONHECEREI A LIBERTAÇÃO PORQUE DEPOIS DAS CONQUISTAS CHEGARA' O CANSAÇO ATE' OS OSSOS. DEPOIS DO PENSAMENTO VIRA' A DEDUÇÃO QUE DESLIGARA' A '°'•IA COM AS FORMAS DOMINADAS PELA MORTE. O IMPETO QUE ME LEVARIA A' AÇÃO SERA' DESTRUIDO EM SEU PRINCIPIO PELA DESCRENÇA DA SUA UTILIDADE. E ATE' MESMO. AS GRANDES EMOÇÕES NÃO ME TRARÃO A LIBERTAÇÃO PORQUE A AUTO-ANALISE ESCLARECERA' UMA DEPRIMENTE EQUAGÃO. PELO AMOR EU NÃO SEREI LIVRE PORQUE DEPOIS DO DESEJO CAIRA' SOBRE O MEU ESPIRITO O CONHf€1M DOS FATOS PRECONCEBIDOS. TO TGT-Al 1 E NEM PELA MORTE EU CONHECEREI A LIBERTAÇÃO PORQUE AS FILHAS DOS MEUS FILHOS EM SUAS VIDAS ME RECEBERÃO. 1 Aspectos da assimilação e da aculturação do português no Brasil mo - o português foi apon– tado como o element.o coloniza– dor por excelência. dos trópico!', pols a sua a.climata.çé, -0, a sua amalgamação e a sua assimil:.– ção soc1o-cultural teriam se completado de maneira mats perfeita que as dos outros co– lonizadores europeus. Argu– mentou-se que essa tarefa de assimilação e culturação do Português fôre. -facilitada por uma série de condições, ontte se destacam o seu longo con– tacto histórico com os povos da Africa. no ciclo mediterrâ– neo: a obra de amalgamação com povos de côr de várias par– tes do mundo: a plasticidade dos seus traços de cultura, fa– vorecendo todos os contactos possi\•els ••• Já. vimos, em vé,ria.s partes desta obra. que isto foi exato no plano histórico da coloniza– ção do Brasil. O elemento luso, desde os primeiros t.empos da colonização, procurou misturar– 'lP ('.n n!!.. ncwrui indíll • r, ~ one Arthur RAMOS (Para 011 "Dia.rios Allaoclados) culo XX não é mais o mesmo element-0 colonizador do seii:– cento.<; ou do setecentos. Tem que ser estudado sob novas lu– zes, nos aspecto~ da assimila– ção biológica e sociologica e da aculturação. Os dados do problema ai11da são insuficiente11, pois só pos– suirnos poucos estudos cient.i– ficos e objetivos sobre a. amal– gaçli.o e a assimilação do Por– tuguês nos dias de hoje. Temos, porem. algumas evidências da. questão. em dados parciais, ou nas próprias atit.udes e opiniões dos Portugu~ses atual em rela– ção às raças de cõr, a refletir– se na obra da am.algamaçâo. o liberali~mo tradicional no contacto das raçAs cede o lu– gar, presentemente, a alguns preconceitos que se delineiam. por fôrça de injuncões de côr social e política. Embora a.s re– lações de raça, nas colonias portuguesas de nor-sos dia.s. se– jam muito mais liberais que nas colõntas de outros povos :me.li :i:amacão liberal dos velhos tempos , O coment.árto de Oliveira. Via.– na. confirma-o. "Em São Patl– lo. os espanhóis e portug11Pse5 apresentam uma contribuição mai~ homogêneos maior do que os italianos. Estes revelam uma tendência. menos acentua– da do que os seus co-irmãos la– tino:;. para a. nupcialidade en– do amka; »arecem, portant-0, ma.i,, susceptiveis de fusão" (Raç<t e. Assimilaçlio. 21 ed. .s. Paulo, 1934, pag. 140) . Em contraposição, o índice de nupcialidade dos Portugueses em São Paulo é de, apenas 0.34% abaixo do iudice dso Ita– lianos (0,68"'a). O Português contribui na obra de amalga– mação menos que o Italiano em São Paulo. e menos que .Ale– mfies e Italiano:. no Rio Gran– dl! do Sul. "Realmente, nem o italiano nem o espanhol, nem n português superam individual– mente, no sul, o germano. êste entra para o melting-post com ·- ---4.·---- ... e.~ .:-- A TE :1 JjIT!JRâTtJRA - Páginà 7 Atv\OR PLATONICO Major Demostenes :MASSA ,Ccnl1nência pronunciada no dia do encerramento da upo– slçllo do ptnt.flr boliviano Gil C!limDra, ll& Asseuibléla. Para– Alse, sob o patrodntõ da. :!to d&de d mtgos das Belas Artes., Um dia em que Socratea fala– va, na Pra~a, da. Moça. 11, o,walc, rocuranclo convencer oi. dlsclpu- 14 que não é PP.la Arte, mas po: wn entusiasmo e Inspiração r:ltvl- os que os art.!stg~ compõem as be– las obras, ncer('ô\l•Se dele um jo– vem que :se confessou d.eseJO$O de recebe~ lições d6 ora.torla. Depois de longa discussão, du• ra.nte a, qual o rapaz o lnterrom• peu com veemencia, ~em o dei– xar falar, o mestre d!&11e: - · "Devo prevtnl-lo que terei tra– balho dobrado nas 11uaa lições". - ·•Mas como ·1••• p.-.rgunto:i ad– nlirado o futuro dlsctpulo -"Porque", respondeu calmamen– te Socrates. "preciso ensinar-lhe duas c1enclas ao mesmo tempo: uma, como r;uardar allencio e ou– u·a . como falar". Estou no caso do Jovem alunr– de oratorta que deaconher.la o prl. melro elemento do enalno r:I& 11· loso!la, que ~ aprender & refle:do• nnr e eFQ.UPrer clP: Inlar, Atí, o verboso I'rotagoras, o mais eloquente orador (lo se·11 t.etnpo. ~:,– pondo a SocratP.s o program:, de pedagogia da escoJP que formara, dis'le voltAndo-se para Hlpocrate;1: - "Meu filho, a.s v11n.ag -ens q11e podes alcançar comigo, são que a partir do primeiro dia do noFso trato, ao delxare& minha compa– nhia, pos.suiré,~ i:nulto m11I:< habi– lidade do q··- p~la manhã, quando dPsperta.ste·•, E dirlg!nclo-sP it Socrates: - "A r.lenc1a q11e AU ensino ~ a prmlencia quP. faz que J OvernPmos nosso lar P- as cousas referentes ao governo d~ república rom mais r,a– pacídacte dp dizer e 1azet· tudo aqui– lo que ê mais vantajoso". Eu estou, romo Hlpocrates. que 1gnnrava o valor dft. pr-,idencia. e mal$ infeliz do Que ~IP qn., foi. pela mão de Socrates aprendê-la de Prot!\goras. Rem se, pruãPnre par~ recusRr o convite feito pela Sociedade dOII ~gos das Belas Artes e pa11110.r a outro. malR entendido, o devM de encerrar .,sta expoalçlío de plnr,ura. e ~em experlencla para compreen– der as vantagens do slleneio, r.omo poderei tratar, entre vós, do amor platônico ? V~de o contn-senao do lmprovl6ado conferencista,.: a filosofia. acon~l"lha ao dleelpulo o :silencio e a prudenele. no falar . .. no entanto eu fale, e- vós permane– ceis ca.lados: eu murmuro o que nllo devo. e VÓS me ?aSO::Uta!s com bentwolencla e tranquilidade de ll– nlmo ! R' precl~o. portanto. ronfl'Rsar– vos que aceite! o convite d!t So– cif'-d:, de doi; A :-n1~osi dR:::. BPl~~ o:.. /q·~e-~ apenas porque havia. 11ma rf'lgçfto de :o<enslbll!dadP. <'ladorn entre So– crates e os artistas qne rne .:,onv!– <l.a.ram pa..-a esta homenagem ao pintor 011 Coimbm. Sacrates fc,i nü. sna juventude, \nlclalmente. P~– tud:mte de esculturEt-. l!:l<• apren– deu do p11I 11, arte de eastlgar o marmorE: para dar forma sens1v"I ª" Belo. . F.le foi o escultor das t~es Gra.çaa: A,1lala. Eufro~ina e Talla, foranl. ~n::c:ctpdas c,i1e no Pe.rtf!non . bra. or.orr~u-uie, ainda, & lembtan– çt- dl!. hlatorln. contada por CP.rvan• tes e qu" se aplica 110s confer~n~11• tas tmprovlsl\do.s. Rfllfere a verd:Hh"lr~. nRrr61:'i y .;. mP.moraveis proP.Zf-lS do ca,·rl~iro ô.a Triste Figum ou Cavale:ro ão Leões. como s~ RPeHdmL ~ ... , · - 1 --. "la antlitua. 11~ana d" lo,; 1111 :i'cú~e• cabA.lleros, q u~ s~ rnudab:i.n :o nombrP.s euanclo querlan··. GU~ lJ. Qutxotfll parort nnma. (':O::.trda~cm, que reconheceu --como r.al , ni,c, a tomando por castelo ue f,,sso p~o– fundo, cortes ~ ... pout., tç V(ld l que ,ulgavn com mals Ju!~o to~ das sn cousas". Alojare.m-no P.tn uma saia baixa. on<h~ ~-.il.l , 1 D" paredes q1Jactros ,,eJ110~. p5:1~1.rtn,,;,. como se usam nas aldeie,~ r~::m d~lfl'$ estn.va. o rftpto de HelPn , c 1 Lt:incto Q atrevlnn Par,:.: ;, IT'\.' ...._ a Mauelau, " nnut,o " hlstorl IJe Dido e de Enê::..s, q 1 2" fugia pr m•r •/órs numa t•a;.mtll. ou b<'r– gantim. Notou n'ts <luas hwrnria • que R,-J,-na n~o cl~txavll o egpoEO d• mult:) ma. vont21 ci.t·, purque .._"' :·i1. escondidas; m«" Dido, Mm mostr - v& tHn ac:i brnnhameuto ln1pre:=i:11 .. J1ante. \:0lll 3:i tagrtm~1s d.o t11rna • nho dEI nozes, escorrendo dos ol1'oa - ··Apo~to - dl8se Sancho -- q :.i., dentro em po•1co t.ernpo não a,. • ri\. taverna, est.alagen·t, Uf?nl loJn d,. >n,,belro, em qu~ náo eatP.IR p t. .. ta.ela. a historia das Hoss,,s fRçanh mas desejariR que ptntiusem 11\t cl.P n1P.lho:- pl11,.ur ,.h> que era q u .n~ plnt.<n1 ~stas dnl-:la"'. - "Tens razão. Sancho, -- d l D. Qu1xo-ce purquc P.'!t!~ 1· 1... · Orh:-:1.neJa. u1n r,intur qu~ estP.V:! f"rt Ubeda. q11e, quando lhe µenmnt • vs.m o que piurnva. respondia, " que satr··: IP. se porventura plr,• t:ava. un1 galo, P.screvla por batxo ISTO E' UM GALO, par!t ná•,I pen– s, ..r~m <tu,~ ~r:• ttr,,;1 rapo~~ A quem não sR bi, "uarn r li· lP-nclo e desconhece o valor cta p •· ctenc,\a dP não T-Ollll\~ o L<'ffil)O lheío, o discnrso q,,., !az é s mpre "O QUE SAIR•·. Qne, é o :<mo, ? Qu~ vem 1er o a.mor platonle;:,. o amor tal como o conePbPU Platll 'I Em filosofia o lmportRn~ t a definição. como na geome-,r!n • pooto e na, aritmetlca a un1dad J\'íns. f:ln(luant.o na geometria P .•. aritm11t.1ea r- ponto 11 • un!dall podem ser de!lntdos d po,;itivat sP-m dPfxnJ· dllYiCl.a.s. as tlr:– flntções da CllQl!Ofla servem de snnto n. controvPTsia:';. que 1u 1.~o eh m a um resulaUlo c!Rro e 1 • d!scut!vel. Se ~~ discussGes II t • 1·1i;;;:;em (>-ntre f':.;colas fUosof.c1 '-' . u,gonlca:.. em r-o~no da de!in: o de um mr•smo obj~to, o p bleo. tlindPa poderlh Pneontrar SOJll(• D Na re,1tlldade porém isto não : l.ro • .,.,M, porq1u, n• def!niçõP,s vartum di>nTYO do p~nsernento de e da r • qu!teto de uma. mesma esco~ 'I• looófl~a. o propr!o Platf<O disr ut~ p r de aels definições de Justiça •m dua8 paginas de uro capitulo da Repúllllca, '! não aceita. no r. ·. J. nenhuma ãel1ts como ve,rr;ad ,. Pelll 1,-itura <.tas suas ohre.s preende-se qu" a Jushça. tmn rn Sôf'?"{1 t Ps: u1n val•J; l)eculüu · melhor. conslctera·:.a-a con10 ·m melo para gaI1hP1." a eon!!&.H,~ est!mR d'>!I contemJ)Orane9• K em eineo d111 ~uns ooras eia.. r:r. • ea <lf\ 140 definições de merni. , sflndo que algumas d~lss abs" ·u o..n t ' •

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