A Provincia do Pará de 06 de abril de 1947

Plgfna s A PROViTTCL": DO F .".i.r.'Ji Domingo, 6 de abril de 1947 ----------------------.....- ------=------- ---------~----- -··-··· ----- -,ot, DA "COPA m o BR,UlCO" - A' dltelw. o aeledonado brasUelro que venceu terça-feira, â noite, a "CI a o Branco", Ao centro, um ílagran te scmaciollal do plélio: - o goal de Heleno, que marcou a vitória dos bra sllelros, •• à esquerda, o q'lladro urugua.lo. (Fotos Meridional, para A PR.OVINCIA DO PARA') • ••.,,. ,. , Nada provado contr A e • 1mas es prestigiado, ,.., çao re ---------------------------- _________ ,. ___________________________ , ________ ......,. ______ 1 1 CARTAZ DO DIA IPaisandú MAIS TIJOLOS NILO FRANCO Jt, tio OIO sõem u doze badaladas assinalando que a pri– ..,.,,eira metade do dia está vencida, lá est ti. ,João Ninguém, pelo mi– órofone da PRC~5, a prosseguir na sua cs,mpanha, já vitoriosa, de anrariar tijolos para. murar a praça de esportes do grêmio azulino. ' ' finalissima ' ' ta tard ' • • R solveu-se umaem ·- reun1ao, e ~ão • isso n1esmo ante-ontem bêm, seria secreta e não 21e ele– tuaria na séde da avenida Nazaré, mas em local e hora que os pró– ceres azulinos faziam questão de manter incógnitos para a repor- tagem. . Quasi que já estamos a ouvi-lo, na legenda magnifica do sempre lembrado Antonio Tavernard: - "Ave. Clube do Remo, filho da Gló– ria. e do Triunfo!" E, dai a instantes, numa solidariedade comove– dora, a.a telefonemas <hoje já são pelo automático) choverem, em A peleja d dos clá SICO n s maior color, um e oi local Teve seu desfêcho, afinal, na manhã. de anteontem, o rumoroso ·•caso" Dimas Téles, que tanto agitou, não l!ó os circulos do Clu– be do Remo, mas todo Q meio es– portivo paraense. E não seria de– mais dizer que o acontecido inte– ressou vivamente, tal a repercus– são que teve, todo o esporte nor– tista, especialmente os da Bahia e de São Luiz dl'J Maranhão. De fato, às 10,30 da manhã., na, residência do presidente Nestor Bastos, esteve reunida toda a di– retoria remista, inclusive o sr. Ed– mundo Chermont, não sendo Di• mas Téles convidado a dela par– ticipar, nem isso mesmo lhe sendo permitido. ofertas 1enerosas, cativantes. E' um, de posses mais amplas, que dá, Em Minas começa hoje de uma tijolada só, salvo seja, mil tojolos. Outro, que comparece coln trezentos. Um outro ainda, modesto torcedor de um arrabalde distante BELO HORIZONTE, 5 •.Meri- que faz questão de levar a sua oferta, modesta mas eloquen- dional) _ Será disputado ama- t(fe de sinceridade : - cinco tijolos, em nome do filhinho querido que h,. T 1 Ini . d ele quer, quando cresça, seja remista, tambem. n a o .orne o cio o campeo- E há muitas outras, tambem, ainda mais desvanecedoras, de nato romeiro de futebol do cor– pnte do Paisandú, gente multa e gente bõa, a colaborar decidida- rente ano, no campo do Atléti- mente na campanha do Remo. l co · B há gestos a.inda como o dos proprietários do Auto-Viação O primeiro jogo do certame efe- Quintllho, dedicando à campanha azulina toda a renda de seu carro . tuar-se-é. no domingo, 13, quan- 11. 2, no dia de hoje. 1 do jogarão o Vila Nova e o Atlé- Isso. de um lado, através o microfone da c-5. tico e o Cruzeiro contra o Me- l>'! outro lado, está o pa.isandú empenhado em igual empreendi- talurgica. JDento : - lançando os seus sêlos em prol da obtenção de 100 mil -------------- 1,j,Jolos para murar seu camPo e para as obras que ali vai intro– dum. São novos gestos de solidariedade ao clube a.lvi-azul. iguais ge– aeroeas ofertas, semelhantes desvanecedoras dádivas. Gente de todc Paisandú E. Clube JUVENIS Mais um dos grandes "clâssi– cos" do nosso futebol vai o pú– blico ter oportunidade de assistir, hoje, à tarde, no estádio da Curu– zú : - Palsandú e Tuna vão levar ao gramado, seus poderosos e::o– quadrões, na finalfssima da "me– lhor de três" em que se vêm em– penhando há cêrca de um mês. Alvi-azues e cruzmaltinos pos– suem, ambos, equipes valorosas. constituidas de elementos dos mais poderosos do "socer" local. Por isso mesmo, a peleja desta tarde, na Curuzú, promete ser das maiores, atraindo um público bem numeroso e cheio de entusiasmo. ansioso de um espetáculo de bom futebo!, cheio de lances empol– gantes. CADA U~ COM UMA i"'1'A D.T além do r etôrno do cerebral Gui- , Arncati, Rélio, Guimarães e Riva. marães, o Paisandu póde reafir- TUNi\ - Dodó; Beréco e Con– mar suas credenciais de tetra- de ; Biroba, Oliveira e Damasce– campeão, logrando, já aí, esplên- no; Pôrto Neves, Carapanã, Tidó~ dldo triunfo. c;:,, Teixeirinha e Almiro. Estão, :pon1~nto. os dois bandos, cada uin com uma vitória, o que OS JUVENíS, NA PRELIMINAR vale dizer será a luta de hoje a "negra" d;t sérfo, razão suficient e para o mais altu í.nterêsse em tõr– no dela. MALCHER FILHO NO APITO Alvi-azues e cr uzmaltinos deci– diram confiar, ainda uma vez mais, a direção do prélio em que se vão empenha:· hoje, à tarde. ao festejado árbitro conterrâneo Alberto da Gama Ma1cher, do,; . quadros da F. P. D .. da e. B. D. l e da FIFA. A presen12a de Alberto Malcher Fawndo a preliminar da tarde, váo entestar-se os quadros juve– nis da Tuna e do Paisandú, in– discutivelmente um bom "aperi– tivo". ES 127 t RECAPITULANDO Remontemos aos primórdios do ONT'ª "caso". EDMUNDO CHERMONT O a O Remo ence.Tára a temporadn. O OCORRIDO que fôra fazer em salvador e já Aberta a reunião, o sr. E~mun- disputára a partída-revanche com do Chermont.. a isso con':'.1dado, 0 Esporte Clube Bahia, quando O ll!lrrou o ocorndo na reuniao ha• São Cristóvão, promotor da ex-1 vida no Pálace Hotel bahiano, de– cursão, procurou entabolar nego- clarando, cont1:1,do, que ne!1huma ciações para um quinto jôgo, con- prova conseguira o!>te~ sobre a tra sua própria equipe. À véspera veracidade da denuncia. Acres- t t d .d · jô centou que, enquanto à testa da da da a pre en i a par3: esse - direção técnica da delegação, go. no Pálace Hotel bah1ano reu- mpre se conduziu de maneira a niram-se os dirigentes da embai- se . i 1 M xada remista e do São Cristóvão mais correta poss ve ' mer~e o. e a crônica esportiva da "bôa ter- por isso, o ªJ?rêço e a gratidão de ra" quando diante de uma ne- toda a fami~1a nzulina. bé ' d o-' 1t· f'• Outros diretores tam m 118 gatlva e 1mas em perm ir º"" munifes:;aram sôbre o assunto; fa• se o time a campo, um dos pr~- ~endo pero-untas várias ao pre.!!i• sentes, o confrade. Carlos Go~i- 1 nte Che~mont e tecendo consi- nho, do "O Imparcial". da Bahia, • e ~ ·t lançou a acusação de que o téc- deraçoes a respe1 o. n ;,,,, ,-.,rn,;..,t,11, b a:,1m. nedido. narti~ ..

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