A Provincia do Pará de 06 de abril de 1947

DO~E PAGDiAS 1 PREÇO : Cr$ 0,50 VITARO 10 A O OBJETIVO DE MARSHALL AMEAÇA DE SCRAVIZAÇÃO DOS GUERRA SEl\1 TREGU S BEVIN EM MOSCOU .:J DO PSD A.O No, 1 0 PARTIDO No auge a batalha diplomática - Adesão da França à criaçao de agencias centrais alemãs em troca do Saar Mosoorr, 5 <Por Wes Gallagher, da Associated Press) - Aba– talha diplomática, iniciada pelos Estados Unidos, no Conselho de Ministros do Exterior, para evitar o estabelecimento de uma máquina iOVernamental na Alemanha que possibilite a. ascensão dos comu– :tlistas ao poder. atingiu seu "climax" quando a França concordou com a orlaçii.o de agências cen- ~------------– trais alemi\.s., isso em troca do quanto o Comité discutia a pro- 81.a . posta russa de se atribuir Poderes a reunião do Comité. fóra do de segurança ao govérno central Conselho. o :representante sovié- alemão. tico, ministro Andrei V\shinsky, BLOQUEADA acu.,;ou o f'm"baixa.dor ianque. Ro- No Conselho e ao mesmo tempo, bert Murphy, de haver adrede- E t d u d mente mal interpretado o ponto os 8 ª os ni os fl a Inglaterra de vista soviético, ao dizer que os bloqueavam outra proposta muito do agrado dos russas - que "as russos estavam procurando criar, sociedades anti-fascistas" na Ale– na Alemanha, central, um govêrno manha sejam representadas no id_êntico ao que exl'ltira. no regi- Conselho Consultivo alemão. me hitlerista. Yl:sse breve inciden- te.terminou cr>m f!. calma resposta Os Estados Unidos também ~e dada. pelo representante norte- opuseram :à, proposta, patrocina– americano e n pedido de descul- da pelos russos, de que a repre– pa.s do delegado soviético, en- sentação proporcional ou lista de eleitores entre em vigor na Alf!r manha. Não póde ter existência legal a Juventude Comunista ~. 5 tMeridional) - O Mi– nilitro d& Guerra, ouvido pela im– prensa. a. propósito da. criação da "Unilo da Juventude Comunis– ta", iniciativa do P. c. B. decla.róu: "Essa entidade é con~ triria. profundamente ao espirita dfmocrfttico de nos~e.s institui– ções. Não pode ter existencia. le– gíil. As a.utoridadea competente11 já estio providenciando sobre a neutralização dessa temerária. tentittiva". El~tões municipais no Chile SANTIAGO, 5 (A. P.) - Têm. .~gar, hoje, as eleições mun1c1tlais' em todo o Chile. Nesse pleito, 1 que se realize. de 3 em 3 anos, il'ara :renovação dos conselhos mu- 1~i~s. haverá. cerca de 4 mil fíffiltêlat.os , para 1525 cadeira .. s. ~ forças J>olitJcas estão agrupa- 1~s d.f. ~guinte maneira: ra'di- ~ti;; u"nt -r ,.;;: ...,_..._;; .... ".IJ.-4 SETE AGítNCIAS Os ministros do Exterior con– cordaram, inicialmente, no esta– belecimento de sete agências ad– ministrativas para. a Alemanha aãotaXJ-do um rodízio tal que, sob o governo provisório seria criado doze meses depois que as mesmas estivessem em pleno funciona– mento. Os Estados Unidos, Grã– Bretanha e URSS concordaram na criação dessas airências. Na ·sessão de hoje, disseram os fran– ceses 9-ue acompanhariam os três primeiros, uma vez que tais con– dições estipulassem que uma das agências alemãs seria administra– da por um Comité integrado de representantes dos Estados ale– mães. Além disso, que o Saar fõs– se excluido da jurisdição dessas agências. Os ministros não con– cordaram com essas condições nem com as que estipulavam o~ soviéticos, quando a se atribuir a cada comandante de zona, o di– reito de véto, em relação ao ter– ritõi-io sob jurisdição e t.oda a vez que sua opinião estivesse em con– flito com a política do Conselho de Contrôle Aliado. CHEGA NO DIA 9 l PAISES APE1 AS RIO, 5 (M.) - A 11rop' io do convite feito JIF"lo sr. Wiu– throp Aldrich, presidente da. Câmara. lnternaciorrn de Comér– cio, ora em nosso país, às Câmaras de Comércio e dústria do Brasil, para que compareçam à reunião do Congr '~º daquela Câmara a realizar-se em Montreaux, na Suiça, . r"' o-rta~em ouviu o sr. Envaido Lodi, presidente da Federai;.,, as Indús– trias. lmlagado sôbre a nossa participação, di~se 1 1 ue dessa Cámara. Internacional já :fazemos parte desde l •39, quando comparecemos à reunião do Congresso de Copenh ,i. Refere-se, a seguir, ao problema tarifário, adPr ta.ndo que "o problema principal a :ser estudado é o das tari aduanei– ras no muncto inteiro. Os paises de economia forte ,, ltamen- te industrializa.dos, propõem a redução geral das t r s atuais, &em qualquer estudo pl·évio comparativo. Suger n,. ai.sim, a redução percentual sôbre as tarifas que são ali,._ ou baixas, conforme a convenfoncia de cada um. Desta m ra, conti– nuaria sempre a diferença. de tratamento tarifári ,, obrigando CONSUMIDORES ala-uns povos a onus maiores". Disse que a tese brasileira é di– ferente, pois entende que se deve.riam proporcionar as mesmas vantagens a todos os consumidores do mundo iuteiro, estabele– cendo limites maximos "ad-valorem", para cada classe de mer~ cadoria. Por exemplo, os artigos alimentícios nunca, poderiam ser v- vados em mais de dez por cento de :seu valor, enquanto que os artigos de luxo ou de consumo não forçados poderiam fi– car sujeitos a limites mais elevado· Adia.nLou que, nessas con– di-Q6es, facilitar-se-ia a elevação do padrão geral de vida. Afirmou o sr. Lodi que a conferência de Montreaux reali– zar-se-à brevemente e finalizou dizendo que "a reunião das classes produtoras mundiais têm o propósito de colaborar e pro– mover para que medidas práticas entrem em execução, naqui– lo que ficar deliberado como carta internacional de comércio. E' muito grande a importancia da carta, porque os paises sim– plesmente consumidores. como o Brasil, correm o risco de fi. carem escravizados econõmlcamente". Adesão em assa aos rebeld s FECHADA A NOVAS DIVERGENCIAS C R I S E DE E. MILITAR DE SOBRE A AUSTRlii CONDUCAO .ASSUNCAO Detidos os cadetes por ordem de Morinigo BUENOS AIRES, 5 (Associated Press l - O ,,espertino ""Cirftica" noticia, em despacho de seu cor– respondente especial em Concep– cion que o Q. G. revolucionário soube cue o presidente Morinigo mandou fechar a Escola Militar de Assunção, Iicando detidos to– dos os seus cadetes. o mesmo correspondente acres– centou que as tropas que o govêr– no rriandara em seis navio~ :flu– viais para atacar os revoluciom\.– rios passaram-se com todo o sou armamento e equipamento, para o lado dést.es . Estabelecimento da data dos direitos legais sobre as propriedades MOSCOU. 5 . A. P. ' - S rrgiram novas divergencia.s sobre todos o~ principais ponros da discussão, quando os adjuntos dos Mi– nistros do Exterior reuniram-se ho.1e, a fim de examinar a questão das propriedades das Nações Unidas na Austria, bem como para. es– tuda~· as clãusula:i economicag do tratado de paz. Os de,;entendimentos mah sé- -------------– rios vieram à tonn. qm1ndo i;e !;ra– tou do estabe!el"tmentu dri data dos direitos legais sobrf' as pro– priedade:s e as <'•mdil')ões em que as mesmas de;·eriam &r devolvi– das, Os adjuntos da Inghnerra e da França, junramente com o dos EE. UU.. adw,garam o rei;ta– beleciment.o do;1 direitos lf'gais e juros das proprieáades ria., ,-Í-acóes Unidas e ele• seu~ nacmna,f', e ,dos quals teriam ~ ,do prh·ado:s depois rl ""'""-"""-""""_..1u~ t.l! · nações atualmente não represen– tadas iniciassem negociações bi– le.tera.i.~ com a Austria, sobre uma base de igualdade. O represen– tante norte-americano, general Clark, opôs-se à proposta britâ– nica, alegando existir desigualda– de de valor de t.ais: propriedades na Austria. bem como em outros paies. Como Estado, a Austria não era responsavel pela guerra. e as reivindicações deveriam ser contra. .Al mu.nh ~ .ui11nu.n"- NOS EE. UU. Declarações do gal José Pessoa RIO, 5 (Meridional) - Confor– me adiantamos. regressou ao Rio. acompanhado de sua familia, o general José Pessõa, ex-adido mi– litar do Brasil em Londres. Ouvi– do pela reportasem referíu-se às condições do mundo no apó~– guerra. acentuando: "Notei que até nos Estados Unidos perdura a crise de meios de condução. Ali permaneci, mais de um mês, à espera do "Cantuária". pois as empresas de navegação norte– americanas estão com :'lfo lotações de seus navios comprometidas por muito tempo. Por ai póde se ava– liar o que aconteceu com a Ingla– t.~l'"I!. Al'"rl~11.c t·"' i::{,.nds ng.r.. Não permitirei q_ue esse partido se forme. afirma o sr. Nereu Ramos - O sr. Neto Campeio acusa o TRE de Pernambuco f R!O 5 •Merlltíona]J - Om vespe:-tiuo. dizendo-,;,: bi,~ead.o E-11\ "informÓ~\óe~ colhidas entre fignraa pollticas". afirma que 11 ,;o··Prno está procurando fomentar a criação ele novo partido po1!tíco. Acr cent3, que contra a nova organização o P. S. D. üesiechou gu rra sem tréguas, luta esta chefiada pelo sr. Nereu Ramos. Diz aindo. o mesmo jornat que o novo partido reunirá "elemen– tos inconformados" em torno do presidente Gaspar nutra, perten– cr,ntes a várias correntes polit1- cas. iuciuslve ao próprio Partido Social Democrático. Segundo 1J ve~pertino o sr, Vi– torino Freire teria dito ao presi~ dente que "se lornava necessã– rio o novo partido", com o que o Chefe do C.•ovemo teria con– cordado. O mesmo jornal adianta que o $1'. Nereu Ramos, temendo pela sorte do P. S. D., teria dito a certo politico mineiro, no Sena– do: ''Não permitirei que esse par– tido se forme. Seria a desgraça do P. S. D.·•. Continúa o jornal dizendo que o novo partido seria constituido por elementos dissi– dentes do P. S. D. de Minas, S. Paulo. Bahia. Pernambuco, Ala– gôas. Maranb , Pará e outros Estados. Fi llzil. aflrmanào que o governo r1<. 1 e1rn tem nect> i– dade de 00n 1 r com podero corpo parlament11 r de a rnigos, :reunidos um fone p,Hlldo, no momento n1 11e se e!ltl\ ogando a cartada 11.n -extrenusta. inter– nacional" PAZ E EM RIO, 5 •. rldlonal , - A pro– pósito d :. e tendlme tos que ora se real.~. m entrn o P. s. D. e o governado~ d mar de Bar– ros, um vesp rtmo ouviu, pelo telefone, o sr. Silvio de Campos, atualmente em São Paulo. o di– rigente do P. S. D. paulista de– clarou que ''vii.i indo tudo bem. Paira 11ma esperança nos circu– les pessedistas. Todos estão es– perançosos e existe bôa vontade da parte do governador Ademar de Barros". pois d;, dizer que conhecia o a • sunto somente atrave8 do oÚ• c1ãrio dos ,iornals, a.flrmm. o prewntante udenlsta q. · · enquanto, não tenhn a!trn roemos nam formular <ri, declaraçãn em carster C\ , li• vo. Aguardo. para met, i,,n-.e·no, noticla5 mais nutorizadas. a fu:o de fazer 1.un juizo seguro da, I• tuacào. Terí11 havido mente, discussão par1am2n• : Não é razoavel que. em con · • quencia disso. sejam mmpid compromissos solenes, como aqu - les que consolidaram a coliga o no Paraná. E' a U. D. ,:-; u,1 partido forte e coêso, ~m nde dos principios que veem nortean– do todas as sua,; campanlms, p• - la redemocratização do pals e não iria. nem irá, afastar-se de suM di::-et.rizes seguras, por motivo~ fúteis". NO RIO, O SR. NETO CAMPELO RIO. 5 , Meridional, - A bOT• do do "Cantuária" chegou ao Rio o sr. Neto Campeio. candidat da coligação democrática ao o• verno constitucional de Pernam• buco. Inquirido pela reportage' . a respeit.o do pleito pernambu, • no, negou-se ele a falar. Ai;,·,; • cedendo à tnsistencia dr, ,io, ;, 1- Hsta, declarou que, de faw . li eleições em Pernamb11co b1,, . decorrido normalmente e ( ut: o T. R. E., logo de Inicio. re~o- nhecera. a lisura do pl~i, o: o obstant.e. tornou-se faccio.•;0 1 tarde. Afirmou serem verdi p - ras as declara.ções dn gene· .l Dermeval Peixor,0, no que re ,.J. 1• ta. à ação dil T. R. E. pe:·n · • bucano, na apuração das ele - ções em :<1eu Estado, endos~andr>• as e acrescentando quP. ·· qua .. t.o ao resulta.do di,_s eleições, ~ont o

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