A Provincia do Pará de 04 de abril de 1947

Q(" COCa\(tlU C:: "-.:í J.CQ. \jVCJ.:) UA \Jvu– ,:iênCia, que aproximam a criatu– ra do Criador. No dia de hoje, de recolhimen– to e exame intimo, lembremo-nos ..;:~ como Cristo amou e edificou, com o propósito decidido de &egui..J.o. "Deus pôs na alma humana os germens dos mais variados senti– mentos, e deu-lhe a faculdade de escolher, cultivar e desenvolver em si próprio, os que melhor apre– cie, os que mais ame, ou aque– les que lhe pareçam mais uteis ou mais belos; e para conhe– cer e escolher, é que 'lhe deu inteligência, razão e vontade". Fundado um aéro-clube em Bragança No dia primeiro do corrente, teve lugar em Bragança, uma_1,ig- 11ificativa cerimônia, constante da instalação; na séde do "Clube dos 22", do Aéro-Clube de Bra– gança, tendo o deputado federal Epílogo Campos presidido à so– lenidade,-que contou com a pre– sença das altas autoridades da– quela localidade. Após o áto da instalação, foi procedida à eleição e posse dos membros da diretoria que 110 pre– ,-ente ano dirigirá os destinos da nova entidade bragantina, tendo então, sido obtido o seguinté re- 1;ultado; para presidente, Oscar Acioli de Vasconcelos; secretário, Julio Garcia; tesoureiro, Ruth Pereira, e diretores, José Maria A!1tunes Maia, deputado Lobão da Silva, Renato Bonfim de Al– meida e Rosilda Cunha. '\. diretoria empossada iniciou logo ampla campanha pró-aqui– sição de um apa·relho de treina– mento para a mocidade de Bra– gança, campanha essa que está sendo encabeçada pelo deputado federal Epilogo Campos, que atualmente se encontra naquela ddade. S. PAULO - Na reunião de Moscou evidenciou-se o contraste entre dois planos políticos e eco– nômicos: um -soviético. outro an– glo-americano. A Russia pretende Ol'ganizar na Alemanha uma .;ituação que facilite a sua penetração e a con– ouista de uma prepondera.nela: quer, noutras palavras, preparar um ambiente propicio ao comu~ nismo. E os anglo-americanos procuram defender a democra– cia e impedir que a nova Alema– nha se torne totalitária. Ao lado dessa11 preocupações gerais, a P'rança tenta afirmar ~eus Interesses particulares, aos quais atribue, justamente, uma importância enorme. São idéias e planos velhos, apresentados com argumentações novas e com indiscutivel sagacidade. Na ordem política o govêrno francês aceita e ,mstenta tudo que serve para enfraquecer a unidade germânica e destruir a fôrça do povo alemão. E' a tra– dicional doutrina que, desde Luiz XIV, todos os govêrnos france– ses consideram fundamental e que somente durante o curto p_e– riodo da glória napoleônlca che– gou a ser realizada. Agora o govérno da Repúbli– .-:a, constatando que as suas es– ~eranças de e~µúgalhar o Relch il.uma quantidade de pequenos Es– taJos, entr,, os quais seria facil n·,anobrar e tomentar divergên– cias. 11ão etH:ontnun ambiente fa– vo:avel. resie:na-se a aceitar uma pressa pelo governo e cada. -um dos lh·avam diante da reflexão, ávl– cldadãoa chamados a cooperar. das de conhecer o infinito do Teu São enormes as atribuições e fa- poder ilimitado. culda.des concedidas aos agriculto- . rea congregados em comité. 0 ar. Operaste milagres. Andaste nas w. Ga.vtn tnfórma. que durante a ag;uas e estas, mllagrosa~ente, - guerra. valeram-se os ·orgãos asso-1 Tu eras o Filho do Espin_to San– clattvos dos poderes con!erldoa exn to e de Deus - mantiveram Teu cerca. de 12 mil ca.aos, 0 que nAó corpo à superfície para que os ou– excluiu as interferências amigtosas tros homens compreendessem que para. as que.Is sempre a.pelara prl- Tinhas, acima de tudo e de todos, metro. m uma missão sagrada a cumprir Foi compreendendo o alcance da na. terra. colaboração dos a.gricultoi'es nos Mora.lista e moralizador, bom e programas do Mtntsttlrio da Agrl- humano, reconhecendo o perigo cuitura que anos !a.z, apresentei e / das indignidades._ Expulsaste a logrei sa.nção de uma. lei para or- chicote os vendilJ:l<?es do Templ?· ga.ntza.ção rural do Bra.all. Previa- Superi12r de espinto, tendo a m- 1 se nesta. lei a. criação em cada. mu- tida noçn.o das coisas e da vida, nlclplo brasileiro de uma. associa- com surpreza geral, perdoaste Ma– ção de ruralista. Estas a.ssocta.ções dalena, a prostituta que a Blblia seriam congregadu em federações imortalizou. Não sei porque, mas esta.duais, e estas, em confederação neste Teu gesto, Jesus, vejo o la– nacional, com séde no Rio. Reputa- do mais bonito, de grande fundo va este um dos principais avan- moral, de Tua passagem pela Ter– ços no caminho da. retorma agrária ra. Sabias, sem dúvida, que a ai– que se terá que realizar no Brasil. ma ~empre pai~a acima ~a cor– Esta reforma não poderá esperar- : rupçao dos sent,dos. E Sabias que se feliz, sem que tenha. sofrido 11 ; a Mulher, quando compreendida Influência das classes rurais que, ,. nos seus ansei~s e t,ratada c_om o melhor do que nlnguem, podem e respeito· merecido, e o esteio de devem exprimir os seus anceios. í tod:3: _a moral e a base solida da Como ·na referida. lei previa-se a j familia. nomeação de parte da direção su- Os potentados Te odiavam. Te– perlor, surgiram objeções sobre o · miam Teu poder, capaz de derru– cara.ter da lei que alguns acoima- 1 bar qualquer poder. Dêsde aque– ram de fascista. Foram feitas as l::i. época - quantos séculos já se modificações sugeridas e a lei a! passaram! ...e.. era crime, como a!n– extste. enfraquecida. nos dtsposlttvoa da o é hoje, pensar, querer, lutar sôbre a inicia.tiva da organização e sofrer pelo bem coletivo, pela nos munlctplos, embora melhora.da purificação dos espíritos para a sob alguns aapéctos. : nobreza dos ideais, pela salvação a noss; vida é uma agonia perma– nente. Nossas crianças são tristes, nossas mulheres trazem na face a angustia da de.!esperança, ~eme– mos <J futuro de nossos t'1lhos. Chora conosco a nossa Dor, Je– sus, trazendo, com o Teu con– forto moral, um pouco de alivio para as nossas torturas. O poeta teve razão quando dis– se que: "multiplicaram-se o número de Judas e vai crescendo a prole de Pilatos". ~l, ,U.UU :St 4.ut: ,:n:: U1CS1JUCUJ. Q \.iV.U– qulstar, e esses partidos são as cabeças de ponte de um sistema de ocupação ·virtual, a que a U. R. s. S. aspira, de territórios e de almas da população desses Estados. Ou exemplif1cando: para que o sovlet manter agentes no Brasil se aqui tem instalado e legalmen– te funcionando um partido, com 600 mil eleitores, partido esse, maior do que o outro comunista russo em 1917, quando Lenine to– mou conta do poder ? Ouvi no "Clube Democrático", de Berlim, certa vez, Walter Rathenau fa- Fome, sêde, miséria é o que há zer uma conferência, dizendo que na terra. E sobre tudo isso, que para lançar.-se à revolução, em já é martirio sem classificação, 0 outubro de 1917, o Partido Co– ego!smo a ambição a maldade e munista russo contava apenas a incompreensão donsciente dos com 543.000 membros. Dispõem os homens, que nunca se unem, na I agentes soviéticos responsaveis mesma comunhfo de idéias, para pela manipulação da influência o bem da humanidade. russa de chefes e agrupamentos Ainda não despertamos direito partidários, organizados e disci– do pesadelo horrendo de uma plinados em todos os paises onde guerra tremenda e já se fala em existe um "branche" do partido nova hecatombe. . comunista moscovita.• Assim sen- Nosso. Senhor dos Passos: La do do, que necessidade têm os russos Ceu onde Estás e de onde podes de promover golpes frontais, de ver tudo, sentindo os nossos ine- atacar de ~ara, se possuem ele– narraveis sofrimentos, contempla O mentos nacionais em . toda pa_rte, panorama do mundo e tem pena doceJs, passivos,. recebendo ms– de nós truçoes e cumprmdo ordens dos E se ~inda Tens na alma O mes- chefes da Terceira Internacional, mo ideal pelo qual Te Sacrificas- que não foi dissolvida, para_ agi– te na terra, perdoando 08 algo- rem segundo as determinações da zes que Te conduziram ao Golgo- matriz do partido, em Moscou ? Os Estados Unidos, depois do ta, onde sorriste para a dor de exemplo suicida dos antecesso– Tua mãe e para as Jagrlmas õe res de Roosevelt e de u'a lmen– Madalena arrepe nd ida, faças, sa maiorl.a de isolacionistas da Cristo Imenso, o milagre de des- com a aerrocaaa aa J!óuroJ,1<1. t: u posse dos seus formidáveis Ins– trumentos de ataque e de defesa. Porque Russia e Europa ociden– tal reunidas seriam suficiente– mente fortes para bater os Esta– dos Unidos sozinhos. Assim, é a nossa mesma segu~ rança que está em jogo, ante as arremetidas do agressor poten– cial, que é o russo. Deter o avan– ço eslavo não é nenhuma política especificamente Inglesa ou ame– ricana. Se a Turquia amanhã perdesse os Estreitos, a Europa já não estaria mais sôbre o olho dos barbaras, mas sim debaixo do seu contrôle. Nestas condições, a crise grega perde as característi– cas de um caso local, para adqui– rir a importância de um proble– ma interessando a estabilidade e o equilíbrio do mundo. A corti– na de ferro, que hoje cai sôbre a Europa Central e Oriental pre– para-se para deslocar-se um pou– co mais adiante, e cobrir o próxi– mo Oriente, o Mediterrâneo Mé– dio e Oriental. Para enxovalho e tristeza nos– sas, énquanto o problema da paz e da guerra consomem horas de vigília e de preocupações do res– to da humanidade, aqui, uma eli– te de. palermas discute a Prefei– tura de Santo Anastacio e os lu– gares da mesa da Câmara dos Deputados. Estamos em Blzan– cio, no ano de 1943, quando os turcos rondavam o império ro– mano, também já carcomido por dentro. No gargalo dos Dardane– los se decide a sorte da Europa e do mundo, llala. -C- Das 7 às 7 ,50 IIORAS. SEGUNDAS-FEIRAS -' Francês; TERÇAS-FEIRAS - Portugufs; QUARTAS-FEIRAS - E<iuc. Fialca; QUINTAS-FEIRAS - Educ. Flalca; SEXT},S - FEIRAS Pranch; SABADO - Desenho. Das 8 às 8,50 HORAS SEGUNDAS-FEIRAS - Matemática; TERÇAS-FEIRAS - B. Geral; QUARTAS-FEIRAS - Ma.tematica.; QUINTAS-FEIRAS - Desenho; SEXTAS·FEIRA.S - Hlatórla Geral. BABADOS - Historia. Geral, Das 9,10 às 10 HORAS SEGUNDAS-FEIRAS - Portguês; TERÇAS - FEIRAS Geografia; QUARTAS - FEIRAS Francês; QUINTAS-FEIRAS Português; SEXT.11.S - FEIRAS - Matemâtlca; BABADOS - Latim. Das 10,10 às 11 HORAS SEGUNDAS - FEIRAS - Latim; TERÇAS• FEIRAS - Religião; QUART.11.S•FEIRAS - Trab. Manuata; QUINTAS-FEIRAS Geografia; SEXTAS-FEIRAS - Rellg1Ao; SABADO - Portuauês. Das 11,10 às 12 HORAS TERÇAS - FEIRl ..s - Tra.b. Man~; TARDE - Das 4 às 5 honÍs - óa'íirfu. Horár-io • lo. CICLO - 2a. sau: Sala -A- Das 'J às 7,50 HORAS. SEGUNDAS-l"EIRA,S - Attv. Econ.; TERÇAS-FEIRAS - C a11 graf la Não obstante; vai se organizando õas almas para a perfeição dos ve.garosa.mente a. nossa agricultura àestinos. E o ódio dos potentados, e ox, lá compreendam aa autorlda- principalmente depois do Teu ges_– des que a arregimentação das elas- to humano perdoando Madalena, ses rurais, agricultores e pecuaris- no qual se apoiaram para desmora– tas, é lndispensavel, absolutamente lizar Teu nome, - mas ela se re– indispensa.vel para que o govêrno I generou, i;,orque "h:i sempre um possa levar até ao recesso das ta.zen• j l:m perdão pam os regenerados das e dos campos de lavourâ, gran- e tudo alcança de Deus aquele que des ou pequenas, a. dectsã.o que se tem fé" - subiu, cresceu, trans– lmpõe de produzir. produzir sempre f:mnou-se em força e ação. E eles mB!s. Te martirizaram. E Tu sofreste. pertar a consciencfa dos homens Câmara e do Senado, e da opi– àonos do mundo para que ilumi- n!íio pública, agora enveredam nados pela luz de Tua fé inderro- por uma política de vigilante sen– cavel e eterna, eles apre!eiçocm tido· nacional e continental, dian– seus :;entimentos e façam com que te dos perigos concretos que se a nossa vida ou, ao menoi;, a vida condensam no globo contra a paz de nossos filhos, no· amanhã, te- mundial. Tem hoje a R·.1ssia o nha a doçura da bençã,o de Ma- papel da Alemanha, do Japão e ria Santíssima e a beleza mai01· da Itália de Mussolini em 1939. de tudo o qu~nto Quizeste de bom Por que não recorrer aos méto– para os destinos humanos. dos preventivos, por drásticos Jcu:oneses condenados I QUARTAS-FEIRAS - p º r tu g u êa; , QUINTAS-FEIRAS - Eduo. Plslca; . SEXTAS-FEIRAS - Etlv. Economtca; SINGAPURA,_~ (R.) - Um trlbu- SABADOS - Educação Fislca na! mmtar britanlco condenou on- · Não se valeu de outro método o As Tuas tres horas de agonia fo– povo britânico que venceu ga.lhar- ram tres seculo, _de angustia mais de simpatias, nestes dias voltou u ao ataque. ■ IC tem à morte dois coroneis japoneses I Das 8 às 8,50 HORAS que participaram da última guerra. 8 - _ _ • Os réus foram declarados culpad06 do EGUNDAS FEIRAS Ca.Ugratla, massacre de cidadãos chineses, qua.n- TER ç AS - FEIRAS - D e li e n h o r.lo os japoneses tomaram Singapura. QUA.RTAS·FEIRAS - Desenho Federação Incompleta, com um forte pc,der central e autonomias locais. E' já alguma coisa e, em todo o caso, o govêrno da Re– pública prefere esse plano anglo– americano às doutrinas unitárias e centralistas da Russla. A nova argumentação é, na apa– rência, um modelo de lógica e simplicidade. "Nós fornecemos atualmente à Alemanha o mine– ral de; ferro !ndlspensavel à sua indústria de aço, e em troca a Alemanha nos fornece o carvão L. V. GIOVANETTI se a aceitar esse ju~amento. E é facil imaginar que, como depois da primeira grande guerra, os cientistas gerinânicos empenhar– se-ão na grande emprêsa de reha– bilitação da Germânia perante o mundo e a história. Ém pondero– :::os livros, fartamente documen– tados, tentarão demonstrar, co– nha se vencedora, teria feito pior e é bem provavel que seja ver– dade. Mas os erros germânicos não justificam os dos aliados, e é grande erro impedir, com a completa ruina da Alemanha, a recuperação dos palses vizinhos. A Germânia era e é o centro da vida econômica européia. Com– prava e vendia enormes quanti– dades de produtos em todos. os países vizinhos. Era o melhor mercado para a Itália, grande– mente util para a França, ind!s– pensavel para outras nações. Quem o substituirá ? · Mas é no campo econômico que se afirmam as pretensões ou as ilusões da França. Nesse terreno o govêrno da República adotou idéias claras e audaciosa~: pre– tende substituir-se a Al.:manha na posiçã.::, e na função de centro e dominador da economia euro– péia. A França possue uma grande riqueza de minério de ferro, as suas jazidas, particularmente na Alsacia-Lorena, são colossais. Mas possue pouco carvão e é tributá– ria da Alemanha. E' o carvão do Sarre e elo Rhur que dá vida a mór parte da- indústria francesa. O guvêrno da República nunca tirou os olhos dessa riqueza ger– mânica e já em 1920 tentou fi– car dono do Sarre, ou, pelo me– nos, obter que aquela rica região renana cbnseguisse um regime de autonomia e caisse sob a in– fluência francesa. Esse plano ma– logrou com o plebiscito que reu– niu o Sarre ao Reich. Atualmente a França renovou a ofensiva: pretendia anexar o Sarre ou obter direitos privati– vos de exploração. E outra vez malogrou. Os aliados declararam– se contrários. Mas a França pertinaz e o seu representante Bldault, que é· ex– tremamente habil e conquistador (Para os ··nládvs Asf>ociados") de que necessitamos. E' uma co- fraternidade, oferece todas as ga- laboração que existe desde multo rantias" · tempo, que foi regulada depois E' tão claro, simples e conve– da. outra guerra e que parcial- nlente, que causa admiraçii.o não mente ainda está em vigor. Mas, seja adotado entre aclamações. continuando nesse sistema, per- Mas este é um mundo de descon- fiados e Bidault não obteve as mitirémos a sobrevivência e a aprovações que esperava, porque reestruturação completa da gran- todos compreenderam çue a de indústria pesada germânica e França. com o pretexto de garan– da produção de açc, que é a base tlr a paz européia, tenta conquls– do rearmamento. O perigo que tar · a hegemonia econômica no todos querem afastar, de uma re- ocidente. A República já con– novaçáo do potencial bélico ger- seguiu fortificar a sua po.:. mânico, permanecerá no horizon- sição política com as alianças te. Para eliminá-lo e dar tran- com a Rusla e a .nglaterra. Mas quil!dade aos povos que ainda não lhe basta e prefere um efe– tcmem o espirita agressivo ger- tivo potencial econômico, um pre– mânico, existe só um remédio: domínio nos mercados. transferir para a França a in- considera insuficiente a lnflu– dústria do aço. Seja a Alema- ência cultural, a eficiência da nha obrigada a nos fornecer o sua organização turistica, o do– carvão, não mais em troce. do minio no campo da moda e da nosso minério. Nós produziremos arte; nem as satisfazem as afir– o aço e forneceremos ao povo ale- mações de sua velha indústria e mão, como aos outros, o que for da sua expansão colonial africe.– necessário para a sua pequena na e asiática; quer muito mais, indústria de p,11.z, com um con- tornar-se o grande centro indus– trôle severo, afim de evitar des- triai europeu, o ponto motor da vios. Assim, a paz ficará assegu- atividade econômica continental. rada. A produção do aço nas Deve-se recaonheeer flU8 este mãos dos franceses servirá uni- plano afirma um alto espirita camente para obras ordeiras de construtivo, uma admiravel fôr– bem-estar humr.no. A Ftar.ça de- j ça de vonte.de e um magnifico mocrática, amante. da paz e da sentimento patriótico. Saindo f ·'tla mortalmente de uma ter-, me:,r.ndo da primeira idade da J.'_ • d guerra, a França não so- civilizaçto e refutando Tacito, mente per>5a na reconstrução in- _que o povo germânico sempre foi terna e na recuperação do seu pacifista e sempre vítima da vio– prestigio, mas pianeja, a coriquis- lência alheia. E chegarão a pro– t:.,. de u;na posição hegemônica var que também esta última guer– na economia e, consequentemen- ra, foi resultado da pretenção an– te, na política continental. Nin- glo-francesa de manetar a Ger– gt:em, na F'rança, teve antes uma mânia e impedir-lhe a ·natural vis.ão tào vasta. Transformar manifestação da sua exubera.n– uma derrota numa efetiva gran;- eia vital. li.ias, baseada ou não, éte vitória, é um pla:io àigno de esta tentativa, o julgamento .dos Napoleão. Não é provavel, porém, contemporâneos já foi pronun– que I:sidault consiga o que dese- clado: a responsabilidade germâ– ja. Os povos não esquecem o pas- nica, é um fato admitido, que não sado e a história lhes oferece se discute. cnr,inam~ntos. o que se deve discutir, é o ln- A Itálla e a ,Aiemanha, !ecor- teresse da economia européia, na Jam que duranve. quatro seculos, - 1 paz que os aliados pretendem fofam camp_os de ~anobras e ~a- construir. · Esse interesse parece t~.has da diplomacia e d<?S exer- l esquecido c1tos franceses e não deseJam que 1 ' _ a França volte a ser dona de Planeja-se a de~tru!çao •co~- todos. E os chefes aliados, sem pleta. d_o organismo economico dúvida, rião são lnsensiveis a es,:.2 germamco. movimento da opinião pública. As grandes fábricas são demo- Tanto mais porque, não che- lidas, as máquinas desmontadas gam a se entender nós pontos e transferidas para o exterior; os básicos da paz ,eom a Germânia, bens materiais confiscados, e a Não há dúvida que a Alemanha é um povo que vive na miséria. e mlpada. QlllpaC:.a de ter lnven- na fome, pretende-se tmpor am tàdo a doutrina da "gucna to- enorme fardo de indenizações, tal" , que devcst.a tudo e cria o q'l? o r.::r:uzli·á a cn::diçii.o cte es– deserto e· de ter provocado a con- cravo, durant-~ muitos ,;ecônios. flagração. Os alemães recusam- Dizem muitos que a Alema- Não é suficiente produzir, é necessário vender. A crise de super-produção deriva da caren– cia ou insuficiencla de mercados de venda e os seus êxitos são bem conhecidos. Na Europa atual, to– dos os paises estão em crise e todos se esforçam para. aumentar as suas exportações. A Inglaterra que era um país privilegiado, porque com colos– sais riquezas no estrangeiro, vi– via quase de rendimentos, e da sua marinha mercante e da -pro– dução carbonifera, obtinha resul– tados enc,tmes, perdeu quase to– dos esses seus recursos. A supre– macia financeira desapareceu. Londres era o Banco em emprés– timo de todo o mundo, financia– va empreendimento em todos os continentes, disciplinava o valor das moedas, ditava leis econôml– CIIIS â 1m VOl'.1(1 de oant. Apn, o orgulho britânico, se vê obri– gado a pedir favores a paises a;:nericanos e euroneus para con– seguir dilações no reembolso de Das 2 as ~ nontr~ - vt:L.u\,V. Horário lo. CICLO - 3a, SERIE Sala -D- Das 7 às 7,50 HORAS. SEGUNDAS-FEIRAS - Ed. F!slca; QUINTAS-FEffiAS - Educ. Flalcti SEXTA-FEIRAS - Trab. Manua.18: Das S às. 8,50 HORAS SEGUNDAS-FEIRAS - Hlst. Geral; TERÇAS-FEIRAS - Português; QU.l!jRTAS-FEIRAS - Historia. Geral; QUINTAS-FEIRAS Português; SEXTA-FEIRAS - Historia Geral. BABADOS - Portguês. Das 9,10 às 10 SEGUNDAS-FEIRAS - Trab. ~,I TERÇAS-FEIRAS - Atlv. Economicà: QUARTAS-FEffiA,S - R e 11 g 1 ã f SEXTAS-FEIRAS - Etlv. Economtcá; BABADOS - Religião. Das 10,10 às 11 HORAS SEGUNDAS-FEIRAS D~!» SEXTAS-FEIRAS - Desenir. 1 TARDE - Das 2 às 3 HORAS SEGUNDAS-FEIRAS - Ma.temât1ca1 QUARTAS-FEIRAS Matemáticà; SEXT.11.S - FEIRAS - Matemáticã; Agradecimentos do SY, Adernar de Barros O sr. Renato Franco, presiden• te da. Caixa Econômica neste Es– tado, em resposta às felicitações que endereçou aos srs. Adernar d@ Barros, govetnador de São Paulo, e Pedro Pomar, deputado federal, recebeu dos mesmos, dois despa– chos telegráficos contendo pala• vras de agradecimentos ao gesto que tivera, congratulando-se com esses seus amigos pela sua recen– te investidura naqueles elevados cargos. importantes quantias que con• serva em mãos. No mesmo tem– po a indústria carbonifera resul• ta Insuficiente pelas necessidades nac!onais,e o povo se submete a uma disciplina durissima, para enfrentar o futuro. A Inglaterra quer comprar o menos possível e exportar uma maior quantida• de de mercadorias. E' assim um mercado que per• de uma parcela da~ suas fôrças para a produção estrangeira. E o caso britânico é mab ou Me– nos, igual em todo3 o~ o:1tros daises da Europa, tanto c;11c hoje resulta exatíssima a forr:rnl:l. po– pular forjada por Nitti.: "J:Jrodu• zir mais e consumir mcf.1os ,.. Mas se é facil profü1zir e tam• bém, com algum sacrifício, cünsu• mir menos. o que é dlficil é v2n• der. E o· problema ernropeu e mundial do nosso tempo está sempre mais na conquista e re– v!goramento dos mercados de consumo e nc..; trocas comerciais. Numa tal situação internacio– nal, a destruição global, que ago– ra se processa, da economia ger– mânica, será um gd1pe -para todos os palses. Marshall, que é um grande sol– dado, com a visão d~ um político e a capacidade de um economis– ta, já admitiu tudo Isso com pa– lavras bem claras. Mas n!nguem paxede disposto a obedecer a fôrça da realidade. li ena» p~iws • "~• e projetos de castigos _ arrazado– res, prepara-se para o velho e novo mundo, um longo ~o de maiores _atribulaçõea• .

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