A Provincia do Pará de 04 de abril de 1947

- --- - - ••ci--& 4 -• _ .,,,_.,,..._V OIA<'lv ;, o sr. João l\f,angabeira, que é presidente da Esquerda Democrá– tica, concorreu ao pleito de 1945 como candidato a deputado fe– deral na legenda da UDN, parti– do a que se filiára, àquela época, a E. D .. O sr. João Mangabeira era ~ segundo suplente na chapa udemsta, sendo que o primeiro já subiu à Câmara Federal na vaga deixada pelo sr. Clemente Mariani, atual ministro da Edu– cação. NAO RECORR~RJ!.O DA ELEI– ÇAO Dtl GENERAL GÕÍS RIO, 3 (M) - Segundo foi di– vulgado, a UDN, em Alagôas iria recorrer à Justiça Eleitoral 'con– ti:a a diplomação do general Góis Monteiro, eleito senador no plei– to de 19 de janeiro, Afim de es– éla~e~~r o ~ssunto, o "Diário da Noite ouviu a bancada udenis– ta. _alagoana, na Câmara. o sr. Rui Palmeira manifestou-se sur– preso ante a. noticia dizendo· _ "~ão recebi nenhuma comunÍ.ca– çao, pr~e.dente de Alagõas. Creio mesmo que tal noticia não tem fur.ida~ento. Não temos qualquer an_i:rnosidade pessoal contra o sr. Gois Monteiro, figura que, ine– gavelmente, honra o nosso Esta– ~º• ~elo brilho e fulgor de sua mtehgência". O sr. Freitas Cavalc~t!, por sya ve.z, declarou não ter conhe- cimento desse assunto. . O CANCELAMENTO DO RE– GISTO DO PCB seJam outras, nao poue naver NÃO Hà O EXODO· DE J UDEUS Desmentido do rabino Bernstein FRANKFURT, 3 (R) - O ra– bino Bernstein, assessor do gene– ral Lucius Clay para assuntos ju– deus, disse não serem verdadeiras as informações sôbre o êxodo, em massa, dos israelitas da zona americana. E' o que anuncia a emissora do exército ianque. MINA EU:TRICA JERUSAL1':M, 3 <R) - Dois soldados britânicos ficaram feri– dos gravemente, quando o cami– nhão em que viajavam passou sô– bre uma mina elétrica nas mon– tanhas próximas a Haifa. COMISSÃO RUSSA JERUSALÉM, 3 (R> - Uma comissão de membros do Depar– tamento do Oriente Médio, do Ministério do Exterior da URSS, chegará, dentro em breve.. à Pa– lestina "para ·coligir dados rela– cionados com a sub-comissão do problema da Terra Santa da Or– ganização das Nações Unidas". Essa informação ioi dada pelo vespertino hebraico "Yedict Aba– romoth", de Tel-Aviv. e com êle o da Palestina, estav; posto em têrmos novos. Mas quem diz Oriente Médio, diz mundo árabe. Os judeus répresentam, co– mo já lembrei no artigo anterior, um punhado insignüicante de ho– mens, comparado com as vastas ~assas de população árabe que vao do Marrocos às fronteiras do Irã e cuja influência atravês da reUgião muçulmana, se propaga até à índia e \'./-1,1, aliás, encontrar a outra ponta da zona de influên– ~ia. de Washington nas Filipinas. Não vimos há pouco o sr. Jinnah presidente da Liga Muçulmana dá índia, deter-se no Cairo, de volta de Londres, para conferenciar e banquetear-se com os seus éorre– lig)onários da Liga Arabe ? Assim o problema judeu da Pa– lestina sempre será um problema secundário, aos olhos de Washing– ton, em comparação com o péso da influência árabe no Oriente Médio. Mas, para entrar naquêle complicado jôgo os Estados Uni– dos precisariam evidéntemente, de um ponto de partida. :tl:ste ponto de partida é o problema judaico. As vantagens de arrancar daí eram Inúmeras. Em primeiro lu– gar, a presença de uma poderosa colônia judaica no próprio terri– tório norte - americano, fazendo pressão sôbre Washington, em fa– vor dos seus irmãos de raça. De passagem - fator não desdenhá– vel em certas circunstâncias - essa colônia Podia representar um valioso apôio eleitoral em Nova York para quem melhor st:.sten– tasse as suas exigências. Além disto, nenhuma questão desperta maior interésse da parte de todos os espíritos generoso~ e humani– tários do mundo." do que a ques– tão judaica. E os Estados Unidos Acompanha o Bra– sil a Conferência de Moscou RIO, 3 (Meridional} - Se– guncl.o telegrama de Parts, o primeiro secretário da Émbal– xe.da do Brll,811 em Moscou, sr. Buarque de Macedo, que ali se encontra, regressará breve– mente à ca.pltal soTlêtlca, afim de substituir o embaixador Pimentel Brand!to que, ti.o logo terinlne a conferencia dos chancelércs dos Quatro Grandés volverá a Estocelmo para continuar o tratamento a que se vem submetendo. Se– gundo !IOUbemos no Itamarat!, · a Ida do ai:-. Pimentel Branãão a Moscou, Interrompendo, a.s– sim, o seu tratamento, pren– de-se à Conferencia, pois em– bora o Brasil não participe da mesma oficialmente, tem de acompanhar, de perto, a3 de– liberações e conclusões dessa reunião. Incontlnentl ao en– cerramento da Conferencio., volverá o sr. Pimentel Bran– dão a Estocolmo. Seguiu•para os EE. UU. o representante brasi– leiro na Comissão de e o MU M A 1 FORMARIA UM NOVOIATAQUE AO EMENDA ~E PARTIDOOGALeDUTRAIVÉTO DA VANDENBERG Luta secreta da dffeoão nacional do PSD R U S S I A contra esse int-ento O Senado vai ratificar o voto da comissão WASHINGTON, 3 (AP) - De– pois de introduzir uma emenda, segunde a qual é dada, à ONU, atribuição restrita pa,r a alterá-lo, foi e.provado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, por 13 votos contra O, o progra– ma de auxilio à. Grécia e à Tur– quia, elaborado pelo presidente 'I'ruman, e considerado o primei– ro grande "test" do propósito em que se ache,m os Estado::; Unidos, de salvaguardar os dois países do Mediterrâneo, da influência. co– munista, concedendo-lhes um fi– nanciamento de 400 milhões de dólares e ajuda militar limitáda. A votação, pelo Senado. pode ocorrer na próxima semana. No entn:etanto, a ênquete promovi– da pela Associated Press mostra que a maioria da Casa, bem como a Comissão de Relações Exterio– res são favoraveis à aprovação da lei. A Comissão do Senado aprovou a versão modificada, para RIO, 3 (De Murilo Marroquim, cronista parlamentar dos "Diários Associados" - O Pari:unento ericerrôu as suas atividades, por esta se~ana. E, na próxima, alguns assuntos de repercussão política de– verao ser discutidos na Oâmara e no Senado. Um maior exame será feito, pelos parla.mentares, em tt>rno da chamada politica deflacio– nista dom-. Corrê!!. e Castro, ini- -----·--------– ciad11, com a queime. em gros.'!O de de partidos diversos, descontentes. papel-moéda e a notícia de que J!; evidente que os dirigentes não houve e-miMão noa últimos &tuats do PSD movem a sua luta ttês meses; discutir-se-á, igual- 11ecreta para <:!:Vltar tão embara– mente, o proble.me, , poHtico do :àio çosa situa{;~. lmagine-se, por Grande do Norte, atravês de um exemplo, o gener al Dutra a espo– sérlo requerimento do sr. Café :&:i· sru:- o nASc!mento de um partido, lho. 1!:ste ·requerimento, aliás, exl- que será uma fõrma clara de di– ge a presença do ministro da Jus- zer, publicamente, que de modo tlça à Câmara - devendo, assim, algum nfío cqnaa no atual parti– o sr. Costa Neto lnaugurar o qtle do que u apoia. Bem sabemos que n Constituiç.áo preceitúa. o pres1di:;nte não confia no atual o requerimento do sr. Café Ri- PSD_. d1vidid? aquf e alf; mas, que iho tem perguntas graves, e alude, o vehha a dizer, com um partido inclusive, a um emissário da pro- P:ºYº• será realmente uma dura curadoria da. ~pública, enviado l!çao ao .sr. Nere.u Ramos. . A disputa da Albania com a lugoslavia LAKE SUCCESS, 3 (R.) Sir Alexander Cadogan, desfe– chou um ataqut- contra o URO do veto, pela Russia, ao propor que a disputa entre a Iugos- ~o. 3 tM) - Informa um ma– tutino que, possivelmente no de– corre~ da :,emana vindoura, pro– nunciar-se-á o TSE sôbre o pro– cessp em que é pedido o c_ance– lamento do registo do PC-13. procuram sempre se colocar ao Resquicio estadonovis- lado.~ª~ ca~sas generosas e hu- . / mamtanas. E outro ponto da sua 1 conter a emenda e de autoria do Energia Atômica secretário Vandenberg. - ------ RIO, 3 (M) - O presidente A construção da cidade a Natal para saber como o pleito Assummdo .a clrreção pessedista, eleitoral marchava. ltste caso do como o seu homem forte, capaz Rio Grande do Norte está aliás de unificar tantos represent11,ntes sendo resolvido pelo Tribunal su: rebe~adus, o vice-presidente da pcrior Eleitoral. Ainda há dois Republlea, ~endo trabalhado mui– dias, o TSE pronunciou-se contra to.· co~segum bem pouco. Sofr~u ,, Coligação daquêle Estado, con- sucessivos reveses na form~ção da cardando, por unanimidade, em mesa d~ Câmara. Com efeito, não que não houve coação durante o c_onsegum que os rebeldes pesse– pleito. Ouvi a discus,;ão dos jui- aistas voltassem ao aprisco. Tra– zes, a respeito de como (laracteri- ta, agora, de evitar que êles for– zar-se a coação eleitoral, e con- mem a meduli,, de um partido fesso que não me convenci. o as- novo, que terá instubita"'.elmente sunto comporta uma observação destacada expr~ssao eleitoral e mais longa, sôbre os trabalhos do . parlall;entar. J!! é bem _µossfvel TSE. Resumindo, em sentido pu-1 que. na~ o con.~l!l,'a. Depois do 19 ramente informativo, o TSE, con- de Janeiro, os tempos são outros. lavia e a Albânia seja subme– tida à Có:rte I11tcrnacional d" Justiça. A questão surgiu p ela 1 colocação de minas no caD.Hl! de Corfu, bem como pelos da - nos sofridos por dois c :::L':_'2- torpedeiros britânicos :: :; ~-.,> de outubro do ano pa::; ::- , ·.. A Grã-Bretanha acusou. : ::,, a Iugoslavia, de haver colo :~_do. sem notificação previa. m:. .~:' ·, em local que já fôra anterlo:-– mente limpo das mesmas. :Nu– ma comunicação ao govêrr. n al banês, chamou a atenção p,u ·ri a sua responsabilidade e c~:\ – giu desculpas e compensaçáo pelos danos e perdas de vida~. motivados pelo incidente. Em resposta, o govêrno da Albânia protestou contra a '\'folação dr. s aguas albanesas . p or vasos de guerra britânicos e acresccnto 1 1. que não se · responsabilizav:i pela limpeza de minas em a– guas territoriais a lbanêsa:,. n que considerava violac;P.o de sua Integridade. A 25 de .•1;1r– ço o delegado soviético no co1:-· selho de Segurança uso ,. o v•.·– to, depois que a maioria de seus .nentbros confirmc1.1 as acusações britânicas coni. '<, a Albânia. Foi tambem (]e··rn,2.– da intencão soviética d1c P– tirar o ássunto da ordem c'•J dia. e o delegadt britânico :> - nunciou que. qmmdo o Cons2 - lho de Segurança voltasse a :,,e oC'upar do caso, faria alguma~ observações. BOM TrJRMO, NO CASO PAULISTA ta O recurso · ex-oficio doutrina in~ernacional. _Final- ' mente. as múltiplas conexoes en- DuÍll'a recebeu ontem, no Catête, universitária RIO, 3 (M) - Abodado pela re– portagem, a propósito do chama– do "caso dos prefeitos paulistas" declarou o ministro da Justiça; PORTO ALEGRE, 3 \Ml - O tre os judeus norte-americanos e dr. Arcadio Leal. juii,: de cl.ireito cs colonos isi-acJ!tas da Palestina de Rio Grande ,proferiu sent::mca 'ofereciam, não uma base de par– no processo crime a que respon- tida como também uma sólida ba– de Gildo Cozza. Depois de sus- se C:e cheg:.da para a ação do o comandante Alvaro Alberto, re– presentante do Brasil junto à Comissão de Energia Atômica das Nações Unidas e que hoje seguiu para os Estados Unidos, por via aérea. para reassumir seu posto. RIO, 3 fM\ _ Segundo se in- cordando em que dificilmente se · --·--------------- ---– forma, vão bem adiantados os es- pode:á proyai:: a _coação, optou pe- Fortalecer a receita sem 1a nao existencia da coação no tudos para .ª c_ons;rução· da ci- Rio Grande do Norte. Não desejo dade universitária. ""spera-se para afirmar que tenna existido ou não breve o inicio das obras. 1 . tal coação; mas, em tése, e de "Falei com o sr. Sílvio Cam– pos, pelo telefone, havendo êle adiantado que as conversações co_ntinua.m. Creio, contudo, que a cousa. chegue a bom têrmo ". tentar a permanência da p-:-onun– cia, face à nova Constituição. e de julgar improcedente a denún– cia. para não pronunciar o réu, reconhecendo, em seu favor. a• INCIDENTE DO TRE DE PER- excludente de le;;ltima deks:1. 1 NAMBUOO diz a referida sentenca: - "Dei::o ! RECIFE, 3 (M) _ 0 TRE rea- de recorrer deste déspacho por lizou, ontem, a última reuni·a·o da entender que o recurso ex-oficio. neste como nos casos idênticos. semana. Abertos trabalhos, o de- nada mais é do que um resquício .sembargador presidente declara estadonovista que a Constituiçf.o que o 'I'Tibunal devia examinar, vigente prescreveu do atual C'.5- com cuidado, a questão da pro- dico do Processo, revogando-lhe clamação dos candidatoo afim O dispositivo que recebera O sopro de não tomar uma decisão pre- maléfico da decaída ditadura ,m– cipitada. Interrompe-o o desem- zi-fascista. Tal espécie de re– bargador Genaro !<,reire, para lhe curso é como a espada de De– perguntar em nome de quem fôra mocles, suspensa sôbre a cabeça .feita uma consulta do TSE: se do cidadão; afeta, embora remo– em nome dêle, · desembargador tamente, a liberdade individual e João Pais, ou se no do TRE. Res- somente à admissível num r:c:;i– pónd~ o sr. João Pais, dizendo me semelhante àque:e que aga– qu~ fizera a consulta em r.iome do salhava, em seu selo, disposiçées Tn~unal, embora sem o_uvir o ple- como O artigo 177, de tão triste náno. Mas cons_ul_tára mdividual- memória". mente alguns Jmzes. Pondera o 1---- - --------– desembargador GenaTO Freire: - "Já que o plenário do Tribu- A ~'b • d M t nal. não se pronunciára a res- .I.' a rica e o ores peito, a consulta só poderia ter sido feita em seu nome indivi– dual". Ao próprio orador consul– tá.ra . o desembargador Joço Paes, obtendo parecer contrário. In– sistiu o sr. G<!naro para que fi– casse bem claro não ter sido a consi.;_lta feita pelo Tribunal e ~im pelo presidente. Queria que ~ica.sse consignado na ata o seu prol;esto. Declarou, por fim, o sr. João Paes, que consignaria o pro– t .:!sto, mas na ata da sessão se– guinte, qus....rio daria maiores ex– piicações. construirá mesmo os 1 O mil tratores RIO, 3 (M.\ - Informa-se que o Ministro da Agricultura já preparou a minuta do contrato de compra de dez mil tratores da Fabrica Nàcional de Motores, que será <levidamente a,'. _1tada para a execugão de vulto– sa encomenC:a. Ainda segundo essa Informação, será a minuta enviada ao titular da Fazenda, para as lm– presclndiveis providencias de aber– tura cl.e crédito. Os tratores serão cedidos aos agricultores pelo preço do custo, (Contlnúa na oitava pág.) PERTINAX (Copyright dos Dll!.rios Associt<dos) vez que os próprios juízes concor- ■ dam na quase impraticabilidade de se obter uma prova de coação, não sei se um observador, ausente de ·Natal, e ausente de sua polí– tica partidária, não ficará duvi- doso do pronunciamento do TSE. Com efeito, se é difícil constatar, em provas concretas a coação; e se a coação é uma estranha enti- PARIS, via rádio -- Mas nenhum dos slgnatãrlos se obrigava o. inves- dade psicológica ou juridicamen- 0s dados rn;.ulntes podem ser aceitos como um su- tigar quaisquer sinais preliminares de agressão germa- te, obtida através de fatores cir– mario acurado elo tratado de aliança entre a França e a nica e a. extinguir no nascedouro quaisquer preparatl- cunstanciais, qual O tribunal mais Inglaterra, assina.do em Dunquerque por George· Bi- vos bélicos. Não é exagero dizer. portanto, que o ob- apto e encontrá-la e caracterizá– dault e Ernest Bevin, ministro elo Exterior das duas na- Jetivo da aliança foi ccnsideravelmente am~llado. la; 0 de Natal, que esteve ligado ções: Ambas as partes ocupam-se agora de e.iminar dlfl- ao pleito assistindo ou O daqui os governos britanico e francês se encarregarão de culda~es de menor lmportar>cia que ainda subsist~m. u abe 'dêle atrave's da dialétic~ determinar, por acordo mutuo, qualquer medida que for Ha motivo para acreditar que uma lnterpretaçao do d ~ PS e SOS ? julgada necesss.ria caso a Alemanha adote uma política artigo 107 da Carta das Nações Unidas está em foco . Es- 1 º" roe s _ · . . . - de agressão e tome uma iniciativa que redunde em pos- te artigo permite os governos que estiverem em guerra Segundo este cronista foi lnfor- s!vel ameaça a qualquer dos signatários. com a Alemanha a agirem independentemente. 1 mad?, a UD~ agitará o problema Se a França (ou a Ingla~etra). se vir envolvida de A bôa acoll1ida que o governo britânico deu à tese político do Rio Grande do· Norte novo em hostilidades contra a Alemanha, a outra nação francesa com respeito à Alemanha reveste-se de especial n'.'s linhas de uma recente entre– prestará Imediatamente ajuda m111tar, sem se ater à importância porque se tem como certo que Molctov, vista do sr.. J~sé Au1p1sto, que sua origem: quer se trate de uma agressão armada da ao abordar em Moscou a questão da revisão do tratado proclamou existir coaçao do go– P.lcmc.nha, ou de uma ação decidida Juntamente pelos de aliança anglo-russa de 26 c!e maio de 1942, pleiteará O vêrno federal no correr do pleito cignatirios. ou da execuçlto de medidas determinadas beneficio da concessão feita ao governo francês. L5to se estadual) tanto na Câmara,quan– pelo conselho de Segurança das Nações Unidas. aplica também às clausulas econômicas inseridas no texto te no Senado. O PSD daquele Es- A França e a Inglaterra farão mutuas consultas da aliança anglo-francesa que pode assim considerada tado terá pela frente, portanto, quando se tratar de tomar todos os passos neeessárk>s como um modelo que da representantes russos pro- além de uma b~talha jurídica no no caso da Alemanha não satisfazer as obrigações de curarão reproduzir. TSE, a sua mais rumorosa bata– natureza economica que foram ou serão impostas. Resta ver se o governo francês, tendo conseguido o lha parl_amentar. E, sob o aspecto Os dois países se consuHarão sôbre todos os pro- que desejava quanto à substâm;ia da aliança, conipen- de polfti~a ell], gera!, chegaremos blemas economlcos que ilias interessam. Todas as ações sará e.gora a di!)lome.cia inglesa, desistindo da principal a uma situaçao curiosa. executadas em cumprimento ao tratado de aliança serlio reivindicação contida no seu recente memorandum sõ- A UDN na fasa da suá S€gunda de conformidade com a Carta das Nações Unidas. bre o controle internacional da região do Ruhr - ou I Coligação, insurgindo-se partida- !.,, estipulações acima contrastam favoravelmente seja, a transferência às· principais potênci!!.S das suas riamente, e não apenas regional– com a minuta do tratado original, apresentado ao Fo- industrias das suas industrias-chaves, como minas de mente, contra medidas do presi– l'eign Office britânico há. cerca de duas semanas. Nes- carvão, fun<1lçóea de aço etc. dente da. República. Por estas e sa minuta; não constava nenhum dispositivo de contra- Btdimlt não parece disposto a f!E.l Afastar tto'postu. outras coisas, sempre tão fâcefs– ataque à ameaça de agressão. O govêrno inglês compro- j lado afirmado no document'l e os aliados não podem de ocorrer em r.ossa paisagem po– metia-rn a defender a França se este. fosse litM:fill.a pé- 1 exercer um colitrole rigoroso da produção germariica lítica, é que o genera1 Dutra está los alemí:eõ; a Fran-,:a, por sua. vez se comprometia a sem < :1.ue cle3 pro;":os regulem a produção e êistribul- cogitaado seriamente de formar 11rua1 atitude. • ção do carvão, aço e energia elétrica daquela. região, um novo parti.do , com elementos •, .. novos gravames RIO. 3 <Ml --- Os p1·ojetos de reforma ao código aduaneiro e do Imposto de consumo e cuja de– volução fôra ~olicitada a<, Con– gresso, ainda se acham - ao que se divulga - sôbl'e estudos no Ministério da l<'azenda, que den– tro em breve enviará, ao Legis– lativo. os respectivos substitutivos. Ao pedir a devolução dos mes– mos teria o govêrno, como obje– tivo, fortalecer a receita sem novos gravâmes, tornando ma.is facil o processo de recolhimento dos tributos. Quanto a.o código aduaneiro. serão 1mgeridas nom medidas para o descongestiona– mento dos portos, bem como para melhor estudo da questão de ta– rifas de caráter internacional, vi– sando uma mais eficiente apli– cação do aludido código. APOIO DO BRASIL Tambem apoiou a resolução britânica o delegado brasilei– ro Osvaldo Aranha, que diss1 qu,. o Conselho de Seguranc~ Previnem-se contra a não er,. Côrte de Justiça e nLn · podia pronu_1ciar veredito sô- febre amarela bre nenhuma disputa. Disse RIO. 3 (M .\ _ ouvido pela re- esperar que os futuros casos portagem a propósito da noticia de , dessa natureza fossem levadoi; llaver o diretor de Snútle do Exl!rcito diretamente à Gôrte Interna– determinado a vacinação anti-ama.ri - cional l:oa para a tropa da Primeira Região · Militar, em consequência d , terem surgido alguns casos de febre ama– rela, declarou o general Florenclo de Abreu que, "felizmente, não há ne– nhum caso de febre amarela n:o Dis– trito Federal. E' multo bôa a situa– ção sanitária da tropa ct·esttt Região". !:;}.1!,!r!do sõbre o motivo d.a. <leter- ~. reapõ:ndau: - "Poi' 'l&ma simples medida preventiva, aliás de pra>Ce, anualmente, para a. tropa des– ta e dr.,,s demais RégillP.s onde lui a porti!btlldade de um surto amarlll– CÔ''·~ Sir Cadogan disse: - ''O Conselho não pode deixar o caso neste pé, com a. maioria derrotada por somente um vé– to. Portanto, sugiro que o Con– selho recomende ambas as partes que levem o caso ant.e :i, Côrte de Justiç::,. Í '.l ·ernac!o– nal", A iSua iugc:.;tâo !oi ce}!; ta.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0