A Provincia do Pará de 03 de abril de 1947

âo Conselho Aliado de ·conti:ôle e. ~m ~eguida, posta em vigor, Juncamente com as demais insti– tuições planejadas, inclnsivé o govêrno provisório. A COMISSAO ESPECIAL DE COORDENAÇAO Os m!nistros decidiram passar P questao do futuro político da A 1 C'~anha i', Comissão Espzcial de Coo,.denaça0. que a examinará amanhã de manhã, afim õe estu~ dar ~s _:pontos de contacto entre a~ ?Plmoel" manifestadas e a pos- 1S1~ill?ade de ampliá-las. A Co– mi_ssao tf'n1.r.,·á chegar a um acordo quanto às linhas gerais sôbre as Qll'.1_:s os ministros po– dem conooraar, para baixarem instruções ao Conselho de Con- 1:rõl_e Aliado. em Berlim. Bevin msistlu Pela necessidade de se chegar a um acórdo, pois "o mun– do está. sumindo no cáos". A reunião de hoje resumiu-se a um esforço de Molotov, para convence:r seus colegas que de– v~m aceitar os ~rineipios gerais sobre o desenvolvimento do futu- Refugiados judeus para a Cofombia PARIS, 2 1 R..l - Mais de 2. 600 refugiados .judeus da Alemanha partiram hoje de Porto Sete, na França Meri– dional, para a Colombia, a bor– do do navio hondurense Guar– dian, dfl 1. 700 toneladas. Intensos disturbios na região de Pundjab CAWNPORE, <Indial 2 (R)– Tropas saíram novam:mte à rua, depois da reprodução dos disturbios raciais. nesta ma– drugada. A policia abriu fogo para dispe:·sar os indús e 1:m– rulmanos, que :e :;:pPdrejavam uns aos outros. Os policiais confiscaram al– gumas dezenas de armas de fo– go. depois dos agitadores terem fUsoarado contra eles, ferind) seis. Um comunicado do go– v '!rno do Pundjab fala de "in– tensos dist·1rbios.. na parte fronteiriça ao oriente daquela região. A1fi versário de um re– publicano histórico RIO, 2 tl'.1.) - Completa ho– }, 95 anos de idade o sr. Fran– cLco Gonçalves Miranda, re- 1:;ublicano histórico, que · pre– gou, com entasiasmo, o crédo democrático torneado realidade a 15 dP. novembro de 1889. Contlo!ências do govêr- 1~0 à,3 Brasil pe!.l:9 faleci– mento do rei da Grécia RIO. 2 (M.) - Per intermé– :"i.J d0 chefe do cerimonial da 1Jrcside:1cia da Rcpúblka. o iire:;ldente D~1tra apresentou condolel'cias J.o ministro da Cr2:: 1 J., :r.o:· n0tivo ào faleci- 11iea~o elo rei Jorge II. solver se determlnarian1 ou nlio a gréve ge:·al. Feita a vo– tação, verificou-se que esma– i,:adora maioria era pró-gréve, embora contrariando os con– selhos do sr. August Schidt, presidente da Federação de Mineiros do Ruhr. Espera-se Qt1.e 300 mll homens partici– pem da "parede", fundo ·êsar pelo falecimento do~ ____ •____________ cóneg0 Matias Freire, ex-depu– tado íederal f' ocorrido ·ontem, em seu L..tado . Os rnpresentantes Aureliano Leite, Barreto Pinto e Deoclécio Duarte apoiaram dito requerimento. em nome das ban– cadas paulista, trabalhista e po– tiguar, respectivamente. Sobre a personalidade do extinto, falou, tambem, o deputado Medeiros Ne– t0, dizendo que a Igreja Católica do Brasil perde, com a morte de Matias Freire, um verdadeiro sol– dado de Deus e da Pátria. NAO SA.IRA DOFOREING O F F I -C E Ceticismo quanto às no– tícias sobre Bevin A seguir, foi aprovado um voto de saudade por motivo da come– moração, hoje. do centenário de nascimento do ~eneral Dionisio Cerqueira. Os requerimentos nes– se sentido foram feitos pelos srs. Luíz Viana e Barreto Pinto. , Depois, foi empossado o sr. Fausto Freitas Castro, que, como suplente, preenche a vaga deixa– da p~lo sr. Elói Rocha, atual se– cretário da Educação do governo gaúcho. TAXAS ESCOLARES L~NDRES, 2 íRJ - O Forein,,. 0 o Office mostra-se profundamente primeiro orador inscrito, na h0J:a do expediente, foi o repre– surpreso. com _as informações de sentante comuni~ta Carlos Mari- que .Bevm teria acedido em as- ghela. que· tratou do caso do au– s~mir. as supremas funções mi- mti,to de taxas em diversas Fa– m.stenais _de planejador econô- culdades da Universidade do Bra– mico, depois de terminada a con- nil, apresentando. então, um pro– ferência de Moscou. jeto que abre o crédito suplemen- Um funcionário desse depar- tar de três milhões de cruzeiros, tamen~. ?isse nada saqer 1;ôbre em favor daquela , Universidade, a po~~ib11Idade de vir Bevin a se para ritender às despesas do ano demitir de suas funções. Son- de 1%7. evitando. assim. oue as dagens não oficiais revelaram que referidas taxas sejam majoradas. 0 ~ _altos funcionários . ~o. Minis- Apartea,1d0-o, declarou o udenis– terio do Exter!or bnta_?1co en- ta ba: 1iz.no Rui Santos poder in– caram ess'.1~ mformaçoes com formar à Casa o•.;c o mini3tro Cle– grande ceticismo. n~ente Mariani Í:ão está, de modo Na semana passada. um porta- ! algum. dC' Pcordo com o aumento voi da delegação britânica em f des:;2.s ta::a3 e que éstá além dis– ;-1osci:iu decla~ou, termmantem:on- 1 rn, tomr.r::do pro,·idencias iiara que "~; nao ter sido proposta àquele el:.s ~ofrnm redn~J.0. t1cula1· nenhuma outra pasta. A:nda O Ccuutado comunisb ~!Jorc.":0-:..1 a qu:.:~~:ttJ do y:.1·Jble1n:1 ~ri:1C::o pelo c'.e ,;,,jo. cm m;,ssa. dos DeseJ·am a autonom'a ;ncn:c..:nr,·,;_ do:; Cú.~e';),·es dcs bair- 1, . :,s d3. cai..tal b:::!uana. de Madagascar voTAQAo ADIADA LOND~ES. 2 (1,;2ute,·c, -- A 1 . . . · · radio britânica basoa Jd _,., Pas~]nvn-Ec a or«~m ªº, dia. em despachos h. d V dr~ ~1;:~ :-;1 py;w r.m ·,e:-.~."ªº o p~·oJc~o i2-. . c e~a os .~ ., "- . ~. co fü,.l 1:;i:.;sa do, que d1spoe dagascar. anunc10u hoJe em 1:o':;rc a cor.tribmc;:1o. p::ira o mon– nma de suas t:·ansmis:o;Õ:)::; que t-:1~10 r:ülit:ir, por rx:rce dos cabos a situação naquela ··~13. d~ ('.l PoLci:1 Mili~:ir e do Corpo de possessão francesa co:~t'··.::a :c:~:::1t2ir_::;:; ú) pictrit'.l ;"'edc1-r.l. inalteraoa depois de sua volta r.+: (l:'Z?~:c:.tiyo co,~~t·:~ p~re;~r · • l'd d ~ f",,l ;.,t.cUei'VO ua CO!Til[o,itO e.e ,,e· a n01ma 1 a e. See:undo . ~s ~ 1 ;r:.nc;:i, e foi aprovado. em vo– despachos em que::;t~o. c:-1;;1- ;_;ç :':o ci:nb:ilic'l, cie:iJOis <.ie c;emo– nados em Neurobi. os recentes 1-rc'.o 0.eh : :i.te. Pe:,id.::. a verificaç::.o disturbios foram obra de uma ..:.a vo::::.ç::.o. acus~u e!a 23 vetes organi.13ação separ:citista que i21ó e 31 c;-ntra. C'?11sidernndo a deseja a au~onomia de !\fada- 'i~l:a ~e nume~:o, foi a sua vota- n • d t d U ·- F r. -~0 ~-:.a1ao :1... gasvar en ro a n1ao ran- o 1 ~rim: ::·o a f~,lar sobre o pro- cesa. ':tJ rei o rn112~ , Anuc1'.l Câm2.rn, _:-:1:~::;crP.t.:t crisldo de P0:~n2n1bu– co, ½V.3 p0S:~u n vot::.~·~ão do mesmo o novo embaixador 1;01' unanimic:ac.c. Referiu-se O ~rnC:or ao :::c::mce social da. me– brasileiro en1 Portu2:al diQa; que viGa ~avcrecer as fami- ~ litl.s daqueles que> S3 dedicam ao RIO 2 (M. J - Infc rma-se fZé·v:çCJ público, acre~cent:::ndo : - que no seu próximo desp:i.cho .. A!cc'm dicso, estamos mmm épo– com o ministro do Exterior. o ca d·e terrivel ::igitaç:'io social, em presidente Dutra deverá assi- que preci:amos combater as idéias nar o decreto de nomeação do I extremistas e _ dissolventes, não S , 1 L - · ' bastnndo a açao repressiva e o sr. amce ea~ Gracre, para I atü.que de superfície, m ?.s sim o o_ posto de emb3;_1xador do Br~- empreg'.) de bombas de profundi– -~11 Junto .'.O governo portugues. dr.e.e que nos permitirá ir às rai- Abalo sismico no Pacífico BOSTON, 2 (R.)- O sismó– grafo do Colégio desta cidade registou poderoso abalo sismi– co no Pacífico Sul, com dura– ção de 3 horas. zeG do mal. estancar as fontes e evitar a miséria e o pauperismo, caldo de cultura para doutrinas ext·emi&tas que tentam apoderar·– se do Brasil. A JUVENTUDE COMUNISTA "Sinto-me, agora mesmo. no de– ver de trazsr ao conhecimento c:est.::t C:> mcu·'.'l., do Governo e do~ Tribunais, um :protesto contra as solertes manobras comunistas e. em especial, à fundação da cha– mada Juventude Comunista do Brasil. E:-ta seria um novo "kon– somol ", ao dispor do fuehrer ver– melho. uma instittuição de cunho totalitário, destinada a perverter a mocidade, inoculando-lhe o "vi– rus ,. de uma mística fanática e doentia, de todo contrário à nossa formação, à nossa cultura cristã e democrática. e destruidora das nossas tradições históricas de Deus. Pátria e Familia.. A per– versão da .mocidade, srs. depu– tados, é crime que os gregos pu– niam com a morte pela cicuta e que Jesus Cristo fulminou naque– las palavras: é preferivel atar uma'– corda ao pescoço e lançar-se ao mar, do que causar escandalo a um adolescente. Sabemos que, aos crimes passados, a uma revolução de sangue e lama feita em 1935 a serviço da Russia, à sabotagem da produção, à insuflação de gre– ves, à propagand.;. insidiosa com promessas falazes e ilusórias, o co– munismo - quinta coluna da Rus– sia entre nós, junta esse último atentado: ferir a Pátria no que tem de mais sagrado e mais pu– ro: a sua mocidade. Por isso se fez ouvir a voz de milhares de brasileiros, das mães católicas.. em veemente apelo ao presidente da República . Tambem .iá se fize– ram ouvir as vozes do Exército e da Marinha, em nome dos nos– sos mortos no c:i.mpo de batalha, pela democracia e pela liberdade. ADVERTENCIA Dc;,cis de se referir aos plano;; imperialistas da Russia, denuncia– dos por Churchill ano passado e. atu:Úmente, peh Comité de Ativi– dades anti-rmf'ricanas, da Càmq__ ·ra c1e Representates dos Estado:; Unido3, o sr. Arruda Câm'lra de– clarou ou:'\ desejava advertir aque– l"s a onem cabe l'. ,''.!SDon:;:::.bilidadc de z2 .. r pies dEstil103 da Pátria. rara C1Ue meditem cobrn a ,;rnvi– (1J.de do problema e tomem. com cclragem. sem facciosismo. as prl)– videnc1r.s oue o momento comoor– t:: e exige, adotflnd-'l a atitud' .forte nu0 a sitl,ar,ão reclamn. O cessedista gaúcr.o, Daniel Fara– co, declarcu. então. q::e "o ora– ctor pode ter a c2rtrza df, que o Con'.;resso •fa::ional não falta,á. ao seu dever"". F\LA UM DS::?UTADO COMUNISTA . o representante ccmunista , GngCJri0 Bezerra. falou para ciar s8u ac , u ao projeto . Ao falar ::;o– bre a- necessidade de se melhorar as condições de vlda dos interessa– dos, foi aparte.ado pelo republi– cano Tristão da Cunha, que de– clarou e;,tar o orador sustentando t ese contrária :'l doutrina marxis– ta, porque "Carlos Marx conside– rn va reacionária qualquer medi– d'.l tendente a melhorai" a condi– r,ão c".cs o:·oletários. dentr0 do re– gime capitalista.,. Respondeu o sr. Gregorio Bezerra que não estava na tribuna para discutir tenden– cias marxistas, ao aue retrucou o sr. Tristão da Cunha : - "Fico z:i.tisfeito de ouvir essa confissão do representante do P. C ., de que ~i:!U Partido não é marxista, nem leninista". Ainda apoiando o pro– jet o, falou o sr . Gurgel do Ama– ral, do P. T. B .. PAUTA ADIADA Constatada a falta de número, não pôde ser votada a matéria restante da pauta seguinte e fi– cou encerrada a discussão. Essa matéria se compunha de: requerf– mento do sr. Flores da Cunha e (Continua na oitava pág.) rente!' politlcas Interessadas roncordaram com a soluçào a– presentada pelo sr. Adernar do Barros". INOVA ÇOES NO IMPOSTO DE RENDA Retenção da taxa devi– da pelos empregados RIO, 2 íM) - A reportagem ouviu o m:. Augusto Bulhões, di– retor do Imposto de Renda, a pr'Opósito desse tributo. Decla– rou êle, inicialmente, que "a re– forma do imposto de renda con– tém grandes inovações que muito beneficiarão os contribuintes, sen– do a principal o estabelecimento da retenção, pela fonte pagado– ra, - empregadores - do im– posto devido pelos empregados (Continua na oitava página) V Ç O • .liVUl'CO-C,C •> "4.1..-.'-'VY,.. A-V v '-'.o..a.u.a....,,.. rece:,ido auxilio direto e explicou ter 0 Partido aceito 0 crédito de 100• mil cruzeiros, fornecido pela Companhia Nacional de Anili– nas, isso a 15 de setembro de 1945. estando a importância escri– turada nos livros de contabilida– de daquela. organização, os quais poderiam ser examinados pela Câmara e pela imprensa. A cer– ta altura. quando a confusão do– minou o ambiente. disse o orador que o sr. Emílio Carlos, de São Paulo, entrou no PTB "pela ja– nela ". Passou, então. o sr. Baeta Ne– ves a relatar episódios relativos à questão das candidaturas ao go– vêrno de São Paulo. Negou tives– se compromissos com o sr. Ga– briel Monteiro da Silva ou com o sr. Mario Tavares. Quanto ao úl– timo, afirmou ter declarado ao ministro do Trabalho ser o mes– mo inaceitavel, pelo Partido. Os udenistas Carlos de Lima Cavalcanti e Flõres da Cunha, bem como o éomunista Carlos Marighela, passaram a fazer vá– rias interpelações ao orador, ten– do o primeiro daqueles declara– do, a certa altura, que o discur– so do sr. Baeta Neves. '·valia" por u'a missa com "libera-mé ao Estado Novo", o que provocou hilaridade. O sr. Gurgel do Amaral diz, Navio da UNRRA ata– "ado por aviões chineses SHANGAI, 2 (R• - O coman– dante do navio ''Wanched", de propriedade da UNRRA, foi se– riamente ferido por aviões chi– neses que bombardearam e me– tralharam essa embarcação no porto comunista de Chieuseo, a 60 milhas ao sul de Tsingtao. pro– vincia de Shantung. Foram fe– ridos outros dois tripulantes. um canadense e um chinês. Três aviões desfecharam ataques se– parados c°'1.tra o navio. quando este partiu de Tsingtao. E' a ter– ceira vez, em três meses, que o mesmo navio é atacado por aviões nacionalistas chineses. Ponto facultativo nas repartições federais RIO, 2 <M, - O presidente Dutra assinou decreto facultando o ponto, quinta e sexta-feiras, nas repartições públicas. o PROBLEMA CHINES George Fielding ELIOT (Copyright dos Diários Associados) NOVA YORK, via rádio - Tem especial signi- jogo. E essa força com que estão contando é a ficação militar o teiegrama de Christofer Rand, ex- derrocada econômica do governo chine1. pedido de Changai em data de 27 de fevereiro para Pensam observadores bem informados das coisas o "Eerald Tribune" de Nova York. Fala-nos o sr. chinesas que a campanha r.omunista visa produzir Rand de que •·no principio deste ano começou um essa derrocada, forçando o governo a empreender grande movimento coordenado para trazer tropas operações militares cada vez mi.is caras e mai~ am– de toda a China Meridional e Ocidental ou quase pias. forçando o g!)Verno a retiradas de tropas gover– toda. para reforçar as c2.mpanhas do governo no nistas de áreas como as do sul do oeste. onde norte. Significa isso. quase com certeza, conforme se seguirão a desordem e o cá.os econômico. e, acima indica o sr. Rand, que. com o malogro das nego- de tudo, impedindo a restauração da paz. oferece a ciações de paz entre o governo e os comunistas chi- única base real para a recuperação económtt:a. ncses, o generalíssimo Chiang-Kai-Shek, resolveu Se este raciocinio é correto -- e há toda a razão '"pre::ipitur os aconteciment:is ", na esperança de ob- para pensar que sim -- a única esperança que resta ter vitorias militares prontas e decisivas". ao governo está numa pronta decisão militar e. co- Não é resolução que se tome levianamente. pois O mo já observamos, essa esperança não é brilhante. prestigio e a autoridade do governo chinês na maior Em vastas regiões do país, especialmente nas re– parte da China depende, em grande parte, da pre- centemente ''recuperadas·· ao controle comunista. n sença de adequadas forças militares. o governo ar- posição das tropas governistas é muit.o ~eme– risca-se, assim, a desordem- e mesmo a um sério so- lhante à dos japoneses anos atrás. Elas detém as Japamento de sua autoridade, em grande parte do estradas de ferro e os centros principais, mas. no in– país, na espectativa de conseguir uma rapida deci- terior, formigam os bandos comunistas, de modo quP. são militar sdbre as forças comunistas do norte . a segurança das importantíssimas vias ferreas exige suas probabilidades· de êxito devem ser estima- a diversão de milhares de soldados para as funções das cerno muito debeis. puramente estáticas de guarda-linha. A historia da guerra da Africa do Sul relembra As operações de grandes forças regulares na a enorme diversão de forças ocasionadas pela neces– China dependem, inteiramente, do aprovisionamento sidade de vigiar cada milha de estrada de ferro, ca– pelas estradas de .ferro e pelos rios. As estradas de da ponte, cada boeiro, por trás de um exercito em ferro acham-se em condições verdadeiramente tre~ marcha. Os ingleses quebraram a resistência bC1e.· mendas, tendo relativamente ao direito de usar as porque tinham tempo, dinheiro e reforços ilimitados. vi2s como quanto ao material rodante. A navega- Em todas essas três coisas o governo chinês tem re– ção "fluvial é escassa e não pode ser absorvida pelo cursos muito limitados. Ele está desguarnecendo 0 trafego militar sem graves consequencias para a e- país de quase todas suas tropas para um último es– conomia nacional, já cambaleante. As duas princi- forço; suas fiflanças estão em condições precarias: pais ferrovias que conduzem do rio Yang-tsé ao nor- e, quanto ao tempo, 0 espectro da derrocada econô– te da China e à Mandchuria, estão, ambas, parcial- mica acerca-se cada vez mais, à medida que os seu-s mente nas mãos dos comunistas, que podem tam- crescentl)s esforços militares absorvem os recursos bem fazer incursões contra as linhas à retaguarda restantes e prejudicam os esforço~ que está fazendo dos exercitos nacionalistas em marcha e causar para a reconstrução econômica. constantes interrupções no trafego, que se torna ca- o quadro é sombrio e não O mdhora a falta de da vez mais difícil de ser reparado. capacidade demonstrada até agora pelo alto coman- Em geral, os comunistas evitam a luta frente à do chinês. Se tiver de haver alguma melhora nas fre11te . Estão jogando com o tempo, que acreditam perspectivas do governo, a pequena probabilidade estar a seu favor. O ensinamento geral da experi-. parece estar na completa depuraçã•J dos generais po– encia militar é que as guerrilhas, no fim de con- liticos e na revisão do quadro de comandantes de e– tas,_ n~o podem preval~cer contra forças regulares, xercitos e de divisões sendo levada em conta apenas e so sao realmente ute1s quando exercidas em con- a capacidade estritamente comprovada no campo de junção com operações org~niz~das, por exemplo, batalha. Tal alteração, entre outras coisas, possibi– cont:a as 11~as de comumcaçoes d. e um ex~rcitol litaria, talvez, a conces.são de assistência financeira hostll que esteJa combatendo uma força orgamzada. por :earte dos Estados Unidos especialmente i,e a Ma.a os comunistas chineses pensam que ~m de aeu revllio foaM a.ml> liada para, afetar oa funcionados lado uma f~rça 1rresi~tivel_. que prevalecerâ t:ontra civis,. tanto quanto os mflltares. Mas, até agora, não os seus op.os1tores nac10nahstas, se, .puderem ganhar I há smal de q.ue as coisas estejam para tomar esse tempo; e Julgam que quanto r.:u.\is pressã0 exerce- rumo. E talvez já seja· demasiado tarde para que t,e ren.:i c_o~*ª ~ g?Vef~?• m~i~. ~~P~IJS,!l ela_en1{a~~ e~ P.!04Y~ aJ~.b2m resu~~a~o. dia onze de aoru ... !lV SHCn•, trinta e oito membr~s pai:lam, - tares que duran~e oito a;10, , presentarão o eleitorado l•o ·•'i 1 c\iting·•. 600 médicos de todos o países da America. reu– nir-se-ão no Rm RIO 2 (M, - Regreson u •' capitaÍ O capit!io médico l',ze·:_ - do, da delegação esp_e~ial do R1.~ sil ao Congres:;o Med1ro Ho:m . ·· pata. realizado no M~x1co. Ou:.; do pela reportagem. c,~clarou .e.~ . forám apresentados inumero". , '. - balhos sobressaind'?:''P_ :'' •ic.; · t s sõbre temas cienuflc('s. · ~ e• 'do -a yespeito ao~ tro,ba!l.-ci·. qUlrl ') · , o i'" 1 dl't deleg1.ção bras1 eira, {;U,. , .. teriam impressionado. re••~ 01 ;,''' 1 ue quase todos. Adiantou a_,,v , q . ·mos conclaves, ,:orrespll,, proxi t . lt' 0 ... dentes a 1947 e 1948: .em.o ,, . Washington <' Rio <le Jar.l .– em . per.tivamente. Acrescent;c.1 ro. l es . ·oporn• que a reunião daqui P 1 . · · nará ensejo. à nossa capll-~1. . ,L conhecer cêrca de 1:00 m{>d,co1- r todas as nações amencana,,.. Substituido o embabrn– dor dos EE. Unidos n Turquia NBW YORK 2 •Ri - O terano diploma la de cni-rt:~ríl Sheoldon Chopin. foi l,oje ll" meado. relo presi<lentl' Tn~~;-' 1 ara sub :itnir o " 1 · -'\' 11 ~chel'nfielu. como em isn,::, e! norte-amei i•~~ no na Hunirrrn . medida jtt. vinha :;endo nnunu d 'há tempo~ " 0 Depa1·1nmer d: E ~ta.do c1~s:;i1icuu-a como .. ·' t!neira··. --------- Moun t ba t te n e Gandh. conferenciarão d.ia~ riamente NOVA DELHI, 2 •í l,' - · O'"' tra-almirant.e Mo~:ntb,n.1ei, ,. Mahatma Gar.dhi decid.i•,·an· ,.· durante a r•Et-8..rl8 de. ~idr\• In • I ·aqui. realiz~n·ãe, s-~!t, c, ,n1 .. rP~ ,-· diárias. O "tPl·'· "-•·~r,," rk h, é o terceiro 0~. ti ~~;•. Intercamuio romcrc iH i entre o Brasil e .:.:. Síria FALA A' DIPHi•::•: · ;,l ' 'J'-I • 1 0 • NALISTA ·,uno S., PAULO. ::, 1 Menct10.1 ·l) -– Encontra -se 1,eit.a ca i~í' ;;! e: jr naUsta sírio .:--I11r~h1 ;.. •t\.:ratan~· e., viado en1 !nb::::ár, f~e 0r.rrUai1-U::t' pelo5 pais~~ t~<\ _t\:rr.-}~>-!\ no b 1 i •. <\ de modo c:-;pr,~~,~1 •:;. 1 1 C1~1:1~r . .·,. la11do-nos d;~..,e •..••.: :·#' -... · ,.1~ 1 .. :rt. 1 1- cios aqui t.,dk'~;1<,r :,1:1,: :1,,·,: ~• ··< · tisfeitos -cnw f, ,;r;:•;t •1i:;;.li, 111,,r. ~– firmaçãn ;; 0 t.l\. q u,· ,111•iv ,1(• ti:C1o os sirios ,::vrr. 'J.t1f:' !'!?..Y~l:1. aladc Referindo-~,; iis ·iel«.có<:, com,·• · ciais entre o 1:Sra,,11 e i. Riria . !!( r·t tuou que 0 ·'Brãsi: :~m /!1., 1,( quantidade de artigos o..tlif- rn n1· . nos interessam, como t:1 n1h·m r ó t.emos varios produtos que 1 ressam ao Brasil P ::r11 ,·· r varias linhar-; brH~~Heir:i ~:: \li' gação aért:a iJ~,d. 0 rao cxre1.,1 rot~ até a .Siria.,

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