A Provincia do Pará de 03 de abril de 1947

OITO PAGINAS ________________ .....;:··~:; - - ·-· FüNDADOR: ANTONIO LEMOS - Orgão dos "Diário.s Associados" - FUNDADO .•. dL 18~6 :ANO LXXI s M o oc OS,DI APELo PELA co·Nc1us.{0 1 QUA SE 0- EGENE DE UM ACORDO IMEDIATO . .._ RAM EM CONFLITO OS A RAIN. REPE.J Bidault expõe o ponto de vista francês sobre o futuro político da Alemanha - Será convocada a Assembléia Geral da ONU DEBATES SOBR A POLITICA DO PT Bo NA ~e l~j~~â~i~n~~:11~rd~Y1,~f~fst:!I1J;ºix~~io~e!it~~~) duro~\ s~~~!~ e. m!~ª• o sr: B1daul~ ~s_boçou as sugest.õe, , francesas para a orga– mza~a~ polft-1;:a provisona da -!',lemanha. A exemplo de Bevin, na segunii,t ~l'Uillao, acomp>tnhou ele, o seu di.Hcurso. de um memoran– dum esl',r1to, que continha a ex-, posição porm~norizada do ponto ro político da Alemanha, ao pas– de vista da . F tança. A forma do so que Bevin pediu um acôrdo pla1;0 de B1dault é uma combi- sôbre as !ases sucessivas desse naçao do memorandum apresen- <Jesenvolvimento e para O qual ta~o pn~· Cn1:1ve de Murville, aos ser".iria de base o documento bri– adJuntos pai a a. Ale!11~11ha, em tâmoo redigido sõbre a matérh Londres. em Janeiro ultimo, e do ' · plimo apresentado por Bevin em SER • l',,toscou. A« diferenças .básicas A CONVOCA.DA A ASSEM- entre os <lob planos foram des- BL:eIA Gm.AL critas por Bidault como se refe– rindo aos princípios básir.os da constituicão permanent.e. Disse porém, náo estar certo de que fôsse necessário chegar ,i um aeôrdo sôbre esse ponto, na fase atual. O FUTURO POLía'ICO D~ ALEMANHA Explicot1 o já conhecido ponto de vista francês. de que o futu– ro político da Alemanha deveria ser construido pnsso a passo e condenou a excessiv:i, pressa em adotar decisõei; fundamentais em relação com um Iu'turo distante. Disse o orador que o órgão admi– nistrativo central depende do acôrdo a ser alcançado sôbre a definição da unidade econômica. !-,~KE SUCCESS, 2 (R l - Foi oficial:11ente anunciado aqui que o governo de cada um dos cinco · grandes concordou disc"utir o pro– blema da Palestina em uma As– sembléia Geral da ONU. A dele– gação britânica apresentará. hoje. à noite, o pedido formal de um:J assembléia extraordinária. Uma vez dé posse do requrimento bri– tânico. a secretaria das Nações Unidas telegrafará aos 51 mem– bros da organização. As respos– ta~ deverão ser recebidas dentro de um mê~ e _ser~ necessária, ape– nas, a maioria simples. Em vista disso, é possível que a sessão es– pecial tenha 1nicio nos últimos dia~ de abril ou em princípios de ma10. VAMOS TER AGUA AINDA ES TE ANO - Publicamos, na últ, sobre as obras de vulto que o D. E. A. e a Companhia Byingt!m afim de dotar ,i, cidade de novo sistema de abastecimento; em sub, ficiente. Na foto acima, vemos um aspecto das obras na construçiw que ligará. um dos lagos à. nova casa das bon na págma, detalhada reportagem . t1<0 levando a efeito no Utinga, itui.;ão ao velho, já. caduco e ine– lo novo canal de 1.200 metros e " , nu Utinga -------- Era .impossível passar-se à fase , segumte sem um acôrdo quanto 'i um determinado número de 1 hipóteses básica& e sem a ~déia 1 dara dos objetivos realmente co– limados. Essencialmente - dis– se - era necessário fixar as fron- ebatidas na Gamara Federa as teiras alemãs e, oportunamente "" de~init os pri1;ciptos constituc!o~ aeusaçoe s na1s que regerao a futura organi- 1 zação política provisória da Ale– manha. Com essas reservas acei– tava BidauH a definição britâni– ca das fases sucessivas do de– senvolvimento político alemão. ªº sr. Milton Campos Definindo as normas do corpo consultivo germânico. que seria criado pare. elaborar a constitui– ção provisória. de acórdo com as diretjvas estabeleci~ai; pelas po– tencias de ocupaçao. clisse Bi– dault achar que a propost:,,. <l.e Marshall, no :senti::lo de ~er esta– bell'cido um ,;on~!Jlho consultivo composto de igual ,,úmero de re- nrPs.PntP i\}~,;: li.A- l"'~fio -L,«:- ,f.,.. .., Ln Ameaça de gréve geral dos mineiros do Ruhr BOCHUM - ALEMANHA. ~ IR1 - Cerca de 4 mu minei– ros desia lo~alldaelP reallza– contrr, a falta de g,•neros all– l_llentl_clos. Concomltantemen- ENV}EN_E_N_A_M_s.-E-NTO DA 1 - J ,VVENTlJDE PELO .PC Enérgica advertência do cônego Camara - Taxas escolares Arruda· P.10. 2 IMendional) - Sob a presidencia do sr. Samuel Dn,:. Contornada a crise política de S. Paulo RlO, 2 (Meridional) - Abor– .-:ado por um vespertino, a– cerca da crise polltica de s. .Paulo, dechwu o sr. :Flodoal– narln Mala: "Não mais existe ca~c, na polltlca paulista. O ,r Ademar de Barros conse- 9 MILHÕES DE BO GHI PARA O QUEREMISMO Sensacionais revelações sobre o financiamento da campanha getulista RI0,2 (Meridional) - O u)timo orador da ssesâo de hoje da Câmara foi o presidente do PTB, cujo discurso motivou a proroga– ção da sessão até às 19 horas. O sr. Baeta Neves respondeu à ora– ção do sr. Hugo Borghi, sôbre assunto de economia interna do Par– Lido. Embora sendo também o presidente do PTB, não. focalizou êle o caso da expulsão do reprr- ' sentante paulista. limitando-se a 1 retificar e esclarecer determina– i dos tópicos do discurso de seu an– tigo colega de bancada. Abordou. de inicio, o caso dos auxilios fi– nanceiros a que se referiu o sr. Borghi. Não é verdade - disse - não -temos um só lançamento que ateste ter o sr. Borghi auxiliado então, ser realmente lamentavel o debate do caso na Câmara. re– trucando o sr. Emilio Carlos que i~so acontecia por culpa do Par– tido, em cujo seio foi negado, ao sr. Hugo Borghi, o direito de de– fesa. Em dado momento, diz êle ter sido ilegal a convenção do PTB. que expulsou o sr. Borghi. Diz o sr. Baeta Neves ser isso uma calúnia. Respondeu o sr. Emilio Carlos: - "Eu me enten– derei com v. excia. oportunamen– te". "Onde, como e quando qui– ser", retruca o orador. ·'Aqui mesmo na Câmar;, ·• - rematou o sr. Emilio Carlos ~ quanto outros députados, prote. •."ndo, conse– guem ~erenar os âr, mos. , diretamente o Partido. 1 9 MILHÕES DE CRUZEIROS O dissidente trabalhista, Emi– Iio Carlos. iniciou então uma sé– rie de apartes que, por vezes, de&– pertaram sensação. Disse o refe– rido representante que. antes de 2 de dezembro,. pagou o sr. Bor– ghi, a uma agência de publici– dade. a quantia de nove milhões de cruzeiros, para a propagan– da do PTB. O próprio sr. Borghi confirmou esse aparte, evocando o testemunho do sr. Segadas Via– na. Esse declarou que, de fato, fôra consultado sôbre um plano de propaganda, mas em caráter particular, pois não representava o Partido. que não se pronunciou a respeito. Houve longa e tumul– tuosa série de apartes e contra– apartes, enquanto o orador pas– sava a outro ponto: o financia– mento de 200 mil cruzeiros ao PTB dr Minas. Disse êle que con– tas a esse· respeito deveriam ser pedidas ao deputado Leri Santos e ao sr. Carlos Dias Melo, que não mais pertenciam ao Partido, enquanto os aparteantes reafir– mavam que o dinheiro fôra re– metido de São Paulo. à. secção de Minas, antes da fundação do PTN. NÃO RF.<1ERF.TT ATTXTLIO A INDICAÇAO DO SR. MOR– VAN :FIGUEIREDO Nova agitação foi registada ao ser discutida a indicação, pelo PTB, do sr. Morvan Figueiredo, para a pasta do Trabalho. Disse o sr. Baeta Neves que êle não se tem revelado um inimigo do tra– balhador. Prosseguindo. decla– ra que o sr. Borghi jamais pen– sou em ser trabalhista. "Queria ser patrão de todos os trabalha– dores e, tentando impôr a dita– dura financeira, pretendia domi– nar o Partido". Pergunta depois o sr. Hugo Borghi: - "Se eu tivesse sido eleito governador de São Paulo, teriam vv. exciac,. me expulsado do Partido ?" Respondeu então o sr. Gurgel do Amaral: - ·'Nei,se caso. v. excia. teria dominado o Partido e nós é que dêle teríamos de sair'', Concluiu o sr. Baeta 1 Neves dizendo que "o sr. Hugo Bornhi ~iada deve ao sr. GetJ.1Jio "Quero o meu rei' clarou o estranho a< rador de Jorge VI JOHANNSBURC:. 2 'R rainha Elizabeth n,oelm cabo de seu guarda chi ,·.· .. nativo que saltou r,ôbre ( > ,. do automovel real. <1uanw, r, beranos ingleses- se aor,, , : .:1 da pequena cidadP- mmt. .. Benoni. durante a ex<. ·., :· empreendein a zonu <tu:, ar o nativo que. a guiw <lt' trazia apenas um saco cnvo tôrno da cintura, corre, t, ·, automovel e, saltando ,10 " • gritou: - "Quero irnm 1'\ Ao empurrá-lo com o chuva. a rainha dei::mt 1 :1 objeto do seu uso pe,;sO,·,.. r1 , davia, lhe foi restituído. :n: de, pelas autoridade~; lo,·~, Sem perda de tempo.. a . deteve o nativo. que 1.'l!l l'r· metido a interrogato.iL Vl1 1 0RI ESQUE NA HOLA1 -D Os comunistas, po tive::am.poucos vot COPENHAGUE. 2 • Re,_:c'-· · o escrutínio definitivo c:.'1 '– ções parlamentares dina,,.,~_, sas demonstrou hoje que t r • social-democratas como. '.·' tido da Esquerda Agr~nri forma parte do govêrnt partido de minoria, aU\ 11 " 1 , consideravelmente sua r: ·.' ' tacão parlamentar. Or li . radicais e m: eonservad.or? · freram grandes p?rdas t· 0 munistas obtiveram meno• do que se espe:ravn.. Os ot«:· res nolíticos intnpretam miciÓs como sinal de QUP " funda a divisão entre a~ · tas e as esquerdas na Dn. : ci,.. Ddxa-se ver qt1e rn,, · ting" (parlame!)to_ s~"a .. P-rande a i.nf.luencrn no· .,o~

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0